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Tranquilo, mais calmo e até sorridente após a confusão com o técnico Lisca, o atacante Neto Baiano foi à sala de imprensa da Ilha do Retiro, nesta sexta-feira (28), para fazer um pronunciamento se desculpando pelo episódio depois do clássico contra o Náutico, na Arena Pernambuco. Antes, porém, ele interrompeu a coletiva do meia Ananias, disparou, “hoje, vocês não querem que eu fale, não?”, e saiu.

Após conversar com a assessoria de imprensa do clube e a comissão técnica, ficou acertado que o atacante falaria. Entretanto, não seriam feitas perguntas ao jogador. Com a palavra, Neto Baiano não explicou o acontecido, mas se desculpou.

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“Quero pedir desculpas a vocês jornalistas e à torcida do Sport pelo acontecido. Quero deixar claro que não tenho nada contra ninguém, respeito todos. Peço desculpas aos jovens que estava em casa e viram aquilo. Principalmente num momento onde se discute brigas e torcidas organizadas. Não poderia ter acontecido aquilo que ocorreu comigo e a outra pessoa (referindo-se a Lisca). Peço desculpas pelas pessoas que foram ofendidas, assim como também me senti ofendido. Mas, agora isso é passado”, afirmou.

Assim que o árbitro encerrou o Clássico dos Clássicos, na Arena Pernambuco, o clima esquentou entre Lisca e Neto Baiano. O treinador, comemorando a vitória, ironizou com o atacante pedindo calma após o apito final. O rubro-negro, nervoso, partiu para cima do alvirrubro e por pouco a confusão não tomou conta do gramado. O clima só acalmou quando o técnico foi para os vestiários.

Ainda revoltados, os jogadores do Leão reclamaram da atitude do treinador adversário. “O Lisca tem que respeitar a camisa do Sport”, afirmou o atacante Felipe Azevedo. Já o volante Rodrigo Mancha não sabe nem qual foi o motivo da confusão. “Não vi como tudo começou, mas é lamentável”, disse.

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Apesar da comemoração pela vitória, Elicarlos comentou o episódio. “Já tínhamos falado para Lisca não repetir o que fez na Ilha do Retiro. Mas, é o jeito dele. Ele chegou aqui como Lisca Doido”, pontuou o volante. 

O clima está apenas começando a esquentar na novela Em família. Mesmo com todo o esforço de Helena (Julia Lemmertz) para que Luiza (Bruna Marquezine) e Laerte (Gabriel Braga Nunes) não fiquem próximos, os dois vão discutir sobre o passado que Helena tenta esquecer. Laerte vê Luiza no estacionamento da faculdade em que ela estuda.

Assim que a reconhece, ele pede para conversar com ela, que hesita, mas acaba entrando no carro do flautista. No entanto, ela logo se irrita quando Laerte liga o rádio, que está tocando uma música romântica. Nervosa, a estudante se arrepende e tenta descer do carro em movimento, mas Laerte consegue convencê-la a voltar.

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Ao notar o temperamento forte dela, o músico a compara ao seu antigo amor, Helena. "Caramba, que gênio! Assim você fica ainda mais parecida com a sua mãe quando ela tinha a sua idade", diz. Luiza avisa que a mãe não quer saber dele nem pintado de ouro. "Não fala na minha mãe! Ela não quer nem que você pense nela, imagine então falar!", garante ela.

Laerte pede desculpas por tudo o que fez, mas a jovem não aceita. "Não acredito que o que você fez com a minha mãe dê para desculpar. Com a minha mãe só, não, mas com a família inteira!", dispara. A cena vai ao ar neste sábado (22).

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A festa desta quarta-feira (12) na casa do BBB foi marcada por muita confusão. Diego ameaça bater em Cássio e Letícia joga bebida em Valter. Por outro lado, o romance também domina a noite: Vanessa e Clara se beijam por um longo tempo no quarto e Roni pede Tatiele em casamento.

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Tudo começou quando os brothers transformaram o banco da decoração da festa em um mega copo. Enquanto Diego prova a bebida, Cássio se aproxima, dá um tapa e derruba o líquido no carioca. “Vou dar um soco na sua cara pra você virar homem!”, ameaça Diego, que é acalmado por Franciele.

Já Letícia joga uma bebida em Valter, que não gosta nem um pouco da atitude. Segundo a mineira, isso aconteceu porque o rapper estava desrespeitando-a. “Você fica fazendo gracinha comigo, dando tapinha na minha bunda e me chamando de prostituta, praticamente, aqui!”, reclama Letícia. Depois da discussão, Valter conta que só não bateu na sister porque ela é mulher. "Como eu queria ser uma mulher agora. Jamais encostaria a mão em uma mulher!".

No entanto, a Festa Planetária também foi romântica para alguns. Clara e Vanessa passaram um longo tempo, aos beijos, no Quarto Sibéria. As duas chegaram a deitar em uma das camas do local e, em seguida, foram para a sala onde continuaram se beijando. Enquanto isso na parte externa da casa, Roni pede Tatiele em casamento. Ao responder sim, Tatiele comemora com os brothers.

 

A noite na casa mais vigiada do Brasil foi marcada por brigas entre os casais. Durante a Festa Idade da Pedra, Clara chorou porque Vanessa não estava falando com ela. Em conversa com Letícia, a stripper chegou a dizer que está sendo usada pela modelo. Já Vanessa contou para Angela que ficou com ciúme de Clara por ela estar muito próxima de Cássio, com quem a sister teve um desentendimento na semana passada.

Ao longo da noite, Clara chamou Vanessa para conversar e as duas se entenderam. “Eu gosto de você, mas eu fico com ciúme quando você está se esfregando no Cássio”, dispara a modelo. Clara responde: “Você sabe que eu gosto de você de verdade. Você é tudo para mim. Não me trate mal, por favor”, pediu a stripper. Depois da conversa, as duas selaram a paz com um beijo e “eu te amo”.

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Outros casais também discutiram durante a noite. Franciele e Diego foram para debaixo do edredom, mas acabaram discutindo. O brother deixou a promotora de eventos chorando no quarto. Roni e Tatiele também brigaram. A sister chegou a dizer que se arrependeu de ter ficado com o rapaz. Já Marcelo tentou ficar com Angela, que recusou e disse para Aline um dos motivos: “Ele tem cara de ser muito grudento”.

Nesta quinta-feira (6), acontece mais uma prova do líder. Boninho já adiantou que não será de resistência, mas sim de conhecimentos gerais. O diretor também disse em seu perfil do twitter que quem atender o Big Fone nas duas próximas sextas-feiras estará automaticamente no paredão.

 

O clima ficou tenso na casa do Big Brother Brasil nesta sexta-feira (31). Após ouvir alguns comentários de Cássio, Vanessa foi tirar satisfação com o estudante de publicidade. Tudo começou quando Clara contou para a sister que Cássio a indicaria para o paredão. 

Durante a conversa com Clara, Cássio soltou algumas indiretas em relação ao caráter de Vanessa. Ao saber da história, a sister foi tirar satisfação com o atual líder: “Em vez de você falar as coisas para outras pessoas, por que você não fala na minha cara?”. Cássio responde: “Uma pergunta: por que você foi dar chilique hoje? Me chamou de babaca”. “Falei atitude de babaca”, retrucou Vanessa.

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Depois de muita troca de farpas, Vanessa desafia Cássio: “Você é o Líder. Se eu fosse Líder, ia ficar quietinha, não ia ficar falando para o povo todo. Você faz isso porque você é moleque. Seja homem e fala na hora”. 

Big fone

A sexta-feira (31) também foi marcada pelo primeiro Big Fone do BBB 14. Quem atendeu foi Vanessa, que após ouvir as instruções colocou uma pulseira amarela no punho de Amanda, joga a segunda pulseira para Clara. Depois de algum tempo, a sister entrega uma terceira pulseira a Marcelo. 

Ao atender o Big Fone, Vanessa adquiriu o poder de imunizar e emparedar um brother. 

Anjo

Na manhã deste sábado (1º), Aline venceu a primeira Prova do Anjo do BBB 14. A sister teve o melhor tempo na prova do Pula-Pula, que exigia memorização e agilidade dos participantes.

 

 

 

A manhã da quinta-feira (30) na casa do Big Brother Brasil começou tensa com a discussão entre o casal Diego e Franciele. Após ter transado com o brother durante a Festa Circo, a promotora de eventos desabafou com Clara e disse que está arrependida. 

Uma das discussões entre o casal aconteceu no meio de uma conversa. Franciele mencionou que Diego, de 31 anos, estava velho e ela novinha, com 24. “Vinte e quatro, mas rodada né?”, insinuou Diego. Irritada, Franciele saiu em direção ao quarto Sibéria. “Olha a maneira que você fala. Para de graça”, falou a promotora. No fim da noite, os dois se reconciliaram e dormiram lado a lado.

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Prova do Líder

Em sorteio realizado antes da Prova do Líder, Letícia garantiu o Poder do Não, que exerceu deixando cinco brothers fora da prova: Valter, Marcelo, Junior, Diego e Aline. Logo depois, os outros participantes, com exceção desses cinco e o líder Roni, começaram a prova. Na última rodada da disputa, Cássio foi mais rápido e conquistou a liderança pela segunda vez no BBB 14

A noite deste domingo (26) foi de eliminação na casa do Big Brother Brasil. A pernambucana Bella Maia foi a quinta participante eliminada do programa em menos de duas semanas desde o início do reality. A bailarina recebeu 56% dos votos no paredão com o casal Diego e Franciele. 

Bella foi para o paredão com dois votos da casa. Franciele recebeu oito votos e Diego foi indicado pela líder Letícia. Após a eliminação, uma nova prova foi realizada, da qual Roni saiu como o novo líder. Ainda esta semana, mais dois paredões serão formados. 

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Nas redes sociais, alguns conhecidos de Bella comentaram sobre sua saída, um deles foi o cantor Tibério Azul, que escreveu uma mensagem em sua página do facebook. “Sei que muita gente detesta o programa, mas era uma pernambucana, recifense aqui de pertinho e eu tava curtindo, acompanhando e votei pra ela ficar e pronto”, comentou Tibério. Ele ainda destacou que a participação da bailarina poderia mudar a forma de ver o programa. “Ela poderia deixar essa edição bem mais interessante. Como dizemos por aqui: estilei”.

Fora da casa

Na conversa com a imprensa após a eliminação, Bella revelou que já sentiu tesão por outra mulher. “Eu sou um ser humano que gosta de seres humanos”, revela a ex-BBB. 

Sobre posar nua, a bailarina aceitaria a proposta se fosse algo para revolucionar. "Um trabalho que fosse contra a ditadura da beleza, que colocasse o corpo como ele é: sem photoshop, sem maquiagem, peluda”, afirmou Bella. A bailarina já participou de um projeto semelhante, realizado pelo fotógrafo Jorge Bispo.

Audiência

Esse ritmo acelerado de eliminações parece não agradar o público. A eliminação de Bella teve a pior audiência de todas as edições do Big Brother Brasil. Na noite do domingo (26), o reality alcançou a média de 12,8 pontos, chegando a perder para o Programa Silvio Santos

Festa Aperriada

Na festa do sábado (25), Cássio protagonizou um banho nu na piscina. O estudante de publicidade fez uma aposta com Clara, que o desafiou a entrar sem roupas na piscina. Ele entrou e para cumprir o acordo, Clara mergulha sem sutiã. 

Apesar das brincadeiras, a madrugada foi de tensão na casa. Com ciúmes de Letícia, Marcelo começou uma discussão com Júnior. A sister precisou intervir para os participantes não se agredirem. 

Deputados turcos brigaram mais uma vez durante uma sessão no Parlamento para discutir a reforma judicial nesta quinta-feira. O líder do principal partido de oposição, o Partido Republicano do Povo (CHP, na sigla em inglês), Bulent Gtezcan, chegou a ser hospitalizado após ter levado um soco no rosto.

A turbulência política fez aumentarem as preocupações com a perspectiva econômica da Turquia e levou a moeda local a atingir os menores níveis já registrados diariamente este ano. Esta não é a primeira vez que parlamentares turcos trocam socos e bofetadas por causa da reforma judiciária. A sessão para discutir o assunto na comissão parlamentar, ocorrida no começo deste mês, também terminou em briga.

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A proposta de reforma judicial apresentada pelo governo prevê a redução dos poderes dos juízes em meio a um escândalo judicial que envolve o governo. A briga no Parlamento nesta quinta-feira ocorreu após um deputado da oposição ter comentado as alegações de que o filho do primeiro-ministro Recep Erdogan teria sido convocado a depor no escândalo de corrupção.

O Parlamento deve votar a lei que tem por objetivo aumentar o controle do governo sobre o judiciário no fim da sexta-feira. A proposta de reforma judicial do governo turco elevou as preocupações internas e externas sobre o enfraquecimento da democracia turca sob o comando de Erdogan. Fonte: Dow Jones Newswires.

Nem bem começou a Copa do Nordeste e uma polêmica jurídica pode influenciar diretamente na classificação da competição. É que o Botafogo-PB teria escalado de forma irregular, no jogo contra o Sport, o volante Pio e o atacante Thiaguinho. Com isso, o Sport acionará a justiça contra a equipe paraibana devido aos atletas não terem seus nomes publicados no BID no período regulamentar.

“O Arnaldo Barros (vice-presidente jurídico) está analisando e se embasando para fazer a denúncia de irregularidade. Na verdade, o Sport nem precisa fazer isso porque se estiver mesmo irregular, a própria CBF fará. E me parece que estava irregular mesmo”, afirmou o vice-presidente de futebol Sérgio Kano.

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Em caso de punição, o Botafogo-PB perde o ponto da partida e mais três como prevê o regulamento. No entanto, o Sport não será beneficiado com os pontos da partida. “Apenas queremos fazer o certo, porque o Sport jogou com jogadores regulares”, disse o dirigente.

Já sobre a confusão envolvendo a torcida rubro-negra, o vice de futebol culpou o despreparo da policia. “Não vi uma briga, nem dos torcedores do Sport e nem do Botafogo. O que eu vi foi agressão dos policias e o uso excessivo de força”, comentou.

A juíza substituta Luciana Malgrain, da 1ª Vara Criminal de Joinville, revogou, nesta segunda-feira (20) a prisão preventiva de 17 torcedores de Atlético-PR e Vasco envolvidos na confusão durante o jogo da última rodada do Campeonato Brasileiro, em dezembro passado.

Foram liberados Agnaldo Reis, Daniel Gomes, Diony Milleo, Gabriel Ziemer, Guilherme Bundim, Jorge Luis Junior, Juliano Borghetti, Luiz Pereira, Leonardo Borges, Marcio Pondelek, Phillipe Sampaio, Rafael Marçal, Rodrigo da Silva, Salatiel Lima, Thiago Salvadori, Thiago Weber e Willian da Silva.

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Os acusados estavam sob cárcere após serem flagrados em cenas de muita violência na partida com mando do Atlético-PR, cujo estádio passa por uma reforma. O jogo precisou ser interrompido e um helicóptero foi usado para socorrer os feridos. Por decisão da Polícia Militar, Ministério Público e do clube mandante, não havia policiamento dentro do estádio catarinense no momento em que começou a briga. Quatro torcedores precisaram ser encaminhados a hospitais da região.

Nesta terça-feira (14), um incêndio considerado de médias proporções destruiu dois cômodos de uma residência, próximo a Igreja do Buriti, localizada no bairro da Macaxeira, Zona Norte do Recife. De acordo com informações dos populares, o incidente aconteceu após uma briga ocorrida dentro da casa.

A equipe do Corpo de Bombeiros informou que ao chegarem ao local, foi constatado que as chamas já haviam sido controladas e que dois cômodos teriam sido destruídos. A Polícia Militar (PM) foi chamada para averiguar a situação, já que houve relatos de uma confusão na residência. Não houve registro de feridos.  

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No capítulo desta sexta-feira (27) de Amor à Vida, Eron (Marcello Antony) fará uma visita para ameaçar Niko (Thiago Fragoso). Manipulado por Amarilys (Danielle Winits), o advogado está arrependido por ter devolvido Fabrício a Niko.

Durante a visita, Eron ameaça tirar o bebê, por meios judiciais, de Niko. "O bebê está registrado no meu nome e no da Amarilys. Se não entregar por bem, você pode sofrer uma acusação por manter o bebê longe dos pais", ameaça Eron.

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As provocações despertam a raiva de Niko que, após a troca de ofensas, bate violentamente em Eron. 

Uma briga entre presos na penitenciária de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão, resultou em quatro mortos. Segundo nota da Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), as vítimas eram membros da mesma facção criminosa, foram mortas a facadas e três deles tiveram as cabeças decapitadas.

Ainda de acordo com a nota da Secretaria, o motim foi contido por homens do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop), com apoio da Força Nacional, e a situação é considerada controlada.

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"O estabelecimento passa por uma revista completa. A Sejap informa, ainda, que os crimes estão sendo investigados pela Delegacia de Homicídios. De acordo com as primeiras informações, a rivalidade entre os membros do grupo motivou o confronto na unidade prisional", diz a nota.

Esta é a terceira briga entre presos registrada em Pedrinhas que resulta em vítimas fatais. A maior confusão aconteceu em outubro, deixou nove mortos e 20 feridos e terminou com a decretação de estado de emergência no sistema prisional maranhense.

Ao todo, este ano já foram confirmadas a morte de 41 presidiários em Pedrinhas, um número superior aos registrados em 2011 (17 mortes) e 2010 (11 mortes) juntos e corresponde a 30% do número de mortes registradas na casa de detenção maranhense desde 2007. Quatorze dos casos registrados este ano ocorreram em outubro por conta da guerra entre os dois grupos criminosos.

A onda de confrontos mais recente dentro do presídio começou na noite de 1º de outubro e, na ocasião, cinco presos foram mortos e dois detentos e um agente penitenciário ficaram feridos em duas brigas entre membros do Primeiro Comando do Maranhão (PCM), facção criminosa maranhense ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC), e do Bonde dos 40, que brigam pela posse de pontos de tráfico de drogas na capital e dentro da unidade prisional.

Além das mortes, 85 presos já conseguiram escapar de Pedrinhas este ano e desde outubro pelo menos outras cinco fugas em massa foram evitadas.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recomendou nesta terça-feira aos tribunais estaduais que criem num prazo de 30 dias juizados do torcedor e de grandes eventos. A sugestão tem o objetivo de tentar prevenir atos de violência em estádios e preparar o País para a Copa do Mundo do próximo ano e para os Jogos Olímpicos de 2016.

De acordo com informações divulgadas pelo CNJ, os juizados terão competência para decidir causas cíveis, fazendárias e criminais, como delitos de menor potencial ofensivo. Pela recomendação do conselho, coordenadorias deverão ser criadas para desempenhar tarefas como a manutenção de um banco de dados que informe quais torcedores estão impedidos de frequentar jogos de futebol.

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A recomendação foi feita pelo CNJ dias após torcedores do Vasco e do Atlético Paranaense terem entrado em confronto durante uma partida em Joinville, na última rodada do Campeonato Brasileiro. Quatro torcedores chegaram a ser hospitalizados por causa dos ferimentos decorrentes da briga.

Uma briga em família por causa de um suposto bilhete premiado de quase R$ 8 milhões virou caso de polícia e já foi parar na Justiça. Um homem acusa o próprio irmão de ter lhe roubado o comprovante da aposta da loteria. Ele tentou até barrar o pagamento do prêmio, mas a Caixa Econômica Federal informou que o ganhador já recebeu a bolada.

A Polícia Civil diz que tentará descobrir quem foi que fez a aposta na lotérica, mas a demora no registro da denúncia prejudica um pouco a investigação. A briga envolve o concurso 1.530 da Mega-Sena, sorteado no dia 14 de setembro deste ano e que teve dois ganhadores: um de Guarulhos e outro de Ribeirão Preto. Cada um deles teve direito a exatos R$ 7.800.140,92.

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O denunciante, das iniciais J.S.F., tem 40 anos, diz apostar com frequência e sabe ser o ganhador porque se lembrava dos números que jogou. O problema é que, após pular de alegria ao ver o resultado, não conseguiu achar o comprovante da aposta. Ele alega que então passou a desconfiar do irmão, que mora com ele e a mãe, passando a observá-lo.

A desconfiança foi tamanha que ele resolveu colocar um gravador escondido no quarto do irmão, um homem de 37 anos das iniciais R.S.F. Ele então teria gravado uma conversa de seu suspeito com a namorada por telefone, na qual ele falava em viagens e dizia ter resolvido seu problema de falta de dinheiro.

Com a gravação em mãos, o homem que se diz ganhador foi ao 6º Distrito Policial de Ribeirão Preto e registrou a ocorrência somente no final do mês passado. Antes ainda ingressou na Justiça para tentar barrar o pagamento mas, segundo a Caixa, ele já foi realizado no dia 20 de setembro. E a identidade do ganhador não é revelada por medida de segurança.

Loucura

O irmão que está sendo acusado constituiu um advogado para defendê-lo. Daniel Rondi diz que seu cliente não furtou nenhum bilhete de loteria. De acordo com ele, na gravação entregue à polícia ele fala à namorada sobre o que faria se ganhasse na loteria, mas nunca obteve prêmio algum. Ele atribuiu a denúncia a algum problema psicológico do autor.

Imagens

O delegado Samuel Zanferdini contou ter oficializado à Caixa que preste informações sobre o resultado do concurso em questão. Segundo ele, depois o jeito será tentar levantar provas, como imagens da lotérica, para tentar ver se o denunciante realmente pode ter apostado os números milionários.

O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Flávio Zveiter, defendeu nesta quinta-feira a perda de pontos como punição para briga de torcidas de clubes de futebol. Ele participou de uma reunião em Brasília com integrantes do governo federal, Ministério Público, Judiciário, Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e federações para debater a questão da segurança nos estádio. A reunião é uma reação à briga generalizada em Joinville (SC) entre torcedores de Vasco e Atlético Paranaense no domingo passado, na última rodada do Brasileirão.

"Dependendo da gravidade, vai haver a sugestão, e depende do Conselho Nacional de Esporte, para perda de pontos", afirmou Zveiter, após a reunião. O Conselho Nacional de Esporte é um órgão ligado ao Ministério do Esporte. A decisão sobre a possibilidade de perda de pontos depende da aprovação do órgão, que tem representantes de confederações e clubes.

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O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, manifestou posição favorável a maior rigor nas punições esportivas. "A minha sugestão é que, mais do que a punição pecuniária, os clubes temem a punição técnica, temem mais a perda de 3 pontos do que R$ 3 milhões, porque os R$ 3 milhões pode arranjar em algum lugar, mas quando perdem os 3 pontos, a cobrança da torcida é mais dura", disse.

Zveiter acredita que, se aprovada, a medida poderia valer para o próximo Campeonato Brasileiro, mas dificilmente haveria tempo para implementar já nos campeonatos estaduais. O STJD defende ainda a ampliação das multas e das punições de perda de mando de campo. Para o próximo ano, está garantido até agora somente que as punições de perda de mando de campo poderão ser cumpridas com portões fechados, sem a presença da torcida.

O delegado regional da Polícia Civil de Joinville, Dirceu Silveira Júnior, anunciou já ter identificado mais 30 pessoas que participaram da pancadaria generalizada entre torcedores do Vasco e do Atlético-PR no último domingo. O reconhecimento é feito por meio de imagens das câmeras de segurança da Arena Joinville e de emissoras de TV, fotos, depoimentos de testemunhas e denúncias recebidas em um endereço de e-mail criado pela Polícia.

"Agora estamos buscando verificar qual a participação de cada um na briga", disse o delegado. Ele não revelou a identidade dos suspeitos, mas afirmou que há torcedores dos dois times e que a Polícia está levantando o endereço deles para intimá-los a depor.

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Segundo o delegado, nove envolvidos na briga são da Força Jovem do Vasco e foram descobertos pela polícia carioca. As identidades dos brigões já estão com a Delegacia de Investigação Criminal. "Todos serão indiciados em inquérito policial e responderão de acordo com o grau de participação na briga e a violência empreendida", esclareceu o chefe de polícia.

Silveira confirmou que o inquérito policial que está em andamento é apenas um e vai procurar esclarecer todos os fatos, "desde a briga até possíveis responsabilidades pelas questões da segurança, organização e estrutura do estádio". O objetivo é esclarecer todas as circunstâncias para agilizar o julgamento dos envolvidos.

Em Curitiba, a Polícia identificou 19 atleticanos. De acordo com o delegado Clóvis Galvão, da Demafe (Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos), muitos vândalos são reincidentes e participaram de outras brigas recentes.

FERIDO - André Sanches Pitzsch, neurocirurgião responsável pelo tratamento ao torcedor do Atlético-PR, Willian Batista da Silva, 19 anos, internado desde domingo, disse que o paciente permanece estável e fora de risco, mas sem previsão de alta. Silva sofreu traumatismo craniano com fratura, sem afundamento significativo de crânio.

Pai do único torcedor ainda internado em Joinville, Cidnei Silva condenou nesta segunda-feira (9) a violência que quase causou mortes nas arquibancadas da Arena Joinville, durante o jogo do Atlético Paranaense contra o Vasco, no domingo - a goleada de 5x1 rebaixou o time carioca para a Série B do Campeonato Brasileiro.

"Eu não aprovo, nunca fui de acordo com violência nenhuma em estádio. Espero que ele se recupere o mais breve possível e que a gente possa tirar uma lição disso aí. E que futebol seja só futebol, nada de violência", disse Silva, em entrevista à RBS TV.

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Cidnei Silva é pai de Willian Batista da Silva, o torcedor que gerou maior preocupação dos médicos. Assim que ficou sabendo do envolvimento do filho na briga, Cidnei viajou de Curitiba para Joinville, com o objetivo de acompanhar o atendimento do filho.

O atleticano, de 19 anos, foi encaminhado ao Hospital Municipal São José pelo helicóptero da Polícia Militar, pousado no meio do gramado da Arena Joinville. Após sofrer diversas pancadas na cabeça, William chegou a ficar inconsciente, mas se recuperou durante a noite de domingo. E foi transferido para o Centro Hospitalar Unimed por decisão de seu pai.

Lá passou a noite em observação depois que exames não constataram lesões mais graves. Segundo seu último boletim médico, houve uma fratura no crânio, mas que não chega a configurar traumatismo craniano.

De acordo com informações do hospital, William está lúcido e conversando normalmente desde a noite passada. "O paciente está consciente e com os sinais vitais dentro da normalidade. No momento o quadro de saúde é estável, porém será mantido internado para observação", diz o boletim. Ainda não há previsão de alta para o atleticano. Os outros três torcedores internados no domingo já foram liberados pelos médicos.

Autor da ação civil pública que embasou a ausência de policiais na Arena Joinville, o promotor Francisco de Paula Fernandes Neto, do Ministério Público de Santa Catarina, criticou a utilização de membros da Polícia Militar em estádios brasileiros e culpou o Atlético Paranaense pela falta de segurança que gerou briga generalizada no último domingo (8).

Para Fernandes Neto, a presença de policiais em estádios remete a "desvio de finalidade". "Policial não deve fazer segurança de arbitragem, de atleta, segurança de placar eletrônico. Isto é zeladoria ou vigilância privada. Nós pedimos que o Judiciário iniba essas ações", afirmou o promotor, em entrevista à Rádio Estadão.

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Ele também criticou a utilização de integrantes da PM para separar torcidas. "Botar um policial para ser biombo? O que é isso? Cabe ao policiamento intervir em infrações, crimes e contravenções, e manutenção da ordem, não para dividir torcidas", declarou. "Separação é estrutural, o local deve ter estrutura eficiente para separar as torcidas, não utilizar a força pública para isso".

Fernandes Neto também apontou como desvio de finalidade o pagamento de policiais, através de "recolhimento de taxa para o erário estadual", para dar segurança a jogos de futebol, medida corriqueira no futebol catarinense. "Nem pagando se pode desviar a finalidade de uma instituição pública para execução de segurança privada", criticou.

O promotor afirmou ainda que o Atlético, por ser o promotor do evento, deve ser responsabilizado pelos casos de violência na partida contra o Vasco, domingo, na Arena Joinville. "A responsabilidade é de quem organiza o evento", afirmou.

"A segurança destes eventos é encargo do promotor do evento, se ele vai fazer segurança com segurança privado, que faça. O Atlético assumiu o risco, foi uma fatalidade. Contratou gente que não tem experiência nisso, que não pôde fazer frente à demanda", apontou.

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