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O líder do golpe de Burkina Faso, general Gilbert Diendere, pediu desculpas ao país e disse que entregará o poder a um governo de transição civil. O comunicado a jornalistas foi divulgado pouco após os militares ameaçarem, nesta segunda-feira (21), desarmar à força a guarda presidencial responsável pelo golpe da semana passada.

Os chefes das Forças Armadas Nacionais disseram que as tropas estavam seguindo para a capital do país, Ouagadougou, para tentar desarmar a junta sem derramar sangue.

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Diendere disse também que a junta estava permitindo a libertação do primeiro-ministro interino, que estava sob prisão domiciliar desde o golpe. Mediadores regionais pressionam pela realização no país de novas eleições, mais inclusivas, até o fim de novembro. Fonte: Associated Press.

O Exército de Burkina Faso marchou sobre sua própria capital, nesta segunda-feira (21), para tentar reverter um golpe no pequeno país que se tornou um grande teste para a democracia na África.

Em comunicado divulgado pela Radio France Internationale, os comandantes do Exército prometeram tomar a cidade de Ouagadougou sem derramar sangue. Uma vez na capital, eles disseram que iriam desarmar a guarda presidencial que tomou o poder na quarta-feira, semanas antes de uma eleição marcada que poderia ser a primeira realmente democrática em décadas, no país de 18 milhões de habitantes.

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Um grande comboio de soldados em picapes podia ser visto seguindo para Ouagadougou na tarde desta segunda-feira, informou a rádio Burkina 24. Não estava claro como os líderes do golpe responderiam.

Uma ex-colônia francesa, Burkina Faso foi comandada durante 27 anos pelo presidente Blaise Compaoré. Em novembro, Compaoré, de 64 anos, fugiu após três dias de furiosos protestos de jovens manifestantes. Um governo de transição prometeu eleições dentro de um ano, que aconteceriam no próximo mês.

Após tomar a emissora estatal na última quarta-feira, a guarda presidencial de Compaoré decretou que estava assumindo o comando e adiou indefinidamente as eleições. Os aliados mais próximos do país, os EUA e a França, condenaram o golpe, enquanto os presidentes do Benin e de Senegal viajaram até Burkina Faso para pedir que a guarda presidencial entregue o poder. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um comitê que catalogou os danos feitos durante as manifestações que forçaram o presidente de longa data do Burkina Faso, Blaise Compaore, a renunciar, afirmou que 24 pessoas foram mortas durante os protestos. Manifestantes da oposição incendiaram o edifício do Parlamento e forçaram sua renúncia em 31 de outubro.

De acordo com Clarisse Ouoba, presidente da comissão, além das mortes, outras 625 pessoas ficaram feridas durante os protestos e residências de vários ministros e parlamentares foram incendiadas e saqueadas. Essa foi a contagem oficial de mortos, embora a oposição tenha dito anteriormente que 30 pessoas foram mortas nos episódios de violência.

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Um governo de transição assumiu o poder no país africano e são esperadas eleições para o próximo ano. Fonte: Associated Press.

Líderes de oposição e representantes da sociedade civil se reúnem nesta quinta-feira (6) em Burkina Faso para decidir a composição do governo interino que comandará o país após o presidente Blaise Compaore ser deposto em protestos populares.

Compaore renunciou ao cargo depois de passar 27 anos no poder e foi rapidamente substituído por militares. Contudo, enviados internacionais estão pressionando a nação africana a designar rapidamente um líder civil para comandar o país durante o período de transição até que novas eleições sejam convocadas.

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As negociações da quarta-feira falharam em apontar um chefe de Estado para Burkina Faso, mas diplomatas afirmam que ambos os lados concordaram que o período de transição deve durar um ano e que as eleições devem ser realizadas em novembro de 2015. Fonte: Associated Press.

Ao menos uma pessoa morreu vitima de um tiroteio que aconteceu no lado de fora da sede da televisão estatal de Burkina Faso neste domingo. A confusão ocorreu após um político da oposição tentar anunciar no ar que ele estava no controle do país africano, dois dias após o presidente Blaise Compaoré ter renunciado.

Compaoré ficou 27 anos no poder e saiu do governo depois de uma onda de protestos violentos que pediam a sua expulsão. O tiroteio deste domingo reforça a incerteza sobre quem assumirá o comando do país. Ontem, os militares anunciariam que um tenente-coronel assumiria o poder interinamente até a realização de novas eleições.

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Mais cedo, cerca de mil pessoas protestaram no centro da capital do país exigindo uma transição civil e democrática. O líder da oposição, Saran Sereme, e seus partidários seguiram para a sede da rede de televisão estatal de Burkina Faso na tentativa de declarar para si a presidência. O anúncio, no entanto, foi interrompido pelo Exército, que invadiu os estúdios sem falar com os jornalistas. Fonte: Associated Press.

O Exército de Burkina Faso indicou um coronel como líder transitório para o país, neste sábado (1°), após o presidente da nação do Oeste da África Blaise Compaore renunciar em meio a protestos violentos contra sua permanência no poder, que já totalizava 27 anos.

O coronel Isaac Yacouba Zida foi nomeado por unanimidade para liderar Burkina Faso, disse o Exército de Burkina Faso em um comunicado. "O período de transição", sua "forma e duração serão determinados mais tarde" depois de conversar com outras pessoas no país, afirmou na declaração redigida e assinada após uma encontro entre altos oficiais e o chefe-adjunto de funcionários.

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Zida tinha dito mais cedo, neste sábado, que lideraria a transição do país de volta à democracia em um comunicado gravado e publicado no site da estação nacional de televisão. "Enquanto nós esperamos para definir uma maneira consensual, com todos os partidos políticos e organizações de sociedades civis, os contornos e a composição dessa transição democrática pacífica, eu assumirei, a partir de hoje, as responsabilidades da chefia dessa transição e de chefe de Estado", afirmou o coronel.

Horas antes, logo após a renúncia de Compaore, o general do Exército, Honore Traore, anunciou rapidamente que estava assumindo o cargo deixado pelo presidente.

Quando renunciou, Compaore afirmou que uma eleição seria realizada em 90 dias, mas Zida disse que "extensão e composição do corpo transitório seriam decididas mais tarde".

Ontem, manifestantes contrários ao governo de Compaore se reuniram em Uagadugu, capital de Burkina Faso, um dia depois de manifestações violentas levarem o presidente a concordar em deixar o cargo no próximo ano, após o período de transição. Os manifestantes invadiram o Parlamento na quinta-feira para evitar que os parlamentares votassem para permitir que Compaoré conseguisse mais um mandato. Em resposta, foi declarado estado de emergência, os militares anunciaram a dissolução do Parlamento e prometeram um governo interino que incluísse todas as partes. Compaore afirmou que iria liderar o governo de transição até as eleições do próximo ano e, em seguida, abandonaria o poder.

A rápida sucessão dos eventos pegou muitos de surpresa, visto que Campaore tinha conseguido vencer seus adversários por muito tempo e tinha se tornado nos últimos anos um importante mediador regional. Burkina Faso acolhe as forças especiais francesas e é um importante aliado da França e os Estados Unidos na luta contra militantes islâmicos na África Ocidental.

No entanto, o presidente francês, François Hollande, "saudou" rapidamente a decisão de Compaore de renunciar. Já a porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Jen Psaki, pediu eleições democráticas em Burkina Faso. "Nós condenamos qualquer tentativa de militares, ou de outros partidos, de se aproveitar da situação para ganhar poder inconstitucionalmente", disse Psaki em um comunicado emitido no final de sexta-feira. Ela pediu também que todos os partidos respeitem a participação da população no processo democrático. Fonte: Associated Press.

A renúncia do presidente de Burkina Faso Blaise Compaore, na sexta-feira (31), provocou uma luta entre dois militares pelo controle do país do Oeste Africano. Logo após a renúncia de Copaore, o general do Exército, Honore Traore, anunciou rapidamente que estavam assumindo o cargo deixado pelo presidente, após manifestantes invadirem o Parlamento e incendiarem o edifício, pondo fim a um reinado de 27 anos. No entanto, horas depois, um coronel fez a mesma declaração.

O coronel Yacouba Zida disse que lideraria a transição do país de volta à democracia em um comunicado gravado e publicado neste sábado no site da estação nacional de televisão. "Enquanto nós esperamos para definir uma maneira consensual, com todo os partidos políticos e organizações de sociedades civis, os contornos e a composição dessa transição democrática pacífica, eu assumirei, a partir de hoje, as responsabilidades da chefia dessa transição e de chefe de Estado", afirmou Zida.

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Não houve sinalizações na noite de sexta-feira de que Zida estava aplicando um golpe de estado ao anunciar que as fronteiras do país tinham sido fechadas, um comitê de transição, estabelecido, e a constituição suspensa.

Mas, neste sábado, Traore disse a um grupo de jornalistas que assumiria a presidência até que as eleições fossem convocadas. Não ficou imediatamente claro se o general tinha aceitado o anúncio de Zida hoje.

Quando renunciou, Compaore afirmou que uma eleição seria realizada em 90 dias, mas Zida disse que "extensão e composição do corpo transitório seriam decididas mais tarde".

Ontem, manifestantes antigoverno se reuniram em Uagadugu, capital do Burkina Faso, um dia depois de suas manifestações violentas levarem o presidente a concordar em abandonar o cargo no próximo ano, após o período de transição. Os manifestantes invadiram o Parlamento na quinta-feira para evitar que os parlamentares votassem para permitir que Compaoré conseguisse mais um mandato. Em resposta, foi declarado estado de emergência, os militares anunciaram a dissolução do Parlamento e prometeram um governo interino que inclua todas as partes. Compaoré afirmou que iria liderar o governo de transição até as eleições do próximo ano e, em seguida, abandonaria o poder.

A rápida sucessão dos eventos pegou muitos de surpresa, visto que Campaore tinha conseguido vencer seus adversários por muito tempo e tinha se tornado nos últimos anos um importante mediador regional. Burkina Faso acolhe as forças especiais francesas e é um importante aliado da França e os Estados Unidos na luta contra militantes islâmicos na África Ocidental.

No entanto, o presidente francês, François Hollande, "saudou" rapidamente a decisão de Compaore de renunciar. Já a porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Jen Psaki, pediu eleições democráticas em Burkina Faso. "Nós condenamos qualquer tentativa de militares, ou de outros partidos, de se aproveitar da situação para ganhar poder inconstitucionalmente", disse Psaki em um comunicado emitido no final de sexta-feira. Ela pediu também que todos os partidos respeitem a participação da população n processo democrático. Fonte: Associated Press.

Os destroços do avião desaparecido da Air Algerie foi encontrado a cerca de 50 quilômetros de Burkina Faso, perto da aldeia de Boulikessi, no Mali, segundo o general Gilbert Diendere, assessor próximo do presidente Blaise Compaoré e chefe do comitê de crise criado para investigar o voo.

"Enviamos homens com o consentimento do governo do Mali e eles encontraram os destroços do avião com a ajuda dos habitantes da área", disse Diendere. "Eles encontraram restos humanos e os destroços do avião totalmente queimados e dispersos", complementou.

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Segundo Diendere, as buscas na área começaram após residentes relatarem ter visto um avião cair.

A aeronave da Air Algerie transportava 116 pessoas. Ela desapareceu hoje em meio a uma tempestade sobre o norte do Mali. Fonte: Associated Press.

Integrantes da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) de Burkina Faso, país localizado na África, visitou nesta terça-feira (17), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em Brasília. A passagem pelo TSE teve o objetivo de colher detalhes da experiência de voto dos cidadãos brasileiros no exterior.

Recebida pelo ministro Henrique Neves,  a comitiva obteve informações sobre as fases do processo eleitoral e a pós a reunião visitaram o Museu do Voto, no edifício sede do TSE, para conhecer a evolução do processo eleitoral no Brasil. 

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Outras iniciativas de cooperação com países africanos já foram promovidas pelo TSE, como o encontro realizado no início deste ano com representantes dos membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). “Este é mais um exemplo de cooperação da Justiça Eleitoral com vários países do mundo para prestar informações sobre temas eleitorais. Organizamos uma programação específica para orientar os integrantes da Comissão sobre todos os aspectos importantes para a votação no exterior”, explicou o chefe da Assessoria Internacional do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tarcísio Costa.

Ainda nesta terça, a comitiva reúne-se com chefe da Divisão de Assistência Consular do Ministério das Relações Exteriores, Conselheiro Aloysio Marés Dias Gomide Filho e com o desembargador Josaphá Francisco dos Santos, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF). No TRE, o grupo assistirá apresentações sobre a urna eletrônica, identificação biométrica e, com maior detalhamento, o processo de votação no exterior. A programação termina com a visita ao Cartório da Zona Eleitoral do Exterior, de responsabilidade do TRE-DF.

*Com informações do TSE

 

 

A Nigéria confirmou o favoritismo diante de Burkina Faso neste domingo e se sagrou campeã da Copa Africana de Nações. Com uma vitória por 1 a 0, no Estádio Soccer City, em Johannesburgo, o time nigeriano faturou o título pela terceira vez na história e garantiu a vaga na Copa das Confederações, a ser disputada no Brasil, em junho deste ano.

Uma das favoritas ao troféu, a Nigéria teve uma campanha irregular na fase de grupos. Faturou apenas uma vitória e obteve dois empates, um deles contra a mesma equipe de Burkina Faso. Mas ganhou força no mata-mata, ao eliminar a Costa do Marfim, nas quartas de final. O time de Didier Drogba e Yaya Touré era considerado o grande favorito ao título.

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Embalada, a seleção nigeriana não teve problemas para se sobrepor a Burkina Faso e acumular seu terceiro título na competição. Venceu ainda em 1980 e 1994, quando foi liderada pelo capitão Stephen Keshi, atual treinador do time - a Nigéria ainda soma quatro finais na Copa Africana.

A Burkina Faso, por sua vez, era a grande surpresa da competição. Depois de surpreender na fase de grupos, eliminou a equipe de Togo, de Emmanuel Adebayor, nas quartas de final, e a seleção de Gana, outra favorita, na semifinal. Com o vice-campeonato, o time de Burkina obteve seu melhor resultado da história em competições oficiais.

O título conquistado neste domingo dá a seleção da Nigéria o direito de disputar a Copa das Confederações, no Brasil. O representante africano era o único que faltava para completar a tabela da competição que serve de prévia para a Copa do Mundo. O time nigeriano vai entrar no Grupo B, ao lado de Taiti, do Uruguai e da favorita Espanha.

A estreia do time africano está marcada para o dia 17, contra o Taiti (campeão da Oceania), no reformado Mineirão, em Belo Horizonte. Depois, enfrentará os uruguaios no dia 20, na Arena Fonte Nova, em Salvador. E os espanhóis em 23 de junho no Castelão, em Fortaleza. Somente os dois primeiros da chave avançarão à semifinal do torneio.

A final deste domingo teve amplo domínio da Nigéria no primeiro tempo. Aproveitando o nervosismo do rival, novato em finais deste nível, os favoritos impuseram seu futebol, criaram boas chances de gol, mas só conseguiram balançar as redes aos 39 minutos. Depois de uma sequência de erros de Burkina na defesa, a bola sobrou para Sunday MBA, que deu um chapéu no marcador dentro da área e mandou de primeira para o fundo das redes.

O gol não intimidou a equipe de Burkina, que voltou melhor e mais solta em campo no segundo tempo. Contudo, não conseguiu converter suas oportunidades. E, aos poucos, a Nigéria retomou o controle da partida.

Sem o artilheiro Emmanuel Emenike, machucado, o time contou com a liderança de Victor Moses, mesmo sem estar 100%, por conta de lesão. Ele protagonizou os melhores lances da Nigéria no segundo tempo. Aos 9, avançou em velocidade pelo meio, invadiu a área, mas foi desarmado no momento da finalização. Aos 27, deu grande passe para Musa, que escorregou e desperdiçou outra grande chance.

Apática, a equipe de Burkina pouco ameaçou a defesa nigeriana, apesar de contar com seu principal jogador em campo. O atacante Jonathan Pitroipa foi liberado para jogar mesmo depois de ser expulso na semifinal contra Gana.

Depois da partida, o árbitro admitiu erro na marcação do cartão vermelho e o atleta pôde disputar a final. No entanto, o jogador deu poucas contribuições nesta decisão e não conseguiu evitar a derrota e o vice-campeonato de Burkina Faso.

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