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O presidente em exercício, Michel Temer, e o ministro Henrique Meirelles exoneraram Marcos Mazoni da presidência do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e outros quatro diretores da empresa pública, que é vinculada ao Ministério da Fazenda. A diretoria do Serpro é formada por sete integrantes, incluindo diretor-presidente e diretor-superintendente.

Mazoni estava no comando do órgão desde maio de 2007. Ele será substituído por Maria da Glória Guimarães dos Santos. Os respectivos decretos de exoneração e nomeação estão publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 23.

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Os outros quatro dirigentes exonerados por Temer e Meirelles foram Alexandre Motta, que atuava como diretor-superintendente, Antônio João Perera, Wilton Mota e Robinson Margato Barbosa.

Além da nova presidente, foram nomeados três novos diretores para o Serpro: André de Cesero, Iran Porto Júnior e Isabel Freitas.

O Serpro presta serviços em Tecnologia da Informação e Comunicação para o setor público, com a oferta de programas para controle e transparência da receita e dos gastos públicos e para facilitar a relação dos cidadãos com o governo.

Entre os serviços desenvolvidos pelo Serpro, destacam-se o programa para a declaração do Imposto de Renda via Internet (ReceitaNet), a nova Carteira Nacional de Habilitação, o novo passaporte brasileiro e os sistemas de controle do comércio exterior (Siscomex).

Nomeação

O governo Michel Temer formalizou a nomeação de Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo para exercer o cargo de secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda. A portaria de nomeação de Hamilton está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 23.

Carlos Hamilton e o restante da equipe do ministro Henrique Meirelles foram anunciados na semana passada. Segundo explicou o ministro, Hamilton, que é ex-diretor do Banco Central, assumirá o posto na Fazenda para atuar como formulador das políticas macroeconômicas que vão fundamentar as ações do governo federal.

O governo federal formalizou nesta quinta-feira, 19, a saída de Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo do cargo de diretor de Política Econômica do Banco Central. Anunciada no início do mês, a exoneração ocorre "a pedido" de Hamilton, conforme decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU).

Hamilton será substituído por Luiz Awazu, que vai acumular o novo cargo com o comando também da área de Assuntos Internacionais até que o Senado Federal aprove as mudanças na Diretoria do BC, depois das sabatinas exigidas por lei.

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O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, disse na tarde desta terça-feira (18) que a experiência internacional aponta que a inflação baixa é precondição para o crescimento. "Inflação elevada é imposto regressivo e diminui o bem-estar da sociedade como um todo", afirmou.

Segundo ele, inflação elevada está correlacionada com baixas taxas de crescimento. Ao apresentar os dados do Boletim Regional do BC, Hamilton fez questão de reforçar uma mensagem mais dura contra a inflação.

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O diretor lembrou que antes da reunião de outubro o Comitê de Política Monetária (Copom) havia sinalizado que não estava confortável com a inflação e que não seria complacente. Segundo ele, o Copom também disse que "agiria como necessário, como de fato o fez".

"Também se faz oportuno lembrar que o Comitê sinalizou que se manterá especialmente vigilante dados os elevados níveis de inflação e o balanço de risco menos favoráveis. Isso quer dizer que o Copom não será complacente com a inflação", afirmou.

Hamilton lembrou, ainda, que o BC pode corrigir a política monetária quando necessário. "No momento certo o Comitê poderá recalibrar sua ação de política monetária de modo a prevalecer um cenário benigno para os próximos anos", afirmou.

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton, disse nesta segunda-feira (29), que as estimativas da casa para a inflação e o crescimento da atividade não podem ser vistas como otimistas. A afirmação foi feita após questionamento de jornalistas sobre os indicadores melhores do que os apontados pelo mercado financeiro e outros agentes econômicos.

Para o diretor, a visão do BC é bastante "realista". "Para uma economia como a brasileira, se projetar uma alta de 0,7% para o PIB não é otimista. Em termos de inflação, 6,3% este ano e para o ano que vem ainda são elevadas. Não consigo identificar otimismo nisso", argumentou. Hamilton disse que a avaliação do BC é a mais isenta possível. "Gostaria de estar informando que a projeção para o PIB é de 5% e de inflação, de 4%."

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Hamilton disse, porém, que ele procura ver o déficit em conta corrente pelo lado positivo. "Isso significa que os investidores internacionais estão dispostos a complementar poupança gerada domesticamente", disse. Outro ponto ressaltado pelo diretor é o de que a economia está crescendo em ritmo baixo, de 0,7%. "É certamente abaixo do potencial, mas nessas decisões de investimento estrangeiro, principalmente IED, eles levam em conta muito mais o potencial de crescimento da economia do que o crescimento cíclico."

Alta de juros

O diretor de Política Econômica do BC afirmou que a alta dos juros não está descartada. Ele disse que, de forma explícita, o BC indicou que não baixaria os juros e que, implicitamente, apontou para o próximo passo, que seria uma estabilidade ou alta da taxa básica. "Se for necessário, o Copom vai nessa direção", disse. "O que o BC falou é que essa hipótese não está excluída. No documento, de forma implícita, e eu repeti aqui explicitamente", continuou.

 

"Se for necessário e o cenário para a inflação se justificar, certamente o Copom vai nessa direção (alta de juros)", de acordo com o diretor. "Agora, se o Copom vai tomar essa decisão em algum momento próximo, não posso antecipar."

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, salientou nesta segunda-feira, 29, que os movimentos do câmbio são considerados nas projeções da instituição. Ele afirmou que, na data de corte (5/9/2014) do Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje, era esse cenário mencionado no documento que o mercado antecipava para a taxa o câmbio.

Questionado algumas vezes sobre a alta recente do dólar, Hamilton disse apenas: "temos de ver como isso vai evoluir". Ele disse que o BC não questiona o fato de que o câmbio tem repercussão na inflação, mas certamente o repasse do câmbio é bem menor hoje do que era 10, 15 anos atrás. "Houve aprendizado importante do agentes sobre o tema a respeito de como o câmbio flutuante funciona", argumentou.

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O diretor lembrou ainda que a situação hoje é diferente da vista até 1999, quando ainda imperava o regime administrado. "Então, houve aprendizado grande ao longo desde 15 anos: como pode ir para um lado e também para o outro", afirmou.

As evidências indicam que a intensidade do repasse depende do tamanho da variação do câmbio e de quão permanente essa variação é vista pelos agentes e também a posição cíclica de economia: se está em moderação, expansão acelerada ou em recessão. Admitindo que os movimentos recentes sejam voláteis, disse o diretor em menção à pergunta de um jornalista, os agentes não estão vendo isso (a elevação) como uma situação permanente.

O diretor do BC informou que a instituição tem um programa de oferta de hedge cambial, cujo desenho estará em vigor até o final deste ano. "Como coloquei há pouco, a política monetária está atenta", afirmou.

Segundo ele, está explícita na comunicação do BC o que a diretoria colegiada não considera e está implícito o que está contemplado pelo colegiado. "O programa de hedge tem funcionado bem, tem dado resultados esperados, tem ajudado os mercados a se ajustarem a esse novo cenário", argumentou. O diretor disse ainda que esse programa diário vai continuar até 31 de dezembro. "Não tenho nada a acrescentar a esse respeito."

O diretor do Banco Central, Carlos Hamilton, disse que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado nesta sexta-feira, 15, é um indicador de tendência e não uma medida do Produto Interno Bruto (PIB). "Dessa forma não é correto afirmar, nem informar com base nesse índice, que a variação do PIB foi negativa no segundo trimestre", disse Hamilton antes da abertura do IX Seminário sobre Riscos, Estabilidade Financeira e Economia Bancaria, que é realizado em São Paulo.

Segundo ele, somente no dia 29, quando serão divulgados os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o segundo trimestre é que se saberá se a atividade econômica foi negativa no período. "O IBC-Br é um indicador importante e de tendência, mas não é a projeção do Banco Central, portanto, não é correto afirmar ou informar com base no índice que o Banco Central está projetando variação negativa do PIB no segundo trimestre", destacou.

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Hamilton afirmou ainda que "nossa projeção é a que consta no relatório de inflação e vamos aguardar novas informações. Vamos refazer as estatísticas no final do terceiro trimestre e, eventualmente, ver se a projeção para o ano poderá ou não ser revista". O índice atingiu em junho 143,43 na série dessazonalizada, o menor nível desde outubro de 2012.

Basileia

O diretor do BC disse ainda que a autoridade monetária continuará o processo de convergência para as regras de Basileia 3, adequando e aperfeiçoando o arcabouço macroprudencial. Segundo ele, momentos como o atual "requerem ações tempestivas para facilitar investimentos das companhias e garantir que a estrutura de capital das empresas se mantenha aderente aos riscos inerentes de portfólio".

Hamilton explicou que o BC adotou uma série de medidas macroprudenciais em 2010, quando a dinâmica da liquidez internacional constituía uma fonte de risco para a estabilidade do sistema financeiro brasileiro. Agora, no entanto, a inadimplência caiu e está em níveis historicamente baixos e há uma "moderação desejada" no crédito para as famílias e empresas. Nesse cenário, "é justificável a introdução de medidas macroprudenciais que apontem na direção oposta" daquelas introduzidas em 2010.

Ele lembrou que o BC já anunciou medidas nesse sentido no mês passado e que o objetivo dessas mudanças é melhorar a liquidez na economia. "O objetivo da regulação macroprudencial é assegurar a estabilidade financeira", reafirmou.

O diretor do BC afirmou que, de acordo com o acompanhamento feito pela autoridade, os indicadores de capacidade de pagamento e pressão de rolagem mostram uma solidez das empresas não financeiras brasileiras, que melhoraram sua exposição aos riscos de taxa de juros e cambial nos últimos anos. "O endividamento externo das empresas brasileiras permanece pequeno e, se ajustado pelo endividamento total, recuou desde 2008", disse. Segundo ele, um número pequeno de empresas brasileiras têm endividamento significativo em moeda estrangeiro, sendo concentrado principalmente nas grandes corporações.

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton, afirmou nesta quinta-feira (8) que boa parte do avanço da região Nordeste acima da média do País nos últimos anos está relacionada com o incremento da produção industrial. E esse fenômeno também é perceptível em Pernambuco, que responde por perto de 20% do PIB da região. Por outro lado, ele ressaltou que a região Sul é muito relevante para a atividade manufatureira do Brasil, com uma participação de 19,5% em termos nacionais no setor.

"A produção industrial no Nordeste cresceu devido ao bom desempenho da agricultura", destacou Hamilton. Segundo ele, há uma estimativa de aumento de 50% da produção agrícola no Nordeste neste ano, o que vai ocorrer em boa medida devido aos problemas climáticos enfrentados por Estados do Sudeste, especialmente no primeiro trimestre deste ano.

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"Nos últimos dez anos, o Nordeste tem crescido mais do que a média do Brasil", ponderou. A região apresentou um avanço de 4,1% ao ano, médio, de 2003 a 2013, enquanto o País apresentou uma marca de 3,3%. "E dados recentes sugerem que a economia no Nordeste teve um bom desempenho no início deste ano", comentou. O Nordeste responde por 13,8% da economia nacional. "A administração pública tem peso bem maior na economia da região do que na média nacional", explicou Hamilton.

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton, afirmou nesta quinta-feira (8) que "a elevada inflação no Sudeste "foi influenciada por custos de transporte. Ele também apontou que na região, os preços de alimentos e de bebidas cederam menos do que em outras áreas do País. O diretor fez os comentários durante apresentação do Boletim Regional do BC, no Recife.

O índice de atividade da região Sudeste medido pelo BC, o IBCR-SE, caiu 0,4% no trimestre encerrado em fevereiro ante os três meses terminados em novembro de 2013, quando subiu 0,6%, na margem. Segundo o Banco Central, esse fato foi determinado em grande parte pelo menor crescimento do comércio varejista e retração da produção industrial, influenciada pelo desempenho desfavorável do setor automobilístico.

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Os juros futuros operam perto da estabilidade e por enquanto não parece pesar a entrevista do diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, dada na terça-feira, 22, na tevê, na qual admitiu desconforto com inflação, mas garantiu que ela ficará dentro da meta este ano.

"A inflação, evidentemente, não está confortável, tanto que o Banco Central está subindo a taxa de juros. Mas parte significativa do impacto desse aumento de taxa de juros sobre a inflação ainda não apareceu, mas vai aparecer até o final do ano. De modo que, a nossa visão, a visão do Banco Central, é de que a inflação neste ano, em 2014, vai ficar dentro do intervalo de tolerância fixado pelo Conselho Monetário Nacional", afirmou.

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Às 9h28, o DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 11,02%, no mesmo nível do ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 exibia taxa de 12,34%, de 12,35% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2021 estava em 12,63%, na máxima, de 12,64% no ajuste de terça-feira, 22.

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton, considera que o BC conduz adequadamente sua política como mitigadora de riscos trazidos pela depreciação cambial. A declaração dele nesta segunda-feira respondeu ao questionamento sobre a avaliação de que a perda de fôlego no crescimento da economia poderia neutralizar um efeito maior na inflação, provocado pela alta do dólar. Nesse cenário, os economistas veem riscos de o BC eventualmente reduzir o ritmo de alta da taxa Selic.

Hamilton disse que a condução da política monetária é adequada e essa avaliação está na ata do Comitê de Política Monetária (Copom). "Está na ata e concordo com isso", afirmou nesta segunda-feira a jornalistas, em Belém, onde o BC publicou seu Boletim Trimestral. Perguntado sobre o que seria uma política monetária adequada, Hamilton limitou-se a dizer: "está bem explicado".

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O diretor do BC observou ainda que, à medida que o BC aciona sua política monetária, sinaliza para os agentes econômicos a redução do risco inflacionário aumentando a confiança na economia brasileira. A exemplo do presidente do BC, Alexandre Tombini, que tem reforçado o problema da perda da confiança na economia, o diretor ressaltou que recentemente se vê a perda "significativa" dos índices de confiança e aumento dos prêmios.

Nesse cenário, o trabalho do BC está reduzindo os riscos e, assim, contribuindo para sustentar a confiança dos agentes. Ele foi mais além. Esse trabalho do BC contribui também para "sustentar a atividade econômica". "À medida que o BC atua, contribui para reduzir o prêmio de riscos", afirmou Hamilton.

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, avaliou, nesta sexta-feira, que a inflação está convergindo para "níveis bem próximos à meta" de 4,5% fixada para 2012. "A inflação de junho de 2011 estava crescendo, no acumulado em 12 meses. Mas a inflação começou a cair no último trimestre do ano passado e houve um recuo substancial em junho ante o mesmo mês de 2011", disse. A avaliação de Hamilton foi feita na apresentação do Boletim Regional do BC, edição de julho, publicação trimestral que tem como objetivo avaliar as regiões do País a partir de indicadores econômicos.

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