Tópicos | caso suspeito

A capital paulista monitora mais um caso suspeito de varíola dos macacos. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo afirmou na tarde desta quarta-feira, 8, um homem de 41 anos está internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na zona oeste. Trata-se de um morador da capital que viajou recentemente para a Espanha e Portugal. Ele permanece em isolamento e teve os primeiros sintomas, como febre e mialgia (dor muscular), em 28 de maio.

"As amostras do caso ainda estão em análise pelo Instituto Adolfo Lutz, que é a referência, e o Laboratório Central em Saúde Pública (Lacen) de São Paulo", disse a secretaria em nota.

##RECOMENDA##

O estado de saúde de uma mulher de 26 anos com suspeita da doença também está sendo monitorado, assim como seus familiares são acompanhados.

Até terça-feira, 7, o Brasil registrava sete casos suspeitos da doença nos Estados de São Paulo, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Rondônia. Não há nenhum diagnóstico confirmado.

Surgimento dos casos

O primeiro caso europeu foi confirmado em 7 de maio em um indivíduo que retornou à Inglaterra da Nigéria, onde a varíola dos macacos é endêmica. Desde então, países da Europa, assim como Estados Unidos, Canadá e Austrália, confirmaram casos.

Transmissão

Identificada pela primeira vez em macacos, a doença viral geralmente se espalha por contato próximo e ocorre principalmente na África Ocidental e Central. Raramente se espalhou para outros lugares, então essa nova onda de casos fora do continente causa preocupação. Existem duas cepas principais: a cepa do Congo, que é mais grave, com até 10% de mortalidade, e a cepa da África Ocidental, que tem uma taxa de mortalidade de cerca de 1%.

O vírus pode ser transmitido por meio do contato com lesões na pele e gotículas de uma pessoa contaminada, bem como através de objetos compartilhados, como roupas de cama e toalhas. O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias.

Sintomas

Os sintomas se assemelham, em menor grau, aos observados no passado em indivíduos com varíola: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas durante os primeiros cinco dias. Erupções cutâneas (na face, palmas das mãos, solas dos pés), lesões, pústulas e, ao final, crostas. Segundo a OMS, os sintomas da doença duram de 14 a 21 dias.

Prevenção

Segundo o Instituto Butantan, entre as medidas de proteção, autoridades orientam que viajantes e residentes de países endêmicos evitem o contato com animais doentes (vivos ou mortos) que possam abrigar o vírus da varíola dos macacos (roedores, marsupiais e primatas) e devem se abster de comer ou manusear caça selvagem.

Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel são importantes ferramentas para evitar a exposição ao vírus, além do contato com pessoas infectadas.

A OMS afirma trabalhar em estreita colaboração com países onde foram relatados casos da doença viral.

A Coreia do Sul afirmou nesta segunda-feira (27) que o desertor identificado pela Coreia do Norte como primeiro caso suspeito do coronavírus Sars-CoV-2 no país não estava listado como infectado.

O homem fugira do Norte para o Sul em 2017, mas retornou para casa no último dia 19 de junho. Segundo o regime de Kim Jong-un, o desertor foi identificado como caso suspeito de coronavírus na cidade fronteiriça de Kaesong, que está em lockdown.

##RECOMENDA##

No entanto, um funcionário do Ministério da Saúde de Seul, Yoon Tae-ho, disse à imprensa local que o norte-coreano "não era assinalado como caso de Covid-19 ou como pessoa que teve contato com infectados".

Yoon ainda apresentou os resultados negativos de exames feitos por duas pessoas que mantiveram estreito contato com o desertor. Segundo a agência sul-coreana Yonhap, o homem era investigado por um suposto abuso sexual contra uma mulher que também havia fugido do Norte.

Após a detecção do "caso suspeito", Kim Jong-un declarou "alerta máximo" na Coreia do Norte, que, oficialmente, não teve nenhuma pessoa infectada na pandemia, apesar de fazer fronteira terrestre com a China, marco zero da crise.

Da Ansa

Nesta quinta-feira (26), uma decisão da juíza federal substituta Gabriela Hardt, da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, concedeu prisão domiciliar a Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados preso no âmbito da Operação Lava Jato. Cunha tem 61 anos, fez testes para detecção da Covid-19 e terá que utilizar tornozeleira eletrônica em sua residência enquanto aguarda o resultado.

Desde a última semana o ex-deputado estava internado em um hospital particular no Rio de Janeiro por causa da necessidade de uma cirurgia de urgência, marcada para 20 de março. A defesa anexou ao processo um relatório médico de quarta-feira (25) informando que o cirurgião que atendeu Cunha apresentou sintomas e testou positivo para o novo coronavírus. A juíza argumentou que as condições de saúde de Cunha elevariam o risco de contaminação no ambiente prisional.

##RECOMENDA##

“Considerando a excepcional situação de pandemia do vírus Covid-19, por se tratar o requerente de pessoa mais vulnerável ao risco de contaminação, considerando sua idade e seu frágil estado de saúde, substituo, por ora, a prisão preventiva de Eduardo Consentino da Cunha por prisão domiciliar, sob monitoração eletrônica. (...) Por tal razão, informou que Eduardo Consentino Cunha realizou também referido teste, cujo resultado deve sair em 48 horas, e que caso resulte negativo, deverá ser repetido em 7 dias para se certificar de que não é caso de carreador assintomático", diz um trecho da decisão.

Apesar de Cunha estar com suspeita de COVID-19, a juíza  Gabriela Hardt não determinou seu isolamento domiciliar. Pelo contrário, o autorizou a ser visitado não apenas por profissionais de saúde, mas também de parentes até terceiro grau, advogados e 15 pessoas de uma lista que precisa ser aprovada pelo Ministério Público Federal (MPF). A única restrição foi para a realização de festas e eventos.

A defesa do ex-deputado alega ainda que “foi preciso uma pandemia e uma quase morte para se corrigir uma injustiça que perdurou anos”. “Eduardo Cunha já tem, já tempos, o devido prazo para progredir de regime, e há anos seu estado de saúde já vinha se deteriorando. Hoje, fez-se justiça", diz nota.

 

A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo registro, neste sábado (15), um novo caso suspeito de coronavírus. O homem, que mora na capital, tem histórico de viagem à China e apresentou os sintomas da doença.

O Estado possui dois casos suspeitos de contaminação pelo COVID-19 - nome oficial que a Organização Mundial da Saúde (OMS) deu ao vírus. O segundo caso foi registrado em Campinas na sexta-feira (14).

##RECOMENDA##

Outros 20 casos já foram descartados no Estado.

O Brasil não possui nenhum caso confirmado de coronavírus. Os dados oficiais estão sendo registrados pelos municípios em um sistema de notificação do Ministério da Saúde.

Amostras biológicas das vias aéreas dos pacientes de casos suspeitos são colhidas pelo hospital onde foram atendidos e enviadas para análise no Instituto Adolfo Lutz.

O resultado dos exames é encaminhado de volta ao município que é o responsável por notificar o descarte ou confirmação do caso.

"As equipes seguem atentas para realizar respostas rápidas e efetivas quando necessário", falou a diretora da Vigilância Epidemiológica de São Paulo, Helena Sato.

Os dois casos considerados suspeitos estão em isolamento domiciliar. Seus familiares são orientados a usar máscaras, higienizar as mãos e não compartilhar objetos de uso pessoal com os pacientes em potencial.

Saiba como se prevenir

- Cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar;

- Utilizar lenço descartável para higiene nasal;

- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

- Não compartilhar objetos de uso pessoal;

- Limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado;

- Lavar as mãos por pelo menos 20 segundos com água e sabão ou usar antisséptico de mãos à base de álcool;

- Deslocamentos não devem ser realizados enquanto a pessoa estiver doente;

- Quem for viajar aos locais com circulação do vírus deve evitar contato com pessoas doentes, animais (vivos ou mortos), e a circulação em mercados de animais e seus produtos.

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná descartou na manhã desta quarta-feira (29) que um paciente internado em Curitiba esteja infectado com o novo coronavírus. O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, disse que o paciente está com o vírus da influenza B.

O homem, de 29 anos, esteve na China nos últimos dias. Ele foi a Curitiba a trabalho e procurou assistência médica em um hospital privado, onde permanecia internado em área isolada para a realização de exames.

##RECOMENDA##

O Ministério da Saúde continua monitorando um paciente em Belo Horizonte e outro em Porto Alegre, com suspeita da doença. A atualização de casos deve ser feita ao longo do dia. Nenhum caso foi confirmado no Brasil.

Outros casos

Uma mulher de 23 anos, que também esteve na China recentemente, continua internada em isolamento para avaliação médica e realização de exames clínicos e laboratoriais para confirmação ou descarte da suspeita da doença. Este caso, segundo a secretaria, ainda não foi notificado pelo Ministério da Saúde.

"O caso da mulher já está descartado clinicamente pela análise do prontuário e andamento do quadro. Ela chegou dia 5 de janeiro da China, há mais de vinte dias. Epidemiologicamente está descartado, porque provavelmente é quadro de Influenza B também. Mas vamos aguardar o resultado", afirmou Márcia Cecília Huçulak, secretária da Saúde de Curitiba.

Um tripulante que chegou ao Paraná em um navio vindo de Hong Kong, que passou pela China, também foi monitorado pela secretaria. "Ele estava com alta temperatura corporal, mas o caso descartado", disse o secretário estadual da Saúde. Esse caso não chegou a ser notificado pela pasta.

Os primeiros exames médicos realizados na tarde desta quinta-feira (23) descartam a possibilidade do primeiro caso de infecção pelo coronavírus 2019 -nCoV, que já matou 25 pessoas na China, na Itália.

De acordo com médicos italianos, a mulher, cuja identidade não foi revelada, que foi hospitalizada no departamento de doenças infecciosas do Hospital Policlínico de Bari, com sintomas similares ao de uma gripe, tem outra patologia. "Com base nos testes microbiológicos realizados, foi identificada uma positividade para o micoplasma. Esse diagnóstico é clinicamente compatível com os sintomas apresentados pela paciente e não muito diferente da doença causada pelo coronavírus", diz o comunicado do centro médico. 

##RECOMENDA##

Segundo a nota, o hospital ainda aguarda outras análises que estão em andamento em um instituto especializado em Roma para confirmar o diagnóstico. A cantora italiana foi internada ontem (22) com febre e tosse após retornar de uma turnê na cidade chinesa de Wuhan, onde foi registrado o epicentro do surto.

Da Ansa

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais emitiu nota informando que uma mulher de 35 anos está internada num hospital de Belo Horizonte com suspeita de coronavírus. A paciente esteve Xangai, na China, recentemente, e desembarcou na capital mineira no sábado, 18, "com sintomas respiratórios compatíveis com doença respiratória viral aguda", segundo o comunicado.

O quadro da mulher foi notificado pela secretaria como "suspeito", levando-se em consideração "o contexto epidemiológico atual do país onde a paciente esteve".

##RECOMENDA##

A Secretaria Estado de Saúde afirma que ela está "clinicamente estável" e que o caso "segue em investigação".

A nota ainda afirma que a paciente, de acordo com o próprio relato dela, não esteve na região de Wuhan, cidade chinesa onde surgiu o primeiro caso, e nem se lembra de ter entrado em contato no país com alguém que apresentasse sintomas de coronavírus.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando