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A estrela de Hollywood, Cate Blanchett, disse nesta quarta-feira (2) que preferiria que a chamassem de ator em vez de atriz. A australiana, que preside neste ano o júri no Festival de Veneza, ressaltou a polêmica decisão do festival de Berlim, na semana passada, de eliminar os prêmios por gênero e premiar apenas um "melhor ator".

"Sempre me referi a mim mesma como um ator", disse Blanchett, ao ser questionada sobre os prêmios neutros em relação ao gênero, horas antes de começar o Festival de Veneza, de 10 dias, com restrições por causa da pandemia de covid-19.

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"Pertenço a uma geração em que a palavra 'atriz' quase sempre foi utilizada com um sentido pejorativo. Então, reivindico o outro espaço", disse à AFP.

Para comprovar seu ponto, ela perguntou aos repórteres se existia um equivalente feminino da palavra "professor" em italiano, apenas para ouvi-los dizer que não.

Blanchett lidera o júri em Veneza - criticado anteriormente por feministas pela "masculinidade tóxica" de sua seleção -, em um ano em que o número de diretoras na competição quadruplicou, chegando a oito.

A atriz australiana Cate Blanchett presidirá o júri do 77º Festival de Cinema de Veneza, que será realizado de 2 a 12 de setembro, anunciaram os organizadores nesta quinta-feira.

"Todo ano eu estudo a seleção de Veneza, e todo ano acho surpreendente e notável", disse Cate Blanchett, 50 anos, depois de receber a notícia, segundo o comunicado.

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"Veneza é um dos festivais de cinema mais atraentes do mundo. É uma celebração do cinema, o meio que provoca e estimula em todas as suas formas", declarou ainda.

Para Alberto Barbera, diretor artístico da Mostra Venetian "será um grande prazer" receber Cate Blanchett em Veneza como presidente do júri "depois de aplaudi-la como a magnífica intérprete de 'Elizabeth: a idade de ouro" de Shekhar Kapur e em "I'm Not There ", do americano Todd Haynes, no qual ele transforma Bob Dylan em um dândi andrógino", disse ele.

A atriz foi escolhida "por seu compromisso artístico, humanitário e de apoio ambiental, além da defesa da emancipação feminina em um setor como o filme que ainda precisa enfrentar preconceitos machistas", disse Barbera.

Conhecida por sua batalha contra a violência sexual contra mulheres no cinema, Cate Blanchett estrelou um protesto histórico há dois anos, juntamente com outras estrelas durante o festival de Cannes na França, ano em que também presidiu o júri.

A atriz australiana Cate Blanchett, uma das estrelas de Hollywood que mais se empenha na luta contra o assédio sexual, presidirá o júri do 71º Festival de Cannes (8 a 19 de maio), anunciaram os organizadores.

Blanchett acaba de criar uma fundação, "Time's Up", junto a outras estrelas como Natalie Portman e Meryl Streep, para ajudar as vítimas do assédio sexual.

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Com 48 anos, é a décima segunda atriz a presidir o júri de Cannes, quatro anos depois da cineasta neozelandesa Jane Campion.

"Vou a Cannes há anos como atriz, produtora e para as festas de gala e sessões de competição, inclusive pelo mercado. Mas ainda não fui pelo mero prazer de aproveitar a abundânica de filmes deste grande festival", afirmou a atriz em um comunicado.

"Estamos muito felizes de acolher uma artista rara e singular, cujo talento e convicções preenchem as telas de cinema e os palcos de teatro. Nossas conversas com ela nos prometem que será uma presidente comprometida, uma mulher apaixonada e uma espectadora generosa", afirmaram, por sua parte, Pierre Lescure, presidente do Festival de Cannes, e Thierry Frémaux, delegado-geral.

O filme “Oito Mulheres e um Segredo” (Ocean's Eight), longa derivado da franquia “Onze Homens e um Segredo”, ganhou o primeiro trailer.

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A trama conta a história de um grupo de mulheres lideradas pela personagem de Sandra Bullock (Gravidade) que planeja fazer um assalto em um grande evento de moda em Nova York.

Além de Sandra Bullock, o elenco principal é composto por Cate Blanchett (Thor: Ragnarok), Rihanna (Valerian e a Cidade dos Mil Planetas), Mindy Kaling (Projeto Mindy), Awkwafina (Vizinhos 2), Helena Bonham Carter (Alice Através do Espelho), Anne Hathaway (Colossal) e Sarah Paulson (American Crime Story).

Outras famosas como Kim Kardashian, Kendall Jenner, Anna Wintour, Adriana Lima e Katie Holmes podem fazer participações especiais no filme. Matt Damon também deve fazer alguma aparição no novo longa interpretando Linus Caldwello, seu personagem da trilogia original.

Este será o quarto longa da franquia que começou em 2001 com o filme “Onze Homens e um Segredo”, que é uma nova versão do longa de 1960 de mesmo título. O remake ganhou mais duas sequencias, “Doze Homens e Outro Segredo” de 2004, e “Treze Homens e um Novo Segredo” de 2007. A trilogia original foi dirigida por Steven Soderbergh e tinha George Clooney, Brad Pitt, Matt Damon e muitos outros atores no elenco.   

“Oito Mulheres e um Segredo” é dirigido por Gary Ross chega aos cinemas em 8 de junho de 2018. 

A atriz Cate Blanchett, ganhadora de dois Oscars, revelou a uma revista americana que já teve muitas relações com mulheres. A australiana, de 45 anos, fez este comentário durante a promoção do filme Carol, no qual interpreta uma mulher bissexual na Nova York dos anos 1950.

Ao ser perguntada se esta havia sido sua primeira vez como lésbica, Blanchett perguntou: "No cinema ou na vida real?". Pressionada pela revista Variety, declarou: "Sim, muitas vezes", sem fornecer mais detalhes.

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Blanchett é casada com o roteirista Andrew Upton há 18 anos. Eles têm três filhos - Ignatius, de 6 anos, Roman, de 10, e Dashiell, de 13 - e em março adotaram uma menina.

No filme, que será exibido no Festival de Cannes, a nova-iorquina Carol Aird (Blanchett) embarca em uma relação amorosa com Therese Belivet, funcionária de um supermercado interpretada por Rooney Mara. Sem divulgar mais detalhes sobre seus romances passados, Blanchett limitou-se a dizer na entrevista que é uma pessoa que valoriza sua privacidade e que nunca usa Twitter ou busca seu nome no Google.

Também afirmou que nunca assistiu seus filmes. Blanchett começou sua carreira como atriz de teatro em Sydney, onde foi aclamada pelo público e a crítica. Depois de seguir para Hollywood, venceu dois Oscar por seus papeis em "O Aviador" e "Blue Jasmine".

De volta com sua veia dramática, Woody Allen traça em Blue Jasmine o retrato absurdo e trágico de uma mulher mergulhada na loucura, e traz a australiana Cate Blanchett a seu panteão de heroínas tão neuróticas quanto apaixonantes. A nova epopeia do mestre de Nova York também marca seu retorno aos Estados Unidos, depois de uma longa passagem pela Europa, onde filmou sete de seus últimos oito filmes, incluindo Meia noite em Paris (2011), seu maior sucesso comercial.

Blue Jasmine estreou na sexta-feira em seis cinemas de Nova York e Los Angeles, e vai expandir sua exibição semana após semana, chegando ao Brasil em 11 outubro. O filme, rodado em Nova York e São Francisco, apoia-se quase inteiramente nos ombros da atriz australiana Cate Blanchett, que tinha "abandonado qualquer ideia de trabalhar com Allen". "Achei que ele não estava interessado", declarou em uma recente coletiva de imprensa em Beverly Hills.

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Ela interpreta Jasmine, esposa de um rico investidor financeiro, Bernard Madoff (Alec Baldwin), que perde sua fortuna e seu lugar na alta sociedade de Nova York, quando o marido é preso por fraude. Completamente desestabilizada e psicologicamente frágil, decide reconstruir sua vida em São Francisco e vai morar com sua irmã (Sally Hawkins), com quem ela não tem nada em comum.

"É um privilégio fazer o papel principal em um filme de Woody Allen. Ele influenciou a cultura pop de uma forma que nós não temos ideia", declarou a atriz, que ganhou um Oscar em 2005 por "O Aviador".

"No momento em que li o roteiro, achei fantástico. Foi perfeitamente construído, é absurdo e trágico ao mesmo tempo", acrescenta ela. "Eu acho que (Woody Allen) despreza Jasmine tanto quanto adora. Ela o fascina."

"Quando pensamos em todos os retratos extraordinários de mulheres que ele criou, com tantas atrizes maravilhosas, vemos que ele ama e é fascinado por mulheres, por sua exuberância, sua inteligência, seus medos e fobias", disse ela.

Cate Blanchett incarna maravilhosamente a instabilidade crônica de Jasmine, sua fuga desesperada e obsessão de encontrar o seu lugar e um conforto ilusório, entre vodka e anti-depressivos. Ela não precisou amar Jasmine para encarná-la, mas sentiu por ela uma espécie de compaixão. "Eu não acho que você precisa amar (seu personagem). Isso abre a porta para o sentimentalismo. Especialmente com alguém como Jasmine, que faz um monte de coisas desagradáveis ", afirmou.

"Mas se você entender por que um personagem faz o que faz, por que ele age de uma certa maneira, então o seu trabalho é mostrá-lo", explica. A atriz, que pode ser vista na trilogia O Senhor dos Anéis, O Curioso Caso de Benjamin Button e Robin Hood, também recebeu algumas indicações de Woody Allen, quando costuma ser alérgica a discussões.

"Ele respondia quando achava as questões interessantes. Caso contrário, ele me ignorava e voltava para o seu Blackberry", brincou.

Para a atriz, o destino de Jasmine é uma triste realidade para muitas pessoas. "Isso acontece em todos os lugares. Quando a autoconsciência está relacionada a um relacionamento romântico, a uma situação financeira, grupo social, e quando estes se tornam indisponíveis, podemos nos encontrar em frente ao espelho, muitas vezes na metade de sua existência, e perguntar: 'Deus, quem sou eu?", disse ela. "E se você não tem segurança financeira, uma estrutura para apoiá-lo, então a loucura pode se instalar muito rapidamente".

A atriz Cate Blanchett vive a protagonista do novo filme de Woddy Allen, Blue Jasmine. Cate interpreta uma uma socialite em crise que vê suas posses reduzidas a um casaco Chanel, malas de grife e um punhado de antidepressivos, além da pose e do sotaque sofisticado. O filme estreou recentemente nos EUA e chega ao Brasil no dia 11 de outubro. 

Blue Jasmine é o primeiro filme da atriz australiana com Woddy Allen, conhecido por criar personagens femininas memoráveis, como 'Annie Hall' (Diane Keaton), em Noivo Neurótico, Noiva Nervosa. A personagem 'Jasmine', por mais memorável que venha a ser, está longe de ser uma heroína ou uma figura adorável.

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O filme traz a proposta de reflexão a respeito do que acontece com uma mulher que constrói sua vida em torno de um marido rico, sem consciência do castelo de cartas no qual vive. Produzido pela Sony Pictures Classic, Blue Jasmine marca o retorno de Allen ao seu país após ter filmado Meia-Noite em Paris e Para Roma com Amor

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