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O monólogo “Palavra é poder”, com a atriz, poeta e jornalista Elisa Lucinda, será apresentado nesta quarta-feira (5), às 19 horas, no Cine Teatro do CCBEU, em Belém, com entrada franca. Entre músicas, situações do cotidiano e poemas, Elisa aborda temas atuais, fazendo críticas e reflexões acerca de questões como racismo, igualdade e diversidade no Brasil.

  A apresentação será precedida pela performance do poeta e escritor Carlos Correia Santos e dos cantores Reginaldo Viana, Camila Alves e Zara Hir, acompanhados dos músicos Roger Santos, Kamily Cardoso e Leo Wanderson, que farão a abertura do espetáculo.

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  Elisa Lucinda está em Belém integrando as ações do Projeto Escrevendo e Reescrevendo Nossa História (PERNOH), lançado em 2017 pelo Ministério Público do Trabalho no Pará (MPT) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), e executado pela Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), Centro de Estudos e Memória da Juventude Amazônia (CEMJA), Fundação Carlos Gomes e Instituto Universidade Popular (Unipop).

 O PERNOH atua na oferta de oportunidades de educação e qualificação profissional em duas vertentes: a primeira direcionada ao público de áreas de risco e a segunda voltada aos egressos do sistema penitenciário e socioeducação.

Do dia 3 ao dia 5 de setembro, Elisa Lucinda e a atriz e diretora Geovana Pires ministram a oficina "Palavra é poder: o uso da palavra como instrumento de garantia de direitos", no Centur, aos educadores e alunos do Projeto Escrevendo e Reescrevendo Nossa História.

A proposta da oficina, criada e executada por Elisa e Geovana, é proporcionar uma experiência na qual os participantes poderão mergulhar no mundo da palavra por meio da poesia de poetas brasileiros. O objetivo central da iniciativa é aumentar o repertório de expressão e oratória do público, além de aprofundar o sentimento e a noção do poder da palavra para machucar ou fortalecer ações e pessoas.

 A ideia da ação vem ao encontro dos objetivos do PERNOH ao admitir a palavra como uma ferramenta poderosa para quem trabalha, principalmente, com público em situação de exclusão, propiciando o aumento do repertório de comunicação e fortalecimento da autoestima. Em especial para os jovens, propõe-se uma maneira de expressar pensamentos e sentimentos de modo mais claro e fundamentalmente sem a utilização da violência.

Ao todo, são três dias de mergulho nas palavras, sentimentos e expressões, e um dia reservado ao recital, quando os participantes poderão compartilhar seus avanços e resultados, além de planejar os próximos passos. 

Serviço

Monólogo “Palavra é poder”.

Com Elisa Lucinda.

Data: 5 de setembro, às 19h.

Local: Cine Teatro do Centro Cultural Brasil Estados Unidos- CCBEU (Trav. Padre Eutíquio, 1309).

Entrada Franca.

Da assessoria do MPT.

A fotógrafa paraense Desirée Giusti foi a grande vencedora do 26° Salão de Artes Primeiros Passos CCBEU, destinado para artistas que estão iniciando a carreira. A obra premiada é intitulada “Se não, tudo bem”, feita a partir das correspondência que ela trocou com o filho Theo, de 10 anos, e apresenta "uma narrativa, um microconto imagético sobre distância, pertencimento, sobre lugares que habitamos e principalmente sobre saudade".

Desirée Giusti é formada em Letras e mestre em Artes, pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Atualmente, vive entre a capital paraense e Paris, onde cursa doutorado no programa de sociologia da Université Paris 10. Faz pesquisa referente à linguagem fotográfica desde 2006, quando começou a fotografar nas oficinas do Curro Velho e na Fotoativa. Estudou fotografia digital na Escuela Internacional de Cine y Tv em Cuba.

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“Acho que cada série tem uma história e um processo criativo diferente. Essa me veio num dia de muita saudade, desde que recebi essa carta do meu filho queria usar em algum trabalho, mas demorei quase dois anos pra entender como juntar a carta com a minha produção”, falou Desirée. A fotógrafa explica as vantagens e desvantagens de morar longe na hora de criar suas obras. “Morar longe me fez passar um tempo sem produzir, por inúmeros motivos. Então acho que acabou nem influenciando tanto, nesse caso específico, porque pude trocar cartas escritas com o Theo e pude experimentar essa saudade que nunca tinha pensado na vida sentir. Acabei querendo ressignificar e transformar em arte”, conta.

O salão de Arte Primeiros Passos, do Centro Cultural Brasil Estado-Unidos (CCBEU), premiou os três artistas que foram escolhidos pelo Júri como primeiro, segundo e terceiro lugares, além de apresentar todos os artistas que foram selecionados na edição deste ano. O evento ocorre há 26 anos ininterruptos e revela novos talentos no campo das artes visuais. Neste ano o júri formado por Eder Oliveira, Simei Bacelar e Valério Silveira teve a difícil missão de analisar mais de 200 trabalhos e os premiados foram: 1º lugar: Desirée Costa Giusti; 2º Lugar: Rafael Fernando Serrão Chaves (Rafael da Luz); e 3º Lugar: Rafael Matheus Moreira.

Serviço

26º Salão Primeiros Passos

Abertura e premiação: Quinta-feira (7), às 19h

Onde: Galeria Mabeu (Tv. Padre Eutíquio, 1309 – Batista Campos)

Quanto: Entrada Franca

Informações (91) 3221-6100

Por Maria Clara Silva.

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No início do século 20, empreendedores (imigrantes, em sua maioria) ajudaram a construir aquela que se tornaria a maior indústria cinematográfica do mundo, em Hollywood, Califórnia, no oeste dos Estados Unidos. Pegando uma invenção científica, o cinematographo, os homens e mulheres de visão elaboraram uma linguagem e criaram o star system – os filmes e suas estrelas. Para recontar, provocar a reflexão e uma revisão crítica dessa história, a crítica de cinema Lorenna Montenegro ministra o curso “Made in USA: o cinema de Hollywood”, no final desse mês, no CCBEU (Centro Cultural Brasil-Estados Unidos), em Belém.

Totalizando 12 horas, o curso terá duração de três dias e, ao longo desse período, muitas discussões sobre filmes icônicos serão provocadas e os participantes ainda farão exercícios e análises. “A ideia é compreender o contexto, os estúdios e filmes que transformaram Hollywood na máquina de sonhos hegemônica da indústria cinematográfica mundial e que por consequência configurou o showbussiness e a dominação ideológica dos EUA”, aponta Lorenna Montenegro.

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Entre os diretores cujas filmografias serão estudadas durante a atividade, estão D.W. Griffith, Chaplin, Walt Disney, Frank Capra, Billy Wilder, Stanley Donen, Hitchcock, Coppola, Spielberg, George Lucas e Quentin Tarantino. Alguns dos maiores filmes da história, como “... E o Vento Levou”, “Janela Indiscreta”, “O Garoto” e “O Sindicato dos Ladrões” terão trechos exibidos, além de outros filmes de gêneros como o musical e o faroeste.

Lorenna acrescenta que a primeira metade do curso tratará da “Era de Ouro” - que vai de 1910 até o fim dos anos 50 -, período em que o apogeu da TV e o alto custo dos filmes simbolizam o declínio da indústria, abrindo espaço para que os cineastas façam filmes mais autorais. “A revisão vai até os filmes contemporâneos, divididos entre independentes e blockbusters, além de pontuar a crise de criatividade que assola Hollywood e fez as produções televisivas e de serviços via streaming ganharem força, popularidade e relevância artística”, finaliza.

Roteirista, jornalista e crítica de cinema, com mais de dez anos de atuação no mercado audiovisual, tendo cursado na PUCRS o Tecnológico de Produção Audiovisual em Cinema & Vídeo, Lorenna Montenegro ministra cursos e oficinas voltados à crítica cinematográfica, à história e estética do cinema, em instituições como o Sesc Boulevard, Universidade Federal do Pará, Escola de Artes Gotazkaen e no Festival Audiovisual de Belém. É apresentadora e debatedora em eventos ligados ao cinema, como Cinema pela Verdade (realizado em todo o Brasil pelo ICEM), sessões no Cine Líbero Luxardo e o Festival de Vídeos Universitários Osga (Universidade da Amazônia). Membro do júri do Osga, do Amazônia Doc, do Festival Universitário de Criação Audiovisual (Fusca) e mais recentemente do Farinha Awards, que será realizado em abril de 2016 no Cine CCBEU.

SERVIÇO

Curso “Made in USA – O Cinema de Hollywood”, com Lorenna Montenegro. De 30 de março a 1º de abril, das 14h30 às 18h30. Inscrições podem ser feitas na secretaria do CCBEU (Travessa Padre Eutíquio, 1309). Informações: 3221-6116 e pelo e-mail artes@ccbeu.com.br

Informações da Assessoria do CCBEU.

 A Fotoativa e o Centro Cultural Brasil Estados Unidos (CCBEU) promovem neste terça-feira (19) a nova edição do Café Fotográfico. No evento, o público poderá conferir fotografias, vídeos e instalações da exposição “Somos Muitos”, dos artistas visuais, Luciana Mena Barreto e Marcelo Gobatto.

A mostra traz o jogo de transformação das identidades, a elaboração e reelaboração do sujeito, traz além das obras "Já Não Há Mais Tempo”, “Incompossibilidades”, “Dia”, “Identicus”, “Acéfalos”, “Branco”, “Tijolo”, dentre outras. 

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Segundo os artistas, as obras retratam como a velocidade das comunicações, aliada ao avanço da tecnologia e à valorização das imagens, afetam os indivíduos, que, por viverem num momento de identidades múltiplas e transitórias, assumem máscaras que definem suas relações com outras pessoas.

Serviços

Café Fotográfico com Luciana Mena Barreto e Marcelo Gobatto

Terça-feira (19), às 19h

Auditório do CCBEU (Travessa Padre Eutíquio, 1309 Batista Campos - Belém)

(91) 3225 2754

Por Ariana Pinheiro

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