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A Polícia Civil do Rio apresentou na noite desta quarta-feira o primeiro suspeito de ter participado da chacina de seis jovens no último sábado em Mesquita, na Baixada Fluminense. Daniel Dias Cerqueira dos Santos, ex-militar do Exército de 22 anos, foi reconhecido pelo pai de uma das vítimas. Ele teria ordenado disparos contra parentes durante a busca aos jovens assassinados no Parque Natural de Gericinó, próximo à favela da Chatuba.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Júlio da Silva Filho, o suspeito seria um observador dos traficantes e atuaria com rádio para comunicar a aproximação de pessoas estranhas na área dominada pelo tráfico. "Ele foi localizado em uma laje fazendo a contenção para os traficantes, alertando aos comparsas sobre a aproximação da polícia. Além disso, as vestimentas encontradas no local foram reconhecidas pelos familiares, evidenciando que o palco da ocorrência foi a Chatuba."

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Ex-militar do 21º Batalhão do Exército, Santos negou a participação no crime. "Estava em casa com minha família na hora do crime. Fui preso para averiguação e depois disseram ter encontrado 18 trouxas de maconha na minha casa", afirmou o suspeito. O delegado deve pedir a prisão preventiva do suspeito nesta quinta-feira. Outros sete suspeitos tiveram a prisão temporária pedida. Entre eles está Remilton Moura da Silva Junior, chefe do tráfico na Chatuba.

Familiares das vítimas estiveram na delegacia para reconhecer os objetos encontrados na trilha para a cachoeira do Parque. No local, a polícia localizou dois facões manchados de sangue. Durante as buscas na favela da Chatuba, também foram apreendidos fogos de artifício, munições, cordas e drogas. O material será encaminhado à perícia.

Alguns moradores da Chatuba denunciaram a policias do Batalhão de Operações Especiais (Bope) que PMs do 20º Batalhão receberam dinheiro de criminosos para não fiscalizar a área. O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, solicitou ao corregedor da PM, Waldyr Soares Filho, que faça uma apuração sobre denúncias de possíveis desvios de conduta.

A favela em Mesquita permaneceu ocupada pela PM. A Polícia Civil também fez operações no Chapadão, na Pavuna, para tentar localizar integrantes da quadrilha, que segundo informações teriam fugido para lá.

Apesar das buscas, o corpo da nona vítima da onda de violência na cidade não foi localizado. Os investigadores percorreram áreas com enxadas e pás em busca do corpo, mas nada foi localizado. José Aldecir da Silva Junior, de 19 anos, desapareceu na manhã de sábado, após sair para passear no parque.

Segundo seu pai, José Aldecir da Silva, ele foi visto sendo amarrado e agredido por traficantes. "Tenho medo que ele não seja encontrado. Tem muitas mães que nunca encontraram seus filhos. Lá tem muitos corpos, um cemitério", disse o pai. "Eles são covardes. Tenho medo do que possam fazer com minha família." As famílias das vítimas podem ser incluídas no programa de assistência às testemunhas, mas ainda não há uma definição por parte da secretaria de Direitos Humanos.

Quatro pessoas foram mortas em uma chacina ocorrida por volta das 21h45 de quinta-feira, em frente a um bar, na altura do nº 345 da Rua Odilon Rodrigues Nunes, no Jardim Capivari, em Campinas, interior paulista.

Policiais militares da 3ª Companhia do 47º Batalhão do Interior, acionados por uma suposta testemunha, deslocaram-se até o endereço e, quando lá chegaram, encontraram três vítimas já mortas. Uma quarta já havia sido levada - a PM não sabe por quem - para o pronto-socorro do Complexo Hospitalar Ouro Verde, onde morreu.

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As poucas informações que chegaram para a central de operações da PM dão conta de que os tiros foram disparados por quatro desconhecidos que ocupavam duas motos. O quarteto parou em frente ao estabelecimento, sacou as armas e iniciou os disparos contra todos que lá estavam.

As vítimas seriam todas do sexo masculino. Até as 3h30 desta sexta-feira, tanto a Polícia Civil como a Polícia Militar não sabiam informar mais detalhes sobre a ocorrência. A perícia e o delegado já estiveram no local do crime, que seria registrado no 1º Distrito Policial da cidade, no centro.

Atiradores mataram oito pessoas em um ataque contra um bar na cidade de Monterrey, no norte do México, informou nesta terça-feira o porta-voz da promotoria do Estado de Nuevo León, Jorge Domene. Quatro das vítimas foram mortas imediatamente a tiros quando aconteceu o ataque, na noite de segunda-feira, enquanto outras quatro receberam ferimentos sérios, foram levadas a um hospital e faleceram na madrugada desta terça-feira. Uma quinta vítima ferida sobreviveu e está sob tratamento em outro hospital em Monterrey.

Domene disse que algumas das vítimas eram empregados do bar Matehuala. Os atiradores fugiram rapidamente do local após a chacina e as autoridades investigam o possível motivo para o ataque, que pode estar relacionado ao tráfico de drogas. Nos últimos anos, Monterrey virou cenário de batalhas e matanças perpetradas por organizações criminosas rivais do narcotráfico mexicano, como os cartéis do Golfo e Los Zetas. Donene disse que as matanças mais recentes na cidade resultam de uma escalada nos confrontos entre Los Zetas e o Cartel do Golfo.

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As informações são da Associated Press.

O atirador que matou seis pessoas em um templo sikh nos Estados Unidos morreu de uma ferida auto infligida na cabeça, após ter levado tiros da polícia, anunciou nesta quarta-feira o FBI, polícia federal dos Estados Unidos. A agente especial do FBI que cuida do caso, Teresa Carlson, disse que os investigadores ainda não "definiram claramente um motivo" para a matança que aconteceu no domingo no templo sikh no Estado do Wisconsin.

O atirador foi identificado como Wade Michael Page, de 40 anos, ex-militar e integrante de uma banda neonazista. O FBI classificou a tragédia como um ato de terrorismo doméstico. Rajwant Singh, chefe do Conselho Sikh sobre Religião e Educação, disse que apesar de Page estar morto, outros grupos que pregam a supremacia branca podem ter intenções semelhantes. "Nossa preocupação é: como lidamos com esses grupos de ódio que operam às escondidas?", disse Singh.

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Carlson disse que o FBI não havia aberto qualquer investigação sobre Page antes do ataque. Os frequentadores do templo disseram que o local nunca havia recebido uma ameaça e Page nunca foi visto lá. "Nós apenas precisamos chegar ao fundo dos motivos que levaram ele a fazer aquilo", disse Amadeep Singh, executivo da Coalizão Sikh, grupo de defesa da comunidade sikh nos EUA baseado em Nova York. "É importante saber porque eles perderam suas vidas", disse.

Page invadiu o templo armado na manhã de domingo, pouco após às 10h, e abriu fogo com uma pistola de calibre 9. Entre os mortos está o presidente do templo, Satwant Singh Kaleka, que levou um tiro enquanto tentava conter o agressor com uma faca de manteiga. Page ainda conseguiu ferir a tiros um policial no estacionamento antes de levar um tiro de outro oficial que atendeu a ocorrência.

A organização não governamental Southern Poverty Law Center, que defende os direitos civis dos imigrantes e mais pobres nos EUA, disse que Pega era um "neonazista frustrado" que participou da cena musical do White Power, tocando em bandas que se chamavam Definite Hate e End Apathy (Ódio definitivo e Fim da apatia, em tradução livre).

Os investigadores concluem que Page estava motivado pela ideologia racista. Rajwant Singh diz que mesmo que Page esteja morto, outros indivíduos supremacistas brancos e grupos neonazistas podem nutrir intenções semelhantes. "Nossa preocupação é como lidamos com esses grupos, que operam no submundo e no escuro?", questiona Singh.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Promotores do Estado do Colorado acusaram nesta segunda-feira o ex-estudante James Holmes de 24 homicídios e 116 tentativas de assassinato, em uma das piores matanças na história moderna dos Estados Unidos. O jovem atirou contra a plateia de um cinema em Aurora, no Colorado, em 20 de julho, durante a estreia do filme "Batman: o Cavaleiro das Trevas Ressurge". Doze pessoas foram mortas e 58 ficaram feridas. A natureza exatas das acusações não é conhecida. Além das pessoas mortas e feridas no cinema, a polícia mais tarde encontrou o apartamento de Holmes minado. Entre as acusações, está uma de posse de explosivos. No total, Holmes recebeu hoje 142 acusações.

Holmes, um ex-estudante de neurociência de 24 anos, não deve entrar com pedido de apelação durante esta segunda audiência no tribunal. Ele permaneceu quieto e parecia confuso na semana passada, durante a primeira audiência. Nesta segunda-feira, a imprensa não obteve permissão para filmar a audiência. A promotoria não disse se pedirá a pena de morte para Holmes. O Colorado aplica a pena de morte.

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Os promotores também discutem uma petição da defesa para descobrir quem vazou informações para a mídia sobre a correspondência que supostamente Holmes enviara para seu psiquiatra da Universidade do Colorado em Denver.

Autoridades apreenderam a correspondência no dia 23 de julho, três dias após os disparos, depois de o envelope ser descoberto na sala de correspondência do câmpus onde Holmes estudava. Vários órgãos de comunicação informaram que no interior do envelope havia um caderno com descrições de um ataque, mas Carol Chambers, procuradora do condado de Arapahoe, disse, em documentação apresentada no tribunal, que o envelope não havia sido aberto quando as informações "imprecisas" foram divulgadas.

Holmes teria começado a armazenar equipamentos para o ataque quatro meses atrás. Autoridades disseram que ele comprou as armas em maio e junho, antes do ataque realizado durante uma sessão do mais novo filme do Batman. Ele foi detido pela polícia do lado de fora do cinema.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Motoqueiros armados abriram fogo, na noite desta quarta-feira, 25, contra várias pessoas que participavam ou apenas acompanhavam uma partida de baralho na entrada de um lavarrápido na região do Jaçanã, zona norte da capital paulista. Por enquanto, três das vítimas morreram, entre elas um adolescente de 17 anos. A primeira informação que a polícia havia informado era de que uma das vítimas era um garoto de 12 anos.

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Por volta das 21h30, os atiradores pararam em frente ao Lavarrápido do Cesinha, na esquina da Rua Morro do Livramento com a Rua Adutora Cabuçu, na Vila Nova Galvão, bairro localizado próximo do limite entre a capital e Guarulhos, e começaram a atirar. As vítimas foram levadas para o pronto-socorro do Hospital Padre Bento, em Guarulhos, onde três delas não resistiram aos ferimentos.

Os mortos são o dono do estabelecimento, César da Conceição, de 44 anos, um dos funcionários dele, Isac Pereira Lima, de 20 anos, e o adolescente L.F.O., de 17. Um cliente do estabelecimento e uma quinta vítima, que seria um vendedor de batatas, permaneciam internados. A morte de um deles chegou a ser informada pela PM, mas parentes da vítima não confirmaram. No local do crime foram encontradas cápsulas de pistola calibre ponto 40, o mesmo tipo de pistola utilizada pela Polícia Militar.

Os dados preliminares da ocorrência foram encaminhados para o 73º Distrito Policial, do Jaçanã, mas tudo será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Essa é a sétima chacina registrada neste ano na Região Metropolitana de São Paulo, elevando para 22 o número de mortos. Foram três casos na capital e quatro nas demais cidades. Não se sabe ainda o que motivou o crime desta quarta-feira, 25, porém, ele pode ter relação com o ocorrido dois dias antes na mesma região.

Emboscada

Na última segunda-feira, 23, às 21 horas, o soldado Anderson Andrade de Sales, de 28 anos, lotado nas Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (ROTA), foi ferido com três tiros de fuzil calibre 5.53 numa suposta emboscada feita por criminosos na Rua Flor de Ouro, localizada numa das extremidades da rua do lavarrápido.

O policial, ferido numa das pernas, num dos braços e na clavícula, estava em um Ford EcoSport preto e voltava para casa quando foi fechado por quatro veículos. Anderson foi encaminhado para o Hospital da Polícia Militar e internado numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Três jovens foram mortos a tiros, no início da madrugada desta sexta-feira (13) quando, ao lado de duas motos, pertencentes a dois deles, conversavam na altura do nº 30 da rua Emílio de Menezes, na Vila Zezé, em Jacareí, no Vale do Paraíba.

Moradores da região ligaram para o 190 informando sobre os disparados de arma de fogo. Quando chegaram no local, policiais militares encontraram, já mortos, Sidnei Augusto Machado da Silva, de 20 anos, Guilherme Henrique Cardoso Marques da Silva, 18, e Elder Rogério Silva, 20, que morava na casa nº 42 da mesma rua onde o crime ocorreu. O caso foi registrado no Distrito Policial Sede de Jacareí pelo delegado Paulo Eduardo Santos Maia.

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Uma chacina no fim da noite desta quarta-feira, em um bar localizado na margem da rodovia BA-489, município de Prado, no litoral sul da Bahia, deixou quatro homens mortos e quatro pessoas, entre elas uma mulher e um policial militar à paisana, feridos.

Segundo informações da Delegacia de Prado, dois homens chegaram ao local em uma moto, um deles entrou no bar e pediu um refrigerante no balcão, enquanto o outro ficou do lado de fora. Assim que a proprietária foi pegar a bebida, o criminoso se virou e passou a atirar nas vítimas. Um dos homens alvejados ainda pulou o muro da casa vizinha ao bar, mas foi perseguido e morto no imóvel.

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Os atiradores fugiram em seguida, mas foram interceptados por uma equipe policial na rodovia. Houve troca de tiros, um dos criminosos morreu, mas outro conseguiu fugir por uma área de matagal.

Os quatro feridos foram encaminhados para o Hospital Municipal de Teixeira de Freitas. Segundo a polícia, eles não correm risco de morte. A investigação apura relação do crime com o tráfico de drogas - segundo agentes, já foi feita uma apreensão de entorpecentes no bar onde ocorreu a chacina.

Uma chacina, ocorrida em Poá, na Grande São Paulo, e outros cinco homicídios, quatro deles na zona sul e um na zona leste da capital, deixaram um total de nove mortos entre as 20h30 de segunda-feira, 25, e o início da madrugada desta terça-feira, 26. Até o momento, a polícia não tem pistas dos responsáveis pelos assassinatos nem possui dados que indiquem a causa dos crimes. Entre a noite de domingo, 24, e a madrugada de segunda-feira, 25, já haviam ocorrido outros oito assassinatos na Região Metropolitana de São Paulo, segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Eram 20h30 quando Dênis Silva Aparecido, de 19 anos, Hederton José Cunha, 16, Raimonde Anunciação Batista, 20, e Estevam Marine de Campos, 19, foram baleados quando estavam reunidos na altura do nº 178 da Rua Pará, no Jardim Picosse, em Poá, região leste da Grande São Paulo.

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Policiais militares, acionados por moradores do bairro que ouviram os tiros, chegaram no local e encontraram as quatro vítimas caídas em via pública. Mesmo levados para o pronto-socorro central da cidade, os quatro jovens não resistiram e morreram. Não se sabe quantos eram os atiradores nem se chegaram a pé ou em algum veículo.

A chacina, cuja causa ainda é um mistério, foi registrada no Distrito Policial Central da cidade pelo delegado Cleverson Arnufo Omena e será investigada pelo DHPP. Essa é a quinta chacina do ano registrada na Região Metropolitana de São Paulo, subindo para 16 o número de mortos neste tipo de crime. Foram quatro chacinas nas cidades da Grande São Paulo e uma na capital até o momento, segundo levantamento feito pela reportagem.

Mais violência

Somente na delegacia do Capão Redondo (47ºDP), na zona sul da capital, foram registrados três homicídios na noite de segunda-feira, 25, segundo o DHPP. A catadora de papel, Luciene da Silva, assim identificada por testemunhas, foi encontrada morta, às 20h15, com ferimentos na cabeça em um terreno baldio na Rua Antípodas, no Parque Bologne, região do Jardim Ângela.

Três horas depois, Alexandre Rodrigues de Oliveira, de 33 anos, foi encontrado ferido com vários tiros na Avenida Fim de Semana, no Jardim São Luís. Também levado pela PM para o pronto-socorro do Campo Limpo, o rapaz acabou morrendo. Era quase meia-noite quando Washington Santos Nascimento, de 25 anos, era alvo de atiradores na altura do nº 1.170 da Rua Francisco Xavier de Sales, também no Jardim São Luiz. A vítima morreu quando era atendida no pronto-socorro do Campo Limpo. Estes três casos comunicados no 47ºDP foram registrados pelo delegado Júlio Ricardo de Oliveira.

Por volta das 22h30, a porta de casa, na altura do nº 414 da Rua Jean Gabriel Villin, Agacis Fernandes da Silva, de 37 anos, foi baleado por desconhecidos. Ferido na cabeça e na barriga, Fernandes morreu quando era atendido no pronto-socorro do Hospital Geral de Pedreira. O caso foi registrado no 98º Distrito Policial, do Jardim Miriam, pelo delegado Ricardo Piva. À 0h05 desta quarta-feira, 26, José da Silva Barbosa Júnior, de 30 anos, foi baleado várias vezes na altura do nº 1.000 da Rua Jabiru, no Jardim Robru, zona leste da capital. A vítima morreu mesmo sendo encaminhada para o pronto-socorro Júlio Tupy, em Guaianazes. O homicídio foi registrado no 50º Distrito Policial, do Itaim Paulista, pelo delegado Mateus Cintra de Andrade.

A polícia Técnico-Científica de Goiás está fazendo um trabalho de rescaldo do acidente com o helicóptero para resgatar fragmentos e documentos reunidos sobre a chacina de Doverlândia. O helicóptero Koala AW119 Mk-II Enhanced, de prefixo PP-CQO, caiu esta semana minutos após a policia encerrar a segunda reconstituição do crime. Entre os oito mortos estavam os dois principais peritos criminais do caso: Fabiano de Paula Silva (37) e Marcel de Paula Oliveira (31).

De acordo com o médico legista Saulo de Tarso Menezes, a tragédia também atingiu a atuação dos peritos criminais na fase de coleta de provas do principal suspeito, Aparecido Alves, que também morreu no acidente. Muitos documentos estavam nas mãos do perito Fabiano Silva. Os resultados da perícia ainda não haviam sido repassados para a Policia.

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"Estamos vasculhando computadores, resgatamos fragmentos de anotações queimadas e buscando reunir tudo em um esforço concentrado", disse o médico-legista Saulo de Tarso Menezes, diretor do IML de Iporá (GO). A operação rescaldo teve início no local onde o helicóptero caiu. Foi na localidade que o médico-legista fez o primeiro reconhecimento de corpos. Ele também colheu fragmentos de anotações da reconstituição.

O esforço da Polícia Civil de Goiás em desvendar a chacina de Doverlândia acabou em tragédia. Um helicóptero explodiu no ar matando oito pessoas na tarde desta terça-feira. Na tragédia morreram os delegados Jorge Moreira e Antonio Gonçalves, além de Elias Carrasco, comandante da aeronave, e o piloto. Três peritos criminais e o assassino confesso, Aparecido Souza Alves, também morreram. A aeronave saiu da revisão segunda-feira e ainda não se sabe as causas do acidente.

A perícia de Goiás vai buscar traços de DNA nas vítimas da chacina de Doverlândia (GO) para identificar outros suspeitos além de Aparecido Souza Alves, de 23 anos.

A polícia não acredita na versão de Alves, de que ele matou sozinho sete pessoas em 28 de abril. "É impossível um só matar as sete pessoas", disse Saulo de Tarso Menezes, diretor do Instituto Médico-Legal (IML).

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Um psicólogo forense vai traçar, na próxima semana, o perfil psicológico de Aparecido Alves, o homem que assumiu ter sido o autor e executor da chacina de Doverlândia (GO), ocorrida na noite de sábado (28), com sete pessoas degoladas. A partir do laudo psicológico a polícia vai encarar a real personalidade de Aparecido. Até o momento, nos depoimentos e na primeira reconstituição da cena do crime, Aparecido Alves não demonstrou culpa ou remorso. E se mostrou insensível em relação às pessoas que foram mortas.

Na fazenda, sete pessoas foram assassinadas a sangue frio: Lázaro de Oliveira Costa, 57, dono da fazenda; Leopoldo Rocha Costa, 22, filho do fazendeiro; Heli Francisco da Silva, 44, vaqueiro da fazenda; Joaquim Manoel Carneiro, 61, amigo do Lázaro; Miraci Alves de Oliveira, 65, mulher de Joaquim; Adriano Alves Carneiro, 24, filho do casal; e Tâmis Marques Mendes da Silva, 24, noiva de Adriano. O resultado das autópsias dos sete corpos ainda não foi divulgado.

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As investigações da polícia esbarram, no momento, na busca de pistas de outros bandidos, na motivação do crime, e de provas como traços de sêmen no corpo da noiva de Adriano, que teria sido estuprada por Aparecido Alves após a chacina na fazenda. A Polícia de Goiás também não divulgou se há outros crimes ou homicídios atribuídos a Aparecido Alves. Embora o ex-peão da fazenda assuma responsabilidade pela matança, a Polícia Técnica entende que "seria impossível" que ele tenha agido sozinho.

A polícia de Goiás prendeu mais um suspeito de participar da chacina de sete pessoas, ocorrida no sábado no interior do Estado. Nesta quarta-feira foi detido o irmão de Aparecido Souza Alves, de 24 anos, cuja identidade não foi revelada. Aparecido já estava preso e havia confessado ter participado do crime que chocou Doverlândia, a 413 quilômetros da capital. Além de Alves e de seu irmão, há mais duas pessoas detidas na Delegacia de Investigações Criminais.

A chacina aconteceu na noite de sábado, quando foi morto o fazendeiro Lázaro de Oliveira Costa, de 57 anos, e mais seis pessoas, entre familiares, amigos e funcionários de Costa. A delegada Adriana Accorsi, que cuida do caso, afirmou que há dois militares, ambos vinculados ao Exército brasileiro, que estão sob investigação. Eles podem ter participado da chacina. Os dois deverão se apresentar na delegacia ainda na quinta-feira.

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A delegada também confirmou que a jovem Tâmis Silva, de 24 anos, foi estuprada antes de ser morta por Alves. Adriana disse que hoje será feita a reconstituição da chacina na fazenda Nossa Senhora Aparecida. Na execução, foram mortos o filho do fazendeiro, Leopoldo Rocha Costa, de 22 anos; o vaqueiro Heli Francisco da Silva, de 44; um casal de amigos do fazendeiro: Joaquim Manoel Carneiro, de 61 anos, e sua mulher Miraci Alves de Oliveira, de 65, mais o filho do casal, Adriano Alves Carneiro, de 24 anos, e sua noiva, Tâmis, também de 24.

A Justiça decretou a prisão preventiva dos quatro acusados de terem participado do assassinato de três pessoas no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), em Aracaju, na sexta-feira à noite. Já estão presos o tenente da Polícia Militar, Genilson Alves de Souza, o soldado Jean Alves de Souza, além de Ginaldo Alves de Souza e o agente de medida sócio-educativas, Ralf Souza Monteiro, respectivamente, irmãos e sobrinho do tenente. Eles estão sendo responsabilizados pelas mortes de Márcio Alberto Silva Santos, 30, Cledson dos Santos, 21, e Adalberto Santos Silva. O motivo do crime foi vingança pela morte de Jailson Alves de Souza em numa troca de tiros no bairro Santa Gleide, zona oeste da capital.

A coordenadora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Tereza Simony, disse que o tenente e o soldado, que se apresentaram espontaneamente no último sábado, estão presos no Presídio Militar (Presmil), enquanto que Ginaldo Alves e Ralf Souza Monteiro, detidos na sexta-feira à noite, estão em presídios comuns, já que não são policiais. Até agora já foram ouvidas mais de 15 pessoas, principalmente parente das vítimas. Os familiares de Márcio Alberto Silva disseram que o rapaz estava no hospital porque caiu da moto, sendo confundido pelos militares como participante do tiroteio que teve Jailson como vítima fatal.

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A família de Cledson afirma que o rapaz tinha ido abastecer a motocicleta comprada recentemente, quando foi atingido por uma bala perdida e foi socorrido para o Huse. Enquanto recebia atendimento médico, tanto Cledson quanto Márcio foram executados pelos dois militares, assim como Adalberto. A polícia acredita que Márcio não participou de nenhum assalto e continua investigando se houve ou não participação de Cledson. Já Adalberto, que teria participado do tiroteio, recebeu um tiro no olho e durante o atendimento também foi executado pelos irmãos militares.

Uma pessoa morreu e três sobreviveram a uma tentativa de chacina, por volta das 21h30 de ontem, ocorrida próximo de um bar, na altura do nº 340 da Rua João Del Moura, na Vila Eunice, em Jandira, região oeste da Grande São Paulo. Segundo testemunhas, uma moto vermelha, ocupada por dois homens encapuzados, parou ao lado do grupo, formado por três homens e uma mulher. O garupa, armado com uma pistola, desceu do veículo, aproximou-se das vítimas e começou a atirar.

Os feridos foram encaminhados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), por policiais militares da 4ª Companhia do 20º Batalhão e pela Guarda Civil para o Hospital Municipal, do Jardim Tupã, onde Lincon Husz da Silva, de aproximadamente 30 anos, acabou morrendo. Os demais, entre elas uma mulher, foram atingidos nas pernas ou nos braços e não correm risco de morte.

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Segundo a polícia, Lincon é recém-saído da cadeia e, ao que tudo indica, seria o verdadeiro alvo do atirador, que resolveu disparar também contra as demais pessoas. Acredita-se em crime de acerto de contas.

O caso foi registrado na Delegacia Central de Jandira, cujos plantonistas negaram-se a passar detalhes do crime.

O sargento de staff Robert Bales, do Exército dos Estados Unidos, será formalmente acusado nesta sexta-feira de ter matado 17 civis afegãos, além de tentar matar outros seis em 11 de março deste ano na província de Kandahar. Bales, de 38 anos, está detido no presídio militar de Fort Leavenworth, no Kansas. O secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, disse que Bales poderá ser condenado à morte se for considerado culpado pelos homicídios, mas é improvável que isso ocorra. Os militares norte-americanos não aplicam a pena de morte em um colega desde 1961. Especialistas em cortes marciais dizem que é mais provável que Bales enfrente uma longa pena de prisão. Inicialmente, Bales seria acusado de chacinar 16 civis afegãos, incluídas nove crianças, mas os promotores militares aumentaram a acusação para 17 homicídios, incluindo mais um civil afegão adulto.

O advogado civil de Bales, John Henry Browne, disse nesta sexta-feira acreditar que o governo terá dificuldades em provar as acusações contra Bales porque o estado mental do seu cliente é algo que precisa ser levado em conta. Browne disse ao programa de televisão This Morning, da emissora CBS, que conversou durante 11 horas com Bales em Fort Leavenworth na semana passada e que seu cliente está perplexo com as acusações feitas contra ele.

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Browne alega que Bales sofreu, quando foi soldado na Guerra do Iraque, uma "ferida que é séria" na cabeça e que "não foi tratado de maneira adequada por uma série de razões". Browne disse que o governo terá dificuldades de provar as acusações porque "não existe cena do crime" e faltam provas físicas da chacina, como impressões digitais que não teriam sido recolhidas nas casas dos civis afegãos invadidas por Bales.

A chacina desfechada por Bales foi mais uma mancha na difícil relação entre os EUA e seu aliado, o governo do Afeganistão, que se soma a uma série de mal-entendidos recentes, como a queima de cópias do Alcorão por soldados americanos.

A chacina também despertou novamente o debate nos EUA sobre o estado mental de saúde dos soldados americanos no Afeganistão, que enfrentam uma taxa recorde de suicídios e de stress pós-traumático, após mais dez anos em que foram repetidamente enviados para zonas de combate no Iraque e no Afeganistão. Bales estava em sua quarta missão de combate, tendo cumprido três anteriores no Iraque, onde foi ferido na cabeça e em um pé.

Browne descreveu seu cliente como um patriota e um pai amável de duas crianças, além de um marido devotado à esposa, mas que ficou traumatizado após assistir à morte de um soldado colega no Iraque.

Bales se alistou no Exército americano após falir como empresário na Flórida em 2001. Em 2003, Bales e um corretor do mercado financeiro foram condenados a pagar US$ 1,5 milhão a um casal de idosos, o qual afirmou que a dupla arruinou seus investimentos. Em 2002, Bales foi detido por agressão sob efeito do álcool contra um leão de chácara de um cassino. Ele teve que frequentar um curso para controlar a própria raiva. Também existem relatos de um segundo incidente de agressão, no qual Bales estaria bêbado. Em 2008, um xerife no Estado de Washington, onde Bales vivia com a mulher e os filhos, disse que o sargento, em um local público, pegou as mãos de uma mulher e as colocou sobre seus órgãos e em seguida surrou o namorado da garota. O xerife descreveu Bales como "extremamente alcoolizado".

As informações são da Associated Press.

O soldado norte-americano acusado de matar 16 civis afegãos deverá ser conduzido a uma prisão militar nos Estados Unidos mais tarde nesta sexta-feira, após uma parada no Kuwait do voo militar que o conduz de volta aos EUA, disse um oficial graduado da Defesa. O nome do soldado, um sargento do Exército, continua sob sigilo. O soldado deverá ficar preso em Fort Leavenworth, no Kansas, uma prisão militar de segurança máxima.

Funcionários da Defesa dos EUA disseram que o acusado foi retirado do Afeganistão porque não existem condições de segurança de mantê-lo detido em segurança no país centro asiático.

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O advogado do sargento acusado, John Henry Browne, disse que teve que cancelar uma teleconferência com o seu cliente porque ele estava em rota para os EUA. Browne não quis divulgar qual é o nome do seu cliente. Ele disse que o acusado tem dois filhos pequenos, de 3 e 4 anos. O militar é natural do meio-oeste dos EUA, tem 38 anos, é casado e foi para o Afeganistão em dezembro do ano passado, com a 3º Brigada Stryker. Ele serviu no Iraque e foi indicado para a Estrela de Bronze, uma medalha militar dos EUA que é concedida por bravura, mérito, ou serviço meritório, mas ainda não havia recebido a condecoração.

Browne disse que sabe de poucos detalhes da chacina, mas rechaçou relatos de que uma combinação de álcool, stress e problemas domésticos tenham levado o suspeito a cometer os assassinatos em série. Ele disse que a família negou que o sargento seja alcoólatra e descreveu o casamento do militar como "fabuloso". Dos 16 civis afegãos chacinados no domingo passado, nove eram crianças.

As informações são da Associated Press.

O norueguês Anders Behring Breivik, de 33 anos, foi indiciado nesta quarta-feira por terrorismo e por ter assassinado 77 pessoas em um ataque a bomba e em outro a tiros, mais de sete meses após ter conduzido a pior matança na Noruega em tempos de paz. A promotoria, contudo, admitiu que Breivik não irá para a prisão - o extremista de direita foi considerado psicótico por uma junta de psiquiatras e a promotoria pediu que ele seja internado, a não ser que novas informações surjam sobre ele quando começar o julgamento a partir de abril.

Em ambos os casos, quer seja condenado à prisão ou a uma internação compulsória em um hospital psiquiátrico, Breivik poderá passar o resto da sua vida em cativeiro, disse a promotora Inga Bejer Engh. "A despeito da sentença, nós prometemos que faremos o que pudermos para mantê-lo afastado da sociedade, pelo máximo de tempo que o sistema judicial permitir", ela disse.

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As acusações de terrorismo na noruega comportam uma sentença máxima de 21 anos de prisão, mas as sentenças podem ser prolongadas indefinidamente no caso de acusados que representem um risco constante à sociedade. Breivik confessou ser o autor dos ataques de 22 de julho do ano passado, mas nega ser criminalmente responsável pelos atos, ao retratar suas vítimas como "traidores" por terem apoiado as políticas de imigração, as quais ele afirma significarão a islamização futura da Noruega. Ele confessou ter matado oito pessoas a bomba, em um prédio do governo em Oslo, e depois ter massacrado 69 pessoas, a maioria jovens do Partido Trabalhista, na ilha de Utoya, perto da capital norueguesa.

O indiciamento de Breivik, nesta quarta-feira, listou os nomes dos oito mortos a bomba em Oslo e também das 69 vítimas mortas a tiros em Utoya, onde os jovens participavam de um acampamento de verão. A promotora Inga disse que 34 das vítimas de Breivik em Utoya tinham entre 14 e 17 anos, 22 tinham entre 18 e 20 anos, seis tinham entre 21 e 25 anos e apenas sete tinham mais de 25 anos. Ela disse que 67 das vítimas em Utoya foram mortas a tiros, enquanto duas morreram afogadas. O indiciamento também listou os nomes de outras 33 pessoas feridas levemente por Breivik a tiros e também de outras nove feridas com gravidade.

O porta-voz da polícia de Oslo, Tore Jo Nielsen, disse à emissora de televisão NRK que Breivik estava "totalmente calmo" quando escutou as acusações.

Uma segunda avaliação psiquiátrica de Breivik está em curso, após a primeira ter concluído que ele é um esquizofrênico paranoico. A avaliação inicial foi amplamente criticada na Noruega. Alguns especialistas questionaram se uma pessoa que sofre de uma doença mental grave seria capaz de conduzir uma matança ampla e que exigiu uma preparação meticulosa.

O próprio Breivik ficou indignado com o diagnóstico e seu advogado de defesa, Geir Lippestad, disse ao canal TV2 da Noruega que seu cliente estava "desapontado" de que o diagnóstico dos psiquiatras tenha sido incluído no indiciamento. Além de indignado, Breivik rechaçou o sistema judiciário da Noruega, ao dizer que ele é uma ferramenta das "elites esquerdistas" que ele afirma terem traído o país escandinavo.

As informações são da Associated Press.

Três pessoas foram mortas e uma quarta sobreviveu, à 0h15 desta madrugada, ao serem baleadas no interior de uma das residências da Rua Palma Sola, na Vila Carmosina, região de Itaquera, na zona leste na capital paulista. As vítimas que não sobreviveram morreram dentro do imóvel. Todas seriam do sexo masculino.

O único sobrevivente foi encaminhado para o pronto-socorro do Hospital Planalto, onde continua internado. PMs da 1ª Companhia do 39º Batalhão não souberam passar mais detalhes, mas acredita-se que o crime tenha sido motivado por acerto de contas relativo ao tráfico de drogas na região. O caso foi encaminhado para o 22º Distrito Policial, de São Miguel Paulista.

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Esta é a segunda chacina registrada neste ano na capital paulista, com um total de seis mortos. A primeira ocorreu no dia 16 de janeiro dentro de uma residência no Parque Jabaquara, zona sul. Uma mulher, o filho e o marido foram mortos a tiros pelo pai dela. O assassino se matou em seguida. Até o momento, nenhuma chacina foi registrada nas demais cidades da região metropolitana.

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