Tópicos | Clara Nunes

O túmulo da cantora Clara Nunes, falecida em 1983, foi violado e teve as argolas de bronze, que ficam nas laterais do jazigo, furtadas no Cemitério São João Batista, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. A denúncia foi feita através das redes sociais pelos fãs da artista. 

Em uma página dedicada à cantora em uma rede social, uma seguidora alegou que as argolas estavam no jazigo em maio. "Em maio fiz uma visita guiada pela Semana Brasileira de Museus e ainda estavam lá. Bem triste. Não acontece apenas no túmulo dela, mas em vários outros. Os ferros velhos da cidade compram esse material", disse no publicação que mostra o túmulo violado. 

##RECOMENDA##

Túmulo de Cara Nunes antes dos furtos. Foto: reprodução/Redes Sociais

Jazigo após as argolas de bronze furtadas. Foto: Reprodução/Redes Sociais

 

“Se vocês querem saber que eu sou. Eu sou a tal mineira. Filha de Angola, de Ketu e Nagô. Não sou de brincadeira. Canto pelos sete cantos, não temo quebrantos porque eu sou guerreira”. Estes são os versos iniciais da música Guerreira, que definem quem foi Clara Nunes. Uma mulher que falou de liberdade e lutou contra o racismo religioso em uma época que o tema quase não era comentado.  Clara parecia estar à frente do seu tempo. Talvez por este motivo, 40 anos depois da morte da cantora, suas músicas continuam atuais e servem de inspiração para artistas que fazem releituras do seu trabalho. A cantora Fabiana Cozza é uma delas. No disco Canto Sagrado, ela regravou músicas de Clara em um trabalho que se transformou em homenagem.  "Este disco faz parte do meu desejo de fazer um trabalho para exaltar Clara Nunes. Eu acho que ela é um símbolo da brasilidade. Um exemplo para todos que desejam conhecer a música e o Brasil", diz.

Trajetória

##RECOMENDA##

Clara Nunes nasceu no interior de Minas Gerais. Ela teve uma infância humilde e começou a cantar no coro da Igreja. Logo o talento da menina chamou a atenção e Clara ganhou seu primeiro concurso de canto na cidade onde morava, a pequena Cedro, que hoje em dia se chama Caetanópolis. 

A carreira musical ganhou impulso depois que Clara se mudou para Belo Horizonte. Ela foi convidada para se apresentar em rádios locais, mas na época cantava boleros e músicas românticas. Em pouco tempo, a voz potente com um tom diferenciado conquistou os mineiros e Clara recebeu o título de melhor cantora de Minas Gerais. 

O caminho para o sucesso se concretizou quando ela se mudou para o Rio de Janeiro. Na cidade, olhou o mar pela primeira vez e ficou encantada. Uma paixão que se transformou em inspiração para diversas músicas ao longo da carreira. A mudança para o Rio também colocou Clara em contato com o mundo do samba. Os ritmos africanos fascinaram a mineira, que deixou o bolero de lado e passou a cantar samba.

A aproximação de Clara com o som dos tambores africanos também trouxe mudanças na vida religiosa da artista. Ela passou a frequentar terreiros de umbanda e de candomblé e se converteu às religiões de origem africana. Filha de Ogum com Yansã, levou para os palcos músicas que exaltavam deuses das religiões africanas e as tradições quilombolas. Silvia Brugger, conselheira do Instituto Clara Nunes, diz que a cantora rompeu barreiras e usou a música para lutar contra o preconceito religioso.

"O Pai Edu, que foi um dos Pais de Santo de Clara, dizia que ela era uma Mãe de Santo nos palcos. Ela divulgou a cultura negra e afirmou a sua identidade religiosa", conta.  No Rio de Janeiro, Clara frequentava o terreiro de Vovó Maria Joana, onde às vezes ficava vários dias. Dely Monteiro, neta da líder religiosa diz que Clara buscava sempre a proteção dos orixás e tinha uma relação de muito carinho com Vovó Maria Joana.

"Ela chegava em busca de proteção espiritual e tinha uma relação muito próxima com a minha avó. Clara fazia as suas obrigações e depois ficava aqui em casa e passava várias horas conversando com a minha avó", relembra. 

Ao longo da carreira, Clara Nunes conquistou diversos prêmios musicais. Ela foi a primeira mulher que vendeu mais de 100 mil discos. Silvia Brugger diz que a artista rompeu barreiras em termos de vendagens na indústria fonográfica. "Para se ter uma ideia o LP dela de 74 foi lançado com 400 mil cópias vendidas. Um número inédito para aquela época".

Clara Nunes morreu aos 40 anos de idade por insuficiência cardíaca decorrente de uma anestesia realizada durante uma cirurgia para retirar varizes. Portelense de coração, foi homenageada dando nome a rua onde fica a quadra da escola em Madureira.  A vida de Clara Nunes é contada no musical Deixa Clarear, que está em cartaz há dez anos. Nos palcos, a atriz Clara Santhana interpreta a história de uma guerreira que sempre lutou para quebrar preconceitos.

"Eu mergulhei na vida da Clara porque era muito necessário contar a história desta mulher. A Clara Nunes é uma figura que não pode ser esquecida pela sua importância na construção da música brasileira e na valorização da cultura africana e indígena”, argumenta.

A cantora e compositora pernambucana Karynna Spinelli apresenta o  show Clarão interpretando Clara Nunes numa roda de samba regada a cantos e poesia, neste domingo (2), a partir das 15h, no Espaço A Casa, antiga Casa da Bamba, no Centro do Recife. O show acontece no mesmo dia em que completa 40 anos da morte da cantora.

Clarão permeia os olhos e ouvidos de forma peculiar, sob as mãos de uma artista que vive a música e a religião afro-brasileira de forma similar a Clara. Acompanhada por um quinteto de músicos de Pernambuco, com Nego Henrique, Rubem França, Rafa Peixoto, Fernando Moura e Paulão Percussa , Spinelli traz um repertório potente que passeia pelas várias fases da carreira de Clara Nunes. Além das músicas já conhecidas, a artista cantará “A Preta e a Clara”, de Selma do Samba e canções fora do eixo do samba, como “Por causa de você” , “É doce morrer no mar” e zuelas em Yorubá, celebrando a ligação de Clara com os Orixás.

##RECOMENDA##

Karynna homenageia Clara desde o início da sua carreira, com destaque para a celebração dos 70 anos da Mineira em 12 de agosto de 2012, no Teatro Dona Lindu, no Baile Perfumado ao lado de Diogo Nogueira e no Teatro de Santa Isabel. 

Depois de um Carnaval majestoso, seguido de férias , Karynna Spinelli retoma sua agenda com o samba luminoso de Clara e a gravação do seu terceiro CD, Cabeça Feita, com incentivo do SIC Municipal, em breve.

SERVIÇO

CLARÃO COM KARYNNA SPINELLI

Quando: Domingo, 2 de abril, às 15h

Onde: Espaço A Casa (Avenida Manoel Borba, 796, Soledade Recife/PE)

Ingressos limitados: R$ 40 (a venda através do pix mulucum@gmail.com)

Informações: 81. 99665-9847

*Via assessoria de imprensa. 


 

De tão grandioso e praticamente onipresente em território nacional, o samba se tornou cara e alma do Brasil. O ritmo, que teria nascido no início do século 20, se incorporou à vida dos brasileiros de maneira tal que tornou-se um símbolo de brasilidade como quase nenhum outro foi capaz. 

Nesta quarta (2), é celebrado o Dia Nacional do Samba. O ritmo que é a cara do país, além de ter uma data em sua homenagem, também ostenta outros títulos, como o de Patrimônio Imaterial do Brasil. Sem contar que o estilo musical tem como trunfo, ainda, nomes importantíssimos que disseminam sua grandeza através das gerações. Homens e mulheres que dedicam suas vidas a levar a cultura do samba adiante, garantindo-lhe sua manutenção e evolução. 

##RECOMENDA##

LeiaJá também

--> Samba, um brasileiro sem cidade natal definida

Nesse grupo, algumas vozes femininas têm destaque por sua potência, representatividade e graça ao tratar tão bem esse ritmo brasileiro. Para celebrar a data, o LeiaJá elencou 10 mulheres que desempenham, como ninguém, essa missão.  

Alcione

Uma das mais carismáticas cantoras da música popular brasileira, Alcione é dona de uma potente voz, muitos prêmios e vários discos de ouro e platina - que no passado representavam sucesso de vendas. Ela nomeia dois teatros em seu estado natal, o Maranhão, e já foi tema de samba enredo, além de ter emplacado vários sucessos em trilhas de novelas. 

Beth Carvalho

Beth Carvalho percorria as rodas de samba do Rio de Janeiro à procura de cantores e compositores. Ela revelou vários talentos, o que lhe rendeu o apelido de Madrinha. Beth também tornou-se um exemplo de perseverança e amor ao samba ao lutar contra as limitações do corpo apresentando-se no palco deitada, em certa ocasião, por conta de um problema na coluna. A sambista faleceu em abril de 2019 deixando um legado de grandes canções e muita dedicação à cultura do samba. 

Jovelina Pérola Negra

Jovelina começou sua vida artística já tarde, aos 40 anos, em 1985, após abandonar o ofício de doméstica. Também compositora, ela difundiu o partido-alto cantando sobre mazelas sociais e o orgulho de ser uma mulher preta. Gravou seis discos e deixou, como legado, o amor ao samba. Uma de suas filhas, Cassiana Belfort, seguiu seu caminho na música cantando samba.  

Clementina de Jesus

Conhecida como Rainha Ginga, Clementina de Jesus - a Quelé -, imprimia em seu samba toda a ancestralidade que carregava consigo. Sua música trazia as referências herdadas da mãe, filha de escravos, com o tom do jongo, do lundu e pontos de umbanda; e do pai, capoeirista, do qual certamente herdou o gingado. Quelé lançou 11 discos em quase 20 anos de carreira. 

Clara Nunes

A mineira Clara Nunes foi a primeira artista brasileira a alcançar a marca de 100 mil discos vendidos. Apaixonada pela escola de samba Portela, dedicou-se à agremiação gravando diversos compositores portelenses e atraindo novos membros para a escola. Religiosa, ela não se intimidava em cantar sobre a fé de matriz africana e sua obra ficou marcada pela devoção aos orixás. 

Dona Ivone Lara

Dona Ivone fez seu nome em uma época na qual mulheres eram mal vistas e até impedidas de participar das rodas de samba. Ela começou a compor aos 12 anos e foi a primeira mulher a assinar sambas e sambas enredos. No final da década de 1940, suas composições eram apresentadas como sendo do primo, Mestre Fuleiro, para driblar o machismo do segmento. Só em 1965 ela conseguiu, de fato, entrar na ala de compositores da escola Império Serrano, na qual desfilava como baiana, e logo se consagrou como compositora. 

Teresa Cristina

Teresa Cristina é apontada como uma das responsáveis pelo ressurgimento da boêmia no Rio de Janeiro, nos anos 2000, por reviver sucessos de grandes compositores como Candeia, Cartola, Nelson do Cavaquinho e Paulinho da Viola. Em 2007 estreou suas composições no disco Delicada e, em 2020, se destacou promovendo lives durante a quarentena, nas quais, diariamente, cantava e conversava sobre música brasileira. 

Elza Soares

Com uma trajetória de vida marcada por tragédias pessoais, violência doméstica e miséria, Elza deu a volta por cima se valendo de seu grandioso talento. Nos anos 2000, foi eleita pela BBC a Cantora do Milênio e começou a misturar samba com bossa nova e música eletrônica. Em 2015, se juntou a nomes da nova geração de produtores e músicos brasileiros e formou um novíssimo público que encantou-se com a potência de sua voz e personalidade.

Leci Brandão

Leci foi a primeira mulher a compor um enredo para a escola de samba Mangueira, na década de 1970. Em suas canções, estão presentes temas sociais, a defesa e valorização do povo preto, das mulheres e da classe trabalhadora. Além de ter se consagrado como sambista e um dos maiores nomes da música brasileira, Leci também se dedica à política. Ela é deputada estadual pelo PCdoB, em São Paulo. Como parlamentar, Brandão dedica-se  à promoção da igualdade racial, ao respeito às tradições de matriz africana e à defesa da cultura popular brasileira.

Karynna Spinelli

A pernambucana Karynna Spinelli é uma das maiores representantes do samba na terra do frevo. Em seu trabalho autoral, ela evidencia a cultura de terreiro, trazendo para a sua música os batuques do candomblé e a reverência à religião de matriz africana. Ela é fundadora e presidente do Clube do Samba de Recife, que há 11 anos reúne, no Morro da Conceição, Zona Norte da capital pernambucana, cantores e compositores não só de samba como, também, de outras vertentes. 

 

A data 13 de maio ficou marcada no calendário histórico do Brasil por ter sido neste dia que a Princesa Isabel, em 1888, assinou a Lei Áurea, documento que aboliu oficialmente a escravidão no país. No entanto, os desdobramentos desse momento tão esperado não se deram a contento e, apesar de ‘libertos,’ os  ex-escravos não encontraram qualquer medida de compensação ou apoio para serem integrados como deveriam à sociedade.

A repercussão dos quase três séculos de escravidão no país, e de uma abolição apenas formal, pode ser sentida até os dias de hoje, através das desigualdades e exclusão descaradamente encontradas na sociedade que, apesar de ter 19,2 milhões de pessoas autodeclaradas pretas, de acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizado em 2018, ainda carece de políticas afirmativas e de valorização a essa população. 

##RECOMENDA##

Sendo assim, o 13 de Maio foi tomado pelo movimento negro não como uma data a ser comemorada mas sim como um dia de luta contra o racismo. A arte é um dos veículos que podem ajudar nesse combate, sendo ferramenta de educação e conscientização sobre as  questões raciais. O LeiaJá separou algumas dicas de livros, filmes e músicas que tocam nesse tema e que podem te ajudar a entender melhor sobre ele. Confira. 

CINEMA

Branco sai, preto fica

Após um tiroteio em um baile black na periferia de Brasília, dois homens ficam feridos. Um terceiro homem vem do futuro para provar que a culpa pelo ocorrido é da sociedade repressiva. Disponível na Netflix. 

[@#podcast#@]

Cidade de Deus

O filme retrata a vida em uma das favelas consideradas a mais violenta do Rio de Janeiro. 

[@#video#@]

LITERATURA

O quarto do despejo – diário de uma favelada - Carolina de Jesus

Escrito em 1960, o livro é o diário autobiográfico de Carolina, uma catadora de papéis, semi-analfabeta, negra, pobre e favelada. O diário registra fatos importantes da vida social e política do Brasil com impressões pessoais de Carolina sobre a vida na favela.

Na minha Pele - Lázaro Ramos

Mais conhecido como ator, Lázaro também se dedica à literatura. Em Na minha pele, ele fala sobre temas como ações afirmativas, gênero, família, empoderamento, afetividade e discriminação.

MÚSICA

Suspeito Tradicional - Gregory

O rapper Gregory canta sobre como a cor da pele pode tornar alguém “suspeito” e até condenado pela a polícia, ou até mesmo outras pessoas na rua, no Brasil.  

O canto das três raças - Clara Nunes

Uma música que lembra as dores e a revolta do povo negro, além dos indígenas, na poderosa voz da sambista Clara Nunes. 

Negro drama - Racionais Mc’s

O Racionais tem uma vasta lista de músicas que falam sobre a realidade do povo preto no país. Negro Drama é apenas uma delas, vale a pena conhecer. 

O espetáculo Deixa Clarear, Musical sobre Clara Nunes, chega ao Recife, após circular, durante quatro anos, por parte do Brasil e ser assistido por mais de 200 mil pessoas. Serão duas apresentações na capital pernambucana, nos dias 20 e 21 de outubro, no Teatro RioMar.

Protagonizado pela atriz Clara Santhana, o musical tem como objetivo apresentar o legado de Clara Nunes para as novas gerações. No palco, a atriz é acompanhada por um quarteto, João Paulo Bettencourt (vioção), Gustavo Pereira (cavaco/percussão), Pedro Paes (clarinete/sax) e Michel Nascimento (percussão). 

##RECOMENDA##

No repertório, clássicos de grandes compositores brasileiros imortalizados na voz de Clara Nunes, como O canto das tres raças, Na linha do mar, Morena de Angola, Um ser de luz e O Mar Serenou, entre outras. 

Serviço

Deixa clarear, musical sobre Clara Nunes

20 de outubro | 21h

21 de outubro  | 19h30

Teatro RioMar (Av. República do Líbano, 251 - Pina)

R$ 40 a R$ 120

[@#relacionadas#@]

O programa Lições de Samba, da Rádio Unama 105.5, traz o melhor do principal ritmo popular da música brasileira. Nesta edição especial, ouça os maiores sucessos de Clara Nunes. Clique no ícone abaixo para conferir o segundo bloco:

[@#podcast#@]

##RECOMENDA##

Esta edição do Lições de Samba é dedicada especialmente à memória da mineira Clara Nunes, considerada uma das maiores intérpretes do país. A cantora morreu em 1983, no Rio de Janeiro, mas deixou sucessos inesquecíveis. Confira neste programa “Apenas um adeus”, “Apesar de você”, “O mar serenou”, “Você passa, eu acho graça”, “Dança dos Orixás” e outras canções.

O programa Lições de Samba, da Rádio Unama 105.5, traz o melhor do principal ritmo popular da música brasileira. Produzido e apresentado pelo professor Roberto Fadel, oferece informações e comentários, sempre ao som dos melhores sambas.

##RECOMENDA##

O Lições de Samba vai ao ar aos domingos, das 13 às 15 horas, com reprise no sábado seguinte, das 9 às 11 horas. Agora, você pode acompanhar a programação pelo portal Leia Já.

Clique no ícone abaixo para conferir o primeiro bloco:

[@#podcast#@]

--> Acesse aqui o segundo bloco do Lições de Samba.

O projeto Terça Vinil está de volta a Olinda. Encabeçado pelo DJ 440, o evento traz nesta terça (2), às 19h, no Fábrica Bar, uma edição especial com repertório dedicado a Clara Nunes. A noite conta com os sucessos da cantora no set formado excusiva por vinis.

A musa inspiradora do repertório da noite foi a primeira cantora brasileira a vender 100 mil cópias. Além disso, Clara Nunes fez história por também ser pesquisadora da música popular brasileira, de seus ritmos e de seu folclore e também conhecer danças e tradições afro-brasileiras.

##RECOMENDA##

A Terça do Vinil agita as terças dos pernambucanos há cinco anos e traz como proposta realizar um happy hour  com os clássicos da música brasileira em vinil. 

Serviço

Terça do Vinil especial Clara Nunes

Terça (2), às 19h

Fábrica Bar (Praça do Fortim - Olinda)

R$ 4 (couvert)

 

A sede do Galo da Madrugada vai reverenciar neste sábado (23), às 18h, dentro do projeto Recife Samba de PE, a saudosa Clara Nunes, uma das mais marcantes vozes do samba brasileiro. A anfitriã da festa Gerlane Lops escalou um time de cantoras para o evento, como Nena Queiroga, Adryana B, Isaar e Lucinha Guerra. A noite ainda conta com o som do grupo Batuk de Bamba e com a participação da agremiação Maracatu Piaba de Ouro, que também recebe homenagem nesta edição.

O projeto já recebeu grandes nomes da música brasileira como Cristina Amaral, Irah Caldeira, Geraldo Maia, Cezzinha, Paulinho Leite, Almir Rouche, Gustavo Travassos, Josildo Sá, Elias Paulino, Marrom Brasileiro, Belo Xis, Paulo Perdigão, Maestro Forró e Spok. Os ingressos custam R$ 20 e estão à venda no local. Além disso, há reserva de mesas para quatro pessoas por R$ 100.

##RECOMENDA##

Serviço

Recife Samba de PE

Sábado (23), às 18h

Sede do Galo da Madrugada (Rua da Concórdia, 984 - Bairro de São José)

R$ 20

3224 2899 

Neste domingo (24), a cantora e anfitriã do Clube do Samba do Recife Karynna Spinelli vai deixar seu bom samba de lado para realizar um show em homenagem a Clara Nunes, das 12h às 17h, na Praça Central do Morro da Conceição. O pocket show conta com canções que homenageiam os 30 anos sem Clara Nunes. Para a ocasião, Karynna pede que todos compareçam vestindo branco.

Mesmo com o pocket show dedicado à Clara, a programação do Clube do Samba do Recife segue como de costume, com Karynna recebendo vários convidados, como Grupo Bongar, André Rio, Isadora Melo, Tadeu Jr., Cris Galvão, Mestre Shacon, Samba de Maria com Selma do Samba e também Luíza Pérola e Gerlane Gel.

##RECOMENDA##

Não será a primeira vez que Spinelli homenageia a mineira Clara Nunes. No ano passado, ela dedicou um show inteiro à cantora no espetáculo Uma Noite Clara, que foi apresentado no Parque Dona Lindu, com participações especiais de André Rio e Jorge Riba.

Serviço

Karynna Spinelli canta Clara Nunes no Clube do Samba do Recife

Domingo (24), das 12h às 17h

Praça Central do Morro da Conceição

2kg de alimentos não perecíveis + R$ 10 

Neste domingo (12) a cantora  mineira Clara Nunes é homenageada no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem. A sambista pernambucana Karynna Spinelli sobe ao palco do Teatro para interpretar os maiores de sucessos de Clara que, se estivesse viva, completaria 70 anos neste mês.

A homenagem, que acontece no dia do aniversário de morte da mineira, foi batizada de Uma Noite Clara e traz no repertório canções que marcaram época, como O mar serenou, Iasã e Alvorada do morro. Para completar a festa, Karynna recebe ainda os convidados André Rio e o carioca Jorge Simas, que já dividiu o palco com a própria Clara Nunes.

Serviço

Uma noite Clara com Karynna Spinelli

Domingo (12), 18h

Teatro Luiz Mendonça  (Parque Dona Lindu,Avenida Boa Viagem)

Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada)



A terça do vinil, evento mais do que inserido no calendário cultural de Olinda, presta homenagem nesta terça-feira à cantora Clara Nunes, uma das intérpretes mais importanmtes da musicalidade brasileira.

Clara trouxe para sua música elementos da cultura e da religiosidade negras e obteve muito sucesso, batendo recordes na venda de discos e atraindo uma multidão de fãs. A cantora morreu precocemente em 1983, aos 39 anos, por causa de uma complicação em uma cirurgia. 

##RECOMENDA##

Juliani Marzani, o Dj 440, pesca da sua coleção de vinis vários clássicos da cantora, como Conto de Areia, Ijexá (Filho de Gandhi) e Morena de Angola. Quem quiser levar seus discos pode colaborar no repertório, como é de praxe na Terça do Vinil. A festa acontece a partir das 20h, na Praça do Fortim do Queijo, em Olinda.

Serviço

Terça do Vinil

Terça (3), às 20h

Praça do Fortim do Queijo, Carmo, Olinda

R$ 3

Informações: 81 9126-7220

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando