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De tão grandioso e praticamente onipresente em território nacional, o samba se tornou cara e alma do Brasil. O ritmo, que teria nascido no início do século 20, se incorporou à vida dos brasileiros de maneira tal que tornou-se um símbolo de brasilidade como quase nenhum outro foi capaz. 

Nesta quarta (2), é celebrado o Dia Nacional do Samba. O ritmo que é a cara do país, além de ter uma data em sua homenagem, também ostenta outros títulos, como o de Patrimônio Imaterial do Brasil. Sem contar que o estilo musical tem como trunfo, ainda, nomes importantíssimos que disseminam sua grandeza através das gerações. Homens e mulheres que dedicam suas vidas a levar a cultura do samba adiante, garantindo-lhe sua manutenção e evolução. 

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Nesse grupo, algumas vozes femininas têm destaque por sua potência, representatividade e graça ao tratar tão bem esse ritmo brasileiro. Para celebrar a data, o LeiaJá elencou 10 mulheres que desempenham, como ninguém, essa missão.  

Alcione

Uma das mais carismáticas cantoras da música popular brasileira, Alcione é dona de uma potente voz, muitos prêmios e vários discos de ouro e platina - que no passado representavam sucesso de vendas. Ela nomeia dois teatros em seu estado natal, o Maranhão, e já foi tema de samba enredo, além de ter emplacado vários sucessos em trilhas de novelas. 

Beth Carvalho

Beth Carvalho percorria as rodas de samba do Rio de Janeiro à procura de cantores e compositores. Ela revelou vários talentos, o que lhe rendeu o apelido de Madrinha. Beth também tornou-se um exemplo de perseverança e amor ao samba ao lutar contra as limitações do corpo apresentando-se no palco deitada, em certa ocasião, por conta de um problema na coluna. A sambista faleceu em abril de 2019 deixando um legado de grandes canções e muita dedicação à cultura do samba. 

Jovelina Pérola Negra

Jovelina começou sua vida artística já tarde, aos 40 anos, em 1985, após abandonar o ofício de doméstica. Também compositora, ela difundiu o partido-alto cantando sobre mazelas sociais e o orgulho de ser uma mulher preta. Gravou seis discos e deixou, como legado, o amor ao samba. Uma de suas filhas, Cassiana Belfort, seguiu seu caminho na música cantando samba.  

Clementina de Jesus

Conhecida como Rainha Ginga, Clementina de Jesus - a Quelé -, imprimia em seu samba toda a ancestralidade que carregava consigo. Sua música trazia as referências herdadas da mãe, filha de escravos, com o tom do jongo, do lundu e pontos de umbanda; e do pai, capoeirista, do qual certamente herdou o gingado. Quelé lançou 11 discos em quase 20 anos de carreira. 

Clara Nunes

A mineira Clara Nunes foi a primeira artista brasileira a alcançar a marca de 100 mil discos vendidos. Apaixonada pela escola de samba Portela, dedicou-se à agremiação gravando diversos compositores portelenses e atraindo novos membros para a escola. Religiosa, ela não se intimidava em cantar sobre a fé de matriz africana e sua obra ficou marcada pela devoção aos orixás. 

Dona Ivone Lara

Dona Ivone fez seu nome em uma época na qual mulheres eram mal vistas e até impedidas de participar das rodas de samba. Ela começou a compor aos 12 anos e foi a primeira mulher a assinar sambas e sambas enredos. No final da década de 1940, suas composições eram apresentadas como sendo do primo, Mestre Fuleiro, para driblar o machismo do segmento. Só em 1965 ela conseguiu, de fato, entrar na ala de compositores da escola Império Serrano, na qual desfilava como baiana, e logo se consagrou como compositora. 

Teresa Cristina

Teresa Cristina é apontada como uma das responsáveis pelo ressurgimento da boêmia no Rio de Janeiro, nos anos 2000, por reviver sucessos de grandes compositores como Candeia, Cartola, Nelson do Cavaquinho e Paulinho da Viola. Em 2007 estreou suas composições no disco Delicada e, em 2020, se destacou promovendo lives durante a quarentena, nas quais, diariamente, cantava e conversava sobre música brasileira. 

Elza Soares

Com uma trajetória de vida marcada por tragédias pessoais, violência doméstica e miséria, Elza deu a volta por cima se valendo de seu grandioso talento. Nos anos 2000, foi eleita pela BBC a Cantora do Milênio e começou a misturar samba com bossa nova e música eletrônica. Em 2015, se juntou a nomes da nova geração de produtores e músicos brasileiros e formou um novíssimo público que encantou-se com a potência de sua voz e personalidade.

Leci Brandão

Leci foi a primeira mulher a compor um enredo para a escola de samba Mangueira, na década de 1970. Em suas canções, estão presentes temas sociais, a defesa e valorização do povo preto, das mulheres e da classe trabalhadora. Além de ter se consagrado como sambista e um dos maiores nomes da música brasileira, Leci também se dedica à política. Ela é deputada estadual pelo PCdoB, em São Paulo. Como parlamentar, Brandão dedica-se  à promoção da igualdade racial, ao respeito às tradições de matriz africana e à defesa da cultura popular brasileira.

Karynna Spinelli

A pernambucana Karynna Spinelli é uma das maiores representantes do samba na terra do frevo. Em seu trabalho autoral, ela evidencia a cultura de terreiro, trazendo para a sua música os batuques do candomblé e a reverência à religião de matriz africana. Ela é fundadora e presidente do Clube do Samba de Recife, que há 11 anos reúne, no Morro da Conceição, Zona Norte da capital pernambucana, cantores e compositores não só de samba como, também, de outras vertentes. 

 

Na próxima sexta-feira (26), a partir das 19h, no 29ª Festival de Inverno de Garanhuns, Gerlane Lops irá promover a nostalgia. A cantora subirá ao Palco Dominguinhos evocando a memória da sambista Beth Carvalho.

Apresentando a turnê "Salve o Samba", Gerlane, que foi a homenageada do Carnaval do Recife este ano, promete esquentar o público com um repertório recheado de canções de sua autoria e de clássicos eternizados na voz de Beth, morta no dia 30 de abril. 

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Na estrada há mais de 20 anos, Gerlane Lops coleciona no currículo três CDs e um DVD. Em fase de produção do novo disco, Gerlane vem trabalhando o single "Obá, Obá", uma composição da paraense Jana Figarella; o videoclipe da canção foi gravado no arquipélago de Fernando de Noronha. Além de Gerlane, se apresentam na noite da próxima sexta Alcione, Belo Xis e Carla Rio.

O samba do cantor Cris Galvão aportará no próximo dia 11, às 19h, no Shopping Tacaruna, para animar o público do projeto "Taca Mais Música". No show, Cris revolveu homenagear os sambistas Zeca Pagodinho e Beth Carvalho.

As pessoas que forem ao centro de compras irão curtir os clássicos de Zeca e Beth no tributo feito por Cris Galvão, entre eles "Andanças", "As Rosas Não Falam", "Coisinha do Pai", "Deixa a Vida me Levar", "Vai Vadiar" e "Sem Compromisso". Já no dia 18 de julho, o pernambucano Reginal Rossi será lembrado pelo fãs com a apresentação da banda The Rossi.

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Para fechar a série de shows, o grupo Ela e o Bando fará no dia 25 de julho releituras de sucessos imortalizados pela turma do pop rock nacional. Todos as apresentações irão acontecer às quintas-feiras, no Rooftop do Shopping Tacaruna. A entrada é gratuita.

A cantora e sambista Beth Carvalho, que morreu no dia 30 de abril, gravou uma canção inédita pouco tempo antes de sua internação. "Trovador Urbano" é uma parceria com Enzo Belmonte, cantor de apenas 17 anos, e faz parte de um EP que será lançado em junho.

A gravação foi feita no apartamento de Beth e mostra a cantora deitada, como vinha fazendo suas últimas apresentações em decorrência de fortes dores na coluna. Além de Beth, a música também conta com a participação de Nelson Sargento, presidente de honra da Estação Primeira de Mangueira.

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Confira o resultado:

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O ex-candidato à Presidência da República pelo PSOL, Guilherme Boulos, utilizou sua conta oficial no Twitter nesta quinta-feira (2) para criticar o silêncio do presidente Jair Bolsonaro (PSL) com relação à morte da sambista Beth Carvalho.

Considerada a madrinha do samba, Beth morreu na última terça-feira (30) em decorrência de uma infecção generalizada. A artista já estava internada no Rio de Janeiro desde o último mês de janeiro.

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“Bolsonaro é incapaz até de emitir palavras de luto quando uma das maiores cantoras brasileiras falece”, lamentou o psolista. “Mas o legado e a grandeza de Beth Carvalho estão muito acima de sua mediocridade”, pontuou.

Além de ter a voz conhecida através de inúmeros sambas de sucesso, Beth Carvalho também era figurinha marcada quando o assunto era política. Apoiadora do ex-presidente Lula, Beth Carvalho foi uma das artistas que militou a favor das Diretas Já, na época da ditadura militar.

Beth Carvalho morreu na última terça-feira, dia 30, em em decorrência de infecção generalizada, conforme informou o Hospital Pró-Cardíaco em comunicado à imprensa. O corpo da sambista é velado nesta quarta-feira, (1º), no Salão Nobre da sede do seu clube de coração, o Botafogo de Futebol e Regatas. Nas redes sociais, muitos famosos deixaram uma pequena homenagem para a cantora, que foi extremamente importante para a imagem e crescimento do samba no Brasil.

Luana Carvalho, que também é cantora e compositora, escolheu publicar uma foto em que aparece ainda criança ao lado da mãe no palco. Na legenda, se limitou a escrever Dia do Trabalhador.

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A sambista tinha 72 anos e estava internada desde o janeiro de 2019. Em outra publicação de Luana, Beth aparece mais debilitada, deitada em uma cama de hospital, enquanto é paparicada pela neta Mia, de um ano de idade. Nesta publicação, Luana dispensou legendas.

Morreu nesta terça-feira (30), a sambista Beth Carvalho, de 72 anos. A cantora estava há dois meses internada num hospital da Zona Sul do Rio de Janeiro. A causa da morte ainda não foi divulgada.

O último show de Beth foi no dia 21 de outubro de 2018, no evento Orktoberfest Rio. A apresentação teve muita repercussão no Brasil, já que Beth Carvalho precisou fazer o show deitada numa cama, por conta de problemas na coluna que limitavam sua locomoção.

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Confira o comunicado oficial

Queridos amigos e fãs,

Nossa querida Beth Carvalho partiu hoje às 17:33, cercada do amor de seus familiares e amigos. Agradecemos todas as manifestações de carinho e solidariedade nesse momento. Beth deixa um legado inestimável para a música popular brasileira e sempre será lembrada por sua luta pela cultura e pelo povo brasileiro. Seu talento nos presenteou com a revelação de inúmeros compositores e artistas que estão aí na estrada do sucesso. Começando com o sucesso arrebatador de “Andança”, até chegar a Marte com “Coisinha do Pai”, Beth traçou uma trajetória vitoriosa laureada por vários prêmios, inclusive um Grammy pelo conjunto da obra. Assim que possível, informaremos sobre o sepultamento.

Sem condições de ficar sentada por conta de fortes dores provocadas por uma inflamação na parte inferior da coluna, a sambista Beth Carvalho realizou um show deitada na noite deste sábado (1º). Há anos convivendo com a doença, que já a obrigou a colocar pinos ortopédicos na região lombar, a cantora já havia anunciado que faria a apresentação deitada como única alternativa para evitar o cancelamento. Beth se apresentou, no KM de Vantagens Hall, Rio de Janeiro, junto com o Grupo Fundo de Quintal para celebrar o disco “De pé no chão”, de 1978.

"Estou muito feliz por estar aqui comemorando os 40 anos deste disco. Mas eu não posso ficar muito tempo sentada, então pedi à produção para trazer esta chaise longue. Assim como existe 'Na cama com Madonna', agora tem 'Na cama com Beth Carvalho'", disse a cantora ao conversar com o público. Após o cumprimento, a cantora deitou e iniciou a apresentação ouvindo aplausos e saudações.  

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Nas redes sociais, vários fãs da artista registraram o momento. Confira uma das postagens: 

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Neste sábado (1º), a cantora Beth Carvalho irá se apresentar no palco do KM de Vantagens Hall, no Rio de Janeiro, deitada. Travando uma batalha contra uma inflamação na parte inferior da coluna, a sambista de 72 anos não terá condições de cantar sentada. 

Em vídeo no Facebook da filha, a também cantora Luana Carvalho, Beth aparece ensaiando para o show na noite da última sexta-feira (31) já na posição em que os cariocas irão ver logo mais. "Que orgulho eu tenho dessa mulher. Que honra esse ser de coragem ter um dia deitado também para parir a mim. Vai, minha mãe, canta como for. Até o fim você é infinita!", escreveu Luana, ao mostrar para os fãs a imagem da mãe cantando.

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Confira o vídeo: 

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Nos próximos dias 28, 29 e 30 de novembro, a cantora Beth Carvalho se apresenta no Manhattan Café Theatro, em comemoração aos dez amos da casa. A artista apresenta os seus maiores sucessos. Antes de Beth subir ao palco, o público confere a abertura com os Garçons Cantores. Os shows iniciam às 21h.

Aos 50 anos de carreira, Beth vai fazer do Manhattan uma casa de samba, com um show alegre e dançante, cantando seus maiores sucessos da carreira. Entre as músicas que serão cantadas, estão Andança, Coisinha do Pai e Vou Festejar.

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O ingresso individual custa R$ 200, para os shows de sexta (28) e sábado (29). Já para o domingo (30), o valor é de R$ 150. As mesas são comercializadas para, no mínimo, quatro pessoas. O Manhattan fica na Rua Francisco da Cunha, 881, Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Para obter mais informações, os interessados podem ligar para o número (81) 3325-3372.

Serviço

Show de Beth Carvalho

Manhattan Café Theatro (Rua Francisco da Cunha, 881, em Boa Viagem)

Data: Sexta (28) e Sábado (29) | 21h

Ingressos: A partir de R$ 200

Domingo (30) | 12h

Ingressos: A partir de R$150

(81) 3325-3372

Dezoito anos depois da polêmica envolvendo o cachê de artistas que se apresentaram no réveillon do Rio, os valores pagos aos cantores escolhidos pela Prefeitura para animar o público de Copacabana na virada do ano voltaram a ser assunto. A discrepância entre o que foi recebido por Lulu Santos e Carlinhos Brown, R$ 550 mil, e Beth Carvalho, R$ 160 mil, foi o que chamou mais atenção.

A própria sambista, no entanto, não se incomodou. "É assim mesmo: cada artista faz seu preço, foi isso que aconteceu", disse Beth ontem, em tom apaziguador. "Não acho que haja discriminação contra o samba. Acho que no caso do Carlinhos Brown, tem o fato de o filme Rio 2 estar sendo lançado (a animação foi o tema do réveillon carioca, num acordo entre a Prefeitura e a distribuidora do filme, a Fox)." Ela lembrou que o cachê "não vai todo para o artista, pois tem toda a equipe para pagar."

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Copacabana tinha dois palcos. No principal, apresentaram-se Nando Reis, Lulu Santos e Carlinhos Brown, além da bateria da escola de samba Vila Isabel. No segundo, Beth foi a atração principal, precedida por Luis Carlinhos e Sylvinho Blau Blau, e sucedida pelas baterias da Beija-Flor e da Unidos da Tijuca.

No Facebook, circularam críticas ao fato de, aos quase 50 anos de carreira e importante contribuição à música brasileira, Beth ter recebido quase 3,5 vezes menos do que Lulu e Brown - que estão em evidência por conta da participação do programa da TV Globo The Voice, de grande audiência e recém-finalizado.

O assunto é delicado. A Riotur não quis comentá-lo. Segundo a empresa, os valores foram apresentados pelos artistas, e coube à Prefeitura aceitá-los ou não. O Estado procurou também Nando Reis, que atendeu e disse que não tinha "nada a declarar". Ele teria recebido R$ 180 mil.

Lulu Santos não foi encontrado para falar do assunto. A assessoria de imprensa de Carlinhos Brown informou que R$ 550 mil não é muito diferente do que ele costuma receber, que é preciso cobrir os gastos com passagens e hospedagens para a equipe, que vem da Bahia, e que no réveillon o valor sobe. Informou ainda que o sucesso do The Voice não aumentou o cachê, apenas a procura por shows de Brown.

Na passagem de 1995 para 1996, a questão foi a diferença do que foi destinado a Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Gal Costa e Milton Nascimento (R$ 100 mil para todos) e a Paulinho da Viola (R$ 35 mil). Os artistas participaram de uma homenagem ao compositor Tom Jobim em Copacabana.

Nos últimos quatro anos, Beth Carvalho ficou mais de 600 dias reclusa, parte deles deitada numa cama. Um problema sério na base da coluna a levou à mesa de cirurgia e assustou o mundo do samba.

Há pouco mais de um mês, a cantora está de volta à sua casa, depois de infindáveis 13 meses num quarto de hospital. A volta por cima será consolidada a partir de 7 de setembro, seu dia da independência: Beth fará o primeiro show desde março de 2012 (no Vivo Rio).

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"Estou superfeliz. Com 67 anos e 48 anos de carreira, estar sendo solicitada desse jeito...", confessa, referindo-se à agitada agenda, que já alcança 2014. Dia 18 de outubro, canta no HSBC Brasil (São Paulo). Depois segue pelo Sul e o Norte.

Ela vai se apresentar sentada, rodeada por seus dez músicos. Não vê motivo para alarde por conta disso. "Todo mundo senta. Caetano Veloso canta sentado, Ivan Lins também... Por que eu não posso?"

A entrevista à reportagem, na quarta-feira, foi no sofá do apartamento de frente para o mar de São Conrado em que vive há seis anos. No play do prédio, assim que teve alta, aproveitou o aniversário da sobrinha cantora Lu Carvalho para congregar com amigos e afilhados artísticos.

Não que eles estivessem apartados. "No hospital, recebia visitas diárias. Esse carinho todo é inédito. Via gente que não recebia visita alguma... Uma coisa é o começo, quando todo mundo vai. Depois começa a escassez. Mas comigo chegou um momento em que tive que fazer uma agenda! Foi uma prova grande do que sentem por mim. Amo e sou amada."

O repertório do show tem 8 das 15 faixas de "Nosso Samba Tá Na Rua", o CD lançado em novembro de 2011 que Beth mal teve tempo de divulgar, e seus clássicos, como "Vou Festejar", "Coisinha do Pai" e "1.800 Colinas". Em São Paulo, por ser a terra de Paulo Vanzolini, entrará "Volta Por Cima" - o slogan do momento.

Qualquer uma chorava com a provação pela qual Beth passou. Mas ela foi capaz de manter o otimismo. "Eu me dou bem comigo. Sou animada. As coisas que eu tinha que carregar brincava que eram as minhas alegorias de mão. É o meu espírito. As pessoas achavam que iam visitar alguém deprimida e saíam do hospital melhor do que entravam. O samba agora está na rua de verdade, pois eu estou também." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Internada desde o final do ano passada, a artista Beth Carvalho recebeu alta na terça-feira, 23. Ela estava no Hospital Pró-Cardíaco, no Rio de Janeiro, onde se internou para uma cirurgia de retirada de pinos ortopédicos colocados em agosto de 2012, quando a cantora precisou ser internada devido a fortes dores na coluna. A sucessão de cirurgias delicadas, assim como outros problemas de saúde, acabaram prolongando, segundo informações divulgada pelo hospital, o seu tempo de internação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A cantora Beth Carvalho foi transferida para a Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Pró-Cardíaco, no Rio, onde ela está internada há dez meses, em decorrência de problemas na coluna. Conforme informou o hospital, seu quadro de saúde é estável.

O empresário de Beth, Afonso Carvalho, contou nesta sexta-feira (14), que ela estava vendo TV e conversando normalmente. "A transferência para a UTI foi uma precaução porque ela teve febre. Beth pode ser transferida para o quarto a qualquer momento", disse.

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Por conta de uma fissura no osso sacro, que fica na base da coluna, a cantora, que fez 67 anos no mês passado, passou por seguidas cirurgias, de colocação e depois retirada de pinos ortopédicos de sustentação da coluna - por isso está há tanto tempo internada. A situação se arrasta desde 2009.

O empresário contou que ela está com muita saudade de fazer shows, mas não deixou de trabalhar, apesar de imobilizada numa cama. "No período da internação, colocou voz em dois CDs nos quais fez participação especial". No hospital, recebe a visita da família e de amigos do mundo do samba.

A sambista Beth Carvalho, homenageada pela Acadêmicos do Tatuapé, não está participando do desfile porque se recupera de uma cirurgia que fez na coluna em agosto de 2012 e não foi liberada pelo médico. Ela deveria sair no último carro alegórico, que leva seu nome.

Segundo a coordenadora de destaques do carro, Míriam Pacheco, Beth indicou 12 amigos, em grande parte sambistas, para representá-la, dentre eles, Thobias da Vai-Vai, e também uma sobrinha. O carro tem quatro destaques e 30 crianças, que são filhos de integrantes da escola da Zona Leste.

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Caetano, Bethânia, Beth Carvalho, Monarco, Nei Lopes, Nelson Sargento, Sombrinha, Diogo Nogueira, Áurea Martins, Luiza Dionizio, Delcio Carvalho, André Lara, Juninho Thybau. Artistas de gerações distintas, dos 25 aos 88 anos, amigos, parceiros e/ou devotos de Dona Ivone Lara, eles atenderam ao chamado do samba e registraram em CD composições pescadas em seu baú - gavetas, caixas e pastas com cadernos, rascunhos soltos e fitas guardadas havia pelo menos quatro décadas, além de composições mais recentes.

O "Baú da Dona Ivone" tem 12 faixas; entre as mais antigas, parcerias com Delcio Carvalho, o letrista preferencial há 38 anos. "Não É Miragem" é uma rara mensagem política no cancioneiro dos dois. De 1981, ainda na ditadura militar, fala que "nosso povo quer mudar/ a voz de quem sofreu/ não pode mais calar". À época, ninguém se animou a gravá-la. Agora, ficou com Beth, uma espécie de curadora do CD, conforme conta o produtor e compositor Bruno Castro.

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"Beth tinha muito coisa, é uma pesquisadora organizada. Logo disse que queria cantar essa e também me deu À Procura da Felicidade (só de Dona Ivone, e entregue ao pagodeiro Juninho Thybau, sobrinho de Zeca Pagodinho)", conta Bruno, antigo cavaquinista de Dona Ivone e seu parceiro em seis faixas.

Em outras duas da dupla Ivone/Delcio, "Vento da Tarde" (na voz de Nelson Sargento) e "Sombras na Parede" (de Monarco), mais recentes, o neto músico André Lara (um dos sete integrantes do grupo DNA do Samba, com outros herdeiros de bambas, como um neto de Silas de Oliveira e outro de Martinho da Vila), acrescentou sua assinatura. "Minha avó já fez a parte dela. Hoje, eu componho a melodia, levo para ela, que me explica o caminho certo. Aí o Delcio escreve a letra", explica André, que fez também, e canta, a biográfica "Luta Imperiana" ("pisei nesse barro que a vó pisou/ no terreiro que abrigou o amor e a saudade") .

O clima é de homenagem à baluarte de 91 anos, a quem os tributos vêm se sucedendo. No CD, Caetano a saúda como "a coisa mais linda do Brasil"; Nelson Sargento pontifica que "se a música tivesse forma humana, seria Dona Ivone Lara".

Dona Ivone não vai arriscar as músicas novas no show de lançamento, nesta quarta, às 19h30, no Teatro Rival. Só deve ser vista no palco ao fim, momento dos clássicos maiores da carreira. Já estão confirmadas participações de Nelson, Monarco, Delcio, Bruno, André, Juninho, Luiza e Áurea. Todos os presentes ganharão o CD, que ainda não tem comercialização e distribuição garantidas.

Beth Carvalho fala sobre a apresentação do Carnaval do Recife.

A mistura de ritmos e músicas marcaram a noite da capital do frevo, no Recife Antigo, que celebrou no polo do Marco Zero a “Noite do Samba” com a cantora Beth Carvalho e o grupo Fundo de Quintal.

Beth abriu a festa do samba de raiz com a música “Nosso amor tem que continuar” e relembrou relíquias e riquezas do samba carioca. Entre elas, as canções de Martinho da Vila. O público respondeu cantando com muita empolgação.

A sambista aproveitou o momento para apresentar o novo repertório do seu álbum “Nosso samba tá na rua” e, durante a sua apresentação, cantou o homenageado Alceu Valença, com o sucesso "Morena Tropicana".

Em seguida, a plateia foi contagiada pelo samba de raiz do grupo Fundo de Quintal, com as músicas “Hoje eu vou pagodear” e o “Show tem que continuar”. O segundo dia de atrações no polo do Marco Zero foi, sem dúvida, uma referência às rodas de pagode e as raízes do samba.

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