Tópicos | Colégio Adventista

Fotos de questões de uma prova do Colégio Adventista de Belém (PA) estão dividindo opiniões dos internautas nas redes sociais. As perguntas abordam o homossexualismo baseadas em um livro que fala sobre 'cura gay'. Os comentários inundaram o Twitter, na manhã desta terça (19), e a discussão foi grande. 

De acordo com as fotos compartilhadas pelo maquiador Herisson Lopes, as questões foram feitas em uma prova de português do nono ano do Colégio Adventista. O quesito da avaliação questionava se "a bíblia condena a relação homossexual" e "como evitar o homossexualismo". Ele também compartilhou trechos do livro nos quais eram baseados os questionamentos. Entre eles, estavam tópicos como "como a gente deve tratar um gay" e "existe cura?". 

##RECOMENDA##

As fotos logo viralizaram nas redes sociais e os comentários foram inúmeros. Enquanto alguns internautas criticaram a postura da instituição de ensino, outros alegaram ser esperado por ser tratar de uma escola cristã: "Homofobia é crime e estão ensinando isso em escola?"; "Eu to tão passada com tanta propagação de homofobia. Fico extremamente triste pela minha sobrinha ser 'forçada' a ir nessa escola"; "Não confunda Posicionamento, com Preconceito. Isso é Preconceito, exposição de um Grupo Social"; "O colégio é cristão e ensina de acordo com a Bíblia. Agora aquele professor ensinando sobre sexo oral e anal pra crianças em aula de português tá ok, né?".

 

O Colégio Adventista do Recife foi obrigado a reintegrar uma professora, que foi demitida por estar grávida. A decisão se deu graças a uma medida judicial obtida pelo departamento jurídico do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE), A determinação da Justiça do Trabalho foi proferida pela Juíza da 14ª Vara do Trabalho do Recife, Roberta Correia Monteiro.

A educadora lecionava na instituição desde o mês de janeiro deste ano. Segundo a professora, a instituição rescindiu o contrato no dia 27 de junho, após a mesma informar à direção que se estava grávida. A demissão desrespeita a Convenção Coletiva de Trabalho do setor privado de ensino e a Constituição Federal, que determina que a docente gestante tem garantido o emprego a partir do primeiro mês de gravidez até seis meses após o parto.

##RECOMENDA##

De acordo com o Sinpro, a Justiça ordenou o retorno imediato da professora à função exercida, com o pagamento dos salários vencidos no período que se manteve afastada dos seus serviços, sobre pena de aplicação de multa diária caso a escola desrespeite a ordem judicial. O LeiaJá entrou em contato com o Colégio, porém não obteve retorno.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando