Durante a paralisação dos policiais militares e bombeiros, que começou na noite desta terça-feira (13) e continua nesta quarta (14), surgiram boatos de que o coronel José Carlos Pereira, Comandante Geral da Polícia Militar de Pernambuco, iria renunciar ao cargo. O rumor foi negado pelo próprio coronel que gravou um vídeo explicando que continua no comando da corporação.
De acordo com o comandante, o momento vivido pela polícia militar merece cautela e ele tem, pessoalmente, tratado das questões com o governo do Estado. “Jamais entregaria, em meio a uma crise, o cargo que me foi confiado. Isso não condiz com meu perfil, construído ao longo de trinta anos de efetivo serviço na Corporação. Não cogitei, nem entregarei o comando da Polícia Militar. Continuarei, sim, defendendo os anseios da nossa tropa, assessorando o governo de Pernambuco na solução da crise instalada.” , contou
##RECOMENDA##José Carlos Pereira está no comando da Polícia Militar desde o dia 21 de maio de 2013 no lugar do coronel Luiz Aureliano que exercia o comando da Corporação há pouco mais de dez meses.
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Greve - A greve dos policiais militares e dos bombeiros foi decretada na noite de ontem depois de uma reunião entre a categoria e os secretários da Casa Civil Luiz Vásquez e da Casa Militar Mário Albuquerque. Desde o início da manhã, um grupo de militares ocupa à frente do Palácio Campo das Princesas em busca de um acordo com o Governo.
Apenas 30% dos dois efetivos estão funcionando. Entre as reivindicações, eles pedem melhores condições de trabalho, reajuste salarial de 50% para soldados e de 30% para oficiais retroativo a janeiro deste ano, aprovação de um novo plano de cargos e carreira, pagamento de uma gratificação para quem fizer cursos de especialização, além do aumento do valor do tíquete-refeição.