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Uma comissão temporária externa do Senado vai trabalhar por 180 dias para acompanhar as ações do governo no caso das manchas de óleo que se espalham pelo litoral da região Nordeste. O requerimento para a criação do colegiado foi aprovado pelo Plenário nessa terça-feira (22).

A comissão será composta por oito senadores: Fabiano Contarato (Rede-ES), Jean Paul Prates (PT-RN), Humberto Costa (PT-PE), Styvenson Valentim (Podemos-RN), Jaques Wagner (PT-BA), Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Rodrigo Cunha (PSDB-AL).

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Antes, na tarde desta terça-feira, o presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA), Fabiano Contarato, entregou ao presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, um documento com sugestões de medidas providências a serem tomadas pelo governo. Entre as medidas sugeridas está a decretação de estado de emergência ambiental para facilitar a liberação de recursos.

*Da Agência Senado

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou, no início da tarde desta quinta-feira (22), que a Casa vai criar uma comissão externa para acompanhar as queimadas que atingem a floresta amazônica há duas semanas. 

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), está é maior queimada dos últimos cinco anos. 

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“A Câmara vai criar uma comissão externa para acompanhar o problema das queimadas que atingem a Amazônia. Vamos realizar também uma comissão geral nos próximos dias para avaliar a situação e propor soluções ao governo”, escreveu Maia no Twitter.

O democrata também salientou a necessidade de manter o agronegócio e as exportações em ritmo forte. “É importante para mantermos forte nossas exportações do agronegócio e preservar o nosso meio ambiente”, completou.

Maia, contudo, não dei detalhes se a comissão será criada ainda esta semana ou na próxima.

O Senado terá uma comissão externa para acompanhar os desdobramentos da Operação Carne Fraca. A ação da Polícia Federal revelou um esquema criminoso envolvendo fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento com irregularidades em emissão de licenças e fiscalização de frigoríficos.

O colegiado, aprovado nessa quarta-feira (29), será composto por seis membros titulares e outros seis suplentes e funcionará por seis meses. Os senadores irão apurar se houve abuso de autoridade e quais os impactos mercadológicos da operação, através da realização de audiências públicas, do requerimento de  informações de órgãos do governo e da promoção de reuniões com organismos internacionais.

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A criação da comissão atendeu ao pedido dos senadores Kátia Abreu (PMDB-TO) e Renan Calheiros (PMDB-AL). "Não existe hoje um assunto mais importante do que esse no país", sustentou Kátia Abreu, que pediu a cooperação dos colegas para atuar nesse  “caso gravíssimo que afeta quase que de morte” a economia brasileira.

Na justificativa, Abreu e Calheiros apoiaram a ação. "É inquestionável que todo desvio, de qualquer natureza, tem que ser duramente investigado e exemplarmente punido, seja de servidores públicos, seja de agentes privados, não importa o nível da função que ocupam".

Por outro lado, eles criticaram a forma como as informações foram divulgadas. "Os danos causados pelas revelações da operação “Carne Fraca” são enormes e os danos totais causados às exportações de carnes brasileiras ainda são difíceis de mensurar com exatidão. O impacto causado pela forma que foi deflagrada da Operação Carne Fraca não ficará restrita às grandes empresas do agronegócio. Poderão atingir todo esse importante setor da economia nacional, que gera emprego e renda para trabalhadores rurais e pequenos agricultores, com suas famílias".

"Não se pode, em hipótese alguma, aceitar pacificamente a condenação de todo um rigoroso sistema de inspeção sanitária, de padrão internacional, em decorrência da irresponsabilidade inconsequente de agentes públicos, mantidos nos seus cargos por apadrinhamento político e, não, por mérito, que negligenciam de maneira deliberada a sua nobre função de servir ao bem comum".

A comissão externa da Câmara dos Deputados que fiscaliza o projeto de transposição do rio São Francisco ouve, nesta terça-feira (7), representantes de Minas Gerais, Bahia e Pernambuco. O objetivo é debater o plano de integração de bacias e o estágio em que se encontram os eixos da obra.

Foram convidados o secretário de Recursos Hídricos de Pernambuco, José Almir Cirilo, a diretora-geral do Instituto Mineiro de Gestão de Água, Maria de Fátima Chagas, e o superintendente de Políticas Ambientais da Bahia, Edison Ribeiro.

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“Os conhecimentos da realidade local, da visão das administrações estaduais e da situação das obras complementares das bacias hidrográficas especificamente em cada estado são de suma importância para as atividades desta comissão”, justificou o coordenador do colegiado, deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE). Para ele, a transposição é uma obra de dimensões gigantescas, seja como projeto de infraestrutura ou de cunho econômico social.

O debate será realizado às 14h30, no plenário 15.

Com informações da Agência Câmara.

A comissão externa da Câmara dos Deputados que acompanha a transposição do rio São Francisco ouvirá representantes do Tribunal de Contas da União (TCU). A audiência está marcada para esta terça-feira (31), às 14h30, no plenário 12.

Foram convidados o secretário de Fiscalização de Infraestrutura Portuária, Hídrica e Ferroviária do TCU, Davi Barreto, e assessora do tribunal Juliana Pontes Carvalho. Eles deverão apresentar os resultados das auditorias realizadas nas obras.

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Na semana passada, o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, admitiu que haverá novo atraso na entrega. A previsão de conclusão agora é no segundo semestre de 2016. A expectativa é de que a obra beneficie diretamente 12 milhões de pessoas em 521 municípios em seis estados. O orçamento é de R$ 8,2 bilhões.

 

O deputado federal e vice-líder da oposição na Câmara, Raul Jungmann (PPS), foi indicado para comandar a missão dos deputados brasileiros que irão acompanhar a crise política na Venezuela e os desdobramentos da prisão do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, pelo governo do país vizinho.

O pós-comunista afirmou que deseja conversar com parlamentares venezuelanos para conhecer de perto a realidade vivida atualmente pelos partidos de oposição ao presidente Nicolás Maduro. “Precisamos saber de que forma a atuação do Maduro está prejudicando as relações institucionais e democráticas naquele país para cobrarmos uma postura mais enérgica do governo brasileiro. Não devemos aceitar nenhuma forma de prejuízo aos direitos políticos dos venezuelanos”, argumentou Jungmann, segundo informações divulgadas pela assessoria de imprensa.

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A missão faz parte das atribuições da Comissão Externa para a Venezuela, requisitada pelo deputado Rubens Bueno (PPS-PR) e instalada nessa quinta-feira (5). Na Câmara dos Deputados tramita ainda um projeto de lei de autoria de Raul Jungmann que pune a Venezuela com a suspensão no Mercosul em função da prisão, considerada arbitrária pelo parlamentar, do prefeito de Caracas. “Existe um claro desrespeito à democracia, por isso o governo venezuelano deve sofrer essa punição. Não podemos pactuar com regimes autoritários, como o que se instalou nesse país”, destacou.

Além do pernambucano, integram o grupo outros oito deputados: Alceu Moreira (PMDB-RS), Carlos Zarattini (PT-SP), Chico Alencar (PSOL-RJ), Eduardo Barbosa (PMDB-MG), Ezequiel Fonseca (PP-MT), José Carlos Aleluia (DEM-BA), Raquel Muniz (PSC-MG) e Romulo Gouveia (PSD-PB).

 

O Arco Metropolitano pode ter as obras de execução acompanhadas por uma Comissão Externa do Senado. O pedido para a criação do grupo fiscalizador foi protocolado nessa terça-feira (3), pelos senadores pernambucanos Humberto Costa (PT) e Douglas Cintra (PTB). A intervenção viária, que deve ter a licitação de um dos seus lotes finalizada em março, pretende interligar municípios desafogando a BR-101 e sendo rota para a evacuação indústrial do estado. 

Além do Arco, as obras de duplicação das BRs 104, que passa por Caruaru, Toritama e Taquaritinga do Norte, e 423, no trecho entre São Caetano e Garanhuns, também estão incluídas na Comissão Externa. De acordo com Humberto Costa, o objetivo da comissão é avaliar e monitorar o andamento dos três projetos no Estado, que são viabilizados com recursos federais, pois considera essenciais para o desenvolvimento da região Nordeste. “Sendo assim, considera-se relevante a intervenção do Senado, como Casa fiscalizadora”, ressalta no requerimento.

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 O Arco Metropolitano, por sua vez, está com o Lote 2 pronto para ser licitado no próximo mês. Esse lote, que mantém o traçado original do projeto, vai viabilizar o trecho que sai da BR-408, em Paudalho, até a BR-101 Sul, no Cabo de Santo Agostinho, fazendo conexão com a BR-232 na altura de Moreno. 

O problema do projeto se encontra no Lote 1, em razão da necessidade de transposição de uma Área de Proteção Ambiental (APA) na mata de Aldeia, em Camaragibe, onde há mananciais e nascentes de rios. O projeto original teve que ser refeito por exigências ambientais e o traçado acabou ampliado em mais de 20 quilômetros. Além disso, municípios foram retirados da rota do Arco Metropolitano - Igarassu, Itapissuma, Paulista, Abreu e Lima e Araçoiaba. Eles pretendem entrar com pedidos para que o Governo Federal reavalie a saída deles. 

Para discutir mais a questão do Arco Metropolitano, Humberto Costa tem tentado organizar uma audiência pública, em Pernambuco, com a participação dos ministros dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues (PR), e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro Neto (PTB).

A comissão externa da Câmara dos Deputados criada para apurar denúncias de pagamento de propina a funcionários da Petrobras aprovou hoje (21) o relatório parcial de suas atividades. Sem poderes investigatórios amplos, a comissão não obteve conclusões e faz algumas recomendações à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras no Senado, que também investiga denúncias de irregularidades na estatal brasileira.

Em seu relatório, o coordenador do grupo, o deputado Maurício Quintella (PR-AL), ressalta que, apesar de ter atribuições semelhantes às das comissões permanentes da Câmara, as investigações do grupo externo esbarram em limitações de procedimento. Uma comissão externa não pode, por exemplo, pedir quebra de sigilo ou convocar pessoas, apenas convidar.

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A principal recomendação de que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, seja convocado para depor. Preso pela Polícia Federal durante a Operação Lava Jato, Costa foi indiciado, juntamente com o doleiro Alberto Youssef, por desvios de recursos públicos na construção da Refinaria Abreu e Lima, da Petrobras, em Pernambuco. O ex-diretor da Petrobras foi solto na última segunda-feira (19) por decisão judicial.

O relatório também sugere a quebra dos sigilos telefônico, bancário e fiscal de ex-representante comercial da SBM Offshore Brasil, Julio Faerman, e dos sigilos telefônico e fiscal de empresas a ele ligadas: Faercom Energia Ltda, Oildrive Consultoria em Energia e Petróleo Ltda. A comissão propõe ainda a remessa à Justiça Federal da documentação referente à Operação Lava Jato.

A comissão externa foi aprovada no final de março e instalada em abril para apurar denúncias de pagamento de propina pela empresa holandesa SBM Offshore, que aluga plataformas de petróleo para funcionários da Petrobras. À época, a empresa divulgou nota informando que investigação interna não constatou pagamento de suborno.

A oposição a presidente Dilma Rousseff se aliou nesta quarta-feira a setores da base aliada na comissão externa formada para investigar a Petrobras e formou maioria para aprovar um requerimento de oitiva do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava Jato da Polícia Federal, além de outros requerimentos pedidos de informações a vários órgãos federais.

A audiência para ouvir Paulo Roberto teve apenas a manifestação contrária de Luiz Alberto (PT-BA), que argumentou não ver relação entre o ex-diretor e o caso da holandesa SBM, alvo da comissão. Além da oposição, representantes de PMDB, PR e PSD deram aval ao requerimento para ouvir o ex-diretor. Foram aprovados também convites para Júlio Faerman, que teria recebido comissões da SBM por intermediar negócios com a Petrobras e a Philippe Levy, representante da empresa holandesa no país. Será questionado ainda ao Coaf se houve movimentação atípica de Faerman.

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Na reunião, o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), contabilizado pelo governo como aliado, teve uma postura proativa sustentando, por exemplo, a inclusão da Transpetro entre as entidades e empresas que devem prestar esclarecimentos. A subsidiária é comandada por Sérgio Machado, indicado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

A estratégia da oposição foi considerada bem-sucedida por seus integrantes. Eles pretendem fazer da comissão uma espécie de ensaio do que pretendem levar adiante na CPI, quando esta for instalada. O líder do SDD, o deputado Fernando Francischini (PR), afirma que a intenção é criar uma agenda de trabalhos para forçar o governo a tratar de temas relativos à estatal e atrapalhar a estratégia do Planalto de tirar o foco da Petrobras. "A presença da comissão externa é simbólica num momento em que a oposição está sendo cerceada no seu direito de instalar uma CPI. A aprovação dessa oitiva na Superintendência é uma vitória parcial da oposição", definiu.

A comissão externa da Câmara que vai acompanhar as investigações sobre a possibilidade de pagamento de propina a funcionários da Petrobras adiou novamente a primeira reunião de trabalho, que seria realizada hoje às 14h30. Apenas quatro dos nove membros do grupo apareceram, quando o número mínimo para abrir as discussões é de cinco parlamentares.

Dessa vez, o encontro foi remarcado para amanhã, às 15 horas. Na manhã de hoje, a reunião já havia sido suspensa por falta de quórum. Segundo o coordenador da comissão externa, Maurício Quintella Lessa (PR-AL), três deputados do grupo não estão em Brasília, dois deles por estarem tratando de definições políticas em seus Estados, e o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) por motivo de saúde.

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Para o deputado Fernando Francischini (SDD-PR), membro da comissão, não é possível dizer que há uma manobra para que os trabalhos não evoluam. O parlamentar, entretanto, deixou um recado. "Se amanhã, a gente verificar que isso vai terminar em pizza, nós vamos abrir mão da permanência na comissão e tenho certeza que outros deputados vão nos acompanhar", disse. "Nós não vamos fazer parte de um teatro", concluiu.

A comissão externa da Câmara dos Deputados que vai acompanhar as investigações, na Holanda, sobre suposto pagamento de propina a funcionários da Petrobras suspendeu por volta de meio dia sua primeira reunião ordinária para definir os planos de atuação e votar requerimentos. Com exigência mínima de cinco deputados para abrir a sessão, apenas três parlamentares estavam presentes.

Os parlamentares disseram que houve um desencontro de informações sobre o horário da reunião, além da dificuldade de deputados chegarem de seus Estados. O encontro foi adiado para 14h30 de hoje.

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Na pauta, seriam apreciados dois requerimentos: um pedido para que seja feita uma audiência pública com a participação de Júlio Faerman, representante comercial da SBM Offshore no Brasil, empresa holandesa que teria pagado propina a servidores da Petrobras, e uma sugestão ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que determine à Policia Federal que instaure inquérito para investigar o suposto pagamento de propina feito por Faerman a funcionários da estatal.

De acordo com Onyx Lorenzoni (DEM-RS), um dos integrantes da comissão, outros requerimentos já foram propostos, num total de oito. O deputado disse também que o grupo vai pedir o adiantamento da autorização para a viagem de trabalho à Holanda para pedir colaboração do Ministério Público holandês nas investigações.

A comissão externa aprovada pela Câmara dos Deputados para acompanhar as investigações sobre suposto pagamento de propina a funcionários da Petrobras pela empresa holandesa SBM Offshore foi instalada nesta manhã com a presença do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Coordenador da comissão, o terceiro-secretário da Mesa, Maurício Quintella Lessa (PR-AL), acredita que o grupo poderá auxiliar os trabalhos da CPI que a oposição tenta instalar para investigar denúncias contra a Petrobras.

"A comissão pode ajudar a CPI, que ainda vai demorar mais 15 dias para as indicações dos nomes, mais 15 dias para votar requerimentos, então, neste um mês de trabalho podemos ajudar", disse Lessa.

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Ele afirmou que pretende trabalhar em parceria com a CPI porque ela tem poderes de convocação e de quebra de sigilo, algo que a comissão externa não tem. A primeira reunião do grupo ocorrerá na próxima terça-feira, 8, e os trabalhos começarão com a requisição no Brasil de investigações e auditorias promovidas pelo Tribunal de Contas da União, Ministério Público, Controladoria-Geral da União e a própria Petrobras. Apenas numa fase posterior os integrantes irão à Holanda.

Para o coordenador, pelo fato de a holandesa SBM dizer que não encontrou indícios de pagamentos a funcionários da Petrobras, o caso deve continuar sob investigação. "Normalmente quem é acusado nega. A comissão está aí para seguir o caminho do dinheiro", disse. Ele não descarta ampliar o foco se, durante os trabalhos, forem recebidas informações sobre outros casos, como o da compra da refinaria de Pasadena, no Texas. "O nosso escopo é restrito à Holanda, mas é pacífico no STF que uma CPI, quando encontra outro fato, pode investigar. O mesmo vale para a comissão", afirma.

Apesar de ser da base aliada, Quintella é um dos autores do primeiro pedido de CPI para investigar a Petrobras no ano passado. A comissão tem ainda três integrantes da oposição, Carlos Sampaio (PSDB-SP), Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e Fernando Francischini (SDD-PR). O PMDB indicou para a comissão Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), da ala rebelde do partido que tem enfrentado o Planalto.

O PT indicou Luiz Alberto (BA), o PP escalou Mário Negromonte (BA), o PSD optou por Paulo Magalhães (BA) e o PR por Anthony Garotinho (RJ). Com essa composição, a expectativa é de disputa acirrada pelo direcionamento de investigação, mas a oposição acredita que terá maioria para ir atrás das informações do caso.

O governo conseguiu ontem assegurar o controle sobre a comissão externa da Câmara dos Deputados que investigará denúncias de corrupção na Petrobrás. Ela será composta por cinco deputados da base aliada e três da oposição. Dessa forma, os aliados fiéis do Planalto terão por missão tentar neutralizar a estratégia da oposição de desgastar a gestão da presidente Dilma Rousseff com as denúncias de irregularidade na estatal.

Pela regra da Casa, PT, PMDB, PSD e PR devem indicar um nome cada para a comitiva. Da base, apenas PMDB e PP definiram seus escolhidos: Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) e Mário Negromonte (PP-BA). Já os adversários do Planalto devem enviar o ex-líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), e o deputado gaúcho Onyx Lorenzoni (DEM). A última vaga da oposição é disputada pelo Solidariedade e pelo PSB, do pré-candidato a presidente e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Os pessebistas querem emplacar o deputado Alexandre Roso (RS).

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Além dos oito integrantes, o grupo terá como coordenador - representando a Mesa Diretora da Casa - o deputado Maurício Quintella (PR-AL), escolha do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

A criação da Comissão Externa na semana passada foi a primeira retaliação ao governo do chamado "blocão", grupo insatisfeito com a articulação política do Executivo. Os parlamentares vão tentar obter informações de autoridades holandesa sobre um suposto esquema de pagamento de propina da empresa SBM Offshore a funcionários e intermediários da Petrobrás, em negócios envolvendo fretamento de plataformas.

Para defender o governo, o argumento de deputados da base fiéis ao Planalto é que a comissão terá poucos poderes. "Acho que o resultado vai ser pequeno. O que pode ser feito pela comissão externa pode ser feito por uma comissão permanente da Câmara", resume o líder do PP, Eduardo da Fonte (PE). Para a base governista, o grupo de oito parlamentares não pode ir à Holanda apenas para "passear".

A ideia é que amanhã as bancadas apresentem os nomes dos indicados e que eles definam o cronograma de atuação da comissão. A oposição quer que antes mesmo de viajar ao país europeu os parlamentares colham informações sobre o caso em órgãos brasileiros, como a Controladoria-Geral da União (CGU), o Ministério Público, o Ministério da Justiça e a própria Petrobrás.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Autor da proposta de criação da Comissão Externa para apurar denúncias de pagamento de propina à Petrobras pela empresa holandesa SBM Offshore, o o deputado Mendonça Filho (DEM) vai propor ao colegiado de líderes e ao presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB), que o grupo seja formado por cinco parlamentares, sendo dois da oposição e três da base do Governo. A criação do colegiado foi aprovada na última terça-feira (12), contrariando o Palácio do Planalto.

Segundo o democrata, antes de ir para a Holanda a Comissão tem de cumprir etapas no Brasil em busca de mais informações e do apoio de instituições de fiscalização. “Tanto a Controladoria Geral da União, quando o Tribunal de Contas de União, estão com investigações sobre a Petrobrás em curso. Já o Ministério Público Federal pode nos ajudar com a sua área de cooperação internacional”, afirmou o parlamentar.

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A Comissão Externa deve ir à Holanda onde autoridades locais investigam o pagamento de suborno de US$ 30 milhões a estatal brasileira para garantir contratos que somam R$ 9 bilhões. A SBM Offshore é a maior fabricante de plataformas de petróleo do mundo. Antes disso, o democrata defende que a Comissão visite a Petrobrás para recolhimento dos contratos firmados entre a Petrobras e SBM.

O colegiado deve recolher documentos, contratos, processos licitatórios, pagamentos como também buscar na Holanda, nos Estados Unidos e Inglaterra informações para subsidiar a investigação envolvendo a SBM e a Petrobras. “O que nós estamos defendendo é a preservação do patrimônio público, de uma empresa que pertence a todos os brasileiros e que, infelizmente, vive momentos muito críticos diante de um lado da má gestão e de outro de suspeitas graves de corrupção”, relatou Mendonça.

Sobre questionamentos de que a investigação da comissão prejudicaria a imagem da estatal brasileira, o parlamentar respondeu: “o que prejudica a imagem da Petrobras é o mix de má gestão - e os números estão aí para mostrar uma redução de mais R$ 200 bilhões no valor de mercado - com corrupção. Isso é que prejudica a empresa. Investigação, apuração é tarefa e dever do Congresso Nacional”, pontuou.   

Como relator da Comissão Externa do Senado Federal, o senador Humberto Costa (PT) apresentou nesta terça-feira (12), na tribuna da casa legislativa, suas impressões sobre a visita realizada juntamente com o Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho e outros parlamentares às obras de transposição do Rio São Francisco.

De acordo com o senador a transposição do Rio São Francisco vai assegurar a oferta de água para 12 milhões de habitantes de 391 municípios do Agreste e do Sertão dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

“Ela representará um grande salto social e econômico para as regiões com os piores indicadores do País, com elevadas taxas de mortalidade infantil, baixo nível educacional e renda muito abaixo da média nacional”, disse Humberto Costa.

Ele ressaltou que os programas sociais dos governos do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma (PT) não são suficientes para o desenvolvimento do Nordeste. “Esses programas não são suficientes para gerar renda e emprego para a população local, pela falta de acesso à água, que acaba com as plantações, mata os rebanhos, destrói toda a atividade econômica e impede o desenvolvimento”.

A vistoria da comissão durou dois dias. Na quinta-feira (7), o grupo visitou as obras do Túnel Cuncas I, no município de São José de Piranhas, na Paraíba. Do outro lado da montanha, está sendo feito o Cuncas II, no município de Mauriti, no Ceará. “Os dois túneis juntos, com um total de 21,4 quilômetros de extensão, formarão o maior túnel da América Latina para transporte de água”, antecipou .

Na sexta-feira (8), os senadores e o ministro foram à barragem de Jati, que fica a 525 quilômetros de Fortaleza, para conhecer a estação de bombeamento situada a 20 quilômetros de Salgueiro, município de Pernambuco.

“Lá havia cerca de 150 homens e 87 máquinas trabalhando na limpeza e no preparo da área. Lá estão sendo construídas seis novas barragens e também está sendo recuperada uma outra barragem”, relatou Humberto.

O grupo visitou outra estação de bombeamento, em Cabrobó, município de Pernambuco que é considerado coração do projeto por ser o local de captação da água do Rio São Francisco.

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O senador e presidente da Comissão Externa, Vital do Rêgo (PMDB-PB) e o relator, Humberto Costa (PT-PE), acompanhar os Programas de Transposição e Revitalização do Rio São Francisco, juntamente com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho. Nesta sexta feira (8) eles estiveram no Eixo Norte do empreendimento, que deveria ter sido finalizado no ano passado, mas teve seu cronograma adiado até 2015.

De acordo com o ministro da Integração Nacional, as obras do Projeto São Francisco vivem um novo momento. “Estamos em plena remobilização, dobrando, por exemplo, até o segundo semestre, o número de homens contratados e acelerando a construção para colocar água nos dois canais até 2014 e concluir tudo até o fim de 2015”, prometeu o ministro Fernando Bezerra.

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Já o senador humberto Costa comentou: "Podemos ver o quanto esta obra é grandiosa. O ministro nos explicou as dificuldades enfrentadas em vários trechos e mostrou que os problemas de contrato já foram resolvidos com as empreiteiras. Para dar andamento ao nosso relatório, porém, ainda precisamos visitar o Eixo Leste da Transposição e ouvir alguns dos responsáveis pela construção."

Nestes dois dias (quinta-feira e sexta) a comissão passou por três estados do Nordeste que serão beneficiados com a transposição. A comitiva também foi formada pelos senadores Cícero Lucena (PSDB-PB) e Inácio Arruda (PC do B-CE) e pelo deputado federal Pedro Eugênio (PT-PE), convidado especial. Eles visitaram diversos trechos da obra, a exemplo do túnel Cuncas I, em São José de Piranhas (PB), das barragens de Jati, no Ceará, e das estações de bombeamento em Salgueiro e Cabrobó, no Sertão de Pernambuco.

O objetivo do Senado Federal com esta comissão é acompanhar todos os atos, fatos relevantes, normas e procedimentos referentes ao Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional. A comissão também vai lidar com o Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. O prazo para término dos seus trabalhos é dezembro de 2013.

 

Os senadores integrantes da Comissão Externa para acompanhar os Programas de Transposição e Revitalização do Rio São Francisco, visitam na manhã desta sexta-feira (8), um terreno nos município de Salgueiro, no Sertão de Pernambuco, onde está sendo construída uma estação de bombeamento.

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Integram a comitiva: o presidente da comissão, Vital do Rêgo (PMDB-PB); o relator, Humberto Costa (PT-PE) e os também senadores Cícero Lucena (PSDB-PB) e Inácio Arruda (PCdoB-CE); além do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.
 
Antes de Salgueiro, senadores e ministro passarão por Jati, às 8h, onde conhecerão ações para minimizar as consequências ambientais da obra e para preservação de sítios arqueológicos. Também consta no roteiro da comitiva visita a barragem localizada nesse mesmo município, obra que também faz parte do Projeto São Francisco. Está prevista, ainda, visita ao um canal em construção, ao Sítio Arqueológico Curralinho, e a uma estação de bombeamento em Cabrobó.

O objetivo dos senadores é acompanhar todos os atos, fatos relevantes, normas e procedimentos referentes ao Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional, obra também conhecida como Projeto São Francisco ou, simplesmente, Transposição do Rio São Francisco.

A comissão também vai lidar com o Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. O prazo para término dos seus trabalhos é dezembro de 2013.

 

Integrantes da Comissão Externa que acompanha o Projeto de Transposição e Revitalização do Rio São Francisco, no Senado Federal, começam nesta quinta-feira (6) a realizar uma visita de vistorias às obras de infraestrutura hídrica do semiárido nordestino.

Participam da comitiva o senador e presidente da comissão, Vital do Rego (PMDB-PB), o relator, Humberto Costa (PT) e o ministro da Integração nacional, Fernando Bezerra Coelho. O desembarque no aeroporto de Juazeiro do Norte (CE), está previsto para as 14h quando acontece a primeira coletiva de imprensa. 

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“O objetivo da comissão é que, de fato, a obra entre nos eixos e que nós tenhamos sua conclusão no último prazo que o Ministério da Integração Nacional determinou, ou seja, 2015”, explica o relator Humberto Costa. “Acredito que, a partir de abril, faremos visitas regulares aos canteiros nos quatro estados beneficiários do projeto”.

Em seguida, a comitiva, que contará também com os senadores Cícero Lucena (PSDB-PB) e Inácio Arruda (PC do B-CE), seguirá para visita ao Túnel de Cuncas I, em São José de Piranhas (PB), a 130 quilômetros de Juazeiro do Norte.

Na manhã de sexta-feira (8), a comitiva irá ao canteiro de obras do Lote 5, em Jati (CE). Após a visita o presidente, o relator da comissão externa e o ministro da Integração Nacional farão novo atendimento à imprensa no mirante do canteiro de obras da Estação de Bombeamento I 3, do lote 8, em Salgueiro (PE), distante 20 quilômetros da sede do município.

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