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Essencial em investigações sobre organizações criminosas, que vão do tráfico de drogas a esquemas de corrupção, a cooperação internacional do Ministério Público Federal com autoridades estrangeiras deve ter suas regras revistas pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva. A ideia é concentrar mais poderes no Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), órgão vinculado ao governo federal, e reduzir espaço para trocas informais de informações entre procuradores brasileiros e de outros países.

A cooperação internacional em investigação penal visa à troca de informações entre órgãos como as polícias e os MPs. A depender de cada país, esta obtenção de provas passa necessariamente por uma autoridade central, a quem compete analisar se os pedidos preenchem requisitos formais. Por decreto presidencial, o DRCI tem este papel. O órgão também é responsável por encaminhar dados à autoridade de investigação, que tem competência exclusiva para o mérito e a fundamentação destes pedidos.

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O instrumento foi essencial para a Lava Jato obter provas como quebras de sigilo em contas bancárias. Assim, se deram, por exemplo, os primeiros passos da investigação sobre o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, primeiro delator, que devolveu R$ 79 milhões. Dados de ações da Lava Jato em quatro Estados, somados aos da Operação Greenfield, mostram que entre 2014 e 2021 foram feitos 597 pedidos a 58 países e foram recebidos 653 pedidos de 41 países. A partir dessas cooperações foram bloqueados R$ 2,1 bilhões em paraísos fiscais.

Por outro lado, o excesso de informalidade dos procuradores na atuação com autoridades estrangeiras foi questionado por advogados de investigados e provas foram anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que concluiu por irregularidades na condução destes procedimentos.

Transição

A ideia de rever normas sobre o tema consta em um relatório da equipe de transição feito por Cristiano Zanin, advogado do presidente Lula. Ele propôs a revisão de uma portaria assinada pelo Ministério da Justiça, pela Advocacia-Geral da União (AGU) e pela Procuradoria-Geral da República (PGR), em 2005, no primeiro governo petista.

Segundo Zanin, o artigo primeiro da portaria conjunta dá ao DRCI "uma posição de mero correspondente entre os Estados estrangeiros e o MPF". Atualmente, este texto prevê que os pedidos de cooperação de órgãos de investigação estrangeiros aos brasileiros sejam encaminhados pelo DRCI à PGR com o fim de, em seguida, serem redistribuídos internamente no MPF.

O secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho, considera importante rever o atual modelo. "O fortalecimento da autoridade central é pauta aqui dentro do Ministério da Justiça e, se tiver que passar por revogação de portarias, isso será revisto", disse ao Estadão. Ele argumentou que o Ministério da Justiça, ao qual sua pasta é vinculada, tem de ser autoridade central em razão da interlocução com o Ministério das Relações Exteriores. Botelho, no entanto, negou que a medida a ser adotada pelo governo tenha relação com a Lava Jato.

O secretário disse que este entendimento tem sido reiterado por acordos internacionais, como a convenção de Budapeste, firmada em 2022, que qualifica o DRCI como autoridade central brasileira para pedidos relacionados a crimes cibernéticos - uma grande demanda em cooperações internacionais.

Há anos, existe uma disputa entre a PGR e o Ministério da Justiça pelo caráter de autoridade central. À exceção da atual diretora, a advogada da União Carolina Yumi, o DRCI historicamente foi dirigido por delegados da Polícia Federal. Em outra via, há acordos internacionais em que o MPF é tido como autoridade central na comunicação com MPs de países signatários.

No acordo de Budapeste, mencionado por Botelho, a PGR chegou a encaminhar notas técnicas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para convencê-lo a ser considerada autoridade central. Um dos argumentos é de que o recebimento direto destas demandas pelo MPF daria celeridade aos processos de investigação. Bolsonaro, no entanto, manteve a atribuição com o DRCI, atendendo a pedidos do seu então ministro da Justiça, delegado Anderson Torres.

Especialista e professora de cooperação internacional, a procuradora Denise Neves Abade afirmou que "não cabe ao Poder Executivo 'permitir' ou 'proibir' a cooperação direta entre os Ministérios Públicos em matéria criminal". "Isto porque a autonomia constitucional do MP proíbe que sua organização seja feita como se fosse um órgão interno do Poder Executivo", disse. Para ela, o DRCI deve ser reforçado e deve atuar em parceria com o MPF para evitar prescrição de casos criminais. (COLABORARAM EDUARDO KATTAH E DAVI MEDEIROS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, cumpre nesta terça-feira, 28, agenda no Rio de Janeiro. Por volta das 10h, ele falou por poucos minutos em um evento do Departamento Antidrogas dos Estados Unidos. O tema foi cooperação internacional, combate à corrupção e ao crime organizado.

O encontro, fechado para a imprensa, ocorreu em um hotel na praia de Copacabana, na zona sul da capital fluminense. O ministro seguiu para a 7ª Vara Federal Criminal, onde fará uma visita institucional ao juiz Marcelo Bretas, relator da Lava Jato no Estado.

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Ao anunciar a devolução de mais R$ 1,034 bilhão aos cofres da Petrobras, a força-tarefa da Operação Lava Jato afirmou já ter feito 523 pedidos de cooperação internacional com outros países, com o objetivo de aprofundar as investigações e recuperar recursos públicos desviados.

Atualmente já são 55 países envolvidos nos pedidos de cooperação no âmbito da Lava Jato (ativa ou passiva): Alemanha, Angola, Andorra, Antígua e Barbuda, Argentina, Áustria, Bahamas, Bélgica, Canadá, Chile, China, Colômbia, Costa Rica, Dinamarca, El Salvador, Equador, Espanha, EUA, França, Gibraltar, Grécia, Guatemala, Holanda, Honduras, Hong Kong, Ilha de Man, Ilhas Cayman, Ilhas Virgens Britânicas, Ilha de Jersey, Ilhas de Guernsey, Irlanda, Israel, Itália, Liechtenstein, Luxemburgo, Macau, México, Mônaco, Moçambique, Noruega, Nova Zelândia, Panamá, Peru, Portugal, Porto Rico, Reino Unido, República Dominicana, Rússia, Senegal, Cingapura, Suécia, Suíça, Ucrânia, Uruguai e Venezuela.

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"O crescimento do uso da cooperação internacional, além de contribuir para o avanço das investigações tanto no Brasil quanto em outros países, também se tornou essencial para que boa parte dos recursos desviados e depositados no exterior pudessem ser recuperados", afirmou a Procuradoria.

Segundo dados da força-tarefa, "toda a operação já foram realizados 513 pedidos de cooperação internacional, sendo 259 pedidos ativos (quando o Brasil faz o pedido) para 45 países e 254 pedidos passivos (quando outros países fazem o pedido) com 35 países. Este dado se refere aos pedidos realizados pelas forças-tarefas de Curitiba e Rio de Janeiro, além do grupo de trabalho junto à PGR, em Brasília".

Com mais um repasse aos cofres da Petrobras, o total de recursos já transferidos para a estatal desde o início da operação atinge a quantia de R$ 2.509.993.677,52. Devoluções anteriores totalizavam R$ 1.475.586.737,77.

O total de R$ 2,5 bilhões já devolvido à Petrobras representa 20% do valor de R$ 12,3 bilhões previstos nos 175 acordos de colaboração celebrados em Curitiba e Brasília até o momento, 11 acordos de leniência e um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), demonstrando o alcance que a investigação atingiu.

"Este é o maior valor já devolvido para uma vítima no país e só foi possível porque os órgãos públicos trabalharam contra a corrupção. Autoridades de diferentes países, inclusive, como Brasil, Estados Unidos e Suíça, uniram esforços contra este tipo de crime que ultrapassa fronteiras. Mas a ação de órgãos públicos e de autoridades de diferentes países é só o começo, é a sociedade brasileira que pode fazer toda a diferença. Por isso é necessário que os brasileiros estejam unidos contra a corrupção, principalmente nas eleições, por meio da escolha de candidatos a deputado federal e senador que representem a pluralidade de nosso país, de diferentes visões e ideologias, mas que tenham ao mesmo tempo passado limpo, compromisso com a democracia e apoiem as Novas Medidas Contra a Corrupção", destacou o coordenador da força-tarefa Lava Jato do MPF/PR, Deltan Dallagnol.

As colaborações dos ex-executivos da Odebrecht que envolvem acordos de cooperação internacional estão sob sigilo por "tempo indeterminado". A decisão do ministro relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, é do ano passado e atende a pedidos de advogados da empreiteira. O objetivo, escreveu o ministro nos autos, é "viabilizar tratativas de elucidação perante autoridades estrangeiras".

Dezesseis executivos da Odebrecht narraram crimes ocorridos em 11 países além do Brasil. Até o momento, a empreiteira conseguiu fechar acordo de colaboração com Estados Unidos, Suíça, República Dominicana, Equador, Panamá e Guatemala. Com o Peru, as negociações estão avançadas.

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Inicialmente, delações da empreiteira envolvendo cooperação internacional estavam previstas para permanecer sigilosas por seis meses. A data foi estipulada em dezembro de 2016, quando as colaborações da Odebrecht foram acertadas.

Em meados de 2017, quando o prazo acabaria, a determinação foi derrubada e o sigilo decretado por tempo indeterminado, em função de um pedido dos advogados da empreiteira.

Em agosto, Fachin autorizou tornar pública a delação que envolve o 3.° Secretário da Assembleia Legislativa de São Paulo, Luiz Fernando Teixeira Ferreira (PT). Segundo disse o ministro, os fatos narrados não têm envolvimento com atividades da Odebrecht em outros países.

À época, ele citou que a preservação do sigilo dos outros termos foi prorrogada por tempo indeterminado, "apenas no tocante aos relatos de delitos ocorridos no exterior, como forma de viabilizar tratativas de elucidação perante autoridades estrangeiras".

Em trecho copiado da petição que decretou o novo sigilo, Fachin diz que a determinação vale a partir de junho de 2017 "até ulterior deliberação conforme o teor das respostas das autoridades estrangeiras acerca das medidas relacionadas à apuração dos fatos".

Mudança

A informação em torno do "tempo indeterminado" está na petição em que então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedia, em março de 2017, para que Fachin enviasse à Procuradoria Regional da República da 3.ª Região os termos da delação envolvendo Teixeira Ferreira, que não tem prerrogativa de foro para o STF. Janot também solicitava o levantamento de sigilo dessa colaboração. No mês seguinte, Fachin mandou o caso para a primeira instância, mas não quebrou o sigilo.

O ministro do STF explicou que havia sido ajustado com um dos colaboradores da delação sobre Teixeira Ferreira a preservação de sigilo pelo prazo de seis meses, contando a partir da celebração do acordo de colaboração premiada, porque ele estava envolvido nos acordos de cooperação jurídica internacional. O objetivo era "garantir o sigilo da própria existência desses acordos de colaboração premiada e não apenas de alguns termos de depoimentos específicos".

Em 1.° agosto, Janot alegou novamente que o sigilo da delação envolvendo Teixeira Ferreira não era necessário, uma vez que os fatos narrados ocorreram em território brasileiro. Dessa vez, Fachin acatou o pedido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em três anos de Operação Lava Jato, segundo a Secretaria de Cooperação Internacional (SCI) do Ministério Público Federal, foram realizados 183 pedidos de cooperação internacional com 43 países dentro da maior investigação contra a corrupção do Brasil.

A força-tarefa da Lava Jato informou nesta sexta-feira, 17, que 14 destes países forneceram informações por meio de pedidos ativos e também solicitaram informações por meio de pedidos passivos de cooperação.

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Do total de pedidos de cooperação, 130 são ativos feitos a 33 países e 53 são passivos recebidos de 24 países. Estes dados sobre pedidos de cooperação internacional incluem investigações desenvolvidas pela força-tarefa Lava Jato em Curitiba, pelo Grupo de Trabalho junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) e pela força-tarefa Lava Jato no Rio.

"O número de cooperações internacionais celebradas dentro da Operação Lava Jato demonstra um panorama que deve se tornar mais comum nos próximos anos e no desenvolvimento de futuros trabalhos de investigação. A troca de informações entre autoridades de diversos países com o objetivo de combater crimes transnacionais e desvendar uma série de ilícitos cometidos além do próprio país é uma realidade que só tende a crescer. E ao completar três anos, a apuração do maior escândalo de corrupção do país reforça que este é um caminho sem volta e de fundamental importância para o avanço dos trabalhos realizados tanto no Brasil quanto em outros diversos países", diz nota da força-tarefa.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) prorrogou as inscrições para os editais relativos aos programas de Cooperação Internacional Centros Associados para o Fortalecimento da Pós-Graduação Brasil-Argentina (CAFP-BA) e de Cooperação Internacional Centros Associados da Pós-Graduação Brasil-Argentina (CAPG-BA). Os interessados têm até o dia 15 de agosto para fazer a inscrição e as atividades têm previsão para iniciar em março de 2015.

Para a CAFP-BA, o programa consiste na associação acadêmica, por meio de parceria universitária, entre pelo menos uma IES brasileira e uma argentina, para o fortalecimento de cursos de pós-graduação nos dois países.

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Já para a CAPG-BA, o programa visa o incentivo à coorientação de teses e eventual codiplomação, com participação ativa dos docentes-pesquisadores nos programas de pós-graduação de ambos os países, por meio da seleção de projetos de pesquisa, nas diversas áreas do conhecimento, bem como o fomento ao intercâmbio de estudantes de pós-graduação e o aperfeiçoamento de docentes, pesquisadores e professores visitantes.

As atividades realizadas nos projetos serão custeadas por meio do financiamento de bolsas de estudo, de recursos de custeio, de diárias, de seguro saúde, de auxílio instalação, de transporte aéreo/auxilio deslocamento para docentes e/ou para discentes. 

As inscrições para o edital do convênio entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a National Science Foundation (NSF), dos Estados Unidos, foram prorrogadas até o dia 15 do próximo mês. A ação é formada por projetos de cooperação internacional em iniciação científica na área de biodiversidade, apenas em nível de graduação. Um dos objetivos do programa é aprofundar a cooperação acadêmica entre instituições de ensino superior brasileiras e a NSF, no âmbito do programa de Dimensões da Biodiversidade para Pesquisa e Infraestrutura Associada.

De acordo com a Capes, estão previstas atividades como Missões de Trabalho, que consistem na concessão de viagens de curta duração para o coordenador do projeto e/ou de docentes doutores relacionados na equipe, com duração mínima de sete e máxima de 20 dias; e Missões de Iniciação Científica, realizada por meio do deslocamento de graduandos brasileiros, a fim de atuar em atividades de pesquisa na instituição recebedora na área de interesse do projeto, nos Estados Unidos, pelo período mínimo de seis semanas e máximo de 12 semanas.

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Ainda segundo a coordenação, a inscrição da equipe brasileira é gratuita e pode ser realizada por meio da internet. A previsão é que as atividades sejam iniciadas no mês de julho do próximo ano.

Na última sexta-feira (8), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou um novo edital que visa apoiar a realização de projetos de cooperação internacional em iniciação científica na área de biodiversidade, exclusivamente em nível de graduação. O documento é fruto de uma parceria entre a coordenação e a National Science Foundation (NSF), entidade norte-americana que promove pesquisas científicas em educação e engenharias, através de cooperações com outras diversas instituições de educação.

No edital, estão previstas missões de trabalho, voltadas para pesquisas de doutores, e missões de iniciação científica, para graduandos brasileiros que desejam realizar estudos nos Estados Unidos, ambas na área de interesse do projeto.

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Para a equipe brasileira a inscrição é gratuita e deve ser realizada apenas pela internet. Os interessados podem se inscrever até o dia 29 do próximo mês e, segundo a Capes, a previsão é que o início das atividades seja no mês de julho deste ano.



 







Para firmar o primeiro documento de parceria no âmbito da educação entre Brasil e Chile, o ministro da educação brasileiro, Aloizio Mercadante, e o ministro chileno, Harald Beyer Burgos, assinaram um memorando de entendimento para cooperação educacional. A assinatura foi realizada no último sábado (26), em encontro que fez parte da agenda da comitiva da presidenta da República, Dilma Rousseff, em visita ao Chile.

De acordo com informações do Ministério da Educação (MEC), o acordo pretende estabelecer as áreas prioritárias para o desenvolvimento conjunto, com ênfase nas áreas de pós-graduação, educação superior, educação profissional e tecnológica, educação básica, indicadores e avaliação educacional, educação à distância e inclusão digital.

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A medida ainda visa incluir ações nos campos de intercâmbio e aperfeiçoamento de professores, pesquisadores, estudantes e gestores de educação. Também estão previstos a realização de seminários e eventos, o estabelecimento de consórcio binacional de universidades, institutos binacionais de pesquisa e doutorado, além de políticas comuns de credenciamento de cursos com vistas à convalidação de títulos e diplomas, elaboração de projetos de cooperação técnica e investigação científica e intercâmbio de bibliotecas e material didático. 

O Centro de Informática (CIn) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) recebe nesta quinta-feira (23), às 9h, a visita do ministro de Ciência e Tecnologia do Governo da República de Moçambique, Venâncio Simão Massingue. O encontro será no anfiteatro do centro.

Durante a visita, serão apresentados os programas de pós-graduação na área de computação e haverá a formalização do Protocolo de Intenções para Cooperação Internacional com a UFPE/CIn.

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O Núcleo de Empreendimentos Ciência e Tecnologia e Arte (Nectar) também participa da agenda do CIn com a entrega de 200 computadores e a formalização do Protocolo de Intenções para Cooperação no Projeto de instalação de Incubadora no Parque de Ciência e Tecnologia de Maluana, em Moçambique.

A visita é um convite do Governo de Pernambuco com a intenção de estreitar relacionamentos e oportunidades de cooperação em soluções tecnológicas voltadas para prestação de serviços de governo eletrônico e para conhecimento das iniciativas no campo das Tecnologias da Informação e Comunicação. O ministro permanece em Pernambuco até o dia 25 de agosto e visita outras instituições. 

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