O presidente Lula (PT) assinou, nesta sexta-feira (21), junto com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino, uma série de decretos que abordam a segurança pública no país. O evento contou com a presença de outros ministros, como a da Cultura, Margareth Menezes.
Um dos termos assinados na ocasião revoga a permissão de clubes de tiros de funcionarem 24h por dia. A normativa também retira o aval de atiradores esportivos transitarem com a arma carregada ao se deslocarem para competições.
##RECOMENDA##Outro trecho do decreto transfere a responsabilidade do Exército em fiscalizar os clubes de tiro, para a Polícia Federal (PF). Os agentes federais também ficam designados de acompanhar os registros de caçadores, atiradores e colecionadores (CAC).
O decreto, certamente, incomodou a ala armamentista das lideranças políticas. O deputado estadual Coronel Feitosa (PL) comentou em suas redes sociais que o decreto impede que “pais e mães de família que,obedecendo [sic] legalmente todos os requisitos exigidos por Lei,tinham [sic] o direito a prática de tiros esportivos e a a defesa de suas vidas”.
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Durante o evento da assinatura, o ministro Flavio Dino comentou sobre a importância de retomar a fiscalização do porte e uso de armas no Brasil. “O armamentismo irresponsável fortaleceu as facções criminosas no Brasil, porque essas armas foram parar, em parte, com essas quadrilhas”, declarou.
O presidente Lula também opinou sobre o porte de armas por parte de civis. “Uma coisa é o cidadão ter arma em casa, de proteção, de garantia, porque tem gente que acha que ter arma em casa é uma segurança. Que a tenha. Mas a gente não pode permitir que haja arsenais de armas nas mãos de pessoas”, afirmou.