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O vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal, José Urbano Duarte, avaliou que a continuidade do programa Minha Casa Minha Vida é "indiscutível". Falando a empresários do setor imobiliário em São Paulo, ele afirmou nesta quinta-feira (5), que tanto o governo atual como prováveis candidatos à Presidência já reforçaram o interesse em manter o programa.

"O programa é uma porta importante e ninguém mudou de ideia", disse. "Algum aperfeiçoamento ou alguma melhoria é importante, mas a continuidade é indiscutível", complementou.

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Sobre o crédito para habitação, ele considerou que a perspectiva é de continuidade do crescimento. Ele avaliou que é preciso um esforço para que os empreendimentos imobiliários "caibam no bolso" dos compradores. "Hoje, uma renda de R$ 4 mil mensais financia um imóvel de R$ 150 mil e é preciso produzir produtos que caibam nisso", afirmou.

Duarte ainda considerou que o setor imobiliário precisa ficar atento aos prazos de entrega. "Hoje temos um terço dos empreendimentos em produção conosco que estão atrasados, ainda que dentro da margem legal de seis meses após a data do cronograma", afirmou. "A variável entrega tem um valor e vamos passar a olhar isso de uma forma importante", disse.

O estoque de instrumentos financeiros vinculados ao mercado imobiliário registrados na Cetip atingiu R$ 237,8 bilhões em abril, aumento de 50% em relação ao observado no mesmo mês de 2013. Esse estoque considera os registros de Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Cédulas e Crédito Imobiliário (CCIs).

De acordo com a Cetip, a LCI representa R$ 114,4 bilhões desse montante. Esse valor é 63% superior ao visto em abril de 2013. "O crescimento é impulsionado pelo interesse do investidor pessoa física, que desfruta de isenção de Imposto de Renda ao investir nas letras de crédito", afirmou a Cetip, em nota.

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O estoque de CRIs somou R$ 49,3 bilhões em abril último, alta de 46% em um ano, e os CCIs avançaram 36% no mesmo período, para R$ 74 bilhões.

A Caixa Econômica Federal espera alcançar R$ 154 bilhões em concessões de crédito imobiliário neste ano, de acordo com Teotonio Costa Rezende, Diretor Executivo de Habitação, Caixa Econômica Federal. Se confirmado, o montante representará aumento de 14,2% em relação aos R$ 134,9 bilhões registrados em 2013. Nos últimos anos, conforme ele, o banco multiplicou por 28 o volume destinado anualmente para este segmento.

De acordo com Rezende, a Caixa tem participação de mercado de cerca de 70% do crédito imobiliário, principal negócio do banco. No entanto, ele acredita que seja necessária uma melhor distribuição de atuação dos bancos neste segmento.

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"Olhando do ponto de vista da Caixa é ótimo, mas por parte do mercado é preciso uma distribuição melhor. Eu não estou dizendo que não vamos brigar por share, nós vamos brigar, mas é necessária uma maior participação dos bancos privados", disse. Rezende participou nesta manhã do evento em São Paulo sobre crédito imobiliário.

A Caixa Econômica Federal atingiu, em 2013, R$ 134,9 bilhões em contratações do crédito imobiliário. O volume ultrapassou a previsão de R$ 130 bilhões para o ano. A quantidade de financiamentos também superou a média dos anos anteriores. Em 2013, o número de contratos foi superior a 1,9 milhão, enquanto em 2012, foram firmados 1,2 milhão, cita a Caixa, em nota divulgada nesta segunda-feira (27).

Conforme o banco estatal, famílias do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) que ganham até R$ 1,6 mil foram destaque nas contratações do ano passado. Ao todo o MCMV alcançou 3 milhões e 240 mil unidades contratadas, desde o lançamento do programa. Deste total, 2 milhões e 240 mil moradias foram pelo MCMV 2. Somente em 2013, foram contratadas 900 mil unidades, cita a Caixa. O Minha Casa, Minha Vida, inclusive, foi o assunto destacado na edição desta segunda por Dilma Rousseff no programa semanal de rádio "Café com a Presidente". Segundo ela, o governo federal já aplicou cerca de R$ 200 bilhões no Minha Casa, Minha Vida e, com isso, mais de 1,5 milhão de famílias tiveram acesso a moradia.

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"A estabilidade econômica somada ao aumento da renda e melhores condições de financiamento - taxas de juros menores, prazos maiores, além de maior simplicidade operacional - tem permitido um maior acesso ao credito para compra do imóvel desejado. Para 2014, a previsão é de que o crédito imobiliário continue crescendo, devendo ficar entre 10% e 20% maior do que no ano passado", destaca o vice-presidente de Habitação da Caixa, José Urbano Duarte.

Do total aplicado no último ano pela Caixa no setor, 65% foi destinado à aquisição de imóveis novos e 35% para imóveis usados. No total, foram R$ 61,64 bilhões em aplicações com recursos da poupança (SBPE), R$ 41,22 bilhões pelas linhas que utilizam recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e R$ 20,47 bilhões de recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). Demais fontes somaram R$ 11,57 bilhões.

Os financiamentos para aquisição ou construção de imóveis individuais somaram R$ 79,12 bilhões e os financiamentos para a produção de imóveis atingiram R$ 55,83 bilhões. O financiamento direto à produção vem apresentando crescimento significativo nos últimos anos, saindo de 14% do total do crédito imobiliário do banco, em 2007, para 41% do total aplicado em 2013.

A participação da Caixa no mercado financiamento de imóveis ficou em 69% ao final de 2013. Segundo a instituição, a inadimplência dos financiamentos imobiliários manteve-se baixa, com índice de 1,47%, inferior ao índice de 1,54% do fechamento do primeiro semestre.

Os empréstimos para construção e aquisição de imóveis atingiram R$ 10,51 bilhões em agosto, volume 5,5% acima de julho e 27,7% superior a agosto de 2012, de acordo com pesquisa divulgada nesta terça-feira (01), pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

No acumulado dos oito meses de 2013, os financiamentos totalizaram R$ 70,12 bilhões, 35,6% mais que igual período do ano passado. Já em 12 meses encerrados em agosto, os financiamentos chegaram a R$ 101,15 bilhões, crescimento de 26,2%.

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Em agosto, 50,2 mil imóveis foram financiados. No ano, foram 342,9 mil. O levantamento considera apenas os empréstimos com recursos provenientes da poupança. Pelas regras do Banco Central, 65% do saldo da caderneta deve ser direcionado pelos bancos para o crédito imobiliário.

A Abecip estima que a contratação de financiamentos ultrapasse os R$ 100 bilhões em 2013, o equivalente a um crescimento na faixa dos 20% em relação a 2012, quanto totalizou R$ 82,76 bilhões.

A elevação de R$ 500 mil para até R$ 750 mil no valor de imóveis que podem ser financiados no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) - que oferece taxas mais atrativas e a opção de uso do FGTS - deve ter um impacto moderado no volume das contratações, de acordo com avaliação de Octávio de Lazari Junior, presidente da Abecip.

"Em tese, a perspectiva de um aumento no valor médio do financiamento acaba tendo efeito nulo. De um lado, o comprador pode financiar valores maiores, mas por outro, tem a oportunidade de usar o FGTS para amortizar essa dívida", explicou Lazari, estimando manutenção dos patamares médios das contratações. Com isso, ele também reiterou a projeção de que o funding do crédito imobiliário será suficiente até meados de 2015.

O valor médio dos financiamentos para aquisição de imóveis chegou a R$ 207 mil em agosto, ante R$ 192 mil no ano passado. No mês, os empréstimos representaram 65,1% do valor do imóvel, em média, ante 63,8% em 2012.

Lazari elogiou a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) em limitar os empréstimos a 80% do valor dos imóveis, com exceção dos financiamentos pela tabela SAC, que poderão chegar a 90%. "Essa limitação é importante, porque obriga o comprador a dar uma entrada, mostrar compromisso. Isso contribui para se manter a saúde do mercado", opinou.

A contratação de crédito imobiliário pela Caixa Econômica Federal alcançou R$ 66,6 bilhões no primeiro semestre, um aumento de 44% em relação ao mesmo período do ano passado. Nos primeiros seis meses, foram assinados 711 mil contratos. O resultado levou a instituição financeira a elevar de R$ 126 bilhões para R$ 130,2 bilhões a previsão de desembolsos para o ano.

De acordo com a Caixa, R$ 38 bilhões foram destinados à aquisição de imóveis prontos, novos ou usados. Outros R$ 28,6 bilhões foram para a produção de empreendimentos habitacionais. A participação dos imóveis novos foi de 67%, incluindo o Programa Minha Casa Minha Vida, principal responsável pelo crescimento da participação nesse tipo de imóvel.

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Os financiamentos para aquisição e construção de imóveis atingiram R$ 20,4 bilhões no primeiro trimestre de 2013, montante 15,8% superior ao registrado no mesmo período de 2012. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) e consideram apenas o crédito com recursos da poupança.

Em março, o volume de empréstimos chegou a R$ 7,89 bilhões, alta de 35,8% em relação a fevereiro e expansão de 15,9% comparado a março do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em março, os empréstimos somaram R$ 85,5 bilhões, 4,9% mais do que no mesmo período anterior.

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No primeiro trimestre de 2013 foram financiados 103 mil imóveis, ante 105,3 mil unidades no mesmo intervalo de 2012. Nos últimos 12 meses encerrados em março, foram financiados 450,9 mil imóveis, o que correspondeu a um recuo de 8,4% em relação aos 12 meses precedentes.

Foram financiadas em março deste ano 38,1 mil imóveis, o que representou alta de 29,8% em relação ao mês anterior e queda de 6,3% na comparação com março do ano passado.

A pesquisa da Abecip mostra também que os depósitos nas cadernetas de poupança superaram os saques em R$ 1,79 bilhão em abril, o melhor resultado para o mês de abril desde 1995, de acordo com dados do Banco Central. No primeiro quadrimestre, a diferença entre depósitos e retiradas foi positiva em mais de R$ 9 bilhões. O saldo das cadernetas no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiu R$ 404,9 bilhões em abril, 19% mais do que no mesmo período do ano passado.

A liberação de empréstimos imobiliários pela Caixa Econômica Federal chegou a R$ 101 bilhões na última sexta-feira (21), valor recorde para um único ano. O valor representa crescimento de 33,8% em relação ao mesmo período no ano passado, quando foram liberados R$ 75,4 bilhões.

Desses empréstimos, R$ 44,95 bilhões correspondem a recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Outros R$ 38,7 bilhões são linhas com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), e R$ 17,36 bilhões são do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e demais fontes.

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Segundo o vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa, José Urbano Duarte, a previsão para o próximo ano é que o crédito imobiliário do banco continue em crescimento, chegando à marca de R$ 120 bilhões. O banco reduziu neste ano os juros do crédito imobiliário em até 21%. Nas operações com recursos da poupança, aumentou o prazo de financiamento de 30 para 35 anos.

A Caixa iniciará em 2013 a atuação da processadora de crédito imobiliário, que vai disponibilizar financiamentos 24 horas, sete dias por semana, levando as propostas de financiamento e sua concretização ao local onde os negócios serão realizados. "Os clientes receberão informações da situação de seus processos de financiamentos em tempo real, por meio da internet e do celular, podendo complementar documentos e informações por intermédio desses canais. Isso trará mais facilidade, modernidade no acesso ao crédito da casa própria", diz Urbano.

Para o vice-presidente, a contratação de crédito imobiliário sem circulação de papel - o chamado Processo Zero Papel - será outro passo importante, resultando em maior agilidade na realização das operações de crédito imobiliário, grande comodidade para os clientes e redução de custos.

A criação da empresa processadora de crédito imobiliário foi anunciada pelo banco em agosto de 2012. A nova empresa tem como acionistas a IBM, a Fundação dos Economiários Federais (Funcef) e a Caixa Participações (Caixapar), braço de investimentos da Caixa.

 

O índice de inadimplência do Banco do Brasil permaneceu praticamente estável no terceiro trimestre deste ano, em 2,17% ante taxa de 2,1% vista no segundo trimestre, levando em conta os atrasos considerados acima de 90 dias.

As despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) totalizaram R$ 3,764 bilhões no terceiro trimestre deste ano, aumento de 15,5% ante 12 meses e de 2,4% na comparação com o trimestre anterior. No acumulado de 2012 até setembro, os gastos com PDD somaram R$ 13,907 bilhões, aumento de 25,6% e 3,8%, na mesma base de comparação.

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Se desconsideradas as operações do Banco Votorantim, a carteira de crédito classificada do BB cresceria 21,9% em setembro na comparação com o mesmo intervalo do ano passado, porcentual superior ao aumento das respectivas despesas de PCLD no período, de 11,8%.

No BB, o índice de Basileia fechou setembro em 15,5% contra 14,2% em junho e 13,9% no mesmo mês do ano passado. O mínimo exigido pelo Banco Central é de 11%. O aumento do indicador foi influenciado, segundo relatório que acompanha as demonstrações do BB, por contrato assinado em setembro com a União, que concedeu crédito na forma de títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal, destinado ao financiamento de operações do segmento agropecuário referentes à safra 2012/2013, no valor de R$ 8,1 bilhões. Esse montante é elegível como capital de nível I e II.

Crédito imobiliário

A carteira de crédito imobiliário do Banco do Brasil alcançou saldo de R$ 10,8 bilhões ao final de setembro, expansão de 70,9% em 12 meses. No terceiro trimestre foram contratadas 7.678 operações. Trata-se do melhor desempenho apresentado desde o início da série em 2008, com crescimento de 4,1% sobre o trimestre anterior, segundo informa a instituição no relatório que acompanha as demonstrações financeiras.

Os desembolsos no terceiro trimestre deste ano totalizaram R$ 1,8 bilhão, montante 2,6% superior ao observado no mesmo período de 2011. O volume de negócios com pessoas físicas atingiu R$ 1,1 bilhão e de pessoas jurídicas, R$ 610 milhões.

"A carteira de pessoa física se destaca mais uma vez, com crescimento de 69,3% em um ano, finalizando setembro de 2012 com saldo de R$ 8,5 bilhões", destaca o BB.

O Banco do Brasil informou nesta sexta-feira que o saldo da carteira de crédito imobiliário chegou à marca de R$ 10 bilhões, o que representa um crescimento de 107% em um ano, de acordo com comunicado. "Desde 2008, quando o BB ingressou nesse mercado, a carteira praticamente dobrou a cada ano", disse a nota.

Do total, R$ 7,86 bilhões são operações para pessoas físicas e R$ 2,14 bilhões para pessoas jurídicas.

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Nos desembolsos, o crescimento apresentado no primeiro semestre foi 51% superior ao do mesmo período de 2011, com volume total de R$ 2,9 bilhões. Para pessoas jurídicas, o crescimento foi de 72%. Somente no mês de junho, o desembolso foi de R$ 604 milhões, dos quais R$ 270 milhões para pessoa jurídica e R$ 334 milhões pessoa física.

Ainda segundo o banco, o total de operações contratadas com pessoas físicas no primeiro semestre foi de 15 mil, ou R$ 2,3 bilhões, 54,7% acima das operações contratadas no mesmo período de 2011.

O BB destaca ainda que o aumento da carteira no período entre março de 2011 e abril de 2012 é cerca de 2,5 vezes maior que o crescimento médio do mercado.

O Santander anunciou nesta quarta-feira a ampliação para 35 anos do prazo de financiamento imobiliário. Segundo comunicado do banco, o prazo é válido para novos contratos a partir do dia 6 de julho em todas as linhas de crédito para compra de imóveis residenciais.

Com isso, o Santander se torna o primeiro banco privado a ampliar o prazo de financiamento para 35 anos. A medida ocorre um dia após a Caixa Econômica Federal anunciar a mesma alteração. Em nota, o Santander também afirma que o crédito imobiliário é considerado estratégico. No último trimestre, essa carteira registrou crescimento de 33,9%.

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O deputado Henrique Fontana (PT-RS), relator da Medida Provisória (MP) da caderneta de poupança, quer regulamentar a portabilidade do crédito imobiliário. A proposta está presente no relatório de Fontana sobre a MP 567, apresentado na terça-feira na Comissão Mista que analisa a matéria.

Segundo o deputado, não foi alterada a regra criada pela presidente Dilma Rousseff para a remuneração da poupança quando a taxa básica de juros, a Selic, ficar em 8,5% por ano ou menos. "A mudança na poupança foi extremamente bem recebida pela população, que aumentou os depósitos de R$ 431 bilhões para R$ 438 bilhões depois do anúncio da medida", disse.

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O parlamentar afirmou que negociou com o Ministério da Fazenda duas emendas ao texto. A primeira estabelece que os cartórios não vão precisar fazer um novo registro do imóvel se o mutuário decidir mudar de um banco para outro, em busca de taxas de juros mais baixas. Nesse caso, segundo Fontana, o custo para o devedor será menor do que é hoje.

A segunda alteração prevê que o Conselho Monetário Nacional (CMN) discipline uma forma de os próprios bancos transferirem entre si o cadastro e as informações do cliente e da dívida imobiliária. Assim, ao mudar de banco, o mutuário poderá simplesmente acertar a operação com o novo gerente e o banco que está "comprando" a dívida dele cuidará dos detalhes burocráticos.

"Vamos facilitar, porque a portabilidade existe mas, de fato, está sendo pouco usada", declarou Fontana. Conforme o deputado gaúcho, "como a Fazenda também queria facilitar a portabilidade, decidimos encaminhar essa mudança na medida provisória".

O relatório de Fontana deve ser votado no dia 12 de junho na Comissão Mista que analisa a MP. Se aprovado, o texto segue para votação em plenário.

O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) publicou hoje no Diário Oficial da União resoluções que facilitam à população de baixa renda o acesso a moradia. A primeira delas aumenta de R$ 3,9 mil para R$ 4,3 mil a renda familiar mensal bruta exigida para a concessão de financiamento à habitação popular. Para municípios de regiões metropolitanas, sedes de capitais estaduais e municípios com população igual ou maior que 250 mil habitantes o limite de renda continua em até R$ 5.400,00.

Em outra resolução, o Conselho autoriza a inclusão da Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) e da Concessão Especial para Fins de Moradia (CUEM) no rol de garantias admitidas nas operações de financiamento habitacional com recursos do FGTS. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que preside o conselho, explicou que a ampliação do limite operacional para financiamento se deve ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) per capita das cidades com população abaixo de 250 mil, identificado pelo IBGE.

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