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O juiz federal Sérgio Moro autorizou que o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares comece a cumprir na Penitenciária da Papuda sua pena de 6 anos de prisão por lavagem de dinheiro, na Operação Lava Jato. O petista se apresentou à Polícia Federal em São Paulo, na tarde desta quinta-feira, 24, e vai ser transferido para a capital federal.

Na decisão, Moro afirma que a continuidade de Delúbio na Papuda deve ser autorizada pela 12.ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela execução penal. A defesa do ex-tesoureiro do PT alega que familiares do petista moram em Brasília.

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O petista teve prisão decretada pelo juiz Moro na quarta-feira, 23, pouco depois de o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) negar os embargos de declaração, um recurso decisivo, do ex-tesoureiro e de outros réus - o operador Enivaldo Quadrado, o economista Luiz Carlos Casante e o empresário Natalino Bertin.

Ao final do voto, o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da Lava Jato no TRF-4, determinou "o início do cumprimento das penas por estarem esgotados os recursos em segundo grau".

Delúbio já havia sido condenado no escândalo no mensalão. O ex-tesoureiro pegou 6 anos e 8 meses de prisão no regime semiaberto por corrupção ativa e foi preso em novembro de 2013. Menos de um ano depois, em setembro de 2014, ele passou para o regime aberto.

Esse processo contra Delúbio é um desdobramento do polêmico empréstimo de R$ 12 milhões tomado pelo pecuarista José Carlos Bumlai junto ao Banco Schahin, em outubro de 2004. O dinheiro era destinado ao PT, segundo a força-tarefa da Lava Jato.

Em março, o TRF-4 julgou a apelação criminal de Ronan Maria Pinto, Natalino Bertin, Enivaldo Quadrado, Delúbio Soares e Luiz Carlos Casante. Eles tiveram as condenações por lavagem de dinheiro confirmadas pela 8.ª Turma. A pena para de Delúbio subiu de cinco anos para seis.

Apenas Ronan teve a condenação em 5 anos mantida pela Corte, os demais tiveram a pena aumentada "com base na culpabilidade negativa, ou seja, no fato de os réus terem condições sociais e intelectuais de reconhecer e resistir à prática do ilícito e, ainda assim, praticá-lo".

A turma manteve a absolvição do jornalista Breno Altman e do executivo Sandro Tordin também denunciados neste processo por lavagem de dinheiro.

Como ficaram as penas na apelação:

Luiz Carlos Casante: lavagem de dinheiro. A pena passou de 4 anos e 6 meses para 5 anos de reclusão, em regime inicial fechado;

Ronan Maria Pinto: lavagem de dinheiro. A pena foi mantida em 5 anos de reclusão em regime inicial fechado;

Enivaldo Quadrado: lavagem de dinheiro. A pena passou de 5 anos para 6 anos de reclusão em regime inicial fechado;

Delúbio Soares de Castro: lavagem de dinheiro. A pena passou de 5 anos para 6 anos de reclusão, em regime inicial fechado;

Natalino Bertin: lavagem de dinheiro. A pena passou de 4 anos para 4 anos e dois meses de reclusão, em regime inicial semiaberto.

Defesas

Em nota, o advogado Pedro Paulo de Medeiros, que defende Delúbio Soares, afirmou: "A defesa de Delúbio Soares reafirma que ele nunca pediu ou anuiu que fosse feito qualquer empréstimo pelo Banco Schain ao PT ou a qualquer outra pessoa. Até poderia ter feito em nome do PT, sem qualquer impedimento, mas não o fez. Os próprios donos do Banco afirmaram isso em Juízo. Provará que é inocente perante os Tribunais Superiores, onde espera ser julgado com isenção e imparcialidade, o que infelizmente não tem ocorrido. É um risco para toda a sociedade se condenar por presunção. Em nenhum momento se indicou no processo algum ato de Delúbio para 'lavar dinheiro', apenas se presumiu que ele 'deveria saber' que houve lavagem de dinheiro. A Constituição prevê que, na dúvida, a presunção é em favor do cidadão, mas os tempos atuais são outros, infelizmente há uma absurda inversão dessa regra. Até mesmo considerá-lo reincidente por um fato acontecido antes do processo do Mensalão se fez, para prejudicá-lo. Apesar de tudo isso, segue confiante na Justiça brasileira, que há de reparar essas injustiças o quanto antes, não permitindo que se submeta a uma pena ilegal em regime fechado.

A defesa de Ronan Maria Pinto afirmou que vai "analisar a íntegra da decisão do TRF-4; e somente então poderão ser decididos os próximos passos da defesa que, de qualquer forma, continuará buscando provar o não envolvimento de Ronan Maria Pinto."

O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares se apresentou nesta quinta-feira, 24, à Polícia Federal em São Paulo. O petista deve passar a noite na sede da PF e ir para Brasília na sexta-feira, 25.

A defesa informou que o juiz Sérgio Moro autorizou que o petista comece a cumprir em Brasília sua pena de 6 anos de prisão por lavagem de dinheiro, na Operação Lava Jato. Segundo o advogado Pedro Paulo Guerra de Medeiros, que defende Delúbio, a decisão de Moro permite que o ex-tesoureiro fique em Brasília enquanto a juíza de execução penal da 12.ª Vara Federal de Curitiba analisa o pedido para que o petista cumpra pena definitivamente na capital. A defesa alega que Delúbio tem família no Distrito Federal.

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O petista teve prisão decretada pelo juiz Moro na quarta-feira, 23. Na tarde de quarta, o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) negou os embargos de declaração, um recurso decisivo, do ex-tesoureiro, do operador Enivaldo Quadrado, do economista Luiz Carlos Casante e do empresário Natalino Bertin.

Ao final do voto, o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator, determinou "o início do cumprimento das penas por estarem esgotados os recursos em segundo grau".

Delúbio já havia sido condenado no escândalo no mensalão. O ex-tesoureiro pegou 6 anos e 8 meses de prisão no regime semiaberto por corrupção ativa e foi preso em novembro de 2013. Menos de um ano depois, em setembro de 2014, ele passou para o regime aberto.

O processo da Lava Jato é um desdobramento do polêmico empréstimo de R$ 12 milhões tomado pelo pecuarista José Carlos Bumlai junto ao Banco Schahin, em outubro de 2004. O dinheiro era destinado ao PT, segundo a força-tarefa da Lava Jato.

Em março, o TRF-4 julgou a apelação criminal de Ronan Maria Pinto, Natalino Bertin, Enivaldo Quadrado, Delúbio Soares e Luiz Carlos Casante. Eles tiveram as condenações por lavagem de dinheiro confirmadas pela 8.ª Turma.

Apenas Ronan teve a condenação em 5 anos mantida pela Corte, os demais tiveram a pena aumentada "com base na culpabilidade negativa, ou seja, no fato de os réus terem condições sociais e intelectuais de reconhecer e resistir à prática do ilícito e, ainda assim, praticá-lo".

A turma manteve a absolvição do jornalista Breno Altman e do executivo Sandro Tordin também denunciados neste processo por lavagem de dinheiro.

Como ficaram as penas na apelação:

Luiz Carlos Casante: lavagem de dinheiro. A pena passou de 4 anos e 6 meses para 5 anos de reclusão, em regime inicial fechado;

Ronan Maria Pinto: lavagem de dinheiro. A pena foi mantida em 5 anos de reclusão em regime inicial fechado;

Enivaldo Quadrado: lavagem de dinheiro. A pena passou de 5 anos para 6 anos de reclusão em regime inicial fechado;

Delúbio Soares de Castro: lavagem de dinheiro. A pena passou de 5 anos para 6 anos de reclusão, em regime inicial fechado;

Natalino Bertin: lavagem de dinheiro. A pena passou de 4 anos para 4 anos e dois meses de reclusão, em regime inicial semiaberto.

Defesas

Em nota, o advogado Pedro Paulo de Medeiros, que defende Delúbio Soares, afirmou: "A defesa de Delúbio Soares reafirma que ele nunca pediu ou anuiu que fosse feito qualquer empréstimo pelo Banco Schain ao PT ou a qualquer outra pessoa. Até poderia ter feito em nome do PT, sem qualquer impedimento, mas não o fez. Os próprios donos do Banco afirmaram isso em Juízo. Provará que é inocente perante os Tribunais Superiores, onde espera ser julgado com isenção e imparcialidade, o que infelizmente não tem ocorrido. É um risco para toda a sociedade se condenar por presunção. Em nenhum momento se indicou no processo algum ato de Delúbio para 'lavar dinheiro', apenas se presumiu que ele 'deveria saber' que houve lavagem de dinheiro. A Constituição prevê que, na dúvida, a presunção é em favor do cidadão, mas os tempos atuais são outros, infelizmente há uma absurda inversão dessa regra. Até mesmo considerá-lo reincidente por um fato acontecido antes do processo do Mensalão se fez, para prejudicá-lo. Apesar de tudo isso, segue confiante na Justiça brasileira, que há de reparar essas injustiças o quanto antes, não permitindo que se submeta a uma pena ilegal em regime fechado.

 

A defesa de Ronan Maria Pinto afirmou que vai "analisar a íntegra da decisão do TRF-4; e somente então poderão ser decididos os próximos passos da defesa que, de qualquer forma, continuará buscando provar o não envolvimento de Ronan Maria Pinto."

Após a rejeição do último apelo contra condenação na Lava Jato em segunda instância, o juiz federal Sérgio Moro mandou, nesta quarta-feira, 23, prender o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.

Ao mandar o petista para a cadeia, Moro afirmou que "tratando-se de crimes de gravidade, inclusive lavagem de dinheiro, com produto milionário do crime financeiro destinado, por motivos ainda obscuros, a terceiro e no interesse de agente do Partido dos Trabalhadores, e mediante inúmeras transações fraudulentas, a execução após a condenação em segundo grau impõe-se sob pena de dar causa a processos sem fim e a, na prática, impunidade de sérias condutas criminais".

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"Como se não bastasse, dois dos condenados já foram antes condenados criminalmente pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal na Ação Penal 470", anotou.

O magistrado ainda disse que "não muda o fato a apresentação pela Defesa de Delúbio Soares de novos e peculiares embargos de declaração contra o acórdão dos embargos da declaração".

"A peça foi apresentada uma hora após a publicação do acórdão e, como se verifica no próprio texto, foi redigida às pressas, nela sendo simplesmente elencadas dezenas de dispositivos legais e alegado, sem qualquer argumentação, que teriam sido violados pelo acórdão de improvimento dos embargos de declaração e pelo anterior acórdão", escreveu.

Delúbio foi sentenciado pelo suposto envolvimento em empréstimo de R$ 12 milhões tomado pelo pecuarista José Carlos Bumlai junto ao Banco Schahin, em outubro de 2004. O dinheiro era destinado ao PT, segundo a força-tarefa da Lava Jato.

Delúbio já havia sido condenado no escândalo no mensalão. O ex-tesoureiro pegou 6 anos e 8 meses de prisão no regime semiaberto por corrupção ativa e foi preso em novembro de 2013. Menos de um ano depois, em setembro de 2014, ele passou para o regime aberto.

O magistrado expediu também mandados contra Enivaldo Quadrado, Luiz Carlos Casante e Ronan Maria Pinto, também condenados na mesma ação.

"Consigne-se nos mandados autorização para transferência dos presos para o Complexo Médico Penal em Piraquara, ala reservada aos presos da Operação Lavajato", anotou.

Nesta quarta-feira, 23, o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) negou os embargos de Delúbio, condenado a seis anos de prisão, do operador Enivaldo Quadrado, do economista Luiz Carlos Casante e do empresário Natalino Bertin.

Ao final do voto, o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator, determinou "o início do cumprimento das penas por estarem esgotados os recursos em segundo grau".

Apenas Ronan teve a condenação em 5 anos mantida pela Corte, os demais tiveram a pena aumentada "com base na culpabilidade negativa, ou seja, no fato de os réus terem condições sociais e intelectuais de reconhecer e resistir à prática do ilícito e, ainda assim, praticá-lo".

No caso de Ronan, Moro autorizou "o seu deslocamento, com tornozeleira eletrônica, até Curitiba e que se entregue à Polícia Federal desta cidade até as 12:00 (meio dia) de 25/05/2018".

Defesa

Em nota, o advogado Pedro Paulo de Medeiros, que defende Delúbio, afirma: "A defesa de Delúbio Soares reafirma que ele nunca pediu ou anuiu que fosse feito qualquer empréstimo pelo Banco Schain ao PT ou a qualquer outra pessoa. Até poderia ter feito em nome do PT, sem qualquer impedimento, mas não o fez. Os próprios donos do Banco afirmaram isso em Juízo. Provará que é inocente perante os Tribunais Superiores, onde espera ser julgado com isenção e imparcialidade, o que infelizmente não tem ocorrido. É um risco para toda a sociedade se condenar por presunção. Em nenhum momento se indicou no processo algum ato de Delúbio para 'lavar dinheiro', apenas se presumiu que ele 'deveria saber' que houve lavagem de dinheiro. A Constituição prevê que, na dúvida, a presunção é em favor do cidadão, mas os tempos atuais são outros, infelizmente há uma absurda inversão dessa regra. Até mesmo considerá-lo reincidente por um fato acontecido antes do processo do Mensalão se fez, para prejudicá-lo. Apesar de tudo isso, segue confiante na Justiça brasileira, que há de reparar essas injustiças o quanto antes, não permitindo que se submeta a uma pena ilegal em regime fechado."

"Não lembro, se eu lembrasse, eu falava para o senhor." O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares negou ao juiz federal Sérgio Moro ter pedido empréstimo fraudulento de R$ 12 milhões ao Banco Schahin para o PT e disse que não se recorda de reunião, em 2004, com executivos do banco e o pecuarista José Carlos Bumlai - amigo do ex-presidente Lula - para tratar do assunto. O valor nunca foi pago formalmente, tendo sido quitado por contrato da Petrobras, sustenta a força-tarefa da Operação Lava Jato.

"Estão fazendo uma armação, estão aprontado em cima de Delúbio Soares, que era o tesoureiro do PT, porque não é comigo a armação, é contra o PT", disse Delúbio, que foi secretário de Finanças do PT de 1999 a 2005 - até ser pego no mensalão e expulso do partido.

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Réu em processo por lavagem de dinheiro, que envolve ainda o publicitário Marcos Valério - ambos condenados no mensalão -, Delúbio atribuiu a dois publicitários da campanha do ex-prefeito de Campinas Hélio de Oliveira Santos, o Dr. Hélio, do PDT, a operação financeira que a força-tarefa afirma ter sido feita pelo PT.

A força-tarefa da Lava Jato afirma que em 2004 o PT conseguiu no banco Schahin, por meio de um empréstimo fraudulento em nome de Bumlai, R$ 12 milhões. Metade teria sido enviada para Ronan Maria Pinto e outra metade para os publicitários Armando Peralta e Giovanni Favieri, responsáveis pela campanha de Dr Hélio, em Campinas, ligados ao ex-governador Zéca do PT - responsável por aproximar Lula e Bumlai.

A dívida nunca foi quitada diretamente, mas sim com um contrato do esquema de cartel e corrupção na Petrobras dirigido para o Grupo Schahin de operação de um navio-sonda, usado para explorar petróleo em alto mar - negócio de US$ 1,6 bilhão, fechado em 2009.

Delúbio e Marcos Valério foram interrogados como réus em processo da Lava Jato, em Curitiba, por crime de lavagem de dinheiro. O processo trata dos R$ 6 milhões - parte dos R$ 12 milhões - repassados para o empresário Ronan Maria Pinto, dono de empresas de ônibus do ABC paulista. O dinheiro serviu para a compra do controle acionário do jornal Diário do Grande ABC e também para aquisição de ônibus para suas empresas de transporte público coletivo.

Delúbio negou que tivesse relação com a operação ilícita de repasse e disse não conhecer Ronan.

Reunião

Um dos donos do Grupo Schahin, Salim Taufic Schahin, e o ex-presidente do Banco Schahin Sandro Tordin confirmaram terem participado de uma reunião com o pecuarista amigo de Lula em que Delúbio teria acertado o empréstimo de R$ 12 milhões para o PT.

"Não tratei desse empréstimo. Nunca tratei da liquidação desse empréstimo, porque não sabia do empréstimo."

Delúbio, que já fez acareação no processo com Bumlai - em que o pecuarista confirmou sua presença no encontro em 2004 para acerto do empréstimo do banco para o PT -, manteve em juízo sua versão de que nunca conversou com Bumlai "sobre empréstimo".

O juiz da Lava Jato quis saber se ele esteve na reunião em que foi tratado do tema. "Bumlai disse que eu estava lá e que precisava do dinheiro. Eu não me lembro disso. Nunca cheguei para o senhor José Carlos Bumlai e disse 'precisamos do dinheiro, você pode pegar esse dinheiro emprestado e fazer esses repasses?'. Nunca fiz isso com ele, nunca conversei esse assunto com ele."

"Se eu estava em uma reunião e eles já tinham conversado, os dois, os três, a direção do banco, o Schahin e o Sandro… Nunca pedi empréstimo para a Schahin, nem para o Sandro, nem pedi para o senhor José Carlos Bumlai para pegar o dinheiro."

Moro voltou a perguntar se Delúbio participou da reunião em que os demais envolvidos o citam, em que foi acertado o repasse de R$ 12 milhões ao PT via Bumlai.

"Eu não lembro, não lembro", voltou a dizer. "Eles fizeram o empréstimo e estão encontrando um meio de dizer que foi o PT. Se eu quisesse, eu tinha pedido, assim como eu pedi para o Banco Rural, para o BMG."

"Mas os três falaram que o senhor estava na reunião", insistiu Moro.

"Não lembro de estar e não falei nada disso. Sempre assumi minha responsabilidade. O PT nunca pediu dinheiro para a Schahin, nem para o senhor José Carlos Bumlai pegar um empréstimo e fazer essa triangulação que foi feita."

Mensalão

Pivô do primeiro grande escândalo de corrupção do governo Luiz Inácio Lula da Silva, em 2005, o publicitário Marcos Valério confirmou em depoimento a Moro - antes de Delúbio - que o ex-secretário do PT Sílvio Pereira teria pedido a ele para ajudar no repasse de R$ 6 milhões para o Ronan, que estaria fazendo chantagem. As ameaças seriam feitas contra Lula e os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho.

Em depoimento prestado no mensalão, em 2012, Valério declarou saber que Ronan Maria Pinto estaria chantageando a alta cúpula do PT, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, para não associar o grupo ao assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel - morto em 2002.

O caso Celso Daniel é um capítulo emblemático do PT. O então prefeito de Santo André foi sequestrado e assassinado a tiros em uma estrada de terra de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. O Ministério Público Estadual afirma que ele foi vítima de crime político porque tentou interromper o ciclo da corrupção em sua gestão quando descobriu que a propina era destinada ao enriquecimento pessoal dos envolvidos.

Por sua vez, a polícia concluiu que o petista foi morto por ‘criminosos comuns’.

O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares deixou na manhã desta quinta-feira, 03, as dependências do Centro de Progressão Penitenciária (CCP) para trabalhar. O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou Delúbio a trabalhar fora da cadeia. Ele foi contratado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) para o trabalho durante o dia e voltará para a prisão à noite. Os ex-deputados Valdemar Costa Neto (PR), Bispo Rodrigues (PR) e João Paulo Cunha (PT) também deixaram o CPP nesta manhã para trabalho externo.

O ex-ministro José Dirceu, que também teve permissão do STF para trabalhar fora da cadeia, foi o primeiro a deixar nesta quinta o CCP em direção ao escritório do advogado José Gerardo Grossi, em Brasília. O ex-ministro trabalhará das 9h às 18h em atividades diversas no escritório. Receberá salário mensal de R$ 2,1 mil e não poderá advogar. No horário de almoço, poderá se deslocar até 100 metros para fazer as refeições. Para chegar ao trabalho, poderá usar transporte público ou particular.

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A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal confirmou na tarde desta quarta-feira, 2, que já foram transferidos para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP) o ex-ministro José Dirceu, o ex-deputado Valdemar Costa Neto e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. A transferência ocorreu por volta das 14h.

Os três cumpriam pena no complexo penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, por envolvimento com o mensalão, e foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A transferência ocorreu porque eles foram autorizados a trabalhar fora da cadeia. No CPP ficam os presos com direito a prestar expediente externo.

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A defesa do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares recorreu ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do presidente da Corte, Joaquim Barbosa, de suspender a autorização para que ele trabalhe fora da cadeia.

Condenado por envolvimento com o esquema do mensalão, Delúbio estava dando expediente, desde janeiro, na Central Única dos Trabalhadores (CUT), em Brasília. Mas Joaquim Barbosa revogou a permissão ao concluir que ele ainda não cumpriu um sexto da pena de 6 anos e 8 meses. Conforme o presidente do STF, apenas depois de cumprir esse requisito ele terá direito ao trabalho externo.

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E uma decisão de autoridades penitenciárias do Distrito Federal arquivou o inquérito disciplinar que tinha sido instaurado para apurar se o ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas cometeu uma infração. A investigação foi aberta após o jornal Folha de S.Paulo ter noticiado que ele parou em uma igreja antes de ir para o trabalho. Lamas tem autorização judicial para trabalhar fora da prisão.

O juiz Mario José de Assis Pegado, da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal, rejeitou um pedido do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares para que ele fosse autorizado a viajar para Buriti Alegre (GO) no feriado de Páscoa. A família de Delúbio vive em Goiás.

No despacho contrário ao pedido do ex-tesoureiro, o juiz afirma que uma portaria publicada em março deste ano regulamentou a saída especial do feriado de Páscoa. Na portaria, a VEP ressalta que a saída dos apenados, especialmente para o convívio familiar, é forma de ressocialização e a comemoração da Páscoa é apropriada para o convívio da família.

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Pela portaria, têm direito a essa saída especial os presos que trabalham fora da penitenciária e que são autorizados a visitar a família a cada 15 dias. Os réus beneficiados pela portaria deixarão o estabelecimento penitenciário no dia 17, às 10 da manhã, e terão de voltar no dia 22 até as 10 horas. "Uma das condições para o gozo do benefício referente à Saída Especial é a proibição de que o beneficiário se ausente do Distrito Federal, com exceção àqueles que residem nas cidades do entorno do DF", afirmou o magistrado.

Pegado observou que Delúbio não se enquadra na exceção uma vez que o endereço fornecido não corresponde ao seu domicílio. "Ademais, considerando que o município de Buriti Alegre/GO se encontra a mais de 350 quilômetros de distância desta Capital, tal localidade não pode ser considerada como parte do entorno do Distrito Federal", disse.

Pela portaria, não terão direito a esse benefício os presos que estejam sob investigação e aqueles que respondem a inquérito disciplinar. Durante a Páscoa, os réus que forem visitar suas famílias terão de seguir algumas regras. Não poderão ingerir bebidas alcoólicas, usar drogas e ir a prostíbulos. Eles poderão transitar pelo Distrito Federal, mas terão de voltar para casa até as 18 horas.

 

O juiz Bruno Ribeiro, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, suspendeu o direito do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, condenado no processo do mensalão, de trabalhar fora do complexo penitenciário da Papuda, na Central Única dos Trabalhadores (CUT). A suspensão vigorará pelo menos até a audiência de Delúbio, marcada para ocorrer no próximo dia 18. De acordo com o juiz, há relatos de que o ex-tesoureiro teria conseguido garantir um tratamento diferenciado na prisão, com alimentação e visitas especiais e até estacionamento privativo.

No despacho, Ribeiro determinou uma série de providências para tentar assegurar isonomia no tratamento dos presos. Entre elas, ordenou que seja oficiado ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), para que informe se foram abertas investigações para apurar quem são os responsáveis pelas supostas irregularidades. O juiz também quer saber se o Distrito Federal tem condições de abrigar os presos do processo do mensalão de forma isonômica em relação aos outros detentos.

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Condenado no julgamento do mensalão, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares tem recebido na cadeia tratamento diferenciado, o que resultou na demissão de um dos dirigentes da unidade em que está preso, diz reportagem da revista Veja publicada neste sábado (22). O vice-diretor do Centro de Progressão Penitenciária (CPP), Emerson Bernardes, foi exonerado porque teria discordado das "mordomias" concedidas ao petista e o mandado raspar a barba.

Delúbio cumpre pena na unidade desde que a Justiça do DF o autorizou a sair durante o dia para trabalhar na Central Única dos Trabalhadores (CUT). No dia 19, Bernardes foi afastado do CPP e assumiu cargo no pátio de veículos apreendidos da Polícia Civil do DF. Segundo a reportagem de "Veja", os privilégios foram constatados pelos juízes da Vara de Execuções Penais (VEP) de Brasília, em vistoria surpresa feita na unidade prisional na última quarta-feira (19).

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Delúbio teria direito a cardápio diferenciado, tendo comido feijoada no fim de semana. Além disso, receberia visitas em horários não previstos para os demais presos. Ele teria recebido, no fim do mês passado, o presidente do sindicato dos agentes penitenciários do DF, Leandro Allan Vieira, pré-candidato a deputado, que integra a base aliada do governador Agnelo Queiroz (PT).

Os juízes abriram investigação para apurar ainda outro fato: sem autorização judicial, Delúbio foi instalado numa ala mais segura da unidade prisional, destinada a ex-policiais e afastada dos demais presos. A VEP quer saber de quem partiu a determinação e os motivos.

De acordo com fonte do Tribunal de Justiça do DF, os juízes estão irritados e veem a situação como um desafio à autoridade da VEP. No dia da vistoria, o advogado de Delúbio foi avisado e foi ao CPP acompanhar o trabalho dos juízes, o que causou estranhamento. O CPP registrou ocorrência sobre o sumiço da carteira do petista na cadeia, com R$ 200 e documentos. Após a mobilização de funcionários, ela foi localizada.

Procurado neste sábado pelo "Estado", Bernardes não quis falar a respeito. "Nada a declarar", repetiu várias vezes. Os juízes da VEP não se pronunciaram. A assessoria de imprensa do GDF não atendeu.

Único dos condenados no julgamento do mensalão a conseguir quitar a multa na Justiça até agora, o ex-presidente do PT José Genoino doou R$ 30 mil para a campanha de Delúbio na internet. O dinheiro veio do excedente arrecadado por Genoino em sua campanha, que chegou ao valor de R$ 761 mil, quantia que supera em R$ 93,5 mil sua multa de R$ 667,5 mil.

Seguindo a estratégia do ex-presidente da legenda, Delúbio arrecadou em oito dias R$ 415 mil em seu site. O ex-tesoureiro tem até sexta-feira (31) para quitar a multa de R$ 466,8 mil no Supremo, quantia que os militantes acreditam que será alcançada.

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"Temos que agradecer também o ministro Joaquim Barbosa, que com os excessos e arroubos todos estimulou a militância a comprovar que realmente é diferente a solidariedade com os companheiros", provoca o coordenador do setorial jurídico da sigla, Marco Aurélio Carvalho.

Na última segunda-feira (27), Barbosa chegou a dizer que os condenados no mensalão deviam "ficar no ostracismo". "Pessoas condenadas por corrupção devem ficar no ostracismo. Faz parte da pena", afirmou o presidente do STF durante suas férias em Londres.

Quitação

Segundo Carvalho, o restante do dinheiro da campanha de Genoino será utilizado para quitar os tributos envolvendo a arrecadação. A campanha de Genoino contou com cerca de 1.200 doadores, enquanto que na de Delúbio o número deve fechar em cerca de 400. "Na campanha de Genoino foi um número maior de doações de menor volume, mas acredito que, até o encerramento, alcançaremos a mesma proporção de quantia por doadores para Delúbio", diz Carvalho.

Além da quantia transferida por Genoino, a página de Delúbio teve contribuições de R$ 5 mil e R$ 10 mil de advogados e juristas. As doações se encerram nesta quinta-feira (30), um dia antes do prazo final para o pagamento da multa, para garantir que os cheques depositados sejam compensados a tempo.

Um grupo de advogados solidários a José Dirceu em conjunto com o setorial jurídico do PT já está organizando a página de doações para o ex-ministro, também condenado e que ainda não teve o valor de sua multa atualizada. A estimativa do partido é de que a multa de Dirceu chegue a R$ 960 mil, mas a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal ainda não atualizou o valor e nem determinou o prazo para o pagamento.

"Não vamos esperar a multa ser divulgada pela Vara de Execuções Penais, o site já está sendo feito. Assim que Dirceu for notificado vamos colocá-lo no ar", explica Carvalho, lembrando que será necessário um tempo maior para arrecadar a quantia de Dirceu. A expectativa é de que a legenda repita a estratégia de Genoino e, caso a arrecadação de Delúbio exceda o valor da multa, parte da quantia será transferida para o próximo a quitar sua dívida com a Justiça.

Em 10 de janeiro, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, chegou a conclamar os militantes do partido a contribuir com doações para Genoino, Delúbio, Dirceu e João Paulo Cunha na página oficial do partido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O site criado para o recebimento de doações para o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares pagar multa imposta na condenação do processo do mensalão registrou nesta sexta-feira, 24, a soma de R$ 108.061,37. O valor arrecadado no terceiro dia de criação do portal foi comemorado pelo petista em seu perfil do Twitter: "Nossa gratidão aos companheiros petistas e amigos".

Na tarde desta sexta-feira, a Secretaria Sindical do PT também lançou nota em que pede apoio às doações para Delúbio. "Foi uma prisão política, e atinge a todos os sindicalistas que defendem um país democrático e igualitário. Agora ainda obrigam o companheiro Delúbio a pagar uma multa de R$ 466.888,90 mesmo sem ter sido provado qualquer forma de enriquecimentos pessoal do companheiro sindicalista", diz a nota assinada pelo secretário Angelo D'Agostini Junior.

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Delúbio foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão a seis anos e oito meses de prisão, em regime semiaberto, além de uma multa de R$ 466,8 mil. Ele poderá trabalhar durante o dia, de segunda a sexta-feira. No fim do expediente, o petista precisará voltar para o Centro de Progressão Penitenciária de Brasília, onde atualmente cumpre a pena.

A permissão de trabalho foi concedida na quinta-feira, 16, pelo juiz da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal Bruno André Silva. Na segunda-feira, 20, Delúbio assumiu um cargo de assessor da direção nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e receberá um salário de R$ 4,5 mil.

Inspirados no resultado da campanha do ex-deputado federal José Genoíno (PT), que conseguiu efetuar o pagamento da multa de R$ 667,5 mil imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF), através de doações em um site, outros três condenados no Caso do Mensalão também vão realizar uma campanha na internet para arrecadar verbas. Os familiares do ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu (PT), e do deputado federal, João Paulo Cunha (PT-SP), já estão organizando as plataformas que devem ser lançadas em breve.

"Esses sites foram organizados pela família de cada um dos condenados e o PT apoia. A verba do fundo partidário não pode, por lei, ser usada para isso. Então, o PT vai acionar da militância para que, de forma solidária, participe dessa campanha", afirmou o coordenador de assuntos jurídicos do PT, Marco Aurélio Carvalho. "Vai ser um sucesso como a (campanha) do Genoino. A solidariedade entre os companheiros é um valor que nos diferencia de tantos outros partidos", completou. 

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Dirceu terá que pagar uma multa de R$ 676 mil, o valor ainda pode aumentar pois deve ser atualizado com base na inflação quando a Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal intimar o petista, o que ainda não ocorreu. Delúbio já foi intimado pela Vara a pagar multa de R$ 466,8 mil. Já o deputado federal ainda não foi preso e a multa prevista na ocasião da condenação pelo STF era de R$ 370 mil, valor que ainda sofrerá alteração no momento da aplicação da pena.

 

Delúbio Soares saiu da prisão pela primeira vez desde que se entregou à Polícia Federal há pouco mais de dois meses. Por volta de oito horas da manhã desta segunda-feira (20), o ex-tesoureiro do PT chegou ao escritório da Central Única dos Trabalhadores, em Brasília, onde vai atuar como assessor da direção nacional da entidade.

Condenado a seis anos e oito meses de prisão, além de uma multa de R$ 466,8 mil, Delúbio poderá trabalhar durante o dia, de segunda a sexta-feira. No fim do expediente, ele precisará voltar para o Centro de Progressão Penitenciária. A permissão de trabalho foi concedida na última quinta-feira (16) pelo juiz da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal Bruno André Silva.

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Às 10h30, dois agentes da Secretaria do Sistema Penitenciário do DF saíram do edifício onde fica o escritório da CUT, mas não falaram com a imprensa.

Preso desde novembro na Penitenciária da Papuda após condenação no processo do mensalão, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares obteve na noite desta quinta-feira (16), direito a trabalhar fora da cadeia. O juiz Bruno André Ribeiro, da Vara de Execuções Penais de Brasília, permitiu que o petista trabalhe na Central Única dos Trabalhadores (CUT), entidade sindical em que ele já atuou.

Delúbio vai receber R$ 4,5 mil para assessorar a direção nacional da CUT. Até o momento, dez condenados no processo a cumprir pena em regime semiaberto, sete pediram para trabalhar fora da cadeia. O ex-ministro José Dirceu foi um dos que pediram para trabalhar. Ele quer trabalhar na biblioteca do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e advogado José Gerardo Grossi. A Justiça, entretanto, ainda não se manifestou sobre o pedido de Dirceu.

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Na decisão referente a Delúbio, o juiz disse que o trabalho externo, "além de ser fundamental para a ressocialização do sentenciado", "é compatível com o regime semiaberto". "Não é muito lembrar que a concessão do beneplácito neste momento constitui uma possibilidade de se avaliar a disciplina, autodeterminação e responsabilidade do(a) reeducando(a) antes de uma possível transferência para um regime de pena mais avançado", observou o magistrado.

Em seu primeiro ano de encarceramento após a condenação no processo do Mensalão, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares encaminhou a amigos e petistas um cartão de fim de ano desejando um 2014 de "lutas pelo Brasil melhor, mais justo e democrático". Preso desde o dia 16 de novembro no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, Delúbio encarregou sua mulher, Mônica Valente, de distribuir a mensagem aos companheiros mais próximos.

"Que 2014 seja um ano repleto de realizações, paz e lutas pelo Brasil melhor, mais justo e democrático. São os votos dos amigos Mônica Valente e Delúbio Soares", diz o cartão eletrônico. A imagem de um horizonte e a estrela do PT emergindo ilustram o cartão. O casal encerra a mensagem com o grito de guerra dos petistas e convida a militância a continuar lutando: "Partido, Partido é dos Trabalhadores! Vamos à luta!"

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Delúbio, que se considera um preso político, foi condenado a 8 anos e 11 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de quadrilha e corrupção ativa. Ao lado do ex-ministro José Dirceu, Delúbio começou a cumprir a pena em regime semiaberto, porque pediu a revisão da condenação por formação de quadrilha. Se a revisão for aceita pelo STF, a pena seria reduzida para 6 anos e 8 meses. No final de novembro, o petista entrou com um pedido para que o STF o autorize a trabalhar na Central Única dos Trabalhadores (CUT), em Brasília.

A chegada da psicóloga Mônica Valente, mulher do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, à Executiva Nacional do partido, é visita de forma natural pelo senador Humberto Costa (PT). Delúbio foi condenado no processo do mensalão e está preso no Complexo da Papuda, mas apesar do escândalo, o senador acredita que Valente seja capaz para exercer o cargo.

“Ela já faz parte do diretório nacional do PT há muito tempo e acredito que hoje ainda faz parte da executiva. É uma pessoa que tem uma militância histórica e é uma coisa absolutamente normal, ela já está há muito tempo”, argumentou Costa. 

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Mônica Valente foi escolhida pela corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), que é majoritária no PT

Os advogados do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares apresentaram nesta quinta-feira, 28, ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de autorização para que ele trabalhe na Central Única dos Trabalhadores (CUT) enquanto cumpre pena no regime semiaberto. Delúbio seria contratado para atuar na área de organização sindical. A proposta de trabalho foi anexada à petição entregue ao STF. O criminalista Arnaldo Malheiros não soube informar qual o salário oferecido pela central ligada ao PT.

Delúbio foi condenado a oito anos e 11 meses de prisão acusado de ser um dos operadores do esquema do mensalão no regime fechado. Contudo, ele cumpre inicialmente a pena no regime semiaberto até o STF julgar recurso apresentado pela defesa que tenta reduzir a pena. O ex-tesoureiro sairia de dia para trabalhar e voltaria à noite para o Complexo Penitenciário da Papuda.

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A mulher dele, Mônica Valente, se reuniu nesta quinta-feira com Delúbio no presídio, quando discutiram qual proposta ele aceitaria. Além do trabalho na CUT, ele também teria recebido oferta de emprego de empresas ligadas ao PT em Brasília, onde quer cumprir a pena.

Companheiro de Delúbio na prisão, o ex-ministro José Dirceu também já apresentou ao STF pedido para trabalhar no hotel St. Peter, de Brasília. Com salário de R$ 20 mil ele será gerente administrativo. Ao contrário de Dirceu, Delúbio ainda não teve a carteira assinada. Irá aguardar a decisão do STF sobre se será liberado.

O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares entregou-se à Polícia Federal por volta das 11h25 de ontem, em Brasília. Mas o fez de forma reservada, na sede da PF, que fica a oito quilômetros do prédio da superintendência do órgão, onde era aguardado. O petista disse que foi submetido a um "julgamento de exceção".

O próprio Delúbio anunciou pelo microblog Twitter que estava se entregando, recorrendo ao brado e expressões utilizadas por outros condenados petistas: "Apresentando (sic) às autoridades em Brasília para o cumprimento da pena que me foi imposta em julgamento de exceção. Viva o PT! Viva o Brasil!"

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Delúbio foi condenado a 8 anos e 11 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal pelos crimes de quadrilha e corrupção ativa. Ele começará a cumprir a pena em regime semiaberto, porque pediu a revisão da condenação por formação de quadrilha. Se a revisão for aceita pelo STF, a pena seria reduzida para 6 anos e 8 meses.

A exemplo do que afirmaram na véspera o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, Delúbio também se considera um preso político, conforme o advogado criminalista Arnaldo Malheiros Filho. Ele disse que o ex-tesoureiro do PT apresentou-se ontem à Polícia Federal, "sem sequer ter visto o mandado de prisão". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (João Domingos/colaborou Fausto Macedo)

O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares chegou há pouco à Superintendência da Polícia Federal em Brasília. O petista entrou sem falar com a imprensa. Ele estava abaixado, no banco de trás de um carro preto, coberto por um blazer. Ele teve o carro cercado por militantes do partido, que, gritando palavras de solidariedade, se aglomeravam desde a manhã na entrada do prédio, carregando faixas e bandeiras em apoio aos condenados pelo Supremo Tribunal Federal no processo do mensalão.

No final da manhã, por volta das 11h25, Delúbio entregou-se na sede da Polícia Federal, que é distante cerca de oito quilômetros da superintendência. "Apresentando às autoridades em Brasília para o cumprimento da pena que me foi imposta em julgamento de exceção. Viva o PT! Viva o Brasil!", escreveu o ex-tesoureiro pela manhã no microblog Twitter. Ele foi o décimo primeiro dos sentenciados a se entregar.

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