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O comando da Aeronáutica decidiu cassar a condecoração concedida ao ex-ministro José Dirceu e ao ex-presidente do PT José Genoino, condenados no julgamento do mensalão. A decisão, assinada pelo comandante Nivaldo Rossato, foi publicada no último dia 18 no Diário Oficial da União e atendeu a um pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Os dois tiveram as condecorações suspensas com base em um decreto de 2000, assinado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que exclui das honrarias aquelas pessoas foram condenados em qualquer foro ou que tiverem seus direitos políticos perdidos ou suspensos.

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Dirceu perdeu o grau de grande-oficial. E Genoino, de comendador. Em julho, a Marinha já havia retirado condecorações de ambos e de outros três ex-deputados condenados no mensalão: João Paulo Cunha (PT-SP), Roberto Jefferson (PTB-RJ) e Valdemar Costa Neto (PR-SP).

Após receber o aval para cumprir a pena do mensalão em casa, Dirceu voltou a ser preso por conta das investigações da Operação Lava Jato. Em maio deste ano, ele foi condenado a 23 anos e três meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e organização criminosa pela participação no esquema de corrupção da Petrobras.

Genoino, por sua vez, foi condenado por corrupção ativa no mensalão e a uma pena de quatro anos e oito meses de prisão. Ele foi preso em 15 de novembro de 2013. No ano passado, recebeu perdão judicial com base no benefício do indulto de Natal aprovado pela presidente afastada Dilma Rousseff.

A Justiça Federal decretou o arquivamento do inquérito da Polícia Federal aberto em 2014 para investigar suposto desacato do advogado do ex-presidente do PT e ex-deputado José Genoino - réu do mensalão - contra o então ministro-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.

Em sua decisão, a juíza Célia Regina Ody Bernardes, da 10.ª Vara Criminal da Justiça Federal em Brasília, acolheu manifestação do Ministério Público Federal pela promoção de arquivamento sob alegação de que o advogado Luiz Fernando Pacheco, defensor do petista, não teve intenção de "ofender a honra ou reputação" de Barbosa durante um entrevero entre os dois na Corte máxima.

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O atrito ocorreu na tarde de 11 de junho de 2014. Na ocasião, Barbosa cortou o microfone de Pacheco e o expulsou do plenário do STF após ter sido questionado pelo advogado por não colocar em pauta um recurso em favor de Genoino, condenado a quatro anos e oito meses de prisão por corrupção ativa no processo do mensalão - pena depois perdoada pelo Supremo.

Ao representar pela abertura do inquérito, o então presidente do Supremo entregou áudio da sessão com as palavras do advogado, que, em sua avaliação, caracterizaram, além do desacato, os crimes de calúnia, injúria, difamação e coação no curso do processo. O ex-ministro do STF Joaquim Barbosa não foi localizado nesta Terça-feira (20) pela reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A defesa do ex-deputado e ex-presidente do PT José Genoino pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o benefício do indulto natalino ao condenado no processo do mensalão. Se o pedido for aceito, Genoino poderá ter o restante da pena extinta, com base no decreto da presidente Dilma Rousseff que prevê o indulto de Natal para presos que tiverem cumprido um tempo determinado da pena e tiverem bom comportamento.

Atualmente, Genoino cumpre em regime aberto a pena de 4 anos e 8 meses imposta como condenação no mensalão. Apesar de poder cumprir a pena em casa nesta modalidade, ele ainda tem obrigações como comparecimento periódico à Justiça e dever de permanecer em casa no período da noite.

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O indulto consiste em espécie de perdão para extinguir a punibilidade, ou seja, permitir que o restante da pena não precise ser cumprido.

De acordo com a peça encaminhada ao Supremo, Genoino já cumpriu o requisito objetivo - de tempo - e subjetivo, com o bom comportamento, e portanto se enquadra no grupo que tem direito ao indulto. "Não há sequer uma advertência quanto ao seu comportamento durante o período de cumprimento de sua pena", argumentam os advogados do ex-deputado.

Até o momento, Genoino já cumpriu pouco mais de um ano e dois meses de pena. No dia 25 de dezembro, data a partir da qual o indulto natalino passava a valer, o ex-deputado havia cumprido um ano, um mês e dez dias de pena. Como teve 34 dias da pena final descontados em razão de trabalho e estudo, teve contabilizados um ano, dois meses e 14 dias de pena cumprida até o natal de 2014.

Com estas contas, ele atinge o tempo mínimo necessário de cumprimento da pena final para se enquadrar no indulto.

O pedido da defesa de Genoino chegou ao STF nesta segunda-feira, 9, e deverá ser analisado pelo ministro Luís Roberto Barroso, relator das execuções penais do processo do mensalão.

A maior parte do núcleo político condenado no processo do mensalão já está fora da prisão, em cumprimento de pena no regime aberto, no qual podem permanecer em casa. Entre os beneficiados com a progressão de regime estão o ex-ministro José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, e outros.

Edição extra do Diário Oficial da União publicada nesta quarta-feira (24) traz um decreto assinado pela presidente da República, Dilma Rousseff, que concede indulto natalino a presos que obedecem critérios relativos a tempo de pena e comportamento. A defesa do ex-deputado e ex-presidente do PT José Genoino deve estudar o decreto nos próximos dias para pedir que o benefício seja aplicado ao condenado no julgamento do mensalão.

O indulto é um perdão que faz com que o restante da pena não seja cumprido. As regras para concessão do benefício são definidas pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

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Podem ser beneficiados, por exemplo, presos em regime aberto ou domiciliar, desde que faltem oito anos ou menos para terminar a pena e eles tenham cumprido, no mínimo, um terço da punição. Presos com doenças graves comprovadas por atestado médico também são potenciais beneficiários.

A concessão do indulto não é automática. A defesa do condenado deve fazer um pedido à Justiça, mostrando que cumpre os critérios fixados pelo decreto. A partir daí, cabe ao Judiciário decidir se concede ou não o benefício.

Histórico

Genoino foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão por corrupção. Sua pena foi fixada em 4 anos e 8 meses. Atualmente, o ex-deputado está em regime aberto e já cumpriu um quarto do tempo total.

O advogado Cláudio Alencar, que defende Genoino, disse que ainda não viu o decreto e que deve examinar o texto e calcular precisamente quantos dias ele já cumpriu antes de pedir o indulto.

Nesta semana, outro condenado pelo mensalão, o também petista João Paulo Cunha, recebeu autorização do STF para passar o fim de ano com a família.

O advogado de José Genoino, Cláudio Alencar, protestou contra a decisão de deixar para a semana que vem a audiência que irá oficializar a progressão de pena do ex-deputado do regime semiaberto para aberto. Nesta sexta-feira o juiz da Vara de Execuções das Penas e Medidas Alternativas do Tribunal de Justiça do Distrito Federal Germano Oliveira de Holanda agendou para a próxima terça-feira (12) a audiência que irá oficializar a progressão de pena de Genoino, condenado no processo do mensalão. "Ainda não joguei a toalha", afirmou o advogado.

Cláudio Alencar argumentou que a situação de seu cliente precisa ser analisada com rapidez. Ontem, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a progressão de pena para o regime aberto por entender que Genoino cumpriu um sexto da pena de quatro anos e oito meses. Mas mesmo tendo autorização para progredir do regime semiaberto para o aberto, o ex-deputado federal segue cumprindo pena no Complexo da Papuda (DF) e pode continuar preso até a próxima semana.

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Segundo o advogado do ex-parlamentar, o juiz ainda não conhece o caso e, por isso, agendou a audiência para o dia no qual normalmente esses processos são avaliados. Alencar encaminhou um pedido ao magistrado para que a sessão no Fórum seja antecipada. O advogado também argumentou que Genoino poderia ter se beneficiado com o indulto do Dia dos Pais, conhecido como "saidão", mas preferiu não entrar com a solicitação. "Todos os presos que têm um sexto da pena e bom comportamento pediram liberação para o Dia dos Pais. Nós não pedimos, contando que ele seria liberado hoje", disse. A audiência no Fórum é necessária para que, antes de ser liberado, o apenado assine um termo de compromisso que estabelece as regras de cumprimento do novo regime.

O ministro Luís Roberto Barroso quer a manifestação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a respeito da progressão de regime para o ex-deputado José Genoino, um dos condenados no processo do mensalão. Com o desconto de 34 dias de pena do ex-deputado por trabalho e estudo, homologado na última semana pela Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal, Genoino, passa a ter direito a sair do regime semiaberto para o aberto.

Genoino, que cumpre pena na Papuda, em Brasília, conseguiu a remição de dias devido aos cursos e ao trabalho realizado dentro da prisão. Após a decisão da VEP, a defesa de Genoino aguardava apenas a decisão do STF quanto ao direito do ex-deputado de cumprir pena no regime aberto, já que houve cumprimento de um sexto da pena, condição para a progressão de regime.

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A decisão do relator da execução penal no STF, ministro Luís Roberto Barroso, que assumiu os casos ligados ao processo do mensalão após a saída de Joaquim Barbosa, foi de pedir nesta terça-feira o parecer da PGR. Após a manifestação do procurador, Barroso deverá deliberar sobre a situação do ex-deputado.

A Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal autorizou nesta quarta-feira o desconto de 34 dias da pena do ex-deputado José Genoino. Com isso, o condenado no processo do mensalão, que cumpre pena na Papuda, em Brasília, passa a ter direito a cumprir o restante da pena em regime aberto.

A juíza Leila Cury homologou a remição de dias hoje devido aos cursos realizados pelo condenado e ao trabalho realizado dentro da prisão. O advogado de Genoino, Luiz Fernando Pacheco, confirmou a decisão da VEP e afirmou que, agora, aguarda análise do Supremo Tribunal Federal (STF) quanto ao direito do ex-deputado de cumprir pena no regime aberto.

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O advogado afirma que a questão deve ser resolvida de forma breve. "É objetivo: com um sexto da pena e bom comportamento, o réu tem direito a progressão de regime", disse. De acordo com a decisão da juíza, protocolada hoje, Genoino realizou cursos de introdução à informática e internet e de direito constitucional. De acordo com o advogado, o ex-deputado cumpriria no final de agosto um sexto da pena, condição para a progressão de regime.

"A VEP encaminhou ao STF. Sendo essa uma questão de extrema relevância, pois se refere à liberdade individual, acredito que possa ser analisado na volta do recesso do Judiciário, na sexta-feira", afirmou Pacheco. O STF retoma as sessões no próximo dia 1º e deve realizar a eleição do novo presidente da Corte, devido ao pedido de aposentadoria antecipada do ministro Joaquim Barbosa. Atualmente, o relator do processo do mensalão na Corte é o ministro Luís Roberto Barroso.

O advogado Luiz Fernando Pacheco, que defende o ex-deputado José Genoino (PT-SP), condenado no julgamento do mensalão, afirmou nesta quarta-feira (2) que não cometeu nenhum crime ao cobrar do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, o julgamento de um recurso para que seu cliente fosse transferido para prisão domiciliar. Barbosa pediu ao Ministério Público e à Polícia Federal abriu um inquérito para apurar se o advogado praticou os crimes de desacato, calúnia, difamação e injúria contra o presidente do STF. Na ocasião, os dois discutiram e Barbosa determinou a seguranças do Supremo que expulsassem Pacheco do plenário do tribunal. "Considero uma ótima oportunidade de demonstrar que agi dentro do exercício dos meus deveres de advogado, sem cometer qualquer ilícito", comentou Pacheco.

Nesta terça-feira (1º), a Polícia Federal abriu um inquérito para apurar se Pacheco praticou os crimes. Um processo somente será aberto se uma eventual denúncia for oferecida pelo Ministério Público. Por enquanto, o Ministério Público pediu a abertura de inquérito.

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O ex-deputado cumpre pena no complexo penitenciário da Papuda, em Brasília, por envolvimento com o esquema do mensalão. Alegando que é portador de doença cardíaca, ele pediu a transferência para a prisão domiciliar. Mas a maioria dos ministros entendeu que não deveria ser aberta uma exceção em benefício de Genoino uma vez que no Distrito Federal há centenas de presos com problemas de saúde, parte deles com doenças mais graves. O tribunal levou em conta quatro laudos oficiais que não indicaram gravidade do estado de saúde de Genoino. Além disso, ministros observaram que em agosto o ex-deputado poderá progredir para o regime aberto, onde poderá cumprir a pena em casa.

A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar se o advogado Luiz Fernando Pacheco praticou crimes de desacato, calúnia, difamação e injúria contra o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa.

Advogado do ex-deputado federal José Genoino, Pacheco envolveu-se no dia 11 de junho numa discussão com Barbosa no plenário do STF. O ministro determinou a seguranças do STF que retirassem do plenário o advogado, depois que Pacheco foi à tribuna e fez uma intervenção, pedindo que Barbosa colocasse em pauta um recurso com o qual pretende garantir o retorno de Genoino para a prisão domiciliar. Depois de Pacheco afirmar que o presidente do STF deveria honrar o tribunal e colocar o recurso em julgamento, Barbosa determinou aos seguranças que retirassem o advogado do plenário. "O senhor pode cortar a palavra. Vou continuar falando", reagiu. Ao ser levado pelos seguranças, Pacheco gritou que era "abuso de autoridade". Barbosa respondeu: Quem está abusando de autoridade é Vossa Excelência. A República não pertence à Vossa Excelência e nem a sua grei, saiba disso." Pacheco, então, foi expulso por seguranças da Corte. Posteriormente, Barbosa representou contra ele no Ministério Público e pediu a abertura de processo. Em seguida, afastou-se da relatoria da ação do mensalão. Dias depois, o plenário rejeitou o pedido de transferência de Genoino.

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O ex-deputado cumpre pena no complexo penitenciário da Papuda, em Brasília, por envolvimento com o esquema do mensalão. Alegando que é portador de doença cardíaca, ele pediu a transferência para a prisão domiciliar.

Mas a maioria dos ministros entendeu que não deveria ser aberta uma exceção uma vez que no Distrito Federal há centenas de presos com problemas de saúde, parte deles com doenças mais graves. O tribunal levou em conta quatro laudos oficiais que não indicaram gravidade do estado de saúde de Genoino. Além disso, ministros observaram que em agosto o ex-deputado poderá progredir para o regime aberto, onde poderá cumprir a pena em casa.

Por 8 votos a 2, o Supremo Tribunal Federal rejeitou o pedido da defesa do ex-presidente do PT José Genoino, condenado a 6 anos e 11 meses de prisão no processo do mensalão, para cumprir pena em regime domiciliar.

O recurso de Genoino foi o primeiro dos cinco interpostos por condenados no mensalão a ser julgado nesta quarta-feira, 25. A defesa do petista alega que sua saúde está fragilizada e que o Complexo Penitenciário da Papuda, onde ele está preso, não teria condições de atendê-lo em caso de emergências.

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Além do ex-presidente do PT, foram apresentadas os pedidos das defesas do ex-ministro José Dirceu, do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, do ex-deputado Romeu Queiroz (PTB-MG) e do advogado Rogério Tolentino para trabalharem fora da prisão durante o dia.

O presidente da Corte, Joaquim Barbosa, que se aposenta neste mês e deixou de ser o relator desses recursos não compareceu à sessão desta quarta, que é presidida por Ricardo Lewandowski. Barbosa se declarou suspeito para julgar o caso após mandar expulsar o advogado do Genoino do plenário do Supremo.

Na ocasião, o defensor subiu à tribuna da Corte para reivindicar que Barbosa colocasse a análise dos recursos dos condenados no mensalão na pauta, e continuou a provocar Barbosa mesmo após ter seu microfone cortado.

A relatoria dos recursos do mensalão passou a ficar sob a responsabilidade do ministro Luís Roberto Barroso, que negou o pedido de trabalho externo a Genoino e foi seguido pela maioria da Corte.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, pediu ao Ministério Público que tome providências contra o advogado Luiz Fernando Pacheco, defensor do ex-deputado federal José Genoino. Na semana passada, Pacheco cobrou de Barbosa que colocasse em julgamento um pedido para que Genoino volte para prisão domiciliar. Na ocasião, houve bate-boca e o presidente do STF determinou a seguranças que expulsassem o advogado do plenário do tribunal.

Barbosa quer que seja providenciada a abertura de uma ação penal contra Pacheco pelos supostos crimes de desacato, calúnia, difamação e injúria. Mas um processo somente será aberto após uma eventual denúncia do Ministério Público. Ao deixar nesta segunda-feira a sua última sessão como presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Barbosa foi abordado por jornalistas. Perguntado sobre a acusação de que ele teria cerceado a defesa de Genoino, ele respondeu que "o Brasil inteiro assistiu (ao episódio no plenário do STF)." Em seguida, ele afirmou: "A minha resposta virá em breve" e "procure a Procuradoria da República do Distrito Federal". Minutos depois, a procuradoria confirmou que Barbosa havia protocolado uma representação.

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Na sessão de quarta-feira da semana passada, depois de Pacheco ter dito que Barbosa deveria honrar o tribunal e colocar o recurso de Genoino em julgamento, o presidente do STF determinou aos seguranças que retirassem o advogado. Pacheco disse que era "abuso de autoridade". O advogado alega que Genoino está com problemas de saúde e que corre risco se permanecer na cadeia onde cumpre pena por envolvimento com o esquema do mensalão. A defesa do ex-ministro José Dirceu também protocolou um pedido para que o tribunal decida até o final deste mês se ele pode trabalhar fora do presídio.

Apelo

Cerca de 300 pessoas, entre as quais escritores, artistas, advogados, políticos e petistas, assinaram um documento no qual acusam o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, de ter cometido uma "escalada de arbitrariedades". Batizado de "Apelo público ao STF, em defesa da Justiça e do Estado de direito", o documento deverá ser entregue amanhã no tribunal.

"O presidente do Supremo Tribunal Federal, ao invés de cumprir as decisões dessa Suprema Corte, nega direitos a alguns sentenciados, desrespeitando a decisão do próprio pleno do STF e a jurisprudência do STJ quanto ao cumprimento do regime semiaberto. Com isso ameaça levar ao caos o sistema prisional brasileiro, pois, aceito o precedente, cria-se jurisprudência não somente em desfavor dos presos e sentenciados, mas contrária ao espírito democrático que rege as leis de execução penal, inclusive", afirmam no documento, numa referência às decisões de Joaquim Barbosa que cassaram autorizações de trabalho externo que tinham sido obtidas por condenados por envolvimento com o mensalão.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello classificou como "péssimo" o episódio em que o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, expulsou nesta quarta-feira o advogado Luiz Fernando Pacheco do plenário da Corte. Pacheco fez uma intervenção no plenário requerendo que Barbosa colocasse em julgamento um recurso no qual pede a transferência de seu cliente, o ex-deputado José Genoino, para a prisão domiciliar. Ele alega que Genoino está com problemas de saúde e corre riscos na cadeia.

"(Foi) Ruim em termos de Estado Democrático de Direito. O regime é um regime essencialmente democrático e o advogado tem, pelo estatuto da advocacia, e estamos submetidos ao princípio da legalidade, o direito à palavra", afirmou Marco Aurélio. O ministro disse que daqui a dois dias completará 24 anos no STF e que nesse período nunca presenciou situação semelhante.

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Segundo Marco Aurélio, "nada surge sem uma causa". "E deve haver uma causa. E a causa, eu aponto como não haver ainda o relator, o presidente, trazido os agravos (recursos) à mesa (para julgamento pelo plenário)", comentou. Para ele, o presidente do STF deveria colocar imediatamente em julgamento os recursos pelo plenário. Na opinião de Marco Aurélio, "a atitude (do advogado) chegou ao extremo". Mas o ministro disse que "o constituído deve contas ao constituinte". "E ele, ao atuar, deve atuar com desassombro, sem receito de desagradar a quem quer que seja."

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, determinou a seguranças da Corte que retirassem do plenário o advogado Luiz Fernando Pacheco, que defende o ex-deputado federal José Genoino, preso por participação no esquema do mensalão.

No início da sessão plenária desta quarta-feira, Joaquim Barbosa decidiu colocar em julgamento processos que definirão a divisão de cadeiras na Câmara dos Deputados. Pacheco foi à tribuna e fez uma intervenção. Ele disse que rogava para que Barbosa colocasse em pauta um recurso com o qual pretende garantir o retorno de Genoino para a prisão domiciliar. O advogado sustenta que o ex-deputado está com problemas de saúde e que corre risco na cadeia.

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Depois de Pacheco afirmar que o presidente do STF deveria honrar o tribunal e colocar o recurso em julgamento, Barbosa determinou aos seguranças que retirassem o advogado do plenário. "O senhor pode cortar a palavra. Vou continuar falando", reagiu. Ao ser levado pelos seguranças, Pacheco gritou que era "abuso de autoridade". Barbosa respondeu: Quem está abusando de autoridade é Vossa Excelência. A República não pertence à Vossa Excelência e nem a sua grei, saiba disso."

Já fora do prédio do STF, Pacheco deu uma curta entrevista aos jornalistas. Ele disse que Joaquim está com o recurso em mãos há dez dias, mas não coloca o processo em julgamento. "Ele sonega aos seus pares a jurisdição. Sonega ao réu a jurisdição. Não traz em pauta o processo porque sabe que será vencido. Então a nossa manifestação hoje foi nesse sentido", disse o advogado. Após o episódio, Joaquim Barbosa saiu do plenário do Supremo.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu, em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que o ex-deputado José Genoino deixe a cadeia e volte a cumprir pena em casa. Janot afirma haver dúvida sobre a capacidade da equipe médica do presídio de garantir atendimento a Genoino e argumenta que o ex-deputado, que tem problemas cardíacos, pode correr risco se permanecer preso.

No parecer, o procurador diz que a gerência do sistema prisional demonstrou preocupação com a jornada de trabalho dos médicos que atuam no sistema prisional. Jornada que seria insuficiente para garantir os cuidados necessários a Genoino. Ele mencionou, inclusive, o relatório produzido por um médico da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. "A equipe de saúde prisional não dispõe de recursos para atender ou manter o paciente no CIR (Centro de Internação e Reeducação), enquanto não forem elucidadas as causas de suas queixas", afirmou o médico José Ricardo Lapa da Fonseca.

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Com o parecer, o procurador defende a reforma da decisão do ministro do STF Joaquim Barbosa. No final de abril, Barbosa determinou que Genoino voltasse para a cadeia, onde cumpriria a pena pelo crime de corrupção. Argumentava o ministro que a junta médica do Hospital Universitário de Brasília relatou não que Genoino não precisaria de cuidados especiais e que, por isso, poderia voltar ao presídio.

Janot afirma que, apesar do relatório da junta médica, há dúvidas sobre o risco de Genoino permanecer encarcerado. "Observa-se, assim, que, malgrado o relatório apresentado pela conceituada junta médica do HUB, do quadro fático em análise, e em especial pelas intercorrências surgidas após o retorno do sentenciado ao regime semiaberto, emerge razoável dúvida quanto a possibilidade de o sentenciado cumprir pena, sem riscos substanciais à sua vida e saúde, no já naturalmente estressante ambiente carcerário", argumenta Janot.

O escritório Fregni e Lopes da Cruz, que representa o ex-presidente do PT José Genoino, reiterou nesta segunda-feira não ter recebido recursos do partido para defender o petista em ações de improbidade administrativa relacionadas ao mensalão.

Em nota, a banca afirma que Genoino é cliente do escritório desde 2005 e, em 2007, ano em que as ações começaram a correr, recebeu dele os honorários devidos. "Essas ações continuam em andamento. Como rotineiramente acontece em processos de longa duração, esse acompanhamento é parte do trabalho, já pago no início", disse o escritório.

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Na nota, a banca reafirma que recebeu pagamentos do PT, provenientes do Fundo Partidário, para atuar só em processos cíveis nos quais o partido é parte. "No ano de 2012, nosso escritório foi contratado pelo PT, para atuar em causas de natureza cível decorrentes de fatos ocorridos durante a campanha presidencial de 2010. O pagamento integral dos honorários pelo partido ocorreu no decorrer dos anos de 2012 e 2013, pelos quais foram emitidas as devidas notas fiscais", explica o escritório.

Reportagem publicada nesta segunda-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que PT e PR contrataram com recursos públicos, do Fundo partidário, os mesmos advogados que fizeram defesas de réus do mensalão e outros escândalos de corrupção.

Ao Estado, os três escritórios contratados pelo PT negaram que a atuação em processos desses réus seja paga com recursos do Fundo Partidário. Questionados, disseram que os repasses do fundo cobrem honorários de ações dos próprios partidos. Sobre a defesa pessoal dos políticos envolvidos em escândalos, duas bancas disseram trabalhar de "graça". O escritório Fregni e Lopes da Cruz afirmou ter cobrado honorários "módicos", anos atrás.

O diretório nacional do PR admitiu pagar com os recursos do Fundo Partidário a defesa criminal de seus dirigentes envolvidos em casos de corrupção. O pacote inclui os honorários do advogado dos ex-deputados Valdemar Costa Neto e Bispo Rodrigues no processo do mensalão. Os dois foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e estão presos em Brasília. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio Mello, disse que essa prática é irregular.

Os advogados do ex-deputado federal José Genoino recorreram nesta segunda-feira (5) ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar garantir o retorno dele para o regime de prisão domiciliar. Desde o dia 1º. o ex-parlamentar está preso no complexo penitenciário da Papuda, em Brasília. Antes, ele havia ficado em casa.

Para tentar conseguir uma decisão favorável, a defesa de Genoino afirma que ele continua a enfrentar problemas de coagulação mesmo com alimentação controlada, acompanhamento médico e uso adequado de medicamentos nos últimos meses. Por esse motivo, eles sustentam que é necessária a prisão domiciliar em "caráter humanitário".

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De acordo com os advogados, o sistema penitenciário do Distrito Federal não tem como garantir o acesso dele a exames indispensáveis. Além disso, a defesa disse que na cadeia não há assistência médica emergencial durante a noite e finais de semana e que o fornecimento de medicamentos não tem regularidade.

José Genoino foi preso em novembro por ordem do STF. Ele foi condenado por participação no esquema do mensalão. Mas o ex-deputado ficou menos de uma semana no complexo penitenciário da Papuda. Alegando problemas cardíacos, ele foi transferido para um hospital e depois para prisão domiciliar. No dia 1º. , com base em perícias médicas, o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, determinou o retorno do ex-parlamentar para a prisão.

Para os advogados, a decisão de Barbosa "afastou-se da cautela e da prudência" que devem existir em situações de risco à saúde de presos. "O requerente, mesmo após mais de 90 dias de tratamento domiciliar, continua ostentando quadro de alto risco cardiovascular", alegam os advogados.

O presidente do PT, Rui Falcão, abriu o 14º Encontro Nacional do PT, que se realiza nesta sexta-feira, 2, com críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao presidente da Corte, Joaquim Barbosa. Falcão disse que o partido vai responsabilizar Barbosa publicamente por qualquer problema de saúde do ex-presidente do partido José Genoino, condenado a regime semiaberto a uma pena de 4 anos e 8 meses no processo ao mensalão.

Genoino se apresentou, nessa quinta-feira, à Penitenciária da Papuda, depois que o presidente do STF suspendeu sua prisão domiliciar. Uma junta médica da Universidade de Brasília (UnB) emitiu laudo afirmando não haver risco à saúde do petista caso ele cumpra a pena na prisão. Preso em novembro do ano passado, Genoino ficou menos de uma semana na Papuda. Alegando problemas cardíacos, foi transferido para um hospital em Brasília e depois para prisão domiciliar.

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Rui Falcão também disse que o direito do ex-ministro José Dirceu à progressão de pena está sendo desrespeitado por conta de uma decisão monocrática de Barbosa. A filha de Dirceu Joana Saragoça é uma das participantes do encontro, mas não quis comentar o caso. Ela está credenciada pela escola de formação política do PT.

O presidente do STF suspendeu a análise de pedido de Dirceu para trabalhar fora do presídio da Papuda, onde ele também cumpre pena no processo do mensalão. A suspensão ocorreu devido a investigações sobre o uso de um celular por Dirceu no começo do ano. Há suspeitas de que ele teria falado com o secretário da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia, James Correia, por celular de dentro da prisão.

Pela manhã, as falas iniciais do Encontro Nacional do PT foram todas no sentido de dissipar o coro pela volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República e reforçar a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff. No encontro, deverá ser aprovado um documento no qual o partido indica oficialmente o nome de Dilma para ser candidata do partido à Presidência. Entre os que defenderam o documento estão o próprio Rui Falcão, o ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, a ex-ministra Maria do Rosário, os deputados José Guimarães (CE) e Fernando Ferro (PE) e representantes de correntes mais esquerda como Marcus Sokol, da corrente troskista O Trabalho. Lula e Dilma deverão ser as estrelas da abertura oficial do evento, programada para as 18h.

O advogado do ex-deputado José Genoino, Claudio Alencar, afirmou há pouco que vai recorrer ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a decisão do ministro Joaquim Barbosa, que determinou o fim da prisão domiciliar de Genoino. Em entrevista após acompanhar seu cliente no retorno ao Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, Alencar criticou a ausência de médicos de plantão na penitenciária nesse 1º de maio. De acordo com o advogado, o médico que atende no complexo está de férias e voltará em aproximadamente 10 dias. "O médico do Genoino tentou passar a ficha e o prontuário, mas não conseguiu", disse.

Ele informou que o médico particular de Genoino ficará à disposição para acompanhar o paciente, mas questionou a falta de profissionais do Estado. "O sistema penitenciário é que deveria prover a todos os internos o atendimento de saúde", completou. O médico particular de Genoino, Geniberto Paiva Campos, disse que, no momento, ele está muito bem. "Os meses que ele ficou recolhido à sua residência com acompanhamento familiar foram muito bons para ele", disse. Para o médico, entretanto, a cardiopatia de Genoino é "gravíssima" e o sistema penitenciário não é o local adequado para tratar um paciente com esse quadro de saúde.

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Campos ressaltou que o ex-deputado fez exames ontem, que demonstraram bom estado de saúde e pressão arterial controlada. Segundo ele, a maior preocupação é a coagulação do sangue, que ainda não está controlada e exige controle na dosagem da medicação.

Antes de sair de casa para se entregar, de acordo com sua amiga e ex-assessora Débora Cruz, Genoino não demonstrou preocupação com possíveis complicações do seu estado de saúde. "Ele estava bem forte e disse que vai cumprir o que foi determinado", contou. Genoino foi condenado pelo STF a 4 anos e 8 meses de reclusão pela prática do crime de corrupção ativa. A pena deve ser cumprida em regime semiaberto. Preso em novembro, após o início da execução das penas dos condenados do mensalão, Genoino ficou preso menos de um semana no complexo da Papuda. Alegando problemas cardíacos, ele foi transferido para um hospital em Brasília e depois para prisão domiciliar. Ontem, no entanto, com base em laudo médico que atestou que o quadro de saúde do ex-deputado é estável e não grave, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, ordenou que Genoino voltasse à prisão.

O ex-deputado federal José Genoino (PT-SP) se apresentou há pouco ao Centro de Internamento e Reeducação dentro do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Ele estava junto com seu advogado Cláudio Alencar e seu médico cardiologista Geniberto Campos.

A ordem para que voltasse à prisão foi decretada ontem pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, tendo por base um laudo médico atestando que o quadro de saúde dele é estável e não grave. Se o petista não se apresentasse em 24 horas, seria expedido um mandado de prisão contra ele. Seu advogado disse ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, que foi intimado por um oficial de Justiça sobre a decisão de Barbosa pouco antes das 20h desta quarta-feira (30).

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Antes de se apresentar nesta quinta-feira (1°), Genoino passou a tarde de hoje cercado por familiares em sua casa, em um condomínio fechado em Brasília. O filho, Ronan Kayano, foi visto entrando na residência do pai na hora do almoço. Mais cedo, o condenado também recebeu a visita de seu irmão, o deputado federal José Guimarães (PT-CE), que chegou por volta das 11h30. Ele cumpria prisão domiciliar desde novembro.

Em novembro, após o início da execução das penas dos condenados do mensalão, ex-deputado ficou menos de uma semana preso no complexo penitenciário da Papuda. Alegando problemas cardíacos, ele foi transferido para um hospital em Brasília e depois para prisão domiciliar. No laudo encaminhado a Barbosa na segunda-feira, a junta de médicos da Universidade de Brasília (UnB) afirma que Genoino tem controlado com medicamentos um problema de hipertensão e que a cirurgia na aorta, à qual ele foi submetido em julho, foi bem sucedida.

O ex-deputado foi condenado pelo STF a 4 anos e 8 meses de reclusão pela prática do crime de corrupção ativa. Essa pena deve ser cumprida em regime semiaberto. Teoricamente, nesse sistema, o preso pode sair da cadeia durante o dia para trabalhar, mas tem de retornar para dormir na prisão. Até obter o benefício, porém, ele será mantido em regime fechado. Em agosto, quando terá cumprido um sexto da pena, Genoino pode ser transferido para o regime aberto.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, determinou nesta quarta-feira que o ex-deputado federal José Genoino volte a cumprir pena em uma penitenciária de Brasília. Genoino está em prisão domiciliar desde o final de novembro, quando reclamou de problemas cardíacos e foi transferido do Complexo Penitenciário da Papuda para um hospital e depois para prisão domiciliar.

Barbosa tomou a decisão dois dias depois de ter recebido um laudo no qual médicos da Universidade de Brasília (UnB) afirmaram que o quadro de saúde do ex-deputado é estável e não é grave. Genoino foi preso em novembro do ano passado, dentro do processo do mensalão.

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Genoino recebeu pena de 4 anos e 8 meses, que deve ser cumprida no regime semiaberto. Nesse regime, o preso pode sair da cadeia durante o dia para trabalhar, mas precisa retornar para dormir na prisão. O trabalho tem de ser autorizado pelo Judiciário.

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