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O secretário de Estado americano, Mike Pompeo adiou nesta quarta-feira (1°) uma viagem à Ucrânia depois de um ataque contra a embaixada dos Estados Unidos ao Iraque, anunciou o Departamento de Estado.

A viagem foi adiada "devido à necessidade de que o secretário esteja em Washington DC para continuar monitorando a situação atual no Iraque e garantiu a segurança dos americanos no Oriente Médio", anunciou o porta-voz do Departamento de Estado, Morgan Ortagus.

Pompeo tinha previsto viajar no fim de semana à Ucrânia, Bielorrússia, Cazaquistão, Uzbequistão e Chipre, mas na terça manifestantes pró-Irã atacaram a embaixada dos Estados Unidos em Bagdá em protesto contra ataques aéreos americanos que mataram 25 paramilitares iraquianos.

O Departamento de Estado norte-americano disse que os Estados Unidos estão estudando uma nova rodada de sanções contra a Rússia por suas ações na Ucrânia, mas afirmou que qualquer movimento contra Moscou é improvável antes de uma reunião diplomática marcada para esta semana em Genebra.

A porta-voz do departamento Jen Psaki salientou que autoridades dos EUA estão discutindo ativamente novas sanções contra indivíduos envolvidos com o governo russo ou ligados aos eventos na Ucrânia.

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Ela salientou na terça-feira que sanções mais amplas contra setores da economia russa seguem sendo uma opção viável se ocorrer nova escalada das tensões na Ucrânia. Armados, insurgentes pró-Rússia tomaram o controle de prédios em pelo menos nove cidades do leste russo.

Autoridades dos EUA repetiram, entretanto, que não têm planos de fornecer assistência militar à Ucrânia. "O governo ucraniano tem repetidamente procurado negociar com os grupos armados que tomaram edifícios públicos e estabeleceram barreiras não autorizadas no leste da Ucrânia, em um esforço para resolver a situação de forma pacífica através do diálogo", disse o secretário de imprensa da Casa Branca Jay Carney. "As autoridades ucranianas chegaram até a oferecer anistia para aqueles que ocupam os prédios do governo." Ele acrescentou, todavia, que o governo ucraniano "tem responsabilidade de oferecer lei e ordem, e essas provocações no leste da Ucrânia estão criando uma situação à qual o governo precisa responder".

Funcionários da Casa Branca e do Pentágono assinalaram que os EUA têm estado em consultas regulares com Kiev, mas afirmaram que autoridades norte-americanas não ofereceram nenhuma ajuda em nível tático com a Ucrânia se mobilizando para contra-atacar os separatistas.

O coronel Steve Warren, porta-voz do Pentágono, disse que os EUA conversaram com o ministério da Defesa da Ucrânia nas últimas semanas, mas oficiais norte-americanos não discutiram o planejamento do movimento atual empreendido pelas Forças Armadas ucranianas para retomar o controle dos prédios do governo no leste da Ucrânia. "Conduzimos consultas sobre defesa com a Ucrânia no passado recente", afirmou. "Nenhuma dessas consultas foi sobre preparação para essa operação."

Na quinta-feira, a chefe da política externa da UE, Catherine Ashton, se encontrará na Suíça com o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e os chanceleres da Rússia e da Ucrânia. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

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