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A China está planejando uma nova iniciativa para combater a ameaça de uma potencial colisão de asteroide com Terra, disse Wu Yanhua, o vice-diretor da Administração Espacial Nacional da China (CNSA, na sigla em inglês).

Yanhua anunciou que nos próximos anos o departamento começará um projeto para neutralizar asteroides que representam uma ameaça ao nosso planeta.

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Neste momento os detalhes do projeto não são totalmente claros, no entanto, o que se sabe é que a CNSA está trabalhando em um sistema de alerta precoce em terra e no espaço capaz de observar asteroides que se aproximam e acionar o alarme se eles puderem representar risco de colisão com a Terra.

Além disso, a CNSA planeja também desenvolver um método para evitar que esses impactos ocorram, com o vice-diretor especificando que eles vão "realizar uma colisão" para deslocar o asteroide que se aproxima de sua órbita.

"Tentaremos até o final do 14º plano quinquenal (2021-2025), ou em 2025-2026, começar a testar tecnologias para a observação de curta distância de qualquer asteroide que represente uma ameaça para a Terra. Com a sua ajuda realizaremos uma colisão, em resultado da qual esse corpo será deslocado de sua órbita", disse Wu Yanhua citado pela emissora estatal Televisão Central da China (CCTV).

E se caísse?

Impactos de asteroides são dos piores desastres naturais possíveis, já que o nível de destruição que eles podem causar excede o de qualquer outro.

Possíveis danos que um impacto de asteroide pode causar variam com base em uma série de fatores, especialmente o tamanho.

A NASA considera que asteroides de 140 metros ou mais de diâmetro sejam uma grande preocupação se eles atingirem o planeta, escreve portal Digit News.

Ninguém tinha pensando nisso?

Atualmente, o único projeto de defesa contra asteroides que foi lançado é o da sonda DART (sigla em inglês para Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo) da NASA, cuja missão é colidir com um asteroide para desviá-lo e avaliar se é um método eficaz para proteger a Terra.

A missão, lançada no final de novembro do ano passado, está programada para chegar ao asteroide Didymos em 26 de setembro de 2022.

Da Sputnik Brasil

A cada dia aumenta o número de vítimas em decorrência do tsunami desencadeado após erupção do vulcão Anak Krakatau, na região costeira da Indonésia. O balanço mais recente divulgado nesta terça-feira (25) é de 429 mortos e 1.459 feridos, além dos desaparecidos.

O tsunami, registrado há três dias, destruiu 882 casas, 73 hotéis, vilas e edifícios localizados no litoral. De acordo com o porta-voz da Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres, Sutopo Purwo Nugroho, 16.082 pessoas foram deslocadas.

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O desastre também destruiu um porto marítimo e 434 navios e embarcações nos distritos de Pandeglang e Serang mais atingidos na província de Banten, e nos distritos de Lampung Selatan, Panawaran e Tenggamus na província de Lampung.

Buscas

As buscas se estendem por terra e mar entre as ilhas de Java e Sumatra, já que muitas vítimas teriam sido arrastadas pelas ondas. "Os navios que procuram as vítimas já recuperaram vários corpos no mar", disse Sutopo.

Mais de 2 mil soldados e policiais, além de pessoal do escritório de busca e salvamento e do escritório da agência de gestão de desastres participaram de uma operação de socorro emergencial.

Falhas

O porta-voz admitiu que falhas no sistema de alerta contribuíram para o agravamento da situação. "A ausência e o fracasso dos primeiros sistemas de alerta de tsunamis contribuíram para as enormes baixas porque as pessoas não tiveram oportunidade de serem deslocadas."

A agência de meteorologia e geofísica proibiu atividades nas áreas costeiras após o tsunami.

Em 26 de dezembro de 2004, um enorme tsunami desencadeado por um poderoso terremoto atingiu países ao longo do Oceano Índico, matando 226 mil pessoas, incluindo 170 mil na província de Aceh, na ponta norte da ilha de Sumatra, na Indonésia.

Vulcão

A área do vulcão Anak Krakatau está cercada de estâncias turísticas, uma zona industrial, uma movimentada faixa de navegação e algumas áreas residenciais. No sábado, ondas de 4 a 5 metros atingiram a costa.

Anak Krakatau é um dos 129 vulcões ativos na Indonésia, uma vasta nação de arquipélagos que abriga 17,5 mil ilhas, situada em uma zona propensa ao terremoto do chamado Anel de Fogo do Pacífico.

Os moradores dos morros do Recife agora possuem mais uma tecnologia contra o perigo dos deslizamentos. Desde a última segunda-feira (25), técnicos da Defesa Civil começaram a instalar os sensores geotécnicos, prismas que identificam os momentos que antecedem o deslizamento de barreiras.

Com o funcionamento do equipamento, será possível saber com antecedência a possibilidade de queda de barreira, fazendo, então, a evacuação dos moradores. Deverão ser implantados 100 equipamentos em um raio de 2,8 km.

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Para fazer a leitura dos prismas, será instalado o equipamento principal, a Estação Total Robotizada (ETR), nas dependências da Escola Estadual Lagoa Encantada, no Ibura, na Zona Sul do Recife. A estação emite um sinal infravermelho que é refletido nos 100 espelhos instalados nos morros e encostas. Através desses sinais, será possível captar pequenas movimentações de terras, abrangendo uma área circundada de encostas em 360 graus.

Esta será a primeira ETR do Nordeste. Segundo a Defesa Civil, os equipamentos são de alta tecnologia e já operam em Mauá e Santos, em São Paulo; Blumenau, em Santa Catarina; Petrópolis, Nova Friburgo e Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Salvador-BA e Teresópolis (RJ) serão os próximos municípios a receber os sensores geotécnicos.

A seleção dos municípios vulneráveis a risco de deslizamentos para a instalação dos sensores é feita com base no histórico de desastres naturais e de seus impactos sociais e econômicos da região. De acordo com a Defesa Civil, a ordem de instalação foi dada pelo fator climático de cada região. Após a instalação dos sensores, acontece a etapa de configuração e ajustes técnicos dos equipamentos para que ocorra a transmissão de dados ao Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) em São Paulo.

Recife já tem parceria com o Cemaden, com 20 pluviômetros automáticos instalados em locais próximos a áreas de risco de desastres naturais, além de 24 pluviômetros semiautomáticos do Projeto Pluviômetros nas Comunidades. Esses equipamentos podem medir, em milímetros, a quantidade de chuva precipitada, durante um determinado tempo e local.

Dentro do projeto de Monitoramento de Morros para Prevenção de Riscos e Deslizamentos do Cemaden, os municípios recebem a Estação Total Robotizada acompanhada de 100 prismas na primeira etapa e, na segunda etapa, um conjunto de equipamentos de monitoramento, composto por 15 plataformas de coleta de dados. Cada plataforma é integrada de um pluviômetro e seis sensores de umidade do solo, responsáveis por coletar dados sobre quantidade de chuvas acumuladas e de água no solo. 

Morte - No dia 17 de abril, uma barreira deslizou no Alto José Bonifácio, na Zona Norte do Recife, e um morador faleceu. Essa foi a primeira morte por deslizamento em 2016.

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