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O candidato a governador de Pernambuco Maurício Rands (PROS) parece não se preocupar com o fato de ter sido líder da bancada de Lula no Congresso Nacional ao detonar o ex-presidente nesta quarta-feira (22). Durante entrevista concedida à Rádio Jornal, Rands afirmou que o líder petista foi “frouxo”. 

“Eu acho que Lula não entrou na política para enriquecer, mas ele foi muito leniente e frouxo. A direção do partido deve uma autocrítica. Lutei no Congresso como líder de Lula para políticas sociais, me orgulho de ter sido líder de Lula no Congresso”. 

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O candidato também falou que o governo de Dilma Rousseff foi desastroso. “Lula é responsável por escolher Dilma, que teve um governo desastroso causando uma crise sem precedentes”. 

Apesar de chamar Lula de “frouxo”, depois Rands amenizou. “Se eu deixar de reconhecer o que Lula fez para Pernambuco seria hipócrita, muito do que ele fez teve dedo do deputado federal Maurício Rands”, disse. “Muitos manipulam a grife Lula. Eu tenho identidade com os valores que Lula representa e representou e tenho divergência com erros que ele cometeu, é preciso dizer isso. Lula não será o candidato, candidato será Haddad. Estão fazendo campanha para se aproveitar da grife”, alfinetou. 

A candidata a presidente Marina Silva (Rede), que já foi ministra no governo Lula, nessa terça-feira (21), também não minimizou ao ser questionada sobre o ex-presidente durante um evento no Recife. Ela chegou a dizer que a “Justiça brasileira tem cumprido com tudo aquilo que é necessário em uma democracia”. 

Não se contentando, Marina ainda foi categórica ao falar que condenado em segunda instância não pode participar do pleito. “A Justiça tem que agir de acordo com as regras, que devem ser iguais para todos. A Lei da Ficha Limpa diz que se alguém é condenado em segunda instância, não pode participar do processo eleitoral e a Justiça precisa observar esse requerimento que vem sendo aplicado em outros casos”, declarou durante coletiva de imprensa. 

 

Líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT) disparou duras críticas contra a Reforma da Previdência proposta pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB). Sob a ótica do petista, os efeitos das alterações nas regras previdenciárias deverão ser "desastrosos".

“As consequências serão as piores possíveis, caso essa reforma seja implementada da forma que foi apresentada no Congresso. Vamos ter uma grande evasão de novos contribuintes da Previdência. Teremos cada vez menos pessoas com acesso ao benefício e para os que conseguirem se aposentar a remuneração será bem menor”, alertou Humberto, citando projeções negativas sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287 feitas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

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Segundo informações apresentadas pelo Dieese, com a dificuldade de acesso e com os benefícios reduzidos, o novo governo coloca em risco a própria sobrevivência da Previdência Social e toda a estrutura de proteção social construída a partir da Constituição de 1988. “A fragilização da instituição se articula com o enfraquecimento das políticas públicas voltadas para a população e favorece o aumento da vulnerabilidade social, da pobreza e das desigualdades no país”, afirma nota divulgada Departamento.

Outro ponto, que segundo Humberto Costa é preocupante, é a opção que os trabalhadores jovens podem fazer por não contribuir com a Previdência. “Os que acabaram de entrar no mercado de trabalho ficarão completamente desestimulados com a Previdência pública e, já estão utilizando o jargão, 'se não vou usar, porque vou pagar?'”, assinalou.

Humberto ainda lembrou que para esses jovens receberem o teto precisarão contribuir, ininterruptamente, durante 49 anos: “Com isso, eles migrarão para as previdências privadas e correremos o risco de ter um completo desmonte da Previdência Social como instituição”.

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