Tópicos | Diálogo Econômico e Estratégico

Em clima de pré-campanha o governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), deu uma paradinha no seu expediente de chefe do executivo estadual para articular o apoio dos sindicalistas a sua postulação ao Palácio do Planalto. Durante mais de uma hora de conversa o presidente do PSB respondeu ao convite feito ao Sistema Confederativo e levantou uma das bandeiras mais defendidas pela classe trabalhista, o fim do fator previdenciário. 

Para Campos esta causa deveria ser uma das prioridades do Governo Federal. "Fiz uma comparação houve 140 milhões, segundo o presidente da Federação dos Auditores Fiscais, de exonerações de 2010 para cá e a versão última negociada pelos trabalhadores com o governo é de 3 bilhões no fator previdenciário (do impacto). Está aí claro que não houve uma priorização para isso, eu teria feito a exonerações, também, mas teria priorizado o fator previdenciário porque isso vai direto para a renda e iria animar o consumo", conjecturou. 

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No encontro estavam representadas 15 Confederações Nacionais, 2 Federações e o Sindicato Federativo (Sindifisco), de áreas como indústria, comércio, bancos, saúde, alimentação, agricultura, policias e transporte. Antes do governador discursar e responder aos sindicalistas que pontuavam a falta de diálogo da presidência do país, uma das teclas mais batidas por Eduardo em suas criticas à presidente Dilma Rousseff (PT). De acordo com o socialista, a manutenção do diálogo "não é para amador". "Não é só de vocês (dos sindicalistas) que eu tenho escutado reclamações sobre o diálogo. Também tenho escutado empresários e eles falam sobre isso, tenho falado com políticos, prefeitos, governadores, parlamentares, então não é um privilégio dos senhores estarem falando sobre a questão da falta de diálogo. Acho que o diálogo é muito importante, porque quando um governo fecha os ouvidos ele fecha junto os olhos também", disparou Eduardo.

Além da defesa previdenciária, para atrair os sindicatos que representam cerca de 40 milhões de trabalhadores, o pré-candidato voltou a falar da democracia, da economia e colocou a sua postulação como uma chance de "unir os bons" para elevar o crescimento do Brasil. O governador já defendeu anteriormente que para governar bem um local é preciso ter um bom time. "Se este jogo for vencido teremos a chance de unir os bons do Brasil... Não está em jogo o projeto de uma pessoa, mas de um país", disse. Segundo o pernambucano até janeiro as diretrizes do programa de governo do PSB serão concluídas e até julho apresentadas.

Estados Unidos e China realizarão a quinta rodada das negociações conhecidas como Diálogo Econômico e Estratégico entre 8 e 12 de julho, informou o Departamento do Tesouro dos EUA na manhã deste sábado.

"O diálogo se concentrará nos desafios e oportunidades que os dois países enfrentam em uma ampla gama de acordos bilaterais, regionais e globais de curto e longo prazo de interesses econômicos e estratégicos", disse Tesouro em um comunicado.

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Liderados pelo secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e pelo secretário do Tesouro, Jacob J. Lew, os encontros serão realizados em Washington. As informações são da Dow Jones.

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