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 Durante coletiva de imprensa realizada pela Secretaria Estadual de Saúde (Ses-PE) nesta quinta (13), o secretário André Longo informou que o governador Paulo Câmara solicitou à presidência da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) uma reunião com os municípios que integram a quarta e a quinta gerências de saúde. O governo do Estado vê com preocupação a alta de casos de Covid-19 no Agreste e analisa a possibilidade de adoção de medidas específicas na região.

De acordo com Longo, na comparação entre as semanas epidemiológicas de número 17 e 18, Pernambuco registrou 69 solicitações a mais por leitos de UTI. “Este aumento foi impactado fortemente pela situação da segunda macrorregião de Saúde, o Agreste, que é a região que mais nos preocupa atualmente. Nas duas últimas semanas, tivemos aumento de 9,3% quando comparamos uma semana e de 44,5% quando comparamos 15 dias na região, enquanto o crescimento na média do estado foi de 6,1% [na comparação entre semanas] e algo em torno de 13,8% quando comparamos 15 dias no estado inteiro”, comentou o secretário.

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Assim, segundo Longo, as redes de saúde da quarta e da quinta gerências regionais encontram-se bastante pressionadas. “Hoje, o governador Paulo Câmara solicitou à presidência da Amupe que nós marcássemos uma reunião amanhã, com os prefeitos da quarta e quinta região de saúde, para discutir essa situação e avaliar medidas. Essa reunião deverá ocorrer amanhã e informaremos posteriormente sobre as deliberações que serão tratadas”, concluiu.

 Na tarde desta sexta (19), em suas redes sociais, o ex-presidente da câmara dos deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) voltou a criticar a postura do presidente Jair Bolsonaro diante da pandemia da Covid-19. O democrata chegou a dizer que é  “hora de discutir o semipresidencialismo”.

"O presidente é pródigo em não assumir responsabilidades. Quando o país mais precisa de um pingo de responsabilidade e racionalidade, Bolsonaro dobra a aposta da irresponsabilidade e irracionalidade, jogando governadores e prefeitos na cova dos leões ao acionar o STF para acabar com as medidas de restrição, e enviando um PL ao Congresso para determinar o que é atividade essencial ou não. O presidente quer as instituições contra ele pra reforçar sua falsa narrativa de eterno perseguido”, escreveu Maia.

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O deputado também classificou o presidente como um “lobo solitário”. “O Brasil e os brasileiros são suas presas. Chegou a hora de discutir o semipresidencialismo. Nenhum país aguenta tanto tempo de tanta irresponsabilidade nas mãos de um inconsequente”, concluiu Maia, cujo partido nunca elegeu um presidente da república, embora sempre tenha sido decisivo no parlamento, compondo o bloco conhecido como “centrão”.

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STF

Em transmissão ao vivo realizada na última quinta (18), Bolsonaro disse que entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade no STF, buscando conter as medidas restritivas impostas por governadores e prefeitos. "Buscando conter esses abusos, que, inclusive, no decreto, o cara bota ali toque de recolher. Isso é estado de defesa, estado de sítio que só uma pessoa pode decretar: eu", declarou.

De acordo com o artigo 137 da Constituição, o estado de sítio pode ser decretado em um contexto de "comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa", bem como em caso de "declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira". O estado de defesa, por sua vez, é um dispositivo criado para "calamidades de grandes proporções da natureza". A pandemia do novo coronavírus já matou 287.499 brasileiros, segundo a Universidade Johns Hopkins.

 Discutindo temas ligados ao empoderamento feminino, a 4º edição no ‘Na Praça com Elas’ acontece neste domingo (31), na Praça dos Brinquedos, III Etapa de Rio Doce, Olinda. O evento promove apresentações culturais, poéticas e rodas de conversa.

Nesta edição, se apresentam Leide do Banjo, Joana Flor com a participação de Cíntia Gondim no violão e Cia Multicultural Constelar. Além disso, o público poderá adquirir produtos de artesanato com preços populares.

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A atividade, que teve início em agosto de 2018, é realizada pela Secretaria Executiva da Mulher e dos Direitos Humanos de Olinda e conta com o apoio da Coordenadoria da Mulher da cidade.

Serviço

Na Praça com Elas

31 de março | 15h

Praça dos Brinquedos (Avenida das Garças, III Etapa de Rio Doce - Olinda)

Aberto ao público

Em meio às discussões para tentar limitar os supersalários nos três Poderes, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, tem demonstrado preocupação com a possibilidade de corte de auxílios a juízes que atuam em condições insalubres ou em locais de difícil acesso. A ministra também acredita que é importante analisar com cuidado a situação dos juízes eleitorais, que recebem auxílio para trabalhar em ano eleitoral. Nos últimos dias, segundo o Estadão/Broadcast apurou, a ministra buscou estabelecer "uma ponte de comunicação com o Congresso Nacional" para debater a questão.

Nesta terça-feira, 7, a reportagem mostrou que os deputados estudam apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição para regulamentar as possibilidades de acúmulo de salários além do teto. A PEC deve incluir ainda o fim das férias de 60 dias concedidas a membros do Ministério Público e do Judiciário.

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A presidente do STF informou recentemente a interlocutores que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está finalizando uma ferramenta que possibilitará aos internautas acesso aos salários dos juízes brasileiros. O CNJ ainda não divulgou os vencimentos de magistrados em sua página oficial devido a atrasos no envio dos documentos e a dificuldades na formatação dos arquivos.

Proposta

Cármen ainda não colocou para votação pelo CNJ uma proposta de criação de um sistema de monitoramento, a ser gerido pelo próprio conselho, com o objetivo de acompanhar e analisar as informações sobre os vencimentos de juízes, desembargadores e ministros de todo o País. Pelo sistema, o próprio software poderia alertar o CNJ no caso de distorções encontradas nos pagamentos efetuados. O programa é inspirado no modelo implantado pelo Banco do Brasil para monitorar a folha de pagamento.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Médicos do Recife se reúnem após o Ministério da Educação e Ministério da Saúde anunciar a nova medida para o curso de medicina, que visa ampliar os estudos em mais dois anos, com práticas no interior, totalizando oito anos de curso.  A contratação de médicos estrangeiros para o país foi outro assunto debatido durante assembleia realizada na noite desta segunda-feira (8), no teatro Alfredo de Oliveira, no Recife, pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco (SIMEPE). A categoria avalia, inclusive enfrenta os Ministérios da saúde e Educação sobre esta nova medida, com ameaça de greve.

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Médicos presentes na assembleia expuseram suas propostas que serão levadas, na próxima quarta-feira (10), pelo representante do sindicado para Brasília, onde todos os sindicatos médicos do Brasil estarão presentes. As propostas são: Não revalidar nenhum médico sem o exame Revalida (teste de capacitação para exercer a profissão), médicos estrangeiros precisarão falar a língua e fazer o exame Revalida, Plano de carreira para a profissão, entre outras.

De acordo com o presidente do SIMEPE, Dr. Mario Jorge a "Assembleia pode ser chamada como indicativo de greve", caso não haja uma negociação por parte dos sindicatos e do Ministério da Educação, na quarta-feira (10), em Brasília. “A meu ver, essa medida foi criada mais para agradar prefeitos do que realmente solucionar a saúde” disse o Dr. Mario Jorge.

Quanto ao período obrigatório de mais dois anos como expansão do curso de graduação, os médicos alegaram que as condições no interior são precárias, e o governo não oferece financiamento para os hospitais, onde os alunos exercerão a pratica. “Além de não ter uma supervisão profissional, os alunos ficam confinados nos interiores”, declarou Mario Jorge.

 

 

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