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A Vale poderá voltar a operar a mina de Alegria, no Complexo de Mariana, em Minas Gerais, que foi interditada em março de 2019. A companhia informou nesta sexta-feira (1º) que recebeu o Termo de Desinterdição das operações da mina pela Agência Nacional de Mineração (ANM), suspendendo os efeitos de interrupção na operação feita naquela época.

De acordo com a empresa, com a autorização fica liberada a capacidade de cerca 8 de toneladas de ferro por ano (Mtpa) das aproximadamente 50 milhões (Mtpa) que estavam paralisadas, como foi apresentado no Relatório de Desempenho da Vale do 3T19 e possibilitará o retorno parcial das operações a seco na mina de Alegria. “Com a desinterdição, restam paralisadas, aproximadamente, 42 Mtpa de capacidade de produção de minério de ferro”, informou a Vale por meio de nota.

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Para garantir um retorno seguro da operação, a Vale estimou em 1 Mt o incremento do volume de produção em 2019, sem impacto no total esperado de vendas deste ano. O aumento na produção ocorrerá nos próximos anos. “Para os anos seguintes a produção retornará gradualmente observando-se adicionalmente a estratégia de margem sobre volume”, afirmou.

A Vale confirmou, no entanto, seu guidance [o conjunto de estimativas divulgadas pela própria empresa para os resultados futuros] “de vendas de minério de ferro e pelotas de 307-332 milhões de toneladas para 2019, esperando que estas se situem entre o limite inferior e o centro da faixa”.

 

Em visita a Contagem, em Minas Gerais, neste sábado, a presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, criticou durante o adversário deste segundo turno da corrida ao Palácio do Planalto, Aécio Neves (PSDB). Em entrevista coletiva, ela colocou em xeque a gestão de Aécio (que foi governador por dois mandatos consecutivos em Minas Gerais) na área da saúde: "Qual é a credibilidade do meu adversário (Aécio) quando diz que vai investir em saúde? Se quando pôde ele não fez."

Num contraponto às críticas ao adversário, Dilma citou algumas das principais bandeiras de seu governo, como o Programa Mais Médicos e a ampliação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). "Me espanta que um Estado como Minas Gerais não tenha tanto SAMU (segundo seus dados, a cobertura deste serviço no Estado é de apenas 28%), a mim estarrece este fato."

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Outra crítica ao tucano foi quando comentou sobre a distribuição gratuita de remédios, acusando o presidenciável do PSDB de ignorar o assunto. "Apesar do candidato adversário ignorar o assunto, hoje somos dos poucos países que têm acesso ao remédio gratuito."

Dilma admitiu que apesar dos avanços em sua gestão, há ainda muito o que fazer na área da saúde, numa referência ao desejo de mais de 60% do eleitorado que pede mudanças. "Eu sei que tem muita coisa a fazer na saúde, eu sei disso, mas tenho orgulho de falar: quando pudemos, nós fizemos."

A presidente disse que é o próprio Tribunal de Contas de Minas Gerais quem fala que os tucanos "não investiram o mínimo em saúde". E lembrou que uma das coisas significativas feitas pelo governo petista foi justamente o SAMU, "que atende mais de 150 milhões de brasileiros". E continuou: "Queremos mudar essa realidade mineira no SAMU, agora em parceria com o governador eleito Fernando Pimentel."

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