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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu, nesta quinta-feira (2), todas as publicidades dos produtos Bacov Colchões Quânticos e Colchões Magnéticos Nipponline. A punição foi por causa de diversas indicações terapêuticas que as duas marcas faziam na publicidade dos produtos.

O material publicitário trazia indicações como “redução de ácido lático” e “contra inflamação, inchaço, dores, febre”. Segundo a Anvisa, as divulgações contrariam o registro na agência reguladora e podem levar o consumidor ao engano em relação a natureza do produto.

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Em resposta à punição, a Nipponline disse, por nota, que as publicações foram feitas por um distribuidor do produto, sem que a empresa autorizasse. A fabricante disse que pediu para que o distribuidor exclua em sua totalidade as informações contidas no site.

A nota diz que a Nipponline trabalha no seguimento de sonoterapia e não vincula seus produtos à eliminação de doenças ou à suspensão de tratamentos médicos. A VBJ – Comércio e Distribuidora de Produtos Magnéticos para saúde, empresa responsável pela Bacov Colchões Quânticos, não se manifestou sobre a decisão da Anvisa.

Apesar de não ter feito nenhum anúncio oficial, a Microsoft já está comentando sobre o Windows 9. A Microsoft China fez uma publicação na rede social chinesa Weibo nesta terça-feira (2) mencionando a próxima versão do sistema operacional junto com uma imagem de um logo feito por fãs. A postagem foi rapidamente removida, mas não antes de ser vista pelo site CNBeta.

"O mais novo sistema operacional da Microsoft, Windows 9, está vindo em breve, você acha que o menu iniciar no canto inferior esquerdo vai retornar?" perguntava a pulbicação removida da Microsoft China. O Windows 9 deve ver o retorno do botão de menu iniciar, e abandonar a estética focada em tablets que afastou muitos usuários do Windows 8. Também é esperado que o sistema operacional tenha suporte à assistente virtual Cortana, presente no Windows Phone.

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A expectativa é que a Microsoft revele o Windows 9, chamado de Thershold na fase de desenvolvimento, num evento para imprensa que será realizado dia 30 de setembro. Há especulações de que o sistema seja lançado em fase de testes de forma pública no fim deste mês, ou começo de outubro. Mas tome cuidado, já existem golpes envolvendo o download do Windows 9.

 

A prisão por engano do ator Vinícius Romão de Souza é vista como recorrente por membros do movimento negro e advogado criminalista. A repercussão do caso, segundo eles, contribuiu para que o ator não ficasse mais tempo preso.

Para a colaboradora do Núcleo de Consciência Negra da Universidade de São Paulo (USP) Maria José Menezes, a prisão de Vinícius não foi por engano. "Negro sempre é vilão até provar que não", afirma, citando trecho de música.

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Para Maria José, o caso não é fato isolado. "É uma política do Estado. O policial tem visão que negros e/ou periféricos são suspeitos ou culpados por algo. Isso é cotidiano e naturalizado pela sociedade", considera.

Ela lembra que o caso ganhou repercussão pelo fato de Vinícius ser ator. "Houve uma comoção, por causa de sua posição. Isso foi diferencial. Certamente se fosse trabalhador comum ficaria mais tempo preso por causa de falta de acesso à Justiça", afirma.

Já o advogado criminal Fernando Castelo Branco, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), lembra que o reconhecimento pessoal é uma das formas de caracterização e comprovação do crime e defende rigor no procedimento.

"É um elemento de prova, mas a lei exige cautelas para reconhecimento. Uma delas é ser colocado junto a outras pessoas semelhantes. Não pode prender uma pessoa dessa maneira", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A polícia da Califórnia matou um adolescente de 13 anos que transportava uma arma de ar comprimido que parecia ser um fuzil de assalto, informaram a polícia e a imprensa. O menino, identificado como Andy Lopez e descrito pelos meios de comunicação como um adolescente muito popular em sua escola, caminhava por uma rua na terça-feira quando oficiais o viram carregando o que parecia ser um rifle.

Os policiais ordenaram que ele abaixasse a arma "e, em algum momento imediato a isso, os oficiais atiraram com suas pistolas e o indivíduo foi atingido várias vezes", segundo um comunicado do gabinete do xerife do condado de Sonoma.

Depois que o local foi isolado, "as autoridades observaram que a arma era uma réplica de um fuzil de assalto", acrescentou.

A imprensa local informou que a vítima era um adolescente de 13 anos. A polícia não confirmou a idade do falecido, mas deu a entender que ele era jovem em uma declaração de condolências."Como pai de dois garotos desta idade, não posso imaginar a dor que esta família está passando", afirmou em um comunicado o xerife do condado de Sonoma, Steve Freitas.

O tiroteio de terça-feira abalou a comunidade da cidade de Santa Rosa, 80 km ao noroeste de San Francisco. O último capítulo desta epidemia de violência armada nos Estados Unidos ocorreu um dia após um menino de 12 anos abrir fogo em uma escola de Nevada. Ele matou um professor, feriu dois estudantes e cometeu suicídio em seguida.

Uma mulher de 27 anos, moradora de Franca (SP), descobriu após nove anos que o filho que acreditava estar morto pode estar vivo e morando com outra família. A criança, que faz aniversário nesta sexta-feira (11), foi o pivô de uma confusão registrada na Santa Casa local. Oito dias após nascer, foi apontada como morta e, mesmo com a mãe afirmando não ser aquele o seu filho, acabou sepultada como sendo ele.

Ana Paula Câncio da Silva lutou na Justiça até conseguir que o corpo fosse exumado para um exame de DNA. Após muita disputa, saiu o resultado apontando que não existe a possibilidade de ela ser mãe da criança morta. Agora, Ana Paula sonha encontrar o filho, que na época foi registrado como Jhonatan Matheus Câncio da Silva.

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Ana Paula contou que o bebê nasceu de parto prematuro e que, mesmo assim, estava bem de saúde. Devido ao seu estado ela não fez o reconhecimento do bebê após o anúncio da morte. A avó da criança, que fez o reconhecimento, insistiu junto à filha que o bebê enterrado não era o seu. "Ela me acompanhou durante todo o processo de parto e falava sem parar que a criança que viu no IML era outra", conta a jovem.

O exame que apontou o erro foi feito pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara (SP), mas a Santa Casa de Franca pede uma nova análise sobre a maternidade. O hospital não se manifesta sobre o processo que tramita em segredo de Justiça, informando apenas que "está adotando as providências necessárias para a apuração dos fatos". Já a mãe da criança diz sofrer de depressão e afirma que não desistirá de localizar o filho.

Militantes mataram, pelo menos, três pessoas nesta segunda-feira e feriram outras 17 ao atingirem, por engano, um ônibus de trabalhadores na cidade de Al-Arish, na província egípcia de Sinai do Norte, segundo autoridades médicas e de segurança.

O porta-voz do Exército, o coronel Ahmed Aly, disse em um comunicado que um "grupo terrorista" havia tentado atacar um veículo da polícia, mas acabou atingindo um ônibus de trabalhadores por engano. "O ônibus foi atacado por granadas propelidas por foguetes perto do aeroporto de Al-Arish. Três pessoas morreram e 17 ficaram feriadas no ataque", disse um oficial de segurança.

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Uma fonte do setor de saúde confirmou o número de mortos e afirmou que "muitos dos feridos estão em situação crítica". O ônibus estava levando trabalhadores de uma fábrica de cimento. O ataque aconteceu horas depois que homens armados entraram em confronto com o exército egípcio, perto da fronteira com Israel.

Os combates eclodiram na área de Al-Wifaq, no norte do Sinai, depois que militantes tentaram, sem sucesso, explodir um carro da polícia com explosivos.

A península do Sinai foi atingida por uma onda de violência desde a queda do presidente Mohamed Morsi em 3 de julho. Na sexta-feira, militantes mataram um policial na região. Já, no dia anterior, um cristão copta foi encontrado decapitado e duas pessoas morreram em um ataque contra um posto de controle na península na quarta-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.

Dos 20 deputados pernambucanos que estiveram presentes na votação da PEC 37 na Câmara Federal, nessa terça-feira (PSDB), apenas Sérgio Guerra (PSDB) votou favorável a matéria. Na página do Twitter, o presidente da Câmara Federal, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), listou toda a apuração do resultado mostrando os nomes dos parlamentares favoráveis, os contra e os que se abstiveram.

Do total de 441 votos, 430 foram contra a proposta, nove ficaram a favor e dois foram abstenções.  Em Pernambuco, estavam no Congresso 20 parlamentares e apenas Guerra foi favorável. Sobre a posição do tucano, divulgada inclusive na lista de Eduardo Alves, Sérgio Guerra se posicionou também via twitter e justificou que ocorreu um engano. “Houve uma pequena confusão e eu errei meu voto na PEC 37. Tanto sou contra a proposta que a bancada do meu partido fechou voto contrário”, esclareceu.

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Seguindo a explicação através da rede social, o parlamentar pernambucano acrescentou: “Participei, inclusive, da reunião de minha bancada, na tarde desta terça (25), que decidiu por unanimidade encaminhar voto contra a PEC 37. (...) Há cinco dias eu já havia antecipado meu voto contra a MP 37”, afirmou o tucano.

O caso de um jovem que atirou em pessoas que assistiam a sessão de estreia do novo filme do Batman, em um cinema americano, chocou o mundo inteiro e provocou uma série de discussões e novos assuntos relacionados surgiram na internet.

Um rapaz de mesmo nome que o atirador, James Holmes, teve sua página na rede social Facebook bombardeada por mensagens de condenação pelo crime no qual ele não é culpado.

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Assim que a polícia divulgou o nome do atirador, várias pessoas correram para as redes sociais para procurarem mais informações sobre James Holmes. Muitas delas chegaram ao perfil de um rapaz que morava próximo ao local dos assassinatos e com o mesmo nome do assassino. Com isso, o rapaz virou alvo de protestos e xingamentos no Facebook.

Ao ver o fluxo de mensagens em sua página, o rapaz escreveu uma nota que passou a ser curtida e compartilhada pelos amigos e pelas pessoas que tinham escrito mensagens de protesto em seu perfil antes de verificar se era ele mesmo o atirador. O verdadeiro atirador foi detido em um estacionamento próximo ao cinema e provavelmente não tem conta no Facebook.

James Holmes tem 24 anos e diploma em Neurociência pela Universidade do Colorado. Segundo a polícia, o rapaz havia pintado o cabelo de vermelho no dia do crime e gritado que era "o Coringa", durante o atentado que feriu 59 pessoas e matou 12.

 

Após ficar dois meses e 24 dias preso por engano no 18º Distrito Policial de Camaçari, na região metropolitana de Salvador (BA), Romário Alves Maciel, de 25 anos foi libertado na última quinta-feira, um mês depois da confirmação do engano por laudos periciais. Maciel foi detido pelo cumprimento de um mandado de prisão que culpa seu irmão, Rosemário Alves de Jesus Maciel, pelo roubo de um celular.

Uma mulher registrou queixa de ameaça contra Romário, à época seu companheiro, na Delegacia da Mulher, fato que deu início à série de erros. Segundo informações da delegada que acompanhou o caso, Thais Siqueira do Rosário, quando os agentes civis foram protocolar a queixa, foi localizado o mandado de prisão na ficha criminal do suspeito.

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Agentes da delegacia, então, cumpriram o mandado e detiveram Romário no dia 25 de abril. De acordo com Thais, Romário chegou a afirmar que não havia cometido o crime pelo qual estava sendo punido, mas "todos os presos afirmam ser inocentes, então seguimos com o cumprimento", diz.

A polícia apenas passou a investigar que havia preso o homem errado quando o advogado de defesa, Marcio Magalhães, entrou com um pedido de exame de identificação criminal. "Neste primeiro exame, a perícia confirmou que o homem que tínhamos prendido era o mesmo do mandado porque os nomes nos documentos eram os mesmos", explica Thais.

No entanto, o irmão de Romário, Rosemário, real autor do crime, é analfabeto e assinou o processo com as digitais. O processo foi levado à delegacia por Magalhães e um segundo exame, desta vez que analisasse as digitais de Romário com as registradas no documento, foi solicitado e confirmou que o homem detido não era o autor do crime. O resultado, segundo a delegada, saiu no dia 19 de junho.

"Não havia mais nenhum motivo para mantê-lo preso", conta o advogado Marcio Magalhães. Porém, Romário continuou preso até a última quinta-feira, 19, quando a Justiça concedeu o alvará de soltura.

"Foi um atraso burocrático. O Ministério Público da Bahia pediu todos os exames que já haviam sido feitos, sem nenhum fundamento porque o laudo era conclusivo. O MP queria uma identificação criminal do irmão de Romário, que é um foragido. Mas como é que se faz um exame num foragido?", questiona Magalhães.

Segundo a delegada, se não houvesse o mandado de prisão registrado no nome de Romário, ele não teria sido detido. "Apenas com o registro de ameaça da mulher dele não dá para prender ninguém, a não ser que aconteça um flagrante. Como não houve flagrante, Romário foi preso apenas pelo roubo. Crime que ele não cometeu", afirma Thais.

"Ele ficou preso por uma sucessão de erros, inclusive da Justiça, que ficou sabendo que ele estava preso de ordem errada e não liberou o homem", argumenta o Magalhães. A defesa protocolou uma revisão criminal e pede que a Justiça, além de anular o processo, reconheça o erro cometido e responsabilize-se a uma indenização.

O estudante Adriano de Assis Alves, 21 anos, de São José dos Campos (SP), passou seis dias na prisão sem ter cometido crime algum. Ele foi preso e levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Potim, na mesma região, no lugar de um amigo de adolescência que era procurado por roubo. O verdadeiro criminoso, quando preso em um assalto, em 2007, havia se passado por Adriano. A polícia não checou os dados fornecidos pelo assaltante, que não portava nenhum documento. A família do rapaz preso injustamente quer, agora, processar o Estado para exigir indenização.

O estudante foi detido em sua casa, em março deste ano. Ele tentou argumentar que não era fugitivo e comprovou que estudava numa faculdade, mas os policiais cumpriram o mandado de prisão. De acordo com a mãe do rapaz, Cleuza de Assis Alves, os policiais disseram que ele tinha que ir preso de qualquer maneira e que a sua alegação seria averiguada. "Ele foi e não voltou, aí ficamos sabendo que ele tinha sido preso por um assalto, mas como, se ele sempre foi um rapaz direito e estudioso?", disse a mãe. O verdadeiro assaltante, Jeferson Matheus dos Santos Domingues, é negro e tem 1,80 m de altura, enquanto Adriano é branco e mede 1,67, mas a diferença física não foi levada em conta.

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No ano passado, quando já cumpria o regime semi-aberto, Jeferson fugiu da prisão e a ordem de captura foi expedida em nome de Adriano. De acordo com a mãe, o rapaz passou "por maus bocados" na cadeia. "Ele falava que era engano, mas ninguém acreditava". O diretor da unidade percebeu que havia algo errado quando puxou a ficha que estava em nome de Adriano e a foto era de outra pessoa. Mesmo assim, o estudante só foi solto depois que contratou um advogado. Assim que o caso chegou ao Fórum criminal, a Justiça mandou libertar o estudante.

O delegado seccional de São José dos Campos, Roberto Martins, reconheceu que houve erro. Segundo ele, quando Jeferson foi preso, sua digital deveria ser conferida com a da cédula de identidade cujo número ele forneceu, no caso, a de Adriano. Ele mandou abrir um inquérito para apurar quem cometeu a falha. O verdadeiro criminoso, preso depois que o engano foi desfeito, ainda será processado por falsidade ideológica, por ter se passado por outra pessoa. A mãe do estudante disse que o advogado vai entrar com ação por danos morais. "Passamos dias horríveis com o Adriano na cadeia e as pessoas nos olhando torto na rua, sem contar que ele tentou arrumar emprego e estava com o nome fichado".

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