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Um esgoto a céu aberto está prejudicando a passagem de pedestres e automóveis na Rua Amaro Bezerra, próximo ao Hospital da Polícia, no bairro do Derby, Região Metropolitana do Recife. O problema que está há quase um mês sem solução está tirando o sossego de algumas pessoas que frequentam o local, além de prejudicar o trabalho de comerciantes de alimentos nas proximidades.

O proprietário de uma lanchonete próxima à boca de lobo estourada, André Henrique, conta como é ter que lidar com a situação. “O problema foi veiculado várias vezes pela mídia e por moradores, mas até agora não apareceu uma solução”, disse. Segundo ele, tanto a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) quanto a Empresa Municipal de Limpeza Urbana (Emlurb) determinaram um prazo (que foi ultrapassado) para resolverem o problema, além de sequer terem comparecido para ver a situação.

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No local, é possível encontrar fezes circulando a céu aberto, o que é perigoso à saúde dos transeuntes, que podem contrair uma doença com a água infetada. “Muitas pessoas reclamam do fedor. Devido a todos esses problemas, o movimento caiu banstante na minha barraca”, afirma o comerciante.

O estudante de Direito Rodrigo Teti e consumidor da lanchonete de André Henrique também reclama do descaso da Prefeitura da Cidade do Recife. “Tá um lixo, o prefeito da cidade não aparece, não cuida de nada, não tem responsabilidade com suas atividades. É errado ser negligente com determinadas coisas, isso é um perigo para as pessoas que passam diariamente por aqui e, principalmente, para aquelas pessoas com necessidades especiais que acabam tendo problemas para se locomover no local”, reclama.

As chuvas que caem desde o último final de semana na Região Metropolitana do Recife (RMR), além de causarem alagamentos, deslizamentos de barreiras e transtornos no trânsito, provocam também atrasos em serviços de ordem pública, como os realizados pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).

A conclusão de uma das obras realizadas no bairro do Parnamirim, zona norte no Recife, que estava prevista para as 5h da manhã desta segunda-feira (23), terá um atraso de cerca de 72 horas. Técnicos da companhia realizam a substituição de 60 metros de tubulação de esgoto, situada na Rua Sebastião Malta Arcoverde, utilizando um método não destrutivo, capaz de realizar o trabalho sem grandes escavações. Agora, o novo prazo para a conclusão das obras está estipulado para as 5h da manhã da próxima quinta-feira (25).   

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As intervenções na rua têm o objetivo de diminuir os frequentes vazamentos de esgoto no local, onde a Compesa recebia várias solicitações para realizar serviços de manutenções e/ou reparos nas tubulações danificadas. No trecho onde os funcionários estão trabalhando, agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) estão monitorando o trânsito e promovendo os desvios da área.    

De acordo com o Superintendente da Região Metropolitana Sul, Ronaldo Castro, a tecnologia do método não destrutivo traz várias vantagens, entre elas, a redução do tempo da obra, pequenas escavações e menor transtorno no tráfego. “Uma obra desse porte (abatimento da rede coletora), pelo método convencional, levaria até três meses para ser executada”, lembrou o superintendente.

Ronaldo acrescentou ainda que mesmo com os imprevistos acarretados pelas chuvas, o ganho da intervenção é muito grande.

Puxado pelo aumento de 4,54% do item Água e Esgoto, o grupo Habitação representou a principal pressão de alta sobre o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em outubro, com avanço de 0,66%. "Foi o grande vilão da inflação no mês passado, mas esse comportamento já era previsto", afirmou o coordenador-adjunto do IPC, Rafael Costa Lima, referindo-se à continuidade do impacto sobre a inflação do reajuste de 6,83% das tarifas aplicado pela Companhia de Saneamento Básico São Paulo (Sabesp) em setembro.

Somente o item Água e Esgoto respondeu por 21% do IPC de outubro, que foi de 0,39%, variação levemente acima da previsão da Fipe para o indicador geral, que era de 0,38%. Água e Esgoto liderou o ranking dos itens de contribuições de alta da inflação em outubro, e deve permanecer em trajetória ascendente até a próxima leitura da Fipe, na primeira quadrissemana de novembro, quando está previsto o pico do impacto do reajuste da Sabesp sobre o IPC. A partir daí, tende a desacelerar.

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"Além de Habitação, foram importantes ainda para a inflação Alimentação e Despesas Pessoais. Os outros grupos contribuíram muito pouco, sem contar Vestuário, que caiu", disse Costa Lima.

Entre os grupos pesquisados pela Fipe, a maior variação positiva foi registrada em Despesas Pessoais, que passou de 0,68% na terceira quadrissemana para 0,80% no fechamento do mês passado. Nesse caso, o avanço foi puxado pelo aumento de 8,82% em passagens aéreas. "Aparentemente, houve uma reorganização do setor após a compra da Webjet pela Gol, permitindo uma recuperação das margens", disse o coordenador-adjunto. Atrás de Água e Esgoto, este item foi o segundo no ranking dos principais aumentos a contribuírem com a inflação em outubro, com contribuição de 11,40% no IPC ou 0,04 ponto porcentual.

Alimentação acelerou de 0,47% para 0,53%, entre a terceira quadrissemana e o fechamento de outubro. O movimento foi liderado pelo avanço de 1,31% em Semielaborados, por sua vez puxado pelas altas de carnes - o contrafilé (+5,56%) aparece em quinto lugar no ranking dos aumentos que mais contribuíram para o IPC. "Carnes e cereais foram destaque de alta, além da desaceleração da queda dos in natura", comentou Costa Lima, acrescentando que estamos no período da entressafra das carnes.

Pelo lado contrário, a surpresa favorável foi Vestuário, cuja queda ganhou força desde a leitura anterior (de -0,60% para -0,72%). "Este grupo tem apresentado uma trajetória oscilante nas últimas quadrissemanas, bem diferente do que ocorreu nos anos anteriores", afirmou o coordenador-adjunto.

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