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Como haviam prometido no início da manhã desta terça-feira (5), os rodoviários bloquearam temporariamente o Terminal Integrado da Caxangá. Os portões foram fechados por volta das 8h45 e só devem ser reaberto às 9h45.

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Apesar da mobilização, o embarque e desembarque de passageiros ocorre sem transtornos no lado de fora do terminal integrado. Motoristas, cobradores e fiscais denunciam a falta de estrutura no local, inclusive um esgoto a céu aberto.

Segundo o presidente do Sindicado dos Rodoviários, Benilson Custódio, o problema pode ser proveniente de um conjunto residencial ao lado do terminal. “Isso começou quando as pessoas foram morar no prédio, há cerca de três ou quatro meses”.

De acordo com os rodoviários, a água parada também serve como foco do mosquito Aedes Aegypti – transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Ainda conforme Benilson, o Grande Recife Consórcio de Transporte foi avisado sobre o problema, já esteve no local e ainda não resolveu a situação. “Por isso voltamos a reclamar. Não vamos deixar o pior acontecer. É uma questão de segurança para os usuários e passageiros”.

A categoria denuncia que cinco funcionários já caíram no bueiro. O motorista José Augusto dos Santos foi um deles. “Faz mais ou menos dois meses que isso aconteceu. Eu tinha acabado de chegar na integração. Tive alguns ferimentos no quadril e perdi todo o meu fardamento, já que é água de fossa”.

Em nota, O Grande Recife esclareceu que o problema com o bueiro é de responsabilidade da Empresa de Urbanização do Recife (URB), que já foi acionada e está se dirigindo para o terminal.

Com informações de Mário Fontes

O Brasil ainda tem 44,3% das crianças e adolescentes até 14 anos de idade crescendo em residências sem esgotamento sanitário ou fossa séptica. Ou seja, quase metade das crianças brasileiras nessa faixa etária vive em condição de maior exposição ao risco de doenças, segundo a Síntese de Indicadores Sociais 2015 divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira, 4.

O abastecimento de água de rede não chega a 18% das crianças de 0 a 14 anos, enquanto a coleta de lixo ainda não atende a 13,6% delas. O total de crianças e adolescentes dessa idade que vivem sob as três formas de saneamento inadequado simultaneamente - sem esgoto, sem água nem coleta de lixo - é de 9,6%, segundo os dados apurados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2014.

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De acordo com o IBGE, quando as três formas de saneamento (água, esgoto e lixo) são inadequadas no domicílio, há maior exposição dos moradores ao risco de doenças, especialmente as crianças. "Ainda há uma quantidade bastante alta de crianças exportas a essas condições inadequadas no domicílio", disse Cintia Simões Agostinho, pesquisadora da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE.

Em relação ao ano anterior, houve ligeiro avanço nas condições de saneamento no total do País. Mas alguns Estados registraram piora. No Maranhão, a proporção de crianças dessa idade em domicílios sem esgoto sanitário passou de 91,2% em 2013 para 92,3% em 2014.

Outros Estados com alta incidência de crianças vivendo sob essas condições foram Piauí (93,8%), Pará (91,3%) e Amapá (89,6%). São Paulo registrou a menor ocorrência de crianças nessas condições, mas houve aumento significativo no período de um ano: a fatia de 7,6% de crianças de 0 a 14 anos sem esgoto em 2013 subiu para 10,0% em 2014.

Segundo a pesquisa, o Brasil tinha ainda 1,8 milhão de domicílios particulares sem banheiro ou sanitário de uso exclusivo em 2014: 634 mil em áreas urbanas e 1,2 milhão em áreas rurais. Os Estados com menor proporção de residências com banheiro de uso exclusivo foram Acre (82,7%), Maranhão (83,6%) e Piauí (85,8%).

Os moradores da Imbiribeira, na Zona Sul do Recife, se depararam com uma obra da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) na noite da última terça-feira (17). O trânsito precisou ser alterado por conta da interdição de uma das faixas da via. 

A obra é de reparo na rede coletora de esgoto na Rua Jamaica em uma tubulação de 150 milímetros de diâmetro. O reparo está sendo feito a uma profundidade de quase três metros e será realizada a substituição de cinco metros desse tubo. 

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De acordo com a Companhia, as obras devem ser concluídas em até oito dias. 

Trânsito

Para que seja possível realizar esse reparo, a faixa direita da via, na altura da Igreja Presbiteriana do Brasil, entre as ruas Itamaracá e Itajaí, será interditada. Sinalização indicando a necessidade de utilizar a faixa da esquerda estará presente no local, a fim de orientar os motoristas. 

A obra executada na Rua Félix Pacheco, na altura da Rua Jean Emile Favre, no Ipsep, Zona Sul do Recife, deve ser concluída até o dia 20 de novembro. A informação foi divulgada pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), responsável pelo serviço emergencial. 

A intervenção teve início na última semana de agosto e, até o momento, contemplou a construção de poço de visita e conserto de parte da rede coletora de esgoto. O serviço prevê o remanejamento da rede local, que passa por baixo de várias residências. Ao todo, 26 metros de rede serão desviados.

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Segundo a Compesa, cerca de 20 metros seriam remanejados por Método Não Destrutivo (MND), que provoca uma menor ruptura na superfície, causando menos transtornos no entorno da obra. No entanto, devido a dificuldades técnicas encontradas, a obra está sendo realizada pelo método tradicional - vala aberta na superfície.

Os motoristas devem ficar atentos; um novo desvio deve ser realizado pelos veículos que trafegam na localidade. Os que vêm pela Rua Jean Emile Favre, sentido Avenida Recife, devem entrar à direita na Rua Silveira Neto e em seguida à esquerda na Avenida Raimundo Diniz, indo até a Rua Rio Amazonas para retornar a Jean Emile Favre. 

Já para veículos que vêm da Avenida Recife pela Jean Emile Favre, devem entrar à esquerda na Rua Machado de Assis, em seguida à direita na Avenida Raimundo Diniz e novamente à direita na Rua Saturnino Meireles, retornando à Jean Emile Favre. 

O desvio será realizado a partir desta quarta-feira (14) e deve continuar pelos próximos 15 dias. Agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) estarão no local orientando o trânsito. 

Com informações da assessoria

Até o dia 19 de outubro os veículos que circularem pela Rua Amaro Coutinho, Praça do Rosarinho, irão se deparar com a interdição de parte da via. O motivo disso é o reparo na rede coletora de esgoto com o objetivo de reconstrução de um poço de visita (PV), por onde são feitas inspeções na rede. 

A necessidade de interdição da via se dá pela obra que está sendo feita a quatro metros de profundidade, pois, de acordo com a Compesa, o PV será refeito desde a sua base. Quem trafegar na área verá placas de desvios na própria rua. 

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Com informações da assessoria

A Companhia Pernambucana de Saneamento – Compesa informou que está realizando obras emergenciais no Largo da Paz, em Afogados. A área está passando por conserto na rede coletora de esgoto desde a manhã do último domingo (20) e deve seguir por 15 dias. Os serviços estão sendo realizados no cruzamento da Rua São Miguel com a Estrada dos Remédios, pelo Programa Cidade Saneada.

A obra é realizada a quatro metros de profundidade e, devida dificuldade de acesso à tubulação, somada à interferência com outras redes que passam no local, como o sistema de drenagem, a obra deve ser concluída apenas no próximo mês. A estimativa é de que sejam trocados quatro metros de tubulação.

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A companhia alerta que os veículos que vêm pela Estrada dos Remédios sentido Imbiribeira devem pegar à esquerda na Rua Quitério Inácio de Araújo e novamente à esquerda na Rua Professor Wanderley Filho até o acesso à Avenida Mascarenhas de Morais. Os ônibus que vêm pela Rua São Miguel devem seguir o mesmo desvio a partir da Rua Quitério Inácio de Araújo. Equipes da CTTU estão no local orientando o trânsito.

Confira o mapa:


A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) divulgou nessa sexta-feira (7) mais um relatório de balneabilidade, que avalia a qualidade das praias de Pernambuco e se elas são ou não impróprias para banho. De acordo com o levantamento, até o próximo dia 13 de agosto, devem ser evitados pelos banhistas 21 trechos espalhados entre Goiana, Itamaracá, Paulista, Olinda e Jaboatão.

O Programa de Monitoramento conta com 50 pontos de amostragem, distribuído em onze municípios litorâneos, situados em três regiões geográficas. Alguns desses pontos aparecem com certa frequência, de acordo com Eduardo Elvino, diretor de controle de fontes poluidoras da CPRH. “Olinda é bem recorrente nos relatórios do CPRH, principalmente o ponto que fica na área central Praça dos Milagres e no Janga, em frente ao forte de Pau Amarelo. Outra região que sempre aparece é o Pina, que, surpreendentemente, dessa vez não apareceu”, informou. Já Fernando de Noronha sempre está excelente no controle feito pela agência. 

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As praias podem ser classificadas em quatro categorias: excelente, muito boa, satisfatória ou imprópria. Segundo Eduardo Elvino, alguns dos motivos que contribuem para que a área esteja imprópria são o escoamento sanitário, matadouros públicos, carregamento de partículas de solo contaminadas com chuva ou lavagem de carros, entre outras substâncias inadequadas lançadas nos canais e redes fluviais.

Além disso, o especialista explica que o crescimento das cidades da Região Metropolitana do Recife não foi proporcional à cobertura sanitária por parte da Compesa, resultando em arranjos malfeitos improvisados pela população. “Hoje a cobertura da Compesa está em torno de 32%, o que significa que a cidade cresceu e a concessionária não conseguiu acompanhar. Por isso, as pessoas arrumam soluções individuais, que pode ser o lançamento de esgoto em canal ou rede fluvial, e esse esgoto acaba indo para o mar”, explica Elvino.

Para evitar o escoamento indevido, alguns programas estruturadores vêm sendo elaborados, como o ‘Cidade Saneada’, realizado pela Compesa há cerca de dois anos. O programa visa dar uma cobertura de coleta e tratamento de esgoto em 90% dos municípios de Pernambuco em 12 anos. Entretanto, até agora só 3% foi concluído. O Governo do Estado também vem planejando mais dois programas, cujos focos são fazer o saneamento ambiental de cidades próximas à bacia do rio Ipojuca e à bacia do rio Capibaribe. “Se realizados, esses programas podem melhorar e muito o problema de poluição, visto que são essas duas bacias contribuem significativamente para a poluição do mar aqui na RMR”.

A previsão é que o programa de saneamento ambiental da bacia do rio Ipojuca seja concluída em seis anos e o projeto de sustentabilidade hídrica da bacia do rio Capibaribe termine em três anos.

Confira a lista de praias consideradas impróprias até o próximo dia 13.

Em Goiana:
Pontas de Pedra, na Praia do Meio, em frente aos chuveiros públicos.
Praia de Catuama, em frente à Igreja Matriz.

Em Itamaracá:
Praia de Jaguaribe, em frente à Rua Santina de Barros.

Em Paulista:
Praia de Pau Amarelo, em frente ao Forte de Pau Amarelo.
Praia do Janga, em frente à Rua Cláudio S. Bastos Nº 190 (Cond. Roberto Barbosa).
Praia do Janga, em frente à Rua Betânia.

Em Olinda:
Praia de Rio Doce, em frente à Rua Paulo N. Queiroz, próximo à foz do Rio Doce.
Praia de Rio Doce, em frente à Rua Frederico Lundgren, na entrada para Rio Doce.
Praia de Casa Caiada, em frente à Av. Ministro Marcos Freire Nº 3861
Praia de Casa Caiada, em frente à Av. Ministro Marcos Freire Nº 3443, por trás do  Bompreço
Praia de Casa Caiada, em frente à Rua Alcina C. de Carvalho,  por trás do Olinda Praia Clube.
Praia de Bairro Novo, em frente à Av. Ministro Marcos Freire Nº 2039 (Quartel da PE)
Praia de Bairro Novo, em frente à Av. Min. Marcos Freire  1387, por trás do Colégio Bairro Novo.
Praia do Carmo, em frente à Praça João Pessoa, por trás dos CORREIOS.
Praia dos Milagres, em frente à Praça dos Milagres.
 
Em Jaboatão:
Praia de Piedade, em frente à Avenida Beira Mar Nº 606 (Hospital da Aeronáutica)
Praia de Piedade, em frente à Av. Bernardo V. de Melo c/ R. Goiana – Balneário do SESC
Praia de Candeias, em frente à Av. Bernardo V. de Melo Nº 4799 c/ R. Aníbal Varejão (SNIPE)
Praia de Candeias, em frente à Av. Bernardo V. de Melo Nº 5422 (Conj. Residencial Candeias II).
Praia de Candeias, em frente à Av. Bernardo V. de Melo Nº 6476 – Restaurante Candelária.
Praia de  Barra de Jangadas, em frente ao Nº 10800 (antiga Marina dos Mares).

O presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Jerson Kelman, disse nesta quarta-feira (22) que vai pedir ajuda ao Ministério Público Estadual (MPE) para obrigar consumidores que se recusam a ligar suas residências na rede de esgoto da estatal a fazer a conexão.

Segundo Kelman, uma lista com cem clientes de uma cidade do interior será encaminhada aos promotores para que eles possam exigir dos consumidores a ligação na rede, em uma espécie de projeto-piloto. O dirigente, contudo, não soube dizer em qual cidade isso será feito nem quantos clientes no Estado se recusam a se ligar na rede.

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"Há uma quantidade enorme de consumidores que não se ligam na rede de esgoto porque não querem, infringindo a lei", disse Kelmna, durante um debate sobre a crise hídrica na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). "São pessoas que estão poluindo os corpos d'água, causando dano social porque querem ter ganho pessoal."

Segundo estudo divulgado recentemente pelo Instituto Trata Brasil, há cerca de 70 mil ligações de esgoto ociosas só na capital, que atenderiam cerca de 230 mil pessoas.

Os alimentos ficaram ainda mais caros no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de junho. O grupo acelerou a 1,21%, de 1,05% em maio, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, os alimentos adicionaram 0,30 ponto porcentual à alta de 0,99% registrada pelo índice neste mês.

Segundo o IBGE, só a cebola ficou 40,29% mais cara, enquanto o tomate subiu 13,00%. Também puxaram a alta de alimentos a cenoura (5,59%), batata-inglesa (4,42%), carnes (1,63%), leite longa vida (1,24%), lanche (1,07%), pão francês (0,98%), além de outros.

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Considerando as regiões pesquisadas, foi na região metropolitana do Recife que os preços dos alimentos subiram mais (1,84%). A alta menos intensa, por sua vez, foi registrada em Porto Alegre (0,43%).

Água e esgoto

A taxa de água e esgoto registrou aumento de 3,76% no IPCA-15 de junho. A alta expressiva decorre de reajustes ocorridos em cinco regiões, segundo o órgão. Em Belo Horizonte, a alta de 13,93% foi a maior entre os locais, impulsionada por um reajuste de 15,03% em vigor desde 13 de maio. Já em São Paulo, o avanço de 4,38% é resultado do reajuste de 15,64%, praticado desde 04 de junho.

Também tiveram aumentos Rio de Janeiro (3,37%), em função do reajuste de 4,05% em vigor desde 22 de maio; Curitiba (2,20%), por conta do aumento de 5,64% nas contas desde 01 de junho; e Salvador (2,14%), impulsionada por um reajuste de 9,98% desde 06 de junho. Além das contas de água, subiram em junho a energia elétrica (1,12%), diante de reajustes em quatro regiões; artigos de limpeza (1,05%); e condomínio (0,93%). Com isso, o grupo Habitação voltou a ganhar força, de 0,85% no IPCA-15 de maio para alta de 1,03% no índice de junho.

Passagens aéreas

As passagens aéreas ficaram 29,54% mais caras no âmbito do IPCA-15 de junho. Com isso, o grupo Transportes acelerou a uma alta de 0,85% neste mês, contra queda de 0,45% no mesmo índice de maio. Além das passagens, os combustíveis e as tarifas de ônibus exerceram pressão sobre o grupo. Só a gasolina subiu 0,65% neste mês, enquanto as tarifas de ônibus urbano ficaram 0,65% mais caras, refletindo o reajuste de 12,50% em vigor na região metropolitana de Belém desde o dia 16 de maio.

Jogos de Azar

Os jogos de azar subiram 37,77% e responderam, sozinhos, por 0,14 ponto porcentual da alta de 0,99% no IPCA-15 de junho, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento decorre de reajustes vigentes desde 18 de maio.

Com isso, o grupo Despesas Pessoais acelerou de 0,18% no IPCA-15 de maio para 1,79% em junho e teve o segundo maior impacto no índice do mês (0,19 ponto porcentual), atrás apenas de Alimentação e Bebidas.

Além dos jogos de azar, outros itens exerceram influência sobre o resultado do grupo, destacou o IBGE, entre eles empregado doméstico, que ficou 0,65% mais caro.

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Águas de esgotos tomando ruas e calçadas. Buracos complicando o trânsito. Riscos de acidentes. Comércio sofrendo financeiramente com o transtorno. Esse é o panorama das ruas da cidade do Recife nos últimos meses.

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Se o trânsito da cidade já costuma ser desagradável, com a quantidade de canteiros de obras espalhados pelas ruas, essa situação fica ainda pior. Os problemas mais recorrentes são os de tampas de bueiros quebradas e que necessitam a implantação de uma nova, no entanto, após a colocação da nova placa, é necessário que a área ainda fique isolada por cinco dias e só é liberada após a autorização de um engenheiro. De acordo com dois trabalhadores da obra de recolocação de tampa, na Rua da Coragem, no bairro da Encruzilhada, o local permanecia fechado, por estar no período de secagem e firmação do concreto. 

Nesse caso, havia trabalhadores no local, mas essa realidade não é recorrente nas demais localidades, como é o caso da obra de drenagem no cruzamento da Rua da Regeneração com a Bom Conselho, no Arruda. “Esse buraco, especialmente, é uma vergonha. O problema aqui é crônico. O canteiro está aí há cerca de um mês, eram oito trabalhadores, mas eles não apareceram mais e está tudo parado”, explica o digitador, Ricardo Sybalde.

A funcionária de um bar, às margens da obra, Joana Vasconcelos, conta que o movimento no estabelecimento sofreu uma grande queda, por conta do odor, além do trânsito que se agravou no local. “Durante as chuvas isso aqui não alaga pouco”, ironiza a trabalhadora, que comenta que a água alcança cerca de 50cm nas ruas do cruzamento e leva cerca de 2h para escoar. 

Outro problema foi localizado na Rua das Moças, na Campina do Barreto. O local é rota de ônibus, vários carros e motos, que já passam a ignorar o semáforo e utilizaram o canteiro como rotatória,explica Ana Cláudia, dona de mercearia. O feirante Erandi Santana, informou que há mais de três meses o serviço foi iniciado e ainda não finalizado e, para agravar ainda mais, há mais de uma semana não apareciam trabalhadores no local. 

Apesar das sinalizações ou tentativa de informar aos condutores para o perigo, acidentes por conta desses buracos são bastante recorrentes. “Se você ficar aqui por um tempo vai ver algum acidente”, avisa o frentista Admilson Gouveia que explica ter sido ele, junto com outros funcionários, que improvisaram uma sinalização para a ausência da tampa de esgoto na Avenida Beberibe. Como, muitas vezes, as autoridades não apresentam disponibilidade para sanar os problemas, os populares resolvem tomar atitudes para remediar. Também na mesma via foi encontrado outro buraco que vazava água, deixando moradores sem água, mas o problema foi amenizado. “Eu mesmo comprei um cano e dei um jeito da água não ir embora e minimizar o problema. Também colocamos essa planta para sinalizar o buraco na pista”, lembra o porteiro Wilson Hernane. 

E a lista de obras não para por aí. Pelo menos duas são causadoras de dores de cabeça para os moradores e transeuntes da zona norte do Recife. Na Rua das Pernambucanas, no bairro das Graças, um conserto promovido pela Compesa gerou transtorno, nos últimos dias. As ruas do entorno ficaram congestionadas e a ausência da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) complicou ainda mais a situação no local. “Além do congestionamento, o mau cheiro era grande. Se tem que fazer o trabalho, que ele seja feito, mas eles poderiam trabalhar também à noite para adiantar o serviço”, ressalta uma moradora da área que não quis se identificar. Apesar de, aparentemente, o problema ter sido sanado na última semana, as águas do esgoto voltaram a minar o asfalto e os buracos tornaram a se formar. 

Na Estrada do Arraial, no Parnamirim, em conserto há mais de dez dias, os moradores e, principalmente os comerciantes estão sofrendo com o desvio de carros feitos na área, além da angústia pela falta de previsão do fim do serviço. “Já sofri muito prejuízo com essa obra. Nosso movimento caiu em cerca de 50%, um caminhão já bateu na minha fachada. Em 18 anos de funcionamento, não me lembro de uma época desse jeito”, lamenta Jorge Correia, proprietário de padaria. Ele acrescenta que durante esse período junino, sempre contrata mais funcionários, mas com o baixo movimento, este ano, não fez nenhuma contratação extra e não sabe como será o restante do ano, visto que não há mais previsão para a conclusão do serviço. “Nossa expectativa é que esteja finalizado até o final do ano”, ironiza. Correia também explicou que comerciantes da área procuraram a Empresa de Manuteñção e Limpeza Urbana (Emlurb), ma não foram, sequer, recebidos para solicitar que a área do desvio se aproxime mais da obra.

A equipe do LeiaJá também recebeu informações que os moradores da Rua do Bom Pastor, no bairro da Iputinga, zona oeste, também estão sofrendo com um serviço de esgoto. Segundo moradores, o problema já existe há alguns meses. Foi iniciada a obra, no entanto, quando se acreditava que estava finalizada, um buraco foi novamente aberto. O canteiro está tomando parte da via e há águas de esgoto empossadas, além do mau cheiro. 

Até o fechamento desta matéria, a Compesa não informou um porta-voz para explicar a situação para a nossa equipe. 

Veja o vídeo com o retorno do problema na Rua das Pernambucanas:

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Um esgoto a céu aberto tem incomodado os moradores da Rua Limoeiro, no Bairro Jardim Brasil, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). Diversas pessoas reclamam que uma construção que está sendo feita no local fechou os dois poços e a água não tem para onde ir, então corre pela via.

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Dona Nelbe Barros mora na Rua Limoeiro há mais de 30 anos, e conta que há pelo menos cinco deles os moradores estão nessa situação. “Entra prefeito, sai prefeito, e nada de resolver o problema”, reclama. Segundo ela, quando chove a rua fica de um jeito que não dá pra passar nenhum veículo; uma vez que um motoqueiro tentou passar pelo local e se acidentou. “As pessoas em volta tiveram que entrar naquela água fétida para ajudá-lo. É sofrimento demais. Até minha casa eu já pensei em vender, mas desisti. Estou esperando que dê uma solução para isso”. 

A Prefeitura Municipal de Olinda informou, por meio de nota, que enviará uma equipe ao local para verificar a extensão e responsabilidade do problema citado. "Caso seja de responsabilidade da PMO, serão providenciadas as medidas cabíveis. Se a questão for relacionada à Compesa, será feito o direcionamento adequado", afirmava o documento.

Em nota, a Compesa afirmou que a responsabilidade é sim da Prefeitura de Olinda. Uma equipe técnica da empresa esteve na Rua Limoeiro, em Jardim Brasil, Olinda, e identificou que a rede coletora de esgoto operada pela companhia flui normalmente. Segundo a Compesa, foram identificadas obstruções no sistema de drenagem, que não é administrado pela companhia.

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) vai reduzir em mais da metade o investimento em coleta e tratamento de esgoto para destinar mais recursos para as obras de enfrentamento da crise hídrica e tentar evitar o colapso no abastecimento na Grande São Paulo. Afetada financeiramente pela seca, contudo, a estatal prevê queda de 26% no investimento no Estado neste ano, em relação a 2014.

De acordo com o diretor econômico-financeiro da Sabesp, Rui Affonso, "o plano de investimentos da companhia foi ajustado com o objetivo de antecipar os investimentos em água concentrados nos próximos dois anos e aumentar, a curto e médio prazos, a segurança hídrica na região metropolitana". Entre as obras mais importantes estão a que vai levar água da Represa Billings para o Alto Tietê, prevista para julho, e a transposição da Bacia do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira, para 2016.

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Pela primeira vez em anos, a Sabesp vai investir mais em abastecimento, que atinge quase 100% da população, do que em esgoto, dos quais 15% ainda não são coletados e 23% não são tratados. Entre 2015 e 2016, obras relacionadas a água devem concentrar 65% dos investimentos.

Ambientalistas reclamam da medida. "Não dá para ter uma distância tão grande entre universalizar a água e cuidar do esgoto, que transmite doença e degrada nossos mananciais", disse Marussia Whately, do Instituto Socioambiental. "Temos visto muito investimento em água e pouco em esgoto. Essas duas coisas precisam andar juntas."

Só neste ano, a previsão é aplicar R$ 1,5 bilhão, 16% a mais do que o R$ 1,3 bilhão investido em 2014, quando começou a crise no Cantareira. Por outro lado, os recursos para coleta e tratamento de esgoto cairão 55,7%, de R$ 1,9 bilhão, no ano passado, para R$ 843 milhões neste ano. "Os investimentos em esgoto sofrerão redução em seu ritmo, situação que deve ser retomada gradativamente a partir de 2017", afirmou Affonso.

O saldo do replanejamento é uma redução de 26% nos investimentos totais, de R$ 3,2 bilhões, em 2014, para R$ 2,4 bilhões neste ano. Segundo Affonso, o objetivo do ajuste é "preservar a sustentabilidade econômico-financeira" da companhia. A tendência prevista pela empresa é de que a divisão de recursos entre água e esgoto volte ao normal em dois anos.

Até 2019, a estatal planeja investir R$ 13,5 bilhões em todo o setor. O balanço financeiro de 2014, divulgado na semana passada, apontou uma redução de R$ 1 bilhão no lucro da companhia, em comparação com o ano anterior.

Bônus

Balanço parcial de março (entre os dias 1º e 21) divulgado ontem pela Sabesp mostra que a adesão ao programa de bônus chegou a 82% na Grande São Paulo, o que resultou em uma economia de 6,1 mil litros por segundo. Os índices são os maiores já registrados desde o lançamento do plano, que dá descontos de até 30% na conta para quem reduzir o consumo em relação à média anterior à crise hídrica.

Os números mostram, por outro lado, que 18% dos consumidores ainda gastaram mais água no mês passado do que antes da crise. Segundo a Sabesp, 11% foram alvo da sobretaxa de até 50% na conta, instituída em janeiro. Os outros 7% que elevaram o consumo estão isentos da multa porque gastam menos de 10 mil litros de água por mês. De acordo com a companhia, ainda não há um balanço sobre o valor arrecadado com a sobretaxa.

Questionado pelo jornal O Estado de S. Paulo, o presidente da Sabesp, Jerson Kelman, admitiu que uma parcela da economia de água atribuída ao bônus pode ser fruto das manobras operacionais na rede, que provocam cortes no abastecimento.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após três dias tentando embarcar em um voo comercial com destino a Fernando de Noronha, técnicos da Compesa conseguiram seguir na tarde dessa quarta-feira (25) em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) com as bombas do sistema de esgoto da ilha que apresentaram defeito. Os equipamentos, que passaram por manutenção no Recife, seriam instalados à noite na estação elevatória de Noronha, resolvendo assim a questão do extravasamento na Praia do Cachorro. 

O extravasamento de esgoto na Praia do Cachorro, que provocou a interdição da mesma, ocorreu após as bombas da estação elevatória apresentarem problemas elétricos e mecânicos. Após a instalação dos conjuntos de bombas na estação elevatória, a Compesa irá realizar a despoluição do trecho onde ocorreu o extravasamento.

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Investigação - Após a interdição da Praia do Cachorro, em Fernando de Noronha/PE, em razão de poluição provocada por um vazamento de esgoto, a Polícia Federal enviou uma equipe para o arquipélago para realizar exames periciais, para investigar as causas do despejo irregular.

A ilha é uma unidade de conservação federal e portanto, por isso, a entrada da PF no caso. Se for constatada omissão ou negligência da Compesa e de seus gestores, ambos podem ser responsabilizados criminalmente, o que pode resultar em multas e até mesmo prisão, com pena variando entre 1 e 5 anos de reclusão.

Após a Polícia Federal (PF) assumir as investigações do extravasamento de esgoto, na Praia do Cachorro, em Fernando de Noronha, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) afirmou que o problema será resolvido até a próxima quarta-feira (25). De acordo com a Companhia, o problema de escoamento de esgoto se deu devido aos problemas elétricos e mecânicos nas bombas do sistema de esgotamento sanitário da Ilha. Ainda, a Compesa diz que o sistema de tratamento de esgoto de Noronha opera com quatro bombas de alta potência, sendo duas delas reserva.

Segundo o diretor Metropolitano da Compesa, Fernando Lôbo, as bombas reservas instaladas na sexta-feira (20) e no sábado (21) apresentaram defeito. “Esperamos embarcar as bombas na quarta-feira (25) no avião da Aeronáutica, fruto de uma parceria entre a Força Aérea Brasileira, Governo do Estado e administração da Ilha. A instalação dos equipamentos ocorrerá no mesmo dia”, afirma o diretor, conforme informações da assessoria de imprensa.

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O trabalho de instalação das bombas na estação elevatória de esgotos será supervisionado por técnicos da própria Compesa. Cinco deles seguirão para a Ilha juntamente com Fernando Lôbo, que acompanhará todas as etapas do processo de instalação e funcionamento dos equipamentos. Além disso, segundo a assessoria, o diretor também irá procurar o Instituto Chico Mendes (ICMBio) para esclarecer todos os fatos ocorridos e as providências que foram e estão sendo adotadas pela Companhia.

De acordo com Fernando Lôbo, as dificuldades técnicas e operacionais enfrentadas pela empresa na Ilha também serão informadas à entidade. “As dificuldades na Ilha já começam por sua situação geográfica. Tivemos que transportar via aérea bombas para o Recife com o objetivo de realizar as manutenções. Além disso, nossos equipamentos sofrem com a forte maresia e as variações de tensão que são muito frequentes”, justifica Fernando Lôbo.

A Compesa ainda relatou que após a instalação dos conjuntos de bombas na estação elevatória da Praia do Cachorro, a empresa irá realizar a despoluição do trecho onde ocorreu o extravasamento de parte do esgoto produzido em Fernando de Noronha. Esta  unidade bombeia 12 litros por segundo para a estação de tratamento, com dois conjuntos de bombas funcionando simultaneamente. No entanto, enquanto estiver com apenas uma bomba operando, ela conseguirá chegar a 60% da vazão necessária, fazendo com que, atualmente, esteja sendo tratado o equivalente a 73% do esgoto coletado na Ilha de Fernando de Noronha.

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Após a interdição da Praia do Cachorro, em Fernando de Noronha/PE, em razão de poluição provocada por um vazamento de esgoto, a Polícia Federal  enviou uma equipe para o arquipélago para realizar exames periciais, para investigar as causas do despejo irregular.

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A ilha é uma unidade de conservação federal e portanto, por isso, a entrada da PF no caso. Se for constatada omissão ou negligência da Compesa e de seus gestores, ambos podem ser responsabilizados criminalmente, o que pode resultar em multas e até mesmo prisão, com pena variando entre 1 e 5 anos de reclusão.

A área ainda continua interditada por poluição ambiental e deve continuar fechada até, pelo menos, a próxima sexta-feira (27), até que seja constatada que o contato com a água não poderá trazer riscos à saúde. Além de isolar a área, os turistas, os moradores e os comerciantes foram orientados a deixar a praia para evitar que as pessoas tenham contato com a água do mar que pode estar contaminada.

A Polícia Federal divulgou que o órgão de saneamento atribuiu o problema à uma falha elétrica nas bombas da estação elevatória da unidade. Todas as informações serão checadas e confrontadas com o laudo pericial que tem previsão para ficar pronto em 30 dias.

Segundo a Compesa, expectativa é que o sistema volte a operar plenamente a partir desta segunda (23) à noite, solucionando por completo o problema de extravasamento.

A Companhia Pernambucana de Saneamento se pronunciou sobre a interdição da Praia do Cachorro, em Fernando de Noronha. Por meio de nota enviada desta sexta-feira (20), a concessionária garantiu que o problema de extravasamento de esgoto será resolvido ainda na noite de hoje com a chegada da bomba à estação elevatória da localidade. 

De acordo com a Companhia, o extravasamento ocorreu após uma das bombas da unidade apresentar falha elétrica. Após identificar o problema, a Compesa retirou o equipamento defeituoso e enviou para o conserto no Recife.  

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Além disso, a empresa garante que colocou em operação uma bomba reserva para que a estação continuasse operando. Porém, o equipamento também apresentou problema, restando apenas um conjunto de bombas em funcionamento, quando é necessário pelo menos dois.

Interdição - A Praia do Cachorro, em Fernando de Noronha, está interditada desde a última quarta-feira (18) por poluição ambiental.  De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde de Fernando de Noronha, responsável pela interdição, esta não é a primeira vez que a praia é interditada, mas, em todos os casos, a normalização seria urgente.

O relator do processo de autoria do governador Geraldo Alckmin contra a Prefeitura de Guarulhos e sua Parceria Público-Privada (PPP) para tratamento de esgoto, desembargador Evaristo dos Santos, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), julgou nesta quarta-feira procedente a ação direta de inconstitucionalidade movida pelo Estado. No entanto, outros desembargadores pediram vista do processo, no sentido de avaliarem melhor a ação antes de votarem sobre o processo, que pode abrir precedentes para que o Estado legisle sobre o saneamento da região metropolitana, colocando em xeque parcerias e concessões já assinadas.

Para o Estado, Guarulhos não tem competência exclusiva para legislar sobre seu saneamento básico. "A amplitude dos interesses atingidos afasta a competência exclusiva do município para legislar a respeito de serviços de saneamento básico, ainda que no limite do seu território", diz o texto da ação. O desembargador Evaristo dos Santos concordou, avaliando que as decisões sobre saneamento devem ser "compartilhadas" na região metropolitana, com "imprescindível" atuação do governo estadual. Segundo ele, esse foi o voto mais longo da sua carreira.

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Fontes do setor ouvidas pelo Broadcast, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, afirmam que Guarulhos é um teste para a questão da competência de municípios de regiões metropolitanas para legislarem sobre saneamento e que existe o temor de que isso comprometa investimentos. Advogados presentes hoje no julgamento preveem que a decisão dos 25 desembargadores do TJ será apertada e longe de ser unânime. Não só a prefeitura de Guarulhos, como também a OAS Soluções Ambientais, que venceu a licitação para a PPP de esgoto da cidade e já assinou contrato, acompanha de perto o processo, além de companhias privadas do setor que entregaram, na semana passada, propostas para adquirir o braço de saneamento da OAS.

Conforme antecipou o Broadcast no início do mês, a perda do ativo conquistado no ano passado, caso seja determinada pelo TJ-SP, pode prejudicar a venda da OAS Soluções Ambientais, que passará a valer menos. A Aegea Saneamento, uma das empresas que fizeram proposta pela companhia, já apontou que o processo não inviabiliza a compra da OAS Soluções Ambientais, "mas com certeza reduz seu valor". "Isso afeta sim o negócio, afeta o valor", afirmou recentemente o presidente da Aegea, Hamilton Amadeo, ao Broadcast.

Sabesp

Consultado mais cedo sobre o assunto, o presidente da Sabesp, Jerson Kelman, reiterou a posição do governo estadual e afirmou que serviços de água e esgoto em região metropolitana não são de natureza local. "Não é possível na região metropolitana um município decidir isoladamente, isso não é o que diz a Constituição, nem o que já decidiu o Supremo Tribunal Federal, que diz que esses temas têm que ser tratados juntos pelo Estado e municípios", afirmou.

Segundo ele, há, sim, interesse do Estado em apoiar PPPs e concessões de saneamento na região metropolitana se as decisões forem tomadas em conjunto e "desde que se reconheça o trabalho da Sabesp" para tratar e entregar a água a esses municípios, mesmo aqueles que têm suas próprias autarquias de saneamento, como é o caso de Guarulhos e Mauá, que compram a água da Sabesp, mas devem grandes quantias à estatal. "Esse trabalho tem que ser remunerado pelos municípios que recebem essa água, que cobram dos consumidores mas não pagam a Sabesp. É como se você vendesse pães, mas não pagasse pelo trigo", disse Kelman.

TCE

O prefeito de Mauá, na Grande São Paulo, Donisete Braga (PT) lamentou a decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de suspender a licitação para uma parceria Público-Privada de água na cidade. "É um retrocesso. Essa decisão vai na contramão do que a gente precisa fazer, especialmente nesse momento de crise hídrica. Lamento muito que a gente tenha que esperar 30 a 45 dias para poder retomar a PPP", disse o prefeito ao Broadcast Político.

Braga argumenta que, com a redução da pressão de água promovida pela Sabesp desde o ano passado, a PPP para modernização da rede de distribuição de água na cidade se faz ainda mais urgente. "Com a redução da pressão, nossos canos estouram quando a água volta. Essas ocorrências aumentaram na ordem de 15% do ano passado para cá", relatou.

Apesar da reclamação, Braga disse que a prefeitura de Mauá está reunindo todos os documentos requeridos pelo TCE para demonstrar que a PPP ajudaria o município a acertar as contas com a Sabesp. "A ação vai atrasar, mas não prejudicar o processo (da PPP). O TCE requisitou as informações, nós estamos fornecendo e temos confiança de que o processo vai ser liberado e retomaremos a licitação."

Apontado por especialistas como uma das melhores alternativas para reduzir a superexploração de rios e represas, o reaproveitamento do esgoto tratado no abastecimento de água - como anunciado anteontem por Campinas - ainda é incipiente.

Segundo dados da Sabesp, a distribuição de água de reúso na Grande São Paulo corresponde a apenas 3,9% dos 15 mil litros por segundo de esgotos que são tratados.

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São 600 litros por segundo consumidos principalmente por prefeituras, concessionárias de serviços públicos, empreiteiras, indústrias de papel e celulose, têxtil e petroquímicas. O volume representa menos de 1% dos 69 mil litros por segundo produzidos pela Sabesp para abastecer os cerca de 20 milhões de habitantes da Grande São Paulo.

"Assim como os romanos faziam na antiguidade, nós estamos poluindo os rios mais próximos e indo buscar água cada vez mais longe. É insustentável, precisamos mudar esse paradigma", alerta o diretor do Centro Internacional de Referência em Reúso de Água, Ivanildo Hespanhol. Segundo ele, as normas brasileiras deveriam ser menos restritivas para o aproveitamento do esgoto. "Precisamos mudar a percepção pública. Nossa cultura não aceita reúso. Enquanto isso, Austrália, Cingapura, África do Sul, Estados Unidos e Namíbia aproveitam muito bem esse recurso", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em meio à maior crise hídrica da história do Estado de São Paulo, Campinas será a primeira grande cidade do País a usar água tratada de esgoto para consumo humano. A medida foi anunciada nesta quinta-feira (30) pela prefeitura e pela Sanasa, empresa responsável pelo fornecimento de água para a cidade de 1,1 milhão de habitantes, e deve atingir 7% da população.

A água produzida a partir de esgoto tratado é de qualidade, mas não é potável. Atualmente, o produto é usado apenas em jardins e para lavar praças da cidade. No entanto, a construção de um sistema adutor estimado em R$ 12 milhões, em parceria com o Aeroporto Internacional de Viracopos, que já consome água de reúso para limpeza e outros serviços, vai permitir o consumo humano. A obra será concluída em um ano e meio.

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O novo sistema adutor, com 19 quilômetros de extensão, levará a água da Estação Produtora de Água de Reúso (EPAR) para a área de captação do Rio Capivari. Esse volume poderá elevar em até 290 litros por segundo a vazão do rio e incrementar em até 600 litros por segundo a capacidade de fornecimento do Rio Atibaia. Os dois rios integram a Bacia do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) e são abastecidos pelo Sistema Cantareira, que no interior atende 5,5 milhões de pessoas.

"Esta medida traz dois ganhos: eliminação de odor e aumento da oferta de água na captação do Rio Atibaia, por meio da recarga do manancial com água de altíssima qualidade, com 99% de pureza, resultante da operação da EPAR", diz o prefeito Jonas Donizette (PSB).

A água de reúso será adicionada ao volume do rio e passará por um novo tratamento, o que permitirá o fornecimento à população. "Os técnicos disseram que a água de reúso, que sai da estação de tratamento de esgoto, é mais limpa que a água do Rio Capivari", assegura o secretário de Comunicação de Campinas, Luiz Guilherme Fabrini.

Mais medidas

A Sanasa informou que troca 123 quilômetros de rede por ano, mas pretende chegar a 140 km. De acordo com a empresa municipal, a cidade é que tem o menor índice de perdas no País - 19,2%. Entre outras ações anunciadas, está a criação de um programa de pagamento por serviços ambientais que prevê incentivos fiscais para pequenos proprietários, como a manutenção de mata ciliar. Além disso, a prefeitura vai tornar mais rigorosa a lei contra o desperdício de água.

Na manhã desta quinta-feira (04), a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) precisou realizar obra emergencial para reparo de trecho de esgoto localizado da Ernesto de Paula Santos, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Para o conserto, foi necessário interditar o trecho da rua que vai do cruzamento com a Rua dos Navegantes até a Avenida Boa Viagem.

Para seguir pela Avenida, os motoristas devem seguir o desvio pela Rua dos Navegantes até a Rua Carlos Pereira Falcão. Segundo informações da assessoria da Compesa, a previsão é de que os serviços sejam finalizados até o fim da tarde de hoje. 

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