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O diretor-geral da Polícia Federa (PF), Andrei Rodrigues, afirmou, nesta terça-feira, 9, em entrevista à Rádio CBN, que a investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes deve ser concluída no primeiro trimestre deste ano.

"Esse é um desafio que a PF assumiu no ano passado. Estamos há menos de um ano à frente dessa investigação, de um crime que aconteceu há cinco anos, mas com a convicção de que ainda neste primeiro trimestre a Polícia Federal dará uma resposta final do caso Marielle", afirmou Rodrigues.

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A declaração do diretor-geral se alinha a uma recente fala do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que reafirmou o compromisso da PF em elucidar o caso. Marielle e Anderson foram mortos a tiros, em março de 2018, no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro.

"Não tenham dúvida, o caso Marielle será, em breve, integralmente elucidado", disse Dino em dezembro. O ministro afirmou ainda que a investigação do caso estava em fase de finalização.

"Até onde esta fase chegará, eu realmente não sei, mas chegará ao final, qualquer que seja ele", afirmou.

Caso foi enviado ao STJ

O inquérito que apura o assassinato foi enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) em outubro do ano passado após surgirem novas suspeitas sobre a participação no crime do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão. A informação foi revelada pelo colunista de O Globo Bernardo Mello Franco e confirmada pelo Estadão.

A investigação tramitava na Justiça do Rio. A mudança de foro se deu porque Brazão voltou a ser alvo da Justiça depois de ter sido citado no acordo de delação premiada do ex-policial militar Élcio Queiroz - o primeiro acusado pelo crime a assumir a coparticipação no assassinato. Élcio Queiroz está preso.

Caso das joias

Andrei Rodrigues afirmou ainda que espera finalizar a análise das investigações sobre o recebimento e a destinação de joias e presentes dados por autoridades estrangeiras ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também no primeiro trimestre de 2024.

"No caso das joias, estamos cumprindo uma etapa de colaboração com os Estados Unidos. É preciso lembrar que as joias foram levadas, vendidas e negociadas nos Estados Unidos. Portanto, há muitos elementos de prova que estão naquele país. Agora, estamos finalizando questões administrativas. Deveremos enviar uma equipe nossa para, junto a uma equipe nos Estados Unidos, finalizar essas coletas e essas informações. Estimar prazo de conclusão de investigação é sempre temerário, mas quero crer que, no primeiro trimestre deste ano, a gente já tenha a conclusão desta e de outras investigações", afirmou.

Apuração do Estadão mostrou que o governo de Jair Bolsonaro tentou trazer ilegalmente para o Brasil um conjunto de colar, anel, relógio e um par de brincos de diamantes. Os itens eram um presente do regime da Arábia Saudita para o então presidente e a primeira-dama Michelle Bolsonaro e foram apreendidas no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

O diretor-geral da PF ainda disse que o caso das joias envolve provas dos Estados Unidos e que o valor das joias, além do preço em si, também envolve o valor da marca dos bens. Ele afirmou que o custo dos presentes recebidos pelo ex-presidente pode chegar próximo de R$ 5 a R$ 6 milhões.

A série de encontros entre os governadores dos sete Estados que farão parte do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) foi encerrada neste sábado (21) com a leitura da carta elaborada ao longo dos três dias de reuniões. Apesar do esforço do grupo, que conta com quatro presidenciáveis, em destacar a formulação de políticas públicas como principal finalidade da união, o documento contém poucos compromissos concretos. O mais palpável deles é a meta de plantar 100 milhões de mudas nativas do bioma Mata Atlântica até 2026.

A iniciativa, de acordo com a carta, faz parte de um esforço destes governos para a "descarbonização do planeta". Propostas mais ambiciosas, como a "reforma do Sistema de Justiça Criminal brasileiro", não foram acompanhadas de maiores detalhes quanto à implementação, que compete ao Congresso e ao governo federal. O texto defende a "alteração da legislação penal e processual penal para aumentar o 'custo do crime' no País, em especial para criminosos violentos e envolvidos em redes criminais transnacionais".

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Na seara da reforma tributária, os governadores afirmam, por meio da carta, que "estão comprometidos em buscar a eficiência da carga e a simplificação tributária". O tema, no entanto, é aquele que vai gerar maior divisão no grupo.

Na coletiva após a leitura da carta, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), afirmou que a adesão ao Cosud não os obriga a ter unidade nos debates sobre a reforma. Destacou que estados com menos habitantes, a exemplo do seu, tendem a perder mais com o princípio de tributação no destino proposto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Ele disse que um dos pontos de divergências é o Fundo de Desenvolvimento Regional. Este instrumento, previsto na proposta, serviria para a transferência de recursos dos Estados com maior arrecadação em benefício daqueles com menos recursos.

"Cada um olha o seu Estado. Um ou outro ponto, nós temos diferença de opinião. O Estado do Espírito Santo é um Estado pequeno em população. O conceito da reforma tributária é o da cobrança no destino. Os estados maiores levam vantagem sobre esse novo conceito. Se não tivéssemos nenhum instrumento de compensação, o Espírito Santo seria um dos que mais perderia. Nós temos diferenças com relação ao Fundo de Desenvolvimento Regional."

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), chegou a fazer críticas à reforma diante da possibilidade de seu Estado perder verbas para o fundo. Casagrande, no entanto, disse haver mais consensos do que discordâncias entre os integrantes do Cosud.

"São diferenças que não são superiores à nossa unidade em torno do tema. Tenho certeza de que vamos conseguir construir juntos posições que a gente possa defendê-las em conjunto. Em uma ou outra, nós teremos posições diferentes. É compreensível pelo nosso interesse os estados que nós estamos representando" frisou Casagrande.

Dos 7 governadores das duas regiões, quatro são possíveis candidatos à presidência da República em 2026: Além de Tarcísio, Romeu Zema (Novo-MG), Eduardo Leite (PSDB-RS) e Ratinho Junior (PSD-PR).

Zema reclama de críticas de estrangeiros a controle ambiental

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), criticou as cobranças da comunidade internacional pelo reforço na preservação ambiental no Brasil. Segundo ele, países estrangeiros que "apontam o dedo" mantêm uma produção agrícola com pegada de carbono maior que a de produtores brasileiros.

"Nós temos que mostrar que o aço que é produzido no Cosud, o café, os produtos agrícolas são produzidos com uma pegada de carbono muito menor que a de outros países que estão apontando o dedo para o Brasil", disse durante a última reunião do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (COSUD) em São Paulo.

A agenda ambiental foi abordada por todos governadores presentes no encontro. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, destacou setores da economia de baixo impacto ambiental que podem ser explorados pelos Estados do grupo. Cláudio Castro, do Rio, afirmou que a pauta não é uma questão ideológica e faz parte do "dia a dia das pessoas".

Zema propôs que os Estados exponham o que já fazem no tema. "Nós temos que lembrar que o Brasil tem uma das legislações mais avançadas do mundo e mesmo assim é um país mal visto em termos de responsabilidade ambiental. Temos algo errado aí. Mas nós vamos mostrar nos nossos sete estados que nós temos responsabilidade", disse.

A redação é uma das partes mais cruciais e desafiadoras do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).  Possuindo uma estrutura básica dividida em introdução, desenvolvimento e conclusão, a avaliação dissertativa tem um peso considerável na nota final e pode ser determinante para o ingresso em universidades e programas educacionais.

Ao Vai Cair No Enem, a professora Tássia Pires salienta que a redação do Enem é avaliada não apenas pelo conteúdo, mas também pela capacidade argumentativa, coesão, coerência e respeitos às regras da gramática normativa. À reportagem, a docente salienta que alguns candidatos têm dificultadas em finalizar o texto, por isso, "é necessário praticar bastante, construir um bom repertório e buscar orientações adicionais para ter êxito na conclusão da redação".

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Sobre a conclusão, Tássia ressalta que essa parte da dissertação deve resumir os principais pontos do texto e oferecer uma solução ou reflexão acerca do tema proposto. A professora pontua dicas para que os candidatos do Enem construam uma boa conclusão. Confira:

1 - Retome sua tese: Comece reafirmando a tese ou ponto de vista que você apresentou na introdução. Isso ajuda a manter a coesão em seu texto.
 

2 - Resuma seus principais argumentos: Faça um breve resumo dos principais argumentos que você apresentou no desenvolvimento. Isso reforça sua argumentação e mostra que você sustentou sua posição ao longo do texto.
 

3 - Reforce a importância do tema: Explique por que o tema é relevante e merece atenção. Isso ajuda a contextualizar a discussão.
 

4 - Apresente uma proposta de intervenção: Se o tema permitir, sugira uma solução prática para o problema discutido. Isso demonstra seu compromisso em buscar soluções e não apenas identificar problemas.
 

5 - Encerre com uma mensagem impactante: Tente encerrar sua conclusão com uma frase forte, uma citação relevante ou uma reflexão que deixe uma impressão duradoura no leitor/corretor.
 

6 - Evite introduzir novos argumentos: Sua conclusão não é o lugar para apresentar novos argumentos ou ideias. Mantenha-se focado nos pontos já discutidos.
 

7 - Seja claro e conciso: Mantenha sua conclusão sucinta, geralmente com uma ou duas frases, para evitar prolongar demais o texto.

A Caixa informou neste domingo (30) ter concluído a distribuição do lucro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de 2022. Segundo o banco, foram depositados, no total, R$ 12,7 bilhões, em 217,7 milhões de contas de FGTS que tinham saldo em 31 de dezembro de 2022. Foram beneficiados 132 milhões de trabalhadores com crédito proporcional ao saldo existente na data.

A Caixa começou na última quinta-feira (27) o pagamento da distribuição do lucro do FGTS aos trabalhadores. O banco tinha até 31 de agosto para fazer os depósitos, mas informou que os valores seriam depositados até o final de julho.

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O valor de R$ 12,7 bilhões correspondia a 99% do lucro do fundo em 2022. O resultado, segundo o banco, se deve ao retorno das aplicações e investimentos em habitação, saneamento, infraestrutura e saúde.

"Com a distribuição dos resultados, a rentabilidade do FGTS em 2022 alcançou 7,09%, ficando acima, portanto, da inflação registrada no mesmo período, que foi de 5,79%", afirmou a Caixa, em nota.

Para conhecer a parcela do lucro depositada, o trabalhador deveria multiplicar o saldo de cada conta em seu nome em 31 de dezembro do ano passado por 0,02461511. Na prática, a cada R$ 1 mil de saldo, o cotista recebeu R$ 24,61.

Os saques dos valores poderão ser feitos pelos trabalhadores nas situações previstas em lei, como nos casos de demissão sem justa causa, aquisição de moradia própria e doenças graves.

Como consultar o extrato?

Os trabalhadores podem consultar os valores creditados pela Caixa por meio do aplicativo FGTS, disponível gratuitamente para download nas lojas digitais das plataformas Android e IOS.

Além de poder verificar os depósitos e os saques realizados, o trabalhador ainda pode indicar pelo aplicativo uma conta bancária para receber os recursos que tiver direito.

O corregedor-geral da Justiça Eleitoral ministro Benedito Gonçalves encerrou a fase de instrução da ação de investigação eleitoral que mira o ex-presidente Jair Bolsonaro pelo ataque às urnas eletrônicas em reunião com embaixadores, em julho do ano passado, às vésperas do período eleitoral. Cumprida a fase inicial do processo, por meio da coleta de documentos e outras provas, o caso fica mais perto do desfecho - embora ainda não tenha sido marcada data para que o colegiado submeta o tema a julgamento.

Agora, as partes do processo apresentam suas alegações finais antes de o ministro Gonçalves analisar todas as provas juntadas aos autos e formar um entendimento sobre a ação. No caso, vão se pronunciar o Bolsonaro e seu candidato a vice nas eleições 2022, o general Walter Souza Braga Neto, e o PDT, autor da ação. Depois, o Ministério Público Eleitoral vai apresentar seu parecer sobre o processo.

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A ação em questão imputa a Bolsonaro e Braga Neto 'abuso de poder político tendente promover descrédito a esta Justiça Eleitoral e ao processo eleitoral, com vistas a alterar o resultado do pleito'. Uma eventual condenação pode levar à inelegibilidade do ex-chefe do Executivo.

Em despacho assinado na sexta-feira (31), Benedito Gonçalves listou todas as provas coletadas ao longo da investigação eleitoral, entre depoimentos, perícias e documentos compartilhados de outras investigações. O ministro anotou que 'foi possível conjugar contraditório e celeridade, conduzindo-se o procedimento com estrita observância ao diálogo processual, à boa-fé objetiva, ao princípio da não surpresa e ao dever de fundamentação'.

"Em pouco mais de 3 meses, foram realizadas cinco audiências e requisitados todos os documentos, inclusive procedimentos sigilosos, relacionados aos fatos relevantes para deslinde do feito. Saliente-se que foi deferida a oitiva de nove testemunhas da defesa e, em razão da desistência dos investigados, ouvidas seis delas. Foram ouvidas ainda 3 testemunhas por determinação do juízo, sempre com a necessária delimitação dos fatos que seriam objeto do depoimento", indicou.

Veja a seguir a lista do que foi juntado aos autos do processo que pode tornar Bolsonaro inelegível:

Minuta do Golpe e perícia

Peça que gerou grande movimentação na ação de investigação eleitoral, a cópia da minuta de decreto de Estado de Defesa apreendida pela Polícia Federal na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres foi juntada aos autos no dia 16 de janeiro. O documento citava suposta intervenção no TSE em uma tentativa de anular as eleições 2022.

Segundo o despacho de Benedito Gonçalves, também já consta nos autos do processo a perícia feita pela Polícia Federal no documento. O procedimento se deu no bojo da investigação sobre a suposta omissão de Anderson Torres e outras autoridades públicas ante os atos golpistas do dia 8 de janeiro.

Depoimentos

Ao longo da fase de colheita de provas da ação de investigação eleitoral em trâmite no TSE, foram colhidos depoimentos de: Carlos Alberto França, ex-ministro das Relações Exteriores (abril de 2021 e dezembro de 2022); o senador Ciro Nogueira; o almirante Flávio Augusto Viana Rocha, ex-secretário de Assuntos Estratégicos do Palácio do Planalto; os deputados federais Filipe Barros e Major Vitor Hugo; o jornalista Augusto Nunes. Todos foram ouvidos a pedido de Bolsonaro e Braga Neto

Também foram ouvidos os peritos Ivo de Carvalho Peixinho, que já foi responsável pela unidade de tecnologia e capacitação da Divisão de Repressão de Crimes Cibernéticos, e Mateus de Castro Polastro. Ambos participaram de uma reunião realizada às vésperas da live que Bolsonaro fez em julho de 2021, também para atacar o sistema eletrônico de votação.

Ainda depôs ao TSE o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, preso por suposta conivência com os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Como mostrou o Estadão, o aliado de Bolsonaro reiterou que desconhece a autoria da 'minuta do golpe' e ainda contrapôs a versão da Procuradoria-Geral da República (PGR), que afirmou que o documento não parecia que seria descartado e estava 'muito bem guardado' em uma pasta oficial do governo federal, junto a pertences pessoais.

Compartilhamento de inquéritos

A ação de investigação eleitoral contra Bolsonaro e Braga Neto ainda foi abastecida pelas cópias de dois inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

Uma investigação se debruçou sobre o vazamento, por Bolsonaro, de dados sigilosos de uma apuração da PF sobre um ataque hacker aos sistemas internos do TSE - o qual foi usado por Bolsonaro, com informações distorcidas, para atacar as urnas eletrônicas.

Em tal inquérito, a conclusão da Polícia Federal foi a de que, o então chefe do Executivo 'agiu deliberadamente' para promover desinformação sobre as urnas eletrônicas em um evento 'previamente estruturado com o escopo de defender uma teoria conspiratória'.

A outra investigação compartilhada com o TSE é a que apura a ofensiva golpista que invadiu e destruiu as dependências do Planalto, Supremo e Congresso no dia 8 de janeiro. Já são mais de mil denunciados pelos atos antidemocráticos e as investigações sobre o caso seguem em diferentes frentes.

Foi ainda juntada aos autos da investigação eleitoral a cópia integral de um pedido de investigação em trâmite no STF sob relatoria do ministro Luiz Fux. Trata-se da notícia crime em que deputados federais alegam que Bolsonaro teria praticado crime contra o Estado Democrático de Direito, crime de responsabilidade e eleitoral e atos de improbidade administrativa na reunião com embaixadores do dia 18 de julho de 20221.

Apenas 38% do total de estudantes de cursos de licenciatura matriculados em instituições federais concluíram a graduação de forma presencial. Nos cursos de matemática e ciências da natureza, esse índice cai para 30% e 34%, respectivamente. As informações fazem parte do estudo sobre Indicadores de Qualidade da Educação Superior no Brasil, relativos a 2021, elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (28) pelo Ministério da Educação (MEC).

No total, foram avaliados 17 cursos de formação de professores (licenciaturas): artes visuais, ciência da computação, ciências biológicas, ciências sociais, educação física, filosofia, física, geografia, história, letras português, letras português e espanhol, letras português e inglês, letras inglês, matemática, música, pedagogia e química. Em todos eles, o desempenho dos estudantes no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) ficou abaixo de 50, numa escala de 0 a 100. Os cursos de licenciatura em ciência da computação e educação física foram os que tiveram a menor média nacional na nota geral: 30,6 e 35,6 respectivamente. Ciências Sociais teve a melhor média, com 45,3 pontos.

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Para o ministro da Educação, Camilo Santana, o quadro é preocupante e mostra a necessidade de se ter uma atenção especial na formação dos docentes.

"Se queremos melhorar significativamente a qualidade da educação básica desse país, precisamos fortemente olhar para a qualidade da formação inicial dos nossos professores. Nós estamos falando de frear esse quadro que temos hoje e reverter essa tendência, para que a gente possa ter um resultado melhor nos próximos anos e nas próximas avaliações realizadas pelo INEP", afirmou.

A avaliação é feita com base em dados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), do Conceito Preliminar de Cursos (CPC), do Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) e do Indicador de Diferença entre os Desempenhos Esperado e Observado (IDD). No total, foram avaliados 7.512 cursos: sendo 4.750 de licenciatura, 2.020 de bacharelado e 742 tecnológicos.

O presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Luiz Cury, ressaltou que os dados mostram três diferentes fases da evasão nos cursos de licenciatura: a recusa no preenchimento de novas vagas, a alta desistência durante o curso e a baixa relação entre o número de egressos e vagas de emprego.

Cury classificou como “muito grave” a perda de perspectiva profissional e lembrou que os estudantes precisam se identificar com curso e processo de formação de competências. "Então é importante que haja políticas de ingresso e é ainda mais importante que, tanto instituições públicas quanto particulares, repensem os seus currículos e construam políticas adequadas".

Cálculo da Avaliação

O Conceito Preliminar de Curso (CPC) é utilizado como forma de avaliação dos cursos de graduação. O indicador considera o desempenho dos alunos nas duas provas do Enade, a formação acadêmica dos docentes da instituição e o questionário respondido pelos estudantes com a avaliação sobre o próprio curso.

O Índice Geral de Cursos (IGC) buscar mensurar a qualidade das instituições de ensino superior com base no índice anterior, no caso o CPC dos últimos 3 anos, além das avaliações de mestrado e doutorado analisadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Esses indicadores servem para subsidiar a elaboração de políticas públicas, como a concessão de bolsas de estudo, oferta de cursos de pós-graduação, mudanças curriculares, entre outros processos de supervisão e regulação da educação superior.

Professora assassinada

Durante a apresentação dos indicadores de qualidade da educação superior, o ministro da Educação, Camilo Santana, prestou homenagem à professora assassinada na segunda-feira (27), dentro de uma escola de São Paulo.

"Primeiro, queria me solidarizar com a família da professora e dizer que sempre nos indignaremos e repudiaremos qualquer ato de violência, principalmente dentro das escolas. Escola é um ambiente de paz e de aprendizado".

A Polícia Civil do Ceará concluiu que a vereadora Yanny Brena (PL) foi assassinada pelo namorado, Rickson Pinto, que se suicidou em seguida. Ambos foram encontrados mortos na casa dela, em Juazeiro do Norte (CE), no dia 3 de março. Segundo informações da investigação, a parlamentar estava insatisfeita com a relação e havia terminado o namoro um dia antes do crime. Rickson chegou a responder processo por posse ilegal de arma de fogo.

Segundo o laudo da perícia, Yanny morreu por asfixia. O documento concluiu que a vereadora levou o golpe "mata leão" do namorado e ficou inconsciente. Em seguida, foi colocada em suspensão incompleta - uma modalidade de enforcamento. Com isso, Rickson tentou fazer parecer que a namorada havia se suicidado.

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Vestígios de material genético encontrados nas unhas de Yanny e Rickson evidenciam que ambos tiveram uma briga com luta corporal antes do assassinato. Segundo os peritos, a vereadora morreu por volta de meia-noite, enquanto o namorado se matou entre 4 e 8 horas da manhã. As informações foram apresentadas nesta quinta-feira, 23, em coletiva de imprensa no auditório da Casa da Mulher Cearense de Juazeiro do Norte.

Yanny Brena Alencar Araújo tinha 26 anos e estava em seu primeiro mandato como vereadora pelo PL. Ela deveria exercer a presidência da Câmara até o fim de 2024 e foi a segunda mulher a chefiar o Poder Legislativo da maior cidade do interior do Ceará.

Médica recém-formada, Yanny era irmã do deputado federal Yury do Paredão (PL). Após sua morte, o prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra, decretou luto oficial de três dias e disse estar "transtornado".

A Polícia Militar do Distrito Federal confirmou que o artefato deixado próximo do Supremo Tribunal Federal (STF) na manhã desta sexta, 30, não era um explosivo.

O prédio foi isolado para ação das forças de segurança. Contudo, como afirmou a PM, tratava-se apenas de uma caixa vazia.

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O incidente ocorreu em meio a várias medidas de reforço da segurança para a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no domingo, 1º. No sábado passado, 24, uma bomba foi deixada na estrada que dá acesso ao Aeroporto Internacional de Brasília.

O bilionário Elon Musk concluiu na noite desta quinta-feira (27) a compra do Twitter após seis meses de negociações com a rede social. A compra foi finalizada por US$ 44 bilhões, informam os veículos Washington Post, Insider e CNBC.

O primeiro ato de Musk como proprietário do Twitter foi demitir os principais executivos do alto escalão da companhia: o então presidente executivo, Parag Agrawal; o chefe financeiro, Ned Segal; e Vijaya Gadde, chefe do Departamento Jurídico, Políticas e Confiabilidade.

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De acordo com a Bolsa de Nova York (NYSE), a negociação de ações do Twitter já está suspensa e não vai mais aparecer no pregão. A intenção de Musk é tornar o Twitter uma companhia privada, movimento incentivado pelo fundador da companhia, Jack Dorsey.

"A razão pela qual adquiri o Twitter é porque é importante para o futuro da civilização ter uma 'praça pública digital', onde uma ampla gama de crenças possa ser debatida de maneira saudável, sem recorrer à violência", explicou o Musk, em carta para o mercado publicitário publicada no Twitter na manhã desta quinta.

A Caixa confirmou o encerramento das investigações internas sobre as denúncias de assédio moral e sexual do ex-presidente do banco Pedro Guimarães contra servidores da instituição. Segundo a Caixa, as conclusões foram enviadas aos "órgãos competentes".

"O banco não divulga o documento, pois somente as autoridades competentes poderão quebrar o sigilo do conteúdo", disse o banco, em resposta por escrito.

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A informação foi antecipada pela Coluna Radar, da revista Veja. Segundo a reportagem, o relatório enviado ao Ministério Público tem 490 páginas.

Guimarães foi exonerado da presidência da Caixa no dia 29 de junho após o portal Metrópoles revelar que o MPF investigava as denúncias de abuso. Daniella Marques o substituiu no cargo.

Veja a resposta completa da Caixa abaixo:

"CAIXA informa que as conclusões da investigação interna foram encaminhadas aos órgãos competentes.

O banco não divulga o documento, pois somente as autoridades competentes poderão quebrar o sigilo do conteúdo."

Os peritos do Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília, concluíram nesta quarta-feira (22) os exames nos restos mortais do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. Os corpos serão entregues nesta quinta-feira (23) aos familiares.

A Polícia Federal (PF) reiterou que todos os testes realizados confirmaram a identidade de Bruno e de Dom. Em nota, a corporação também confirmou que não há restos mortais de outra pessoa.

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"Os trabalhos dos peritos do Instituto Nacional de Criminalística continuarão nos próximos dias concentrados na análise de vestígios diversos do caso", diz o comunicado.

Os corpos ficaram seis dias em Brasília. As perícias foram concluídas em prazo bem mais curto que o padrão para procedimentos semelhantes. Geralmente, os testes duram entre 30 e 60 dias.

Os peritos fizeram exames de DNA, impressão digital e antropologia forense - método que analisa características físicas, como estrutura óssea.

Com a liberação dos corpos, as famílias poderão finalmente organizar as despedidas ao indigenista e ao repórter. O transporte será feito de avião pela PF.

Até o momento, os investigadores identificaram oito suspeitos de envolvimento nos assassinatos. Três deles estão presos temporariamente.

O trabalho de investigação continua em duas frentes. No Amazonas, o comitê de crise criado para encontrar Bruno e Dom continua em busca de elementos que possam ajudar a esclarecer a dinâmica do crime. O próximo passo é a análise da embarcação usada pelo indigenista e pelo repórter quando eles foram assassinados. O barco, afundado pelos criminosos, foi encontrado na noite do último domingo (19). Em Brasília, os peritos examinam as provas colhidas a partir dos exames nos restos mortais.

A redação dissertativo-argumentativa cobrada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é de gênero discursivo, que se caracteriza pela defesa de um ponto de vista através da argumentação. Dessa maneira, é importante que o estudante tenha em mente que, apesar da defesa da tese ao longo do texto ser de inquestionável importância, será na conclusão que ele dará o desfecho da sua ideia central e demonstrará aos corretores que realmente tem o caminho para a solução do problema.

Isto posto, é um erro grave quando o participante do Enem chega até o final do texto com uma proposta de intervenção enfraquecida, o que acontece bastante quando são abordadas ideias clichês na elaboração da solução. Uma muito comum é delegar ao governo a responsabilidade de resolver o problema, mas nem ao menos informar qual seria o ministério adequado para isso ou como isso deveria ser feito.

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Para evitar esse erro e ajudar os estudantes na escrita de uma conclusão mais interessante e inovadora, sem repetir clichês que provavelmente estarão na redação de milhares de participantes, o LeiaJá conversou com professores de Língua Portuguesa e Redação que explicaram um pouco sobre o que é esperado na conclusão do Enem e quais são as alternativas para fugir dessas ideias prontas.

Com embasamento e sem clichês

De acordo com a professora de Língua Portuguesa, Carliria Fumeiro, a conclusão é responsável pela síntese do texto. “A conclusão é a parte da redação em que o candidato deve resumir as ideias expostas e trazer uma possível proposta de intervenção. Um dos critérios mais observados na correção do Enem é a necessidade do estudante trazer uma proposta de intervenção não utópica, ou seja, atingível e eficaz. Ela deve ser articulada com o texto e detalhada”, frisa a docente.

Para isso, a professora cita três elementos que são fundamentais para elaborar uma proposta de intervenção factível e, assim, fugir de soluções vazias. São elas: Agente (quem vai fazer); Ação (o que poderá ser feito); Meio, modo (como poderá ser desenvolvido) e Finalidade (Para quê), seguido do detalhamento de um desses itens.

Enquanto aos clichês, Carliria cita como exemplo a expressão “negligência do governo”, que é muito presente nas redações. Para evitar esses erros, ela indica a estratégia de usar o próprio texto para formular uma ideia de intervenção. “É bom ler com atenção os textos motivadores, pois muitas vezes o próprio texto já traz as ações governamentais que visam sanar ou minimizar a problemática.”

“No último Enem, por exemplo, o tema era 'Invisibilidade e Registro Civil: Garantia de Acesso à Cidadania no Brasi'l e os textos tinham informações valiosas. No texto motivador um, mostrava que já é uma lei antiga a gratuidade do documento e o texto motivador dois mostrava que o governo ajudava na locomoção das pessoas disponibilizando para elas um ônibus para as levarem até os cartórios. Então, jogar sempre a culpa ou total responsabilidade no governo é um clichê. Pois, existem várias causas e muitos outros culpados para cada problema social” esclarece.

O professor de redação Felipe Rodrigues, explicou o que é esperado pelos corretores no encerramento da redação: “No Enem é preciso realizar a retomada da tese, a inserção da proposta de intervenção e o fechamento textual que serve como solução, fazendo uma ponte futurista, tentando um encaminhamento argumentativo para que você faça uma ligação com o que você trouxe na introdução e também resolva os problemas de forma atual.”

Para Felipe, uma boa saída para não cair em clichês é ser real, como se o participante imaginasse sua proposta de intervenção ouvida no rádio, vista em blogs, em páginas do Instagram e visualizasse que o mecanismo de solução que ele criou realmente ajudaria na diminuição do problema social proposto pelo Enem.

“Uma dica que eu dou é que o aluno traga consigo elementos que ele utiliza em seu cotidiano, como a tecnologia e a educação. E ele precisa trazer com propriedade, saber qual o ministério, entidade ou ONG irá realizar esse trabalho. Por isso, é importante a construção de repertório, porque o estudante precisa adentrar nesse mundo para se chegar numa proposta de intervenção, ele precisa conhecer esse meio educacional para poder criar”, conclui. 

Já a professora de português Marcela Silva explicou que uma conclusão perfeita precisa usar conectivos conclusivos, retomar a tese defendida, fazer uma proposta de intervenção e, se o estudante assim desejar, finalizar com um repertório sociocultural. Para fugir dos clichês, ela cita alguns agentes que podem ser citados como os Ministérios, ONGs,  Mídia, Instituições, Família, Escola e Sociedade.

A professora ainda citou um exemplo de conclusão de uma redação nota 1000 que pode servir de inspiração para os concorrentes no Enem 2022. Confira:

“Portanto, é impreterível que o Ministério da Infraestrutura, em parceria com o Ministério da Cultura, construa cinemas públicos, por meio da utilização de verbas governamentais, a fim de atender a população que não pode pagar por esse serviço, fazendo com que, assim, o acesso ao cinema seja democratizado e essa parcela da sociedade deixe de usufruir apenas de uma "Cidadania de Papel”. (Stella Terra)

A comissão criada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para avaliar a segurança dos testes nas urnas eletrônicas apresentou nesta segunda-feira, 30, seu relatório final. O documento descarta qualquer possibilidade de manipulação dos votos.

As conclusões foram entregues ao ministro Edson Fachin, presidente do TSE, em Brasília. De acordo com a comissão, a análise dos "processos, sistemas, subsistemas e componentes" das urnas transmite "segurança e confiabilidade" e demonstra "maturidade dos sistemas eleitorais".

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O grupo de trabalho é composto por pesquisadores e representantes do Ministério Público Federal (MPF), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Congresso Nacional, Polícia Federal (PF), Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e Sociedade Brasileira de Computação (SBC).

Os testes públicos de segurança nas urnas são feitos desde 2009 e, na última edição, tiveram duração estendida. Segundo o TSE, foi o maior procedimento já realizado, com número recorde de inscritos e mais tempo para verificação dos códigos-fonte. Peritos, hackers e pesquisadores tentam atacar o software das urnas em busca de falhas.

Após uma primeira rodada de avaliação, em novembro do ano passado, a Justiça Eleitoral ampliou as barreiras de proteção e submeteu os aparelhos a novos testes, que terminaram na semana passada. Com os resultados da etapa de confirmação em mãos, a comissão avaliadora sintetizou os resultados e entregou a Fachin. A conclusão é a de que há "espaço para melhorias" nos subsistemas isolados, mas não há margem para fraudes no conjunto do sistema eletrônico de votação.

A redação do Enem tem um grande peso na composição final da nota final do estudante, seja no Sisu ou em outros programas, como o Fies, o Prouni e seleções realizadas por instituições de ensino que aceitam a nota do exame. Conseguir uma nota alta, contudo, requer muita preparação, esforço e o conhecimento sobre o que pede o gênero textual dissertativo-argumentativo, visto que a correção dos textos é rigorosa. 

Uma evidência desse fato é a queda que vem acontecendo no número de estudantes que conseguem atingir a sonhada nota mil: em 2016, 77 pessoas conseguiram obter a nota máxima, número que caiu para 28 em 2020 e, mais recentemente, 22 na edição 2022 do exame.

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Todas as partes do texto são importantes para que a sua redação tenha coesão e coerência. A conclusão, contudo, costuma trazer muitas dúvidas aos estudantes que ficam confusos em busca de boas ideias para fechar o texto após todo o desenvolvimento de sua argumentação. 

Para ajudar você, trouxemos dicas do professor de redação e linguagens Isaac Melo, que explicou o que é importante para arrasar no fechamento do seu texto e, assim, poder sonhar com uma boa nota, talvez até fazer parte do grupo de alunos que alcançaram os mil pontos.

Elementos da conclusão

O professor Isaac explica que, ao falarmos sobre conclusão, nos referimos ao último parágrafo da dissertação-argumentativa, onde são analisados certos elementos como, por exemplo, o mecanismo linguístico. “Ele assinala para o leitor que se trata de um parágrafo conclusivo. Logo, conjunções conclusivas (assim, portanto, logo) são fundamentais na conclusão de um texto”, explica o professor. 

Além disso, é preciso que o estudante retome algumas das teses desenvolvidas ao longo do texto, de maneira que o corretor perceba que o aluno mantém suas ideias dentro do que foi sugerido na proposta do tema. 

Vale lembrar que a redação do Enem especificamente também exige que a conclusão apresente uma proposta de intervenção que dê conta dos argumentos apresentados na etapa de desenvolvimento. “Há estudantes que fecham essa conclusão retomando o repertório sociocultural já usado no texto. É valido também, mas não é obrigatório”, disse Isaac.

Proposta de intervenção

Uma boa proposta, de acordo com o professor, responde a quatro perguntas: “quem vai fazer a proposta de intervenção?”, “o que vai ser feito na proposta de intervenção?”, “como essa proposta vai ser colocada em prática?” e “qual a finalidade do que está sendo proposto como intervenção?”.

“Os corretores estarão atentos a quem vai ser o ator social, qual ação será feita, como ela será posta em prática e qual a sua justificativa para ser efetuada como possível solução para determinados problemas”, aponta Isaac Melo.

Contudo, o professor faz um alerta: a banca corretora do Enem obriga que uma (apenas uma) dessas perguntas venha detalhada. Ele nos apresenta um exemplo de como esse detalhamento pode ser planejado pelo estudante:

“Um aluno que indica uma palestra para ser feita precisa detalhar como vai ser essa palestra. Especialistas serão convocados? Quais? Qual o público alvo? Por que será esse o público alvo? Haverá propagandas? O que vai ser apresentado nessas propagandas? Em que horário? Para que público? Chamando a atenção dos telespectadores de que forma?”.

Arcabouço cultural

O arcabouço cultural, as informações e conhecimentos dos estudantes são importantes para fazer uma boa redação e escrever bem todas as partes do texto. Com a conclusão não é diferente.

De acordo com o professor Isaac, a maior dificuldade dos estudantes não são retomar o tema, as teses nem utilizar conjunções conclusivas, mas elaborar a proposta de intervenção. “O problema do estudante é achar que precisa resolver o mundo em torno do tema. Não. Ele precisa focar nos problemas que ele apontou nos desenvolvimentos e somente nos desenvolvimentos”, disse ele. 

Assim, para ter uma boa conclusão, é preciso fazer bem o desenvolvimento, o que exige conhecimento vasto e uma boa argumentação. “É fundamental pensar em uma intervenção que ajude a sociedade a ser diferente. Então, na hora de escrever a conclusão a primeira coisa é pensar no que escreveu no corpo textual”, explicou o professor.

Outra dica do professor é o treino. “O estudante precisa praticar. A prática cria experiência, familiaridade com o gênero textual e, sobretudo, escancara os erros, fontes mais ricas para aprender a escrever. Depois do erro, o estudante fica pronto para os acertar”.

Estrutura da conclusão

Para ajudar a clarear as ideias, o professor Isaac Melo detalhou ainda como o aluno pode estruturar seu parágrafo de conclusão, do início até o final.

“A conclusão pode começar com uma conjunção conclusiva e, em seguida, uma retomada do tema ou das teses apresentadas no desenvolvimento 1 e no 2. Partindo dessa retomada, o estudante deve inserir as propostas de intervenção”, explicou o professor. 

Ele lembra que as propostas precisam cumprir algumas funções: “A primeira é ser completa, ou seja, apresentar resposta para todas as perguntas necessárias a  uma proposta de intervenção completa”. 

Já a segunda função da proposta é dar conta do que foi abordado nos desenvolvimentos da redação do estudante. “Por fim, a estrutura da conclusão deve fazer um fechamento que pode ser uma reflexão sobre as propostas, ou sobre o tema, ou retomar um dos repertórios socioculturais do texto”, explica o docente.

A Polícia Federal (PF) informou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não cometeu crime no caso de interferência política na corporação. A autoridade policial concluiu o inquérito nesta terça-feira, 29, e avaliou que, "dentro dos limites da investigação", não há elementos mínimos para indiciar o chefe do Executivo na esfera penal. A apuração se estendeu por quase dois anos, tendo início com o desembarque do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro (Podemos) do governo.

O relatório será analisado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, a quem cabe dar encaminhamento sobre eventual denúncia ou arquivamento.

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Em três volumes encaminhados a Moraes, com mais de cinquenta páginas cada, o delegado Leopoldo Soares Lacerda concluiu que Bolsonaro não cometeu crime, pois "cabe ao Presidente da República nomear e exonerar o Diretor-Geral da Polícia Federal, independente de indicação ou referendo do Ministro da Justiça e Segurança Pública".

Segundo o relatório da PF, "os atos foram realizados dentro da legalidade e formalizados conforme a praxe administrativa" e "os vastos elementos reunidos nos autos demonstram a inexistência de ingerência política que viessem a refletir diretamente nos trabalhos de Polícia Judiciária da União". O delegado responsável por concluir a investigação também eximiu Moro do crime de "falsa imputação" de delito e pediu o arquivamento do caso.

"No decorrer dos quase dois anos de investigação, dezoito pessoas foram ouvidas, perícias foram realizadas, análises de dados e afastamentos de sigilos telemáticos implementados. Nenhuma prova consistente para a subsunção penal foi encontrada", escreveu o delegado. "Muito pelo contrário, todas testemunhas ouvidas foram assertivas em dizer que não receberam orientação ou qualquer pedido, mesmo que velado, para interferir ou influenciar investigações conduzidas na Polícia Federal", completou.

Ao deixar o governo em abril de 2020, Moro acusou Bolsonaro de exigir alterações na Diretoria-Geral da PF e em superintendências nos Estados com o objetivo de blindar seus familiares e aliados de investigações. O Supremo aprovou prontamente o pedido da Procuradoria-geral da República (PGR) para apurar as denúncias. Na ocasião, o ministro Celso de Mello afirmou que, apesar da posição de eminência do presidente, era necessário reconhecer "a possibilidade de responsabilizá-lo, penal e politicamente, pelos atos ilícitos que eventualmente tenha praticado no desempenho de suas magnas funções"

Com o passar do tempo, o inquérito penal autorizado pelo ex-ministro do Supremo se tornou um cabo de guerra entre Moro e Bolsonaro. A investigação, que começou com prazo inicial de 60 dias, foi renovada diversas vezes e chegou a ficar parada por quase um ano. O caso só foi ter a sua tramitação regular retomada por causa do agravamento da crise institucional entre o Executivo e o Judiciário - causado por ataques do presidente contra o ministro-relator do caso - em julho do ano passado.

Outro fato marcante da investigação foi o imbróglio para que o presidente depusesse presencialmente na sede da PF. Na medida em que as tensões com o Supremo se avolumavam, Bolsonaro disse que não iria prestar depoimento, mas recuou quando o plenário da Corte se reuniu para decidir se ele seria obrigado a se manifestar nas dependências da polícia.

No início deste ano, porém, Bolsonaro descumpriu a promessa que havia feito aos ministros e não compareceu para depor. A atitude ocorreu como um desdobramento das manifestações antidemocráticas de 7 de setembro, quando o presidente prometeu a seus apoiadores que não iria mais acatar ordens jurídicas de Moraes. O caso chegou a envolver a Advocacia-Geral da União (AGU) e foi judicializado no Supremo, mas, em fevereiro, a PF decidiu concluir as investigações sem o depoimento do chefe do Executivo.

O diretório nacional do PSDB decidiu nesta segunda-feira, 22, concluir até o próximo domingo, 28, o processo de prévias do partido para a escolha do candidato tucano à Presidência da República. As prévias foram suspensas ontem, após falhas no sistema de votação por aplicativo. O problema técnico provocou muita tensão e troca de acusações entre os concorrentes, escancarando o racha no partido.

O prazo adicional de uma semana foi estabelecido de comum acordo durante reunião de dirigentes nacionais com as campanhas dos três pré-candidatos, os governadores de São Paulo, João Doria; do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio.

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Uma das hipóteses prováveis é que, ao longo da semana, os grupos de filiados sejam divididos e passem a votar de forma escalonada. As datas ainda não foram divulgadas, mas a intenção das campanhas é de que parlamentares federais, estaduais, prefeitos, governadores, vice-prefeitos e vereadores votem ao longo da semana e os filiados, no domingo.

"O partido ainda aguarda manifestação da empresa contratada, a Faurgs (Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Se até esta terça-feira ela não oferecer garantias concretas de viabilidade e robustez da solução contratada, o PSDB adotará tecnologia privada para concluir o processo de prévias", informou o PSDB, em nota oficial. "Em qualquer alternativa, a integridade do processo eleitoral será rigorosamente observada."

Políticos do PSDB chegaram a cogitar que o aplicativo usado no domingo tenha sido alvo de ataques por hackers, mas não há evidências dessa suspeita. Segundo parlamentares, houve problemas no reconhecimento facial dos votantes, que impediram a autenticação de milhares de filiados cadastrados para votar.

O diretório tucano sediou, nesta segunda-feira, uma reunião com técnicos e consultores envolvidos na eleição interna, entre eles auditores da BidWeb e da Kryptos, e os desenvolvedores da Faurgs, responsável pelo aplicativo, que custou R$ 1,5 milhão. A reunião não chegou a conclusões sobre as causas dos problemas.

Não está descartada a contratação de uma quarta empresa para viabilizar a votação por meio de aplicativo. "Reiteramos que todos os votos registrados desde a abertura da votação neste domingo estão válidos e serão computados", disse o PSDB, em nota.

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter suspensos os repasses do orçamento secreto - esquema de sustentação do governo Jair Bolsonaro no Congresso , revelado pelo Estadão. Com placar final de 8 votos a 2 proclamando nesta quarta-feira, 10, a Corte ratificou a decisão em caráter liminar expedida na sexta-feira, 5, pela ministra Rosa Weber. O julgamento abre uma nova crise entre o Supremo, o governo e o Congresso.

Desde maio, há exatos seis meses, uma série de reportagens do Estadão vem mostrando como os recursos da União têm sido distribuídos por meio das emendas de relator do Orçamento - as chamadas RP-9 - sem critérios técnicos, a um grupo de parlamentares, principalmente às vésperas de votações de interesse do Palácio do Planalto. Trata-se da nova fisionomia da política do "toma lá, dá cá", usada pelo governo em troca de apoio no Congresso.

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O julgamento desta terça-feira, 9, foi permeado por pressões de parlamentares beneficiados pelo esquema. O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), tido como principal operador da distribuição de emendas de relator-geral do orçamento, chegou a ir ao Supremo na segunda-feira, 8, para conversar com o presidente da Corte, Luiz Fux, na tentativa de derrubar a liminar da ministra. A decisão do colegiado mina o poder de controle e negociação de Lira.

Na decisão ratificada pelo plenário, Rosa determinou a suspensão integral e imediata da distribuição de emendas de relator até o final de 2021 - a falta de transparência do dispositivo foi a brecha encontrada pelo Palácio do Planalto para utilizá-lo na compra de votos. Os valores destinados a esta modalidade neste ano somam R$ 18,5 bilhões.

A ministra também ordenou que o governo dê "ampla publicidade" aos ofícios encaminhados por parlamentares em 2020 e 2021 para alocação dos recursos em seus redutos eleitorais. Para isso, ela exigiu a publicação de todos os pedidos "em plataforma centralizada de acesso público".

Como revelou o Estadão, o governo liberou R$ 1,2 bilhão em recursos do orçamento secreto para garantir a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios em primeiro turno na Câmara. A alteração no texto constitucional abrirá espaço no teto de gastos mediante atraso no pagamento de dívidas da União reconhecidas na justiça para viabilizar a implementação do novo programa social substituto do Bolsa Família, o Auxílio Brasil.

"Causa perplexidade a descoberta de que parcela significativa do orçamento da União Federal esteja sendo ofertada a grupo de parlamentares, mediante distribuição arbitrária entabulada entre coalizões políticas, para que tais congressistas utilizem recursos públicos conforme seus interesses pessoais, sem a observância de critérios objetivos", escreveu a ministra em sua decisão de 49 páginas.

O julgamento no plenário virtual - plataforma em que os ministros depositam seus votos à distância, sem discussão detalhada - teve início na madrugada desta terça e será encerrada às 23h59 de quarta-feira, 10. Restam os votos de quatro ministros. Rosa Weber seguiu o tom adotado no despacho e proferiu um voto contundente, com recados duros aos responsáveis pelo esquema.

"Tenho para mim que o modelo vigente de execução financeira e orçamentária das despesas decorrentes de emendas do relator viola o princípio republicano e transgride os postulados informadores do regime de transparência no uso dos recursos financeiros do Estado", afirmou. O mérito da ação ainda não foi analisado no julgamento.

Logo nas primeiras horas de julgamento, Rosa foi acompanhada pelos ministros Luís Roberto Barroso e Cármen Lúcia, que também se incumbiu de responder com firmeza à falta de transparência do orçamento secreto. A ministra afirmou que o controle dos recursos públicos "não pode ser escamoteado nem esvaziado pela sombra a impedir a garantia da transparência na gestão pública".

"A utilização de emendas orçamentárias como forma de cooptação de apoio político pelo Poder Executivo, além de afrontar o princípio da igualdade, na medida em que privilegia certos congressistas em detrimento de outros, põe em risco o sistema democrático mesmo", afirmou Cármen Lúcia.

"Esse comportamento compromete a representação legítima, escorreita e digna, desvirtua os processos e os fins da escolha democrática dos eleitos, afasta do público o interesse buscado e cega ao olhar escrutinador do povo o gasto dos recursos que deveriam ser dirigidos ao atendimento das carências e aspirações legítimas da nação", completou.

Ao Estadão, Barroso disse não ter apresentado seu voto por escrito por acreditar que "os argumentos estavam bem postos" na manifestação da relatora da ação. Na manhã de terça, o ministro Edson Fachin juntou seu voto à maioria, seguido pelos colegas Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes. O presidente do STF, Luiz Fux, e o ministro Dias Toffoli também seguiram a relatora nesta quarta e optaram por não incluir seu voto por escrito.

O ministro Gilmar Mendes, primeiro a divergir parcialmente da relatora, encaminhou seu voto a favor da liberação das emendas de relator, desde que seja "assegurado amplo acesso público, com medidas de fomento à transparência ativa, assim como sejam garantidas a comparabilidade e a rastreabilidade dos dados referentes às solicitações/pedidos de distribuição de emendas e sua respectiva execução".

Segundo Gilmar, os valores utilizados no esquema do orçamento secreto "são recursos destinados à construção de hospitais, à ampliação de postos de atendimento ou a quaisquer outras finalidades de despesa primária que podem ser destinados a todas as unidades federativas nacionais e que terão sua execução simplesmente paralisada" até o julgamento do mérito da ação.

"O congelamento das fases de execução dessas despesas se afigura dramático principalmente em setores essenciais à população, como saúde e educação", escreveu. "A manutenção da medida cautelar deferida nesses termos seria mais prejudicial aos bens jurídicos tutelados do que o próprio estado de inconstitucionalidade subjacente ao manuseio das emendas do relator", argumentou em outro trecho.

O ministro Kassio Nunes Marques abriu uma nova tese argumentativa em seu voto hoje. Classificado pelo presidente Jair Bolsonaro como seus '10%' dentro do STF, o magistrado propôs que o Congresso 'aperfeiçoe a tramitação das normas orçamentárias' somente em 2022.

Segundo Nunes Marques, embora o orçamento secreto represente 'contrariedade aos princípios da transparência e da publicidade', é necessário que os repasses empenhado em 2020 e 2021 sigam valendo, pois, 'ainda que passíveis de críticas, atenderam às normas vigentes'.

A pressão exercida pelo Congresso, embora fracassada, estimulou articulações na Corte. Era esperado que uma proposta alternativa fosse levada ao plenário com o intuito de manter as obrigatoriedades de transparência nos repasses via emendas de relator, mas não de suspender o mecanismo. Com o fim do principal instrumento de coalizão do governo, os parlamentares articulam agora uma manobra para manter a ingerência sobre os recursos da União.

Como mostrou o Estadão, integrantes da Comissão Mista do Orçamento (CMO) estudam abrir mão das emendas de relator - comprometidas pela decisão da ministra - para focar no incremento dos valores distribuídos pelas emendas de comissão, um mecanismo pouco utilizado, mas que mantém o caráter prioritário para os envolvidos no orçamento secreto: a falta de transparência oriunda da impossibilidade de identificar os responsáveis pelas indicações. A solução, porém, divide o grupo.

As emendas de comissões são indicadas pelos relatores dos 39 colegiados temáticos da Câmara e do Senado. Os recursos deste dispositivo são coletivos e não exigem a identificação do autor da proposta. Dessa forma, o grupo seria responsabilizado pelos repasses em vez dos parlamentares que os viabilizaram.

A comissão especial que analisa a PEC dos precatórios concluiu na noite desta quinta-feira (21) a votação do texto, que adia o pagamento de parte das dívidas judiciais do governo e altera a regra de correção do teto de gastos. Combinadas, as mudanças vão abrir R$ 83,6 bilhões no teto em 2022, segundo cálculos do governo revelados pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. O governo Jair Bolsonaro terá esse espaço à disposição no ano em que o presidente buscará a reeleição.

A votação dos destaques não resultou em nenhuma nova alteração no texto, que deve ir a plenário na semana que vem. Ao final da sessão, o relator, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que a decisão de mexer nas regras para assegurar um pagamento de R$ 400 até dezembro de 2022 a 17 milhões de famílias do Auxílio Brasil é política.

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"Essa é uma decisão política, e esta Casa está aqui para decidir ouvindo a população", afirmou.

"Apesar de toda turbulência, de tudo que foi dito, acredito que encontramos caminho de equilíbrio", acrescentou Motta. "Se tivesse de escolher duas palavras, diria que texto é justo e responsável."

A Câmara concluiu no final da noite dessa quarta-feira (13), a votação do projeto que muda a incidência de ICMS sobre combustíveis e estabelece um valor fixo por litro para o imposto. O texto-base foi aprovado por 392 votos a 71.

Já os cinco destaques - sugestões de mudança que podem mudar o teor do texto - que haviam sido apresentados pela oposição foram rejeitados. A proposta segue agora para o Senado, onde tem poucas chances de avançar em razão da resistência dos Estados, que temem perder arrecadação com as mudança.

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A Câmara dos Deputados concluiu, na madrugada desta quinta-feira (16), a votação do Projeto de Lei Complementar 112/11, que cria o novo Código Eleitoral. O texto agora segue para análise do Senado.

Entre os destaques apresentados pelos partidos, os deputados aprovaram a emenda do deputado Bohn Gass (PT-RS) e retiraram o trecho do texto que proibia que provedores de redes sociais e aplicativos de mensagens adotassem critérios de "censura de ordem política, ideológica, artística ou religiosa" na moderação de conteúdos de candidatos a cargos políticos.

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Deputados de oposição ao governo disseram que o projeto remetia à "MP das fake news", publicada na semana passada pelo presidente Jair Bolsonaro, e que foi devolvida ao Executivo pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Durante a sessão, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), afirmou que Bolsonaro enviará à Casa um projeto de lei que trate da remoção de conteúdos por redes sociais.

"Eu tenho a informação de que o governo vai mandar para esta Casa um projeto de lei com urgência constitucional tratando do assunto. Penso que esse tema será melhor esclarecido tanto na comissão especial que discute o tema quanto com a urgência constitucional que deve estar chegando nesta Casa na próxima semana", disse ele, de acordo com a Agência Câmara.

Em um dos pontos mais polêmicos, os deputados trouxeram de volta ao texto a determinação de que juízes, promotores de justiça, policiais e militares, embora o tempo de quarentena tenha sido reduzido dos cinco anos previstos originalmente para quatro anos.

Uma emenda aglutinativa foi aprovada neste sentido por 273 votos a 211. PSL, Podemos, Novo, PSOL e PV foram contrários à medida.

Na votação do código eleitoral, foi aprovado ainda o destaque do PSOL que excluía do texto a regra que mantinha a bancada eleita para a Câmara como critério para a participação em debates de emissoras de rádio e televisão.

O trecho determinava que fossem levadas em consideração as mudanças de partido dos parlamentares ocorridas até a convenção partidária, e não contestadas pelo partido ou com justa causa reconhecida pela Justiça Eleitoral.

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