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Durante o período que antecedeu a Semana Santa até a Sexta-Feira da Paixão, a Vigilância Sanitária (Visa) da Secretaria de Saúde do Recife promoveu a Operação Pescado, com a finalidade de apreender alimentos impróprios para consumo. Cerca de doze mil quilos de produtos vencidos ou estragados foram apreendidos durante a operação, que percorreu 38 supermercados, mercados públicos, mercadinhos e peixarias da cidade.

Entre os locais visitados, 32 são formais e seis informais. Apenas o Mercadinho Atacarejo, em Nova Descoberta, Zona Norte do Recife, foi interditado, porque os fiscais encontraram 400 quilos de alimentos sem condições de serem consumidos. No local também foram encontradas fezes de ratos e problemas na estrutura física. No Atacado das Frutas e Verduras, no mesmo bairro, foram apreendidos e inutilizados 12,5 kg de pescados diversos estragados.

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A maioria das irregularidades encontradas nos mercados públicos de São José, da Encruzilhada, de Água Fria e de Afogados foi a  ausência dos equipamentos de proteção individual dos funcionários; problemas de higienização; conservação e embalagens inadequadas e roupas inapropriadas dos funcionários, além do uso de adornos. 

Em relação aos supermercados, o Extra de Boa Viagem foi notificado em decorrência da identificação de 8.000 quilos de camarão congelado estragados, os quais foram inutilizados pela Visa.  Já o Supermercado Bompreço, localizado no Arruda, recebeu notificação para  fazer a limpeza imediata e Organizar os produtos na câmara frigorífica. Foram visitados também os supermercados da rede Carrefour e Bompreço.  

Alguns locais foram autuados também pela ausência do Código de Defesa do Consumidor (CDC), requisito indispensável para todos os estabelecimentos comerciais, devendo estar em local de fácil acesso para visualização dos clientes.

Capacitação – No início de março, a Vigilância Sanitária do Recife promoveu encontros para orientar a venda, manipulação, acondicionamento e vestimentas aos donos de boxes de mercados públicos, de supermercados e mercadinhos sobre o comércio dos pescados.

Com informações da assessoria.

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A vigilância sanitária do Recife (VISA)interditou na manhã desta terça-feira (27) um depósito de alimentos localizado na Rua Doutor Tomé Dias, próxima ao Mercado de Casa Amarela. Segundo Adeilza Ferraz, gerente da VISA, o estabelecimento não tinha licença e estava em condições precárias. A fiscalização chegou ao local através de denúncias de ex-funcionários.

Ferraz não acredita na reabertura do depósito. "Acredito que ele não volte a funcionar devido às péssimas condições. Se voltar terá que fazer adequações do piso ao teto, então só se for em outro lugar", disse a gerente. Ela também alertou quanto aos perigos dos alimentos comercializados no local. "Poderiam causar desde uma infecção até mesmo a óbito, dependendo da quantidade consumida e do estado do produto", afirmou.

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Segundo o Procon, foram encontrados pedaços de carne de charque sem condições de consumo e alimentos como maionese e margarina sendo armazenados em temperatura ambiente. Devido à média de 30ºC de temperatura, o estabelecimento foi considerado impróprio para condicionar alimentos. O depósito ficará fechado por 15 dias para que as irregularidades sejam corrigidas.

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Com colaboração de Priscila Urpia

O setor de açougue do Hiper Bompreço, do bairro da Iputinga, na Zona Oeste do Recife, foi interditado pela Vigilância Sanitária nesta quarta-feira (4). O espaço não possuía a permissão da Adagro para funcionar e ainda armazenava produtos impróprios para consumo. Vinte e dois quilos alimentos foram apreendidos pela fiscalização, por estarem impróprios para consumo. 

O órgão também visualizou aproximadamente sete quilos de carne com cor, odor e texturas alteradas, além de 15 kg de pizzas descongeladas. Por conta das irregularidades, a Vigilância emitiu uma notificação e setor ficará com as atividades paralisadas por tempo indeterminado. Um esgoto estourado em frente ao supermercado também foi encontrado pela equipe na manhã de hoje. 

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“Decidimos pela não interdição porque as irregularidades foram pontuais. O depósito está organizado e limpo, os freezers e balcões frios mantêm as temperaturas adequadas”, justificou a gerente de Vigilância Sanitária do Distrito Sanitário 4, Márcia Campos. “Já monitoramos a loja há alguns meses. Uma vez por semana, uma equipe vai ao local para fazer vistoria, o que facilita que o estabelecimento esteja atento às condições sanitárias”, completou.

 

 

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