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A morte de Eurico Miranda, nesta terça-feira, provocou imediatamente manifestações sobre o falecimento do icônico dirigente vascaíno, que teve seu período na política do clube marcada por polêmicas e ações em defesa do clube. Outro ícone do Vasco, Romário lamentou o falecimento e declarou que o ex-dirigente foi um dos poucos amigos que fez no futebol.

"Faleceu agora há pouco o ex-presidente do Vasco, Eurico Miranda. Ele tinha um câncer no cérebro. Eurico foi um dos pouquíssimos amigos que fiz no futebol. Com certeza, sentirei falta de fumarmos um charuto juntos e dos bons papos que batíamos. Meus sentimentos à família!", escreveu o hoje senador da República.

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Romário teve quatro passagens pelo Vasco como jogador, tendo sempre trabalhado ao lado do dirigente. Foi, inclusive, na gestão de Eurico que ele marcou o seu milésimo gol na carreira. E também recebeu uma homenagem histórica do dirigente, sendo eternizada em uma estátua instalada no estádio de São Januário.

E a sua manifestação foi seguida pelas de outros jogadores que também trabalharam sob a gestão Eurico. O ex-meia Petkovic lembrou que teve conversas difíceis com o dirigente, especialmente em função de atrasos salariais. Mas também manifestou o seu carinho e revelou que teve um encontro recente com o ex-dirigente em que ficou entristecido pelos perceptíveis problemas de saúde.

"Essa última conversa nossa foi muito difícil, ele demorava para falar, mudava de assunto. Me deixou muito triste. Eu perguntei como ele estava e ele chorou e disse: 'Já, já eu vou embora'. Isso me deixou triste, mas feliz porque ele lembrou de mim e quis falar comigo. Isso me tocou. Ele fez questão de me ligar. Agora estou mais triste ainda pela morte", disse Petkovic, ao SporTV.

O meia-atacante Paulinho, hoje no Bayer Leverkusen, também lamentou a morte de Eurico e exaltou o seu trabalho pelo Vasco. "Momento difícil para todos aqueles que sabiam que esse homem fazia de tudo pelo Vasco. Descanse em paz, doutor, Obrigado por tudo!", escreveu em seu perfil no Twitter.

Campeão mundial pela seleção brasileira em 1994, quando fazia parte do elenco, Ricardo Rocha também prestou suas condolências. "Faz parte da história do futebol. Obrigado! Vá em paz, doutor Eurico", disse. "Se você fica feliz com a morte de alguém, procure a Deus, tem algo de errado com você", acrescentou, também pelo Twitter, o hoje dirigente do Criciúma.

Rival de Eurico nos últimos anos na política vascaína, Julio Brant também se manifestou sobre o falecimento. "Meus sinceros sentimentos aos familiares do Grande Benemérito e ex-presidente do nosso Club de Regatas Vasco da Gama, Eurico Miranda, por seu falecimento", comentou.

Além disso, diversos clubes, como Internacional, Bangu, Flamengo e Palmeiras, lamentaram a morte de Eurico, que estava com 74 anos e presidia o Conselho de Beneméritos do Vasco. "O Clube de Regatas do Flamengo manifesta suas profundas condolências ao Club de Regatas Vasco da Gama e a toda sua torcida pelo falecimento do ex-presidente e Presidente do Conselho de Grandes Beneméritos, Eurico Miranda", disse o clube rubro-negro, tratado por Eurico com intensa rivalidade.

Eurico era considerado um dos mais icônicos dirigentes da história do time, nunca tendo se afastado da política do clube, mesmo lutando contra problemas de saúde nos últimos anos. Ele entrou pela primeira vez para a diretoria do Vasco em 1980. Presidiu o clube de 2003 a 2008 e de 2015 a 2017. Mas sua participação na gestão do time carioca foi muito além desse período, tendo cargos como presidente do Conselho Deliberativo e de vice-presidente de futebol, sendo muitas vezes mais comentado do que os presidentes da equipe.

Um dos mais importantes e vitoriosos dirigentes da história do Vasco do Gama morreu no inicio da tarde desta terça feira (12). Eurico Miranda de 74 anos lutava contra o câncer no cérebro e foi socorrido para um hospital na Barra da Tijuca, zona sul do Rio de Janeiro na manhã de terça, mas acabou morrendo.

Eurico deixou o cargo de presidente do clube cruz-maltino depois de muita polemica nas eleições realizadas em 2017. Na época, acusação de fraude nas urnas fizeram com que o pleito só fosse definido na justiça. Debilitado, Eurico ainda se mantinha ativo no clube e era Presidente do Conselho e Benemérito do clube.

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Eurico levou o Vasco da Gama a varias conquistas internacionais entre elas a Libertadores e antiga Mercosul, conhecida atualmente como a Sul-americana. O mandatário ocupou a cadeira de presidente do clube de 2003 a 2008 e de 2015 a 2017. Eurico foi vice-presidente na década de 90, período vitorioso da história do gigante da colina.

Eurico já havia vencido a doença em duas ocasiões. Um câncer no pulmão e outro na bexiga. Eurico estava de cadeira de rodas e estava fazendo o tratamento em casa com idas periódicas ao médico.

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Em meio à insatisfação por parte da torcida vascaína com a eleição de Alexandre Campello, em detrimento de Julio Brant, uma cena positiva marcou a cerimônia de posse na última segunda-feira (22), na Sede Náutica da Lagoa, Rio de Janeiro. O médico tem na sua diretoria administrativa a primeira mulher vice-presidente em toda a história vascaína. Sônia Maria Andrade dos Santos, registradora pública, se surpreendeu com os ataques sofridos em redes sociais por parte de torcedores incomformados com o pleito.

"Meus familiares e eu ficamos assustados quando abrimos as redes sociais, mas só mudamos uma realidade com o trabalho do dia a dia. Será com trabalho que vou mostrar por que o presidente me escolheu para ser sua vice", afirmou Sônia em entrevista ao Jornal O Globo.

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Fundadora de uma ONG que leva regularização habitacional a moradores de comunidades carentes do Rio, Sônia espera contribuir com sua experiência em responsabilidade social. "Todos os times precisam agregar o social às suas marcas. Vou tentar fazer isso, mostrar que os clubes devem fazer a sua parte, seja os grandes ou os pequenos. É uma obrigação de todos", ressaltou.

Outra missão que a nova vice-presidente espera cumprir é ser uma mediadora nas disputas políticas que dividem o Vasco há décadas. E para isso tem uma ideia ousada, mas que se torna possível com sua presença; inserir mais mulheres no contexto machista do futebol. "Quero montar uma frente de mulheres dentro do Vasco, a começar com as mulheres dos opositores. Uma mulher vai dar um toque de equilíbrio, vamos olhar as questões por outro prisma", disse Sônia Maria, ainda entrevista ao O Globo.

Torcedora desde pequena, a nova dirigente se aproximou do grupo Campello durante a gestão de Roberto Dinamite, quando o Vasco passou a organizar anualmente a ação Cidadania Vascaína, oferecendo vários serviços sociais. Isso inclui os relativos ao cartório, área em que a registradora atua. Foi graças à essa proximidade que se tornou sócia em 2011.

O presidente do Vasco, Eurico Miranda, disse "causar estranheza" a decisão da 52.ª Vara Cível do Rio de Janeiro, que suspendeu liminarmente nesta quinta-feira os votos de uma das urnas do pleito vascaíno realizado na semana passada. Para o dirigente, a decisão foi tomada em prazo muito célere, o que inviabilizaria que todos os documentos entregues por sua defesa na última terça fossem analisados. A decisão - uma antecipação de tutela - tira a vitória do atual presidente na última eleição e dá a maioria no conselho, que irá definir o próximo presidente, ao oposicionista Julio Brandt.

Eurico Miranda garantiu que irá recorrer. "Quero dizer que confio na Justiça e tenho convicção que a verdade prevalecerá. Quero fazer considerações e, sem entrar no mérito, mostrar que o Vasco está tendo inúmeros prejuízos com essa situação, de aparente instabilidade. Sem dúvida está levando a administração a ter problemas. Temos coisas a fazer no dia a dia", afirmou Eurico Miranda, em entrevista concedida em São Januário nesta quinta-feira.

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"Quero ressaltar uns pontos que me causaram estranheza. Uma ação que é levada a uma outra ação... As alegações que são feitas na terça-feira, com um feriado no meio, na quinta já são levadas em consideração. Fica claro que vamos decorrer da decisão. Não tenho dúvida que essa decisão vai ser modificada, diante de tudo que foi feito. Cumprimos tudo que foi determinado", sustentou Eurico Miranda. "Sequer foi analisada a documentação. Podia questionar um, dois, três, quatro, cinco, seis, dez... Agora, dizer que não comprovou? O que o Vasco mais fez foi comprovar. O que estão querendo procurar é pelo em ovo".

Diretor jurídico do clube, Leonardo Rodrigues lamentou a decisão e o seu "vazamento". Segundo ele, a diretoria do clube ficou sabendo da decisão pela imprensa, ainda que o processo corra em segredo de Justiça. "Mais uma vez lamentamos saber de uma decisão judicial pela imprensa, quando o processo corre em segredo de Justiça. Está sendo explorado politicamente de forma indevida para se criar um contexto de instabilidade", declarou. "Formulamos um pedido de instauração de inquérito para ser analisado esse vazamento. As informações chegam à imprensa de forma instantânea".

O advogado declarou que o clube ainda não foi notificado sobre a antecipação de tutela concedida pela juíza Maria Cecilia Pinto Gonçalves e repetiu o discurso de Eurico Miranda sobre a falta de tempo hábil para que a magistrada analisasse a documentação entregue. "Não fomos intimados ainda. Entregamos dois mil documentos, não me parece que haja tempo hábil para deliberar sobre isso. Me parece que a decisão tem um caráter abrupto, sem o Vasco ser previamente ouvido. Só a versão dos autores (do processo)", afirmou.

Além de criticar a decisão, Eurico Miranda também disse que queria "tranquilizar" os vascaínos. "Quero tranquilizar o corpo de funcionários, os credores do Vasco e, principalmente, o time de futebol - é difícil que tudo isso não afete o futebol, a luta pela Libertadores. Com a decisão ou sem decisão, a administração permanece e tem a responsabilidade de gerir até a primeira quinzena de janeiro. Isso que posso passar aos que estão envolvidos, com a certeza de que vamos reverter".

Depois do polêmico pleito realizado na semana passada, quando a chapa "Reconstruindo o Vasco", encabeçada pelo presidente do clube, Eurico Miranda, venceu a disputa para garantir ao dirigente mais um mandato, as eleições do time seguem longe de ser um assunto já superado. Embora Eurico tenha triunfado com 2.111 votos, contra 1.975 da chapa "Sempre Vasco", capitaneada por Julio Brant, a confirmação definitiva do vencedor será determinada pela Justiça, que foi acionada para análise de uma única urna que deu vitória massacrante para o atual mandatário vascaíno.

Brant tenta invalidar os votos contabilizados nesta urna, que foram apurados em separado, sendo que a mesma apontou 428 votos a Eurico e apenas 42 ao candidato de oposição. Antes da apuração desta urna, a contagem dos votos vinha sendo altamente equilibrada. E, se os votos da mesma forem anulados pela Justiça, Brant se tornará o vencedor do pleito com uma vantagem de votos de 1.935 a 1.638.

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A suspeita sobre o resultado da eleição reside no fato de que este total de 475 votos da chamada "urna da discórdia" foram dados por torcedores que se tornaram sócios do clube de forma maciça entre novembro e dezembro de 2015, quando se encerrou o período para se tornarem aptos para participar do pleito.

Nesta terça-feira, porém, a atual gestão do clube soltou uma nota oficial com o título "A verdade das eleições do Vasco", na qual defendeu que as mesmas foram realizadas da forma "mais transparente possível".

"Muito tem se falado sobre a eleição. Consideramos inerente ao processo eleitoral que embates sejam travados e, em alguns casos, os ânimos fiquem exaltados, dentro dos parâmetros da civilidade. Mas tudo tem um limite. Não há como negar que a eleição no Vasco da Gama foi realizada da forma mais transparente possível, desde a campanha até o dia de votação, com acompanhamento das partes interessadas e da mídia em geral. Mas, no decorrer do processo eleitoral, uma manobra expôs associados, colocando alguns interesses acima da reputação de cada um", afirmou o clube.

Brant, porém, está confiante de que conseguirá impugnar os votos desta "urna da discórdia" e qualificou como "bizarra" a apuração da mesma em eleição encerrado na madrugada da quarta-feira da semana passada. "Todas as urnas foram parelhas. Só uma teve mais de 90% de votos para um candidato. Vai ser uma decisão fácil da Justiça, que vai anular aqueles votos e o Vasco seguirá vida nova. Me considero presidente do Vasco", afirmou o candidato, que chegou a comemorar ao fim da apuração como se tivesse sido eleito o novo presidente do clube.

Antes da decisão que será tomada pela Justiça, Eurico foi reeleito nas urnas para um novo triênio como presidente do Vasco. E o clube nega que parte dos participantes do pleito que reelegeu o dirigente estava em situação irregular.

"Uma lista com 691 pessoas foi elaborada criteriosamente por um grupo e jogada publicamente. Pais e mães de família, filhos. Todos injustamente suspeitos de ganharem direito a voto sem estar regularmente associados ou sem pagar mensalidade. Um equívoco que se evidencia logo de início: alguns nomes dessa lista são sócios benfeitores remidos, que por serem isentos de pagamento jamais poderiam estar irregulares com mensalidades", alegou a nota oficial, que em seguida explicou o motivo para o grande número de adesões de sócios ocorrida no final do período para que os mesmos se tornassem aptos para participarem nesta eleição.

"O volume maior de associação entre novembro e dezembro de 2015, como foi dito, deveu-se à suspensão da adesão à categoria de sócio geral no final daquele ano. Em 2016, viria a ser lançado o sócio-torcedor. Daí a corrida dos associados. Também é bom ressaltar que, entre esses novos sócios, muitos são parentes e funcionários do clube. Tudo dentro da normalidade. Por causa dessa lista, esses sócios - pais, mães e filhos - foram obrigados a votar separadamente sob fiscalização diferenciada. Depois, receberam telefonemas e visitas de jornalistas. Seus nomes, CPFs e endereços foram divulgados na imprensa. Tiveram dados pessoais devassados, embora tramitasse o processo sob segredo de Justiça", continua a nota oficial.

Em seguida, a nota ainda se "solidarizou" com estes sócios que votaram na urna 7 que foi altamente decisiva para a reeleição de Eurico. "Essas pessoas foram alvo de calúnias, ofensas e até ameaças. Entre os 691 eleitores da urna 7, 216 deixaram de exercer o direito legítimo ao voto, mesmo sendo a primeira vez em que participariam de um pleito no clube. O Club de Regatas do Vasco da Gama lamenta a forma vexatória como esses sócios foram tratados e se solidariza com cada um deles. Nos foros judiciais apropriados, provará que todos eles preencheram suas fichas regularmente, tinham mensalidades em dia lançadas na contabilidade do clube e estavam aptos a votar. Como se diz no jargão do esporte que tanto nos orgulha, vamos correr na bola, sem apelos ou faltas desleais", encerrou o clube.

Em pleito encerrado apenas na madrugada nesta quarta-feira, em São Januário, a chapa "Reconstruindo o Vasco", liderada pelo atual presidente vascaíno, Eurico Miranda, venceu a disputa para garantir ao polêmico dirigente mais um mandato à frente do clube.

O dirigente triunfou em uma eleição na qual a sua chapa recebeu 2.111 votos, enquanto a "Sempre Vasco", capitaneada por de Julio Brant, contabilizou 1.975. A chapa de oposição, porém, já avisou que vai acionar a Justiça para tentar impugnar o resultado do pleito por causa da apuração de uma urna, que está sendo chamada de "urna da discórdia" e continha 475 votos, contabilizados em separado, sendo que a mesma apontou 428 votos ao atual mandatário e apenas 42 a Brant.

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Antes da apuração desta urna, a contagem dos votos vinha sendo altamente equilibrada. E, se os votos da mesma fossem invalidados pela Justiça, o candidato da chapa de oposição ganhará o pleito com uma vantagem de 1.935 a 1.638 sobre Eurico.

A confusão provocou um fato curioso após o término da eleição, com os membros das duas chapas comemorando o resultado ao final do pleito. Brant está confiante de que conseguirá impugnar os votos desta "urna da discórdia" e qualificou como "bizarra" a apuração da mesma. "Todas as urnas foram parelhas. Só uma teve mais de 90% de votos para um candidato. Vai ser uma decisão fácil da Justiça, que vai anular aqueles votos e o Vasco seguirá vida nova. Me considero presidente do Vasco", afirmou o candidato.

Eurico, porém, ironizou as alegações desta chapa de oposição e ainda exibiu arrogância ao dizer que nunca considerou Brant um candidato que pudesse tirá-lo do poder. "Tem de comer muito angu para ser meu adversário", afirmou o dirigente, que também questionou: "O que eles (da chapa Sempre Vasco) vão impugnar? Os votos? Tá bom, mas baseado em quê? Baseado em quê?".

Antes da decisão que será tomada pela Justiça, Eurico foi eleito nas urnas para um novo triênio como presidente do Vasco. A eleição encerrada na última madrugada ainda contou com a participação da chapa "Mudança com Segurança", liderada por Fernando Horta, que recebeu apenas 421 votos. O pleito também teve três votos em branco e mais três anulados.

A suspeita sobre o resultado da eleição reside no fato de que estes 475 votos da chamada "urna da discórdia" foram dados por torcedores que se tornaram sócios do clube de forma maciça entre novembro e dezembro de 2015, quando se encerrou o período para se tornar apto para participar do pleito.

O presidente do Vasco, Eurico Miranda, voltou a se manifestar sobre o episódio de violência que manchou o clássico com o Flamengo, no domingo da outra semana. O episódio, que deixou feridos e um morto, também trouxe consequências para o time vascaíno, que foi obrigado a jogar com o Santos, no Engenhão, neste domingo, e com os portões fechados. A medida foi criticada por Eurico, que atacou também a TV Globo e a Polícia Militar.

As críticas ao canal de televisão se devem a uma reportagem veiculada na semana passada. O material, exibido pelo Jornal Nacional, relata que o Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) investiga denúncia de que membros de torcida organizada, já punida por atos de violência, atuam como funcionários do clube em dias de jogos em São Januário.

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"Tenho que deixar aqui o meu protesto a Rede Globo de televisão e todas as suas afiliadas. Fez uma matéria tendenciosa. Pediram para ter uma entrevista comigo. Eu sou contra entrevistas gravadas. Colocaram o que interessava, determinadas colocações que são minhas, mas no contexto", criticou Eurico, que concedeu entrevista após o empate sem gols com o Santos - ele ocupou o lugar do auxiliar Ednelson Silva, que conversaria com a imprensa, no lugar do suspenso Milton Mendes.

O dirigente atacou também a atuação da Polícia Militar no episódio de violência do domingo passado. "A atuação da PM foi abusiva, temerária, excessiva, negligente. Demonstrou incompetência", declarou o presidente vascaíno, antes de levantar suspeitas sobre a atuação do Gepe.

"Eu disse na matéria da Globo que estranhava muito que o Gepe, que é o grupamento que cuida dos estádios, tivesse feito um relatório sobre São Januário e nenhum sobre acontecimentos na Ilha do Urubu [estádio Luso-Brasileiro, assumido como nova casa do Flamengo]. É tratamento diferenciado? Ou porque tem integrantes do Gepe que prestam serviços ao Flamengo?", questionou.

Eurico reforçou que não apoiou nenhuma torcida organizada e que o clube não tinha nenhum interesse na confusão, que acabou deixando um morto. "O Vasco foi o primeiro a entrar na delegacia com um inquérito. Se colocou inteiramente à disposição das autoridades para o que fosse necessário. O Vasco tinha interesse no que aconteceu? O Vasco tinha interesse em jogar sem o torcedor? Claro que não. O Vasco permitiu esse tipo de coisa? O Vasco quer que tudo seja esclarecido."

Para o presidente, as informações veiculadas pela TV Globo podem prejudicar o Vasco por terem sido feitas a poucos dias do julgamento do clube, marcado para esta segunda-feira. "Tudo que foi colocado por essa matéria da Globo são ilações, absurdamente nada comprovado. E o detalhe é que foi feito na véspera de um julgamento por parte do tribunal. Querendo responsabilizar por tudo que aconteceu o Vasco, que é o menor culpado."

PREJUÍZO - Eurico ainda reclamou dos efeitos da punição inicial aplicada ao clube. Logo após a confusão do domingo passado, a CBF interditou provisoriamente o estádio de São Januário e o Vasco foi obrigado a jogar sem torcida no Engenhão, o que acarretou prejuízos ao clube.

"O prejuízo financeiro de hoje, por alto, foi de aproximadamente R$ 1 milhão. Isso levando em conta o que você deixa de arrecadar e o que você precisou gastar. O prejuízo financeiro nesse ponto, porém, é secundário. O maior prejuízo é o de ordem técnica, algo que não tem como calcular. O Vasco recebeu uma dupla punição. Perdeu mando de campo e teve que jogar com portão fechado. E por qual motivo? A CBF tinha determinado jogar em São Januário sem torcida, mas a PM disse com tranquilidade que não garantia a segurança no entorno de São Januário. E no entorno do Engenhão pode garantir? Qual a diferença? Isso foi uma retaliação clara da PM ao Vasco e que causou prejuízo", afirmou o presidente vascaíno.

No último domingo (9), o Vasco enfrentou o Flamengo pela Série A do Campeonato Brasileiro, no São Januário. O domingo ficou marcado por várias confusões durante e depois da partida. Depois do apito final, o Flamengo saiu com a vítoria por 1x0 em cima do clube vascaíno. O resultado desagradou parte dos torcedores do Vasco, que atiraram bombas e diversos objetos no gramado do estádio. Para conter as brigas, a PM entrou em ação usando gás de pimenta para dispersar os envolvidos.

Após a partida, o Presidente do Vasco, Eurico Miranda, se pronunciou condenando a situação e culpou a polícia de não revistar corretamente a torcida. 

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Na manhã desta segunda-feira (10), Eurico Miranda voltou a se pronunciar por meio de uma nota divulgada no site oficial do Vasco. Segundo Eurico "O Vasco nunca se eximiu de responsabilidades e reafirma que cumpre todas as determinações necessárias para realizar uma partida de futebol".

Confira a nota completa:

"O Club de Regatas Vasco da Gama reitera a sua posição de condenar os episódios ocorridos em São Januário após a partida de ontem. No entanto, ao longo deste domingo diversas autoridades se pronunciaram sobre o caso, algumas com ilações e hipóteses.

Neste momento, todas as autoridades devem se concentrar nos fatos e provas assim como cabe à mídia analisar os fatos com honestidade jornalística.

A pergunta básica a ser feita é a seguinte: a quem interessava a confusão?

- Ao Vasco que traçou como meta esportiva ganhar a maioria de seus jogos em São Januário ?

- Aos funcionários contratados que recebem pelo serviço prestado na partida e que sem os jogos lá deixarão de ter o pagamento?

- À diretoria do Vasco que investiu na recuperação de São Januário nos últimos dois anos e que sempre defendeu as partidas em nosso estádio, onde até final de Libertadores aconteceu?

O Vasco nunca se eximiu de responsabilidades e reafirma que cumpre todas as determinações necessárias para realizar uma partida de futebol, mas avalia que os acontecimentos de ontem superam uma possível  insatisfação  com o resultado e também briga entre torcidas. A determinação daqueles que realizaram os ataques comprometeria qualquer estádio. 

Eurico Miranda

Presidente"

O presidente do Vasco, Eurico Miranda, convocou uma coletiva após o clássico com o Flamengo, neste sábado (8), para comentar a briga generalizada em São Januário e pedir desculpas pelo incidente. A confusão teve até bombas lançadas e obrigou jogadores do Flamengo e a arbitragem, preocupados, a permanecerem no centro do campo após o apito final.

"Eu preciso, como presidente do Vasco, pedir desculpas. O que aconteceu aqui não é Vasco. Isto aqui não é Vasco. Estou apresentando o meu pedido de desculpas em nome do Vasco. O que aconteceu aqui não tem nenhuma justificativa", afirmou Eurico.

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Além do pedido de desculpas, o dirigente alegou que chegou a pedir torcida única para o duelo. "Preciso deixar uma coisa bem clara. Nós tomamos todas as providências para que o jogo pudesse ocorrer sem nenhum incidente. Não sei se mudaria algo, mas sugeri que o jogo fosse com torcida única, e a PM não quis atender esse pedido."

Eurico também insinuou que a confusão pode ter sido motivada por motivos políticos. "Isto exige algumas explicações e até uma reflexão maior. Fizemos um esforço muito grande em recuperar São Januário, que é um estádio histórico. Encontramos ele totalmente degradado e o recuperamos", descreveu.

"Não estou dando explicação, estou querendo dizer claramente que algumas coisas contribuíram para que isto viesse a acontecer. É algo que me parece - tenho certeza - que estava preparado. A primeira derrota que tivemos aqui, contra o Corinthians, já houve uma tentativa. Uma série de fatores contribuíram", acrescentou.

Ainda assim, apesar da tentativa de politizar a tragédia, o presidente do Vasco reforçou o pedido de desculpas. "Vou reiterar. Esse é um pedido formal de desculpas, não aos vândalos que fizeram isso, mas a imensa torcida do Vasco. E também aos outros torcedores."

Principal adversário do Flamengo, no Rio de Janeiro, o Vasco também entrou na discussão sobre o Campeonato Brasileiro de 1987. Mais precisamente seu presidente Eurico Miranda. Em entrevista concedida ao programa Bola da Vez, da ESPN, o mandatário cruzmaltino foi incisivo quando perguntado quem era o campeão da Copa União. “O campeão brasileiro de 1987 é o Sport, reconhecido pela Justiça”, afirmou.

Eurico justificou a declaração lembrando que esteve na reunião que elaborou o modelo de disputa da Copa União como representante do Clube dos 13, entidade criada para atender o interesse das maiores equipes do país. Na ocasião, o presidente vascaíno assinou o contrato que reconhecia a necessidade de um cruzamento. “Participei de uma reunião na CBF, se não, não tinha campeonato. Tinha que assinar e reconhecer o cruzamento. Eu reconheci o cruzamento pelo Clube dos 13”, declarou.

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Criticando a decisão do Flamengo e do Internacional de não jogarem contra Sport e Guarani no cruzamento, Eurico reforça que se fosse o Vasco na decisão, teria sim levado a equipe a campo nos jogos decisivos. “Não tenha dúvidas que o Vasco disputaria. A prova de que deveria ter disputado é que o Sport é reconhecido como campeão e ganhou em todas as instâncias”, concluiu o dirigente.

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Cristóvão Borges foi apresentado oficialmente nesta quinta-feira como novo técnico do Vasco para 2017. O treinador fará sua segunda passagem pelo clube cruzmaltino e apesar dos resultados ruins em seus últimos trabalhos, chega com moral com o presidente do clube, Eurico Miranda.

"Ele será treinador do Vasco enquanto quiser, por tempo indeterminado. Enquanto tiver no comando do Vasco, ele estará aí como nosso técnico. Não estou fazendo experiência, é dentro daquilo como o Vasco faz, dentro da legalidade, tudo direito. Quem trata comigo, tratou. Quem me perguntar se ele já assinou contrato, a resposta é não. Mas tratou comigo", disse Eurico.

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O presidente cruzmaltino não poupou elogios a Cristóvão, principalmente pela primeira passagem do treinador no clube. Em 2012, era auxiliar, mas assumiu o comando após um grave problema de saúde de Ricardo Gomes. Mesmo com a situação emergencial, teve bons resultados naquele ano, como as quartas de final da Libertadores, a semifinal da Copa Sul-Americana e o vice-campeonato brasileiro.

"Não conversei com nenhum outro treinador. Falei direto com o Cristóvão, e ele é o treinador do Vasco. A escolha do Cristóvão é pessoal. Cheguei à conclusão de que ele era e é o melhor para o Vasco. Por que é simpático? Não. É que as pessoas têm fraca memória de maneira geral. O Cristóvão passou aqui no Vasco, primeiro como auxiliar do Ricardo Gomes, assumiu e desde então, teve uma boa trajetória", lembrou Eurico.

O presidente ainda "comparou" Cristóvão a Pep Guardiola e garantiu que o brasileiro é o melhor nome para o Vasco no momento. "Todo mundo é 'baba-ovo' do Guardiola, mas ele demoraria muito a resolver os problemas do Vasco. E o Cristóvão, não. Já nos conhece", afirmou.

Cristóvão também celebrou o acerto e chamou o Vasco de "casa". A celebração só deu espaço à tristeza quando o treinador lembrou das vítimas do trágico acidente que matou boa parte da delegação da Chapecoense na Colômbia, além de alguns profissionais da imprensa. Em especial, ele homenageou o colega de profissão Caio Júnior.

"Trabalhei com Caio Júnior. Tinha três jogadores com quem trabalhei. Estão sendo dias difíceis. A tragédia atingiu a todos nós. Por essa proximidade, é uma sensação de poder estar no lugar deles. Trabalhamos com futebol. A tristeza é muito grande, são dias muito difíceis e muito estranhos para todos nós."

O presidente Eurico Miranda anunciou na tarde desta segunda-feira a demissão do técnico Jorginho do Vasco. A ascensão para a Série A do Campeonato Brasileiro não foi suficiente para garantir a permanência do treinador, que viu sua equipe oscilar demais nos últimos meses e quase ficou sem a classificação, que parecia certa.

"A primeira comunicação é que vou fazer uma reformulação no departamento de futebol, que começa com a saída do treinador", disse Eurico em pronunciamento. "A reformulação não seria feita se eu não tivesse conversado antes com o Jorginho. Chegamos a uma conclusão consensual."

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Jorginho ficou no comando do Vasco durante um ano e três meses. Contratado em agosto de 2015 para tentar salvar um então desesperado time na briga contra o rebaixamento, falhou no objetivo, mas foi o responsável pela reação vascaína que quase resultou em uma improvável permanência na elite.

Embalado, Jorginho ganhou ainda mais força com o título carioca de 2016, após derrotar o Botafogo na final. E o começo de Série B aconteceu da forma que o torcedor esperava, com vitórias, bons números e a liderança da tabela.

A partir do segundo turno, no entanto, o Vasco caiu de forma inexplicável. Foram somente sete vitórias em 18 partidas, retrospecto que fez com que o time chegasse à última rodada da Série B correndo risco de não subir. A vitória por 2 a 1 sobre o Ceará, de virada, foi suficiente para confirmar o acesso, mas não para garantir a sequência de Jorginho no clube.

No sábado, após o triunfo, Jorginho chegou a comentar sobre seu futuro e não confirmou a permanência no Vasco. Além dele, deixam o clube seu auxiliar, o ex-jogador Zinho, e o preparador físico Joelton Urtiga.

O domingo não poderia ter sido melhor para o torcedor do Vasco. Não só o time manteve a longa invencibilidade diante do maior rival, como o triunfo por 2 a 0 sobre o Flamengo em Manaus significou a classificação para a decisão do Campeonato Carioca pela terceira vez consecutiva. De quebra, a atuação dominante ao longo dos 90 minutos encheu de orgulho o técnico Jorginho.

"Taticamente, foi uma das melhores partidas que fizemos. Esta foi a melhor partida do ano, e a segunda foi contra o próprio Flamengo em São Januário. Estamos muito atentos e repito: não ganhamos nada. Apenas credenciamos nossa equipe para final e sabemos o quanto vai ser difícil. Claro que fica todo mundo feliz, mas já começa a concentração para o próximo jogo", declarou o treinador.

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A vitória de domingo marcou a nona partida consecutiva sem derrota para o Flamengo, mas para o técnico Jorginho, o segredo do sucesso vascaíno é bem mais recente. Ele exaltou a postura da diretoria de manter a base do ano passado, que, apesar da queda para a Série B do Campeonato Brasileiro, conseguiu uma sequência de bons resultados no fim da temporada.

"A manutenção de uma base deixa mais fácil. Sabemos até onde o jogador pode dar. Não quero receber méritos. O mérito é para quem se coloca à disposição para fazer o que temos conversado e proposto como modelo de jogo. Ser protagonista, ter marcação alta... Os treinadores do passado falavam que quem se movimenta é responsável pelo passe. Os jogadores estão muito obedientes na questão tática", comentou.

Quem também fez questão de manifestar a satisfação com mais uma vitória sobre o Flamengo foi o presidente vascaíno, Eurico Miranda. Conhecido por suas declarações controversas, ele mais uma vez provocou ao dizer que "fez de tudo" para que o Vasco perdesse para o rival.

"Eu fiz tudo para perder do Flamengo. Tirei o jogo de São Januário, não pago 'bicho'... Mas aí, 2 a 0. Já perdi a conta (da invencibilidade contra o rival). O Flamengo é um caso à parte", provocou.

Ao contrário do que havia ocorrido na primeira fase do Campeonato Carioca, quando bateu o Flamengo em São Januário, o Vasco não conseguiu superar o rival na última quarta-feira, tendo arrancado o empate por 1 a 1 no Mané Garrincha. Mesmo assim, o técnico Jorginho ficou satisfeito com a postura da sua equipe, que lidera a Taça Guanabara, e exaltou o nível do clássico.

"Foi um jogo eletrizante, digno de Vasco e Flamengo. As duas equipes tiveram oportunidades. Eles um pouco mais em razão de buscar mais o resultado. A situação que nos encontramos permitia um empate. Em dois clássicos, tivemos uma vitória e um empate, que não seria mau resultado. Eles acabaram se expondo naturalmente. Estou muito satisfeito com minha equipe, feliz com a reação. Não se entregaram mesmo sofrendo um gol faltando dez minutos para o fim do confronto. Mantiveram a pegada, construíram o jogo e conseguiram. Estou muito satisfeito com o time e com a postura diante da adversidade. Temos erros, claro, mas a entrega foi fundamental", disse.

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O empate manteve o Vasco invicto em 2016 e na liderança da Taça Guanabara. Jorginho apontou a força do elenco como razão para o bom começo de temporada do seu time. "Ninguém consegue trabalhar com 11 jogadores. Não conquistamos nada, apenas estamos em um bom caminho. Precisamos nos manter assim. No futebol, você é tão bom quanto seu último resultado. As grandes equipes são as que mantêm a regularidade. É fundamental olhar para o banco e ver que tenho opções para mudar o jogo", afirmou.

No clássico com o Flamengo, o Vasco teve o retorno do goleiro Martín Silva, que estava na seleção uruguaia e viajou até Brasília para o confronto. O titular teve boa atuação e recebeu elogios de Jorginho, que não deixou de lembrar a boa atuação do reserva Jordi no último fim de semana, diante do Botafogo.

"Primeiro, quero ressaltar a grande atuação do Jordi, que foi fantástico contra o Botafogo e mostrou que o Vasco está bem de goleiro. Parabenizo a diretoria pelo esforço tremendo para que o Martín viesse. É um grande goleiro, acima da média. Fico feliz dele ter ido muito bem nos momentos decisivos em duas oportunidades claras no início do jogo. Em alguns momentos, foi experiente, frio", disse.

Recuperado de lesão, Riascos iniciou o clássico entre os reservas, mas entrou durante o segundo tempo e fez o gol que definiu o empate. Jorginho justificou a cautela com o colombiano e garantiu que poderá utilizá-lo ao lado de Thalles, que o substituiu nos últimos compromissos.

"Esperamos o momento certo para colocá-lo em campo por ter parado 15 dias. Até pensamos em deixar os dois, porque o Thalles estava bem, mas íamos nos expor muito. Mudamos a forma de jogar e o Riascos foi muito eficiente. Entrou e decidiu, foi fundamental. Mostrou que tanto ele quanto o Thalles estão em excelente momento. Em alguma situação, os dois vão estar juntos. É bom ter essas opções. Para quem sofreu com a falta de gols no ano passado, nos alegra muito ter essas alternativas", disse.

O gol no fim, aliás, levou o presidente do Vasco, Eurico Miranda, a mais uma vez aproveitar para ironizar o rival. "Por mais força que eu faça, eu não consigo perder para o Flamengo", declarou.

Com dez pontos, o Vasco lidera a Taça Guanabara e voltará a jogar no próximo domingo, quando vai receber o Volta Redonda, em São Januário, pela quinta rodada da segunda fase do Campeonato Carioca.

O presidente do Vasco, Eurico Miranda, exibiu, nesta segunda-feira, toda a sua irritação com a divulgação da tabela da Taça Guanabara, a segunda fase do Campeonato Carioca, e disparou críticas contra a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), a TV Globo, detentora dos direitos de transmissão do torneio estadual, e a Primeira Liga, organizadora da Copa Sul-Minas-Rio.

O dirigente, que é contra a realização do torneio regional, que conta com a presença dos rivais Flamengo e Fluminense, lembrou que a Ferj havia proibido a participação de equipes em torneios paralelos ao Campeonato Carioca, mas reclamou que isso vem sendo ignorado e até provocou interferências na tabela do Estadual. Para ele, os regulamentos não estão sendo cumpridos.

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"Todos tem conhecimento da historia dessa Liga e dos desenvolvimentos, como foi feito e etc. Só que teve uma decisão. E qual foi? Clara. Teve uma decisão que seriam permitidas partidas amistosas e que a Primeira Liga poderia ser autorizada a partir de 2017. Ignoraram isso tudo. E essas coisas são colocadas na mídia, como a tabela da Liga. E com a conivência da CBF e da Federação. A Federação diz que está tomando posição e vou dizer o porquê que não toma. E pior: Com a conivência da televisão, que sabedora disso, ignora e divulga essa competição. Existe uma decisão do Arbitral da Federação de que os clubes não poderiam disputar qualquer outra competição que colidisse com o Campeonato Estadual. Eu estou vendo as coisas acontecerem", disse.

Diante desse cenário, Eurico avisou que não está mais preocupado em cumprir as determinações da Ferj, inclusive a que exige a aprovação da entidade para a realização de partidas fora do Rio. Assim, revelou que o clássico com o Flamengo, pela quarta rodada da Taça Guanabara, com mando do rival e marcado para 30 de março, vai ser em Brasília.

"Eu cheguei à conclusão que na verdade o que está acontecendo é uma situação de 'barata voa'. E na 'barata voa' vale qualquer coisa. E eu estou entrando nessa de 'barata voa'. Não sei quais são as consequências. Não estou preocupado, mas definitivamente estou mudando os meus conceitos. Quando eu achava que o campeonato estadual tinha por obrigação ser defendido a todo custo. O meu conceito é que o campeonato estadual se disputa dentro do Rio de Janeiro. Estou mudando tudo. Agora se eu resolver jogar fora, vou jogar. E que não me venha essa história de que tem que ter autorização. Porque não tem que ter autorização para nada mais. As coisas acontecem. O que eu quero deixar bem claro é que eu não quero que a mídia venha me contestar se eu entender que não vou jogar um jogo aqui no Rio de Janeiro, que eu vou jogar fora. Se eu entender que o que a televisão determina, mesmo com a alegação de que é um dispositivo contratual, fere os meus interesses, tenho todo o direito de negar. E se vocês querem saber, Vasco x Flamengo será em Brasília".

A revolta de Eurico se deu pela decisão da Ferj de marcar a estreia do Vasco na Taça Guanabara, diante do Bangu, para o próximo domingo. A programação inicial era de que a partida seria realizada nesta quarta-feira.

"Eu queria saber por exemplo, porque razão, entre todos, escolheram o meu jogo para ser o da TV.no domingo. Porque não sábado? Porque não o clássico? Me consultaram? Dizer que não vai ter Vasco, mesmo quando a programação e todos já diziam que jogaríamos na quarta-feira, sem sequer consultar o Vasco? Está no contrato, tá bom. Então eu vou repetir. Vou cumprir dessa vez, da próxima eu não sei", reclamou.

Eurico classificou a realização da Copa Sul-Minas-Rio, que já está na rodada final da fase de grupos, como uma "esculhambação". Além disso, o dirigente revelou que o Vasco nunca foi convidado para fazer parte da liga que organiza o torneio.

"Daqui a pouco vamos ter o campeão da Primeira Liga. Virou uma esculhambação. Essa chamada Primeira Liga já teve a ousadia de mandar para a CBF um decálogo. Por que? Pois ela é conhecida como Liga. Por quem? Eu não estou nessa liga, não fui chamado para isso. Uma coisa tem que ficar muito clara. Liga para acontecer nesse país é preciso que todos os clubes sentem, discutem e possam chegar a uma conclusão de criação de uma Liga ou não. Não vamos enganar as pessoas, a opinião pública", comentou.

O presidente Eurico Miranda aproveitou o fim de 2015, o primeiro ano da sua nova gestão à frente do Vasco, para apresentar a sua visão do atual momento do clube. Em nota no site oficial da equipe carioca, o dirigente avisou que 2016 será um ano "difícil" e voltou a atacar a gestão de Roberto Dinamite pelas dívidas deixadas e pelos problemas na estrutura do clube.

"Com mais de 50 anos de Vasco, tendo sido situação ou oposição diversas vezes, e visto momentos difíceis, nada é comparável à realidade de dezembro de 2014, quando assumi", escreveu Eurico, que está em seu quarto mandato presidencial no Vasco.

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Eurico cita que as cotas de TV estavam todas comprometidas com o "pagamento de empréstimos variados a bancos", os recursos dos fornecedores de material esportivo foram adiantados até novembro de 2015, "toda a verba do patrocinador Tron tinha sido adiantada, a última parcela da Caixa estava bloqueada desde agosto de 2014 por falta de documentação das contrapartidas e certidões", os recursos advindos dos sócios estavam "integralmente cedidos a um banco também por empréstimos", os impostos não eram recolhidos, os recursos das edições de 2015 e 2016 do Campeonato Carioca haviam sido adiantados para pagar dois meses de salários - agosto e setembro de 2014 - e os salários de outubro, novembro e o décimo-terceiro de jogadores e funcionários não tinham sido pagos.

"Este foi o panorama encontrado. Muitos perguntam porque isso não foi mostrado à época. Simplesmente explicitar esse quadro seria afastar qualquer negócio com o clube. Como alguém vai investir ou confiar numa instituição que não tem condições de honrar compromissos mínimos? Era preciso tocar o clube. Foi o que fizemos", afirmou.

De acordo com Eurico, o período entre 2008 e 2014, quando Roberto Dinamite presidiu o Vasco, é responsável por 60% da dívida tributária do clube, que era de R$ 212 milhões quando ele voltou ao clube. Mas ele garantiu que o problema está "equacionado", pois foi reduzida a R$ 144 milhões com a adesão ao Profut, sendo parcelada em 240 meses.

"A irresponsabilidade foi tão grande em período recente que a origem de toda a dívida tributária do Vasco - retirando juros, encargos e multas - está 60 por cento entre 2008 e 2014. Mas, ao final de um ano, podemos dizer que a dívida tributária do Vasco está novamente equacionada", afirmou.

O presidente do Vasco também atacou a situação patrimonial do clube. "Quem passou por São Januário no ano passado se assustou com a degradação do patrimônio. A própria eleição foi realizada num ginásio sem piso. Parque Aquático fechado e abandonado; concentração e Pousada do Almirante depredadas, sujeira por toda a parte", disse.

Eurico avisou que 2016 será um ano "difícil" para o Vasco, mas prometeu investir na estruturação de São Januário, com a construção campo anexo e do prédio do Caprres, com inauguração prevista para abril. Além disso, assegurou que vai criar um programa de sócio-torcedor ainda nos primeiros meses do próximo ano.

"O ano de 2016 começa mais estruturado do que 2015, mas ainda será muito difícil. Muito do trabalho iniciado há um ano vai aparecer mais, com uma estrutura bem melhor para São Januário, incluindo o prédio do Caprres e o campo anexo, e um conhecimento amplo dos potenciais e das limitações ainda impostas pelo passado. No primeiro trimestre teremos, finalmente, o programa sócio-torcedor, que será amplo, moderno e a altura de uma torcida de dimensão nacional, que só não foi lançado antes devido a um contrato herdado que nos impedia e que já vinha derivado de um acordo judicial", disse.

Em 2015, o Vasco encerrou um longo jejum ao conquistar o título do Campeonato Carioca, mas acabou sendo rebaixado pela terceira vez à Série B. Eurico preferiu exaltar as contas em dia, mas avisou que o próximo ano será de poucos investimentos no futebol.

"Hoje, o Vasco está em dia com as suas obrigações. Funcionários e jogadores pagos, incluindo o decimo terceiro salário. Mas o sócio e o torcedor devem saber que 2016, não só pela situação do País, mas pelo quadro ainda grave na área financeira do clube, será de preparação para uma estabilidade maior", comentou.

Eurico Miranda garantiu que o Vasco não cairia mais quando reassumiu o comando do clube, prometeu ir morar na Sibéria se o pior acontecesse, mas de nada adiantou. No último domingo, o time cruzmaltino passou pela vergonha de ser rebaixado à Série B pela terceira vez em sua história, todas nos últimos oito anos. Menos de 24 horas após a confirmação da queda, o presidente veio a público para assumir a culpa pelo resultado.

"Fiz questão de fazer esse pronunciamento sozinho. Primeira coisa: o único responsável pelo rebaixamento do Vasco sou eu. Não passo a responsabilidade para ninguém. A responsabilidade é minha", declarou. "É uma mancha irreparável no meu currículo de 50 anos de clube. Eu esperava não ter de passar por essa situação."

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Apesar de assumir a culpa, Eurico fez questão de disparar contra diversos desafetos. O principal alvo foi o ex-presidente Roberto Dinamite. O atual mandatário criticou a gestão de seu antecessor e avaliou que a situação econômica do clube quando reassumiu o comando era de "terra arrasada".

"Encontrei o Vasco em um quadro que a gente pode classificar de terra arrasada. Achei que era uma situação difícil, mas foi muito mais difícil", apontou. "O Vasco foi vítima de um ex-jogador. Pode ter sido ídolo, mas como administrador foi uma lástima. Esse cidadão, Roberto Dinamite, passou sete anos no Vasco e não recolheu um centavo de imposto, um centavo de fundo de garantia, e me deixou com três meses de atraso de salário."

A responsabilidade também foi dividida com a arbitragem deste Brasileirão. O baixo nível técnico dos árbitros desagradou Eurico, que avaliou que o Vasco acabou sendo o clube mais prejudicado por eles ao longo da competição.

"Pode ser que tenha tido clube prejudicado, mas ninguém foi mais prejudicado pela arbitragem do que o Vasco. Até no último jogo, teve um pênalti que todos disseram que aconteceu, mas não foi marcado. Apesar de termos alertado, colocado por parte da CBF, nenhuma providência foi tomada", disparou.

Mas com a queda consumada, Eurico já começa a pensar em 2016. O presidente descartou cumprir a promessa de ir morar na Sibéria, garantiu que permanece no comando do Vasco e mais: confirmou a permanência do técnico Jorginho e do auxiliar Zinho para o ano que vem. "Jorginho e Zinho permanecem em 2016. Já conversei com eles."

As fortes declarações de Eurico Miranda contra a arbitragem, contra o presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Delfim de Pádua Peixoto Filho, e contra a CBF, na semana passada, podem custar caro ao presidente do Vasco. Nesta segunda-feira (19), a procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) denunciou o dirigente, que poderá ser suspenso por até 720 dias e multado em R$ 100 mil.

Eurico foi denunciado nos artigos 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de desrespeito à arbitragem e conduta contrária à disciplina, e 243-D, que se refere à incitação pública de ódio ou violência. Na quinta-feira passada, em entrevista coletiva após o empate do Vasco por 1 a 1 com a Chapecoense, no Maracanã, Eurico criticou a atuação do trio de arbitragem e sugeriu que eles teriam cometido erros de maneira intencional. O dirigente ainda chamou a atuação de "escandalosa" e declarou que a marcação de um pênalti a favor da Chapecoense teria sido feita por determinação externa, mediante ponto eletrônico.

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Na mesma entrevista, Eurico afirmou que Delfim Peixoto estaria influenciando a atuação de árbitros para favorecer clubes catarinenses. Segundo o cartola vascaíno, Delfim estaria prometendo futuras indicações dos árbitros ao quadro de aspirantes da Fifa.

Na mesma quinta, Eurico disparou contra a CBF e a comissão da arbitragem. "Estou chamando a responsabilidade do presidente da CBF, chamando a responsabilidade desse departamento de árbitros que é absolutamente incompetente e espero que não tenha outras coisas por trás disso", esbravejou.

No dia seguinte, Eurico Miranda convocou a imprensa e, em nova entrevista coletiva, dessa vez no estádio de São Januário, prometeu "guerra" à CBF. "Não vai ser só a Justiça comum, nem vai ser a Justiça Desportiva. Vai ser declaração de guerra sem quartel. Esse senhor Marco Polo Del Nero vai ver o que vai acontecer por parte do Vasco se essas providências não forem tomadas. Não jogo conversa fora. Será guerra sem quartel. Consequências eu não sei, tudo pode acontecer. Daqui para a frente, prejudicou o Vasco, vai sofrer as consequências", prometeu.

Por conta disso, a procuradoria do STJD denunciou Eurico duas vezes no artigo 258 do CBJD - que prevê suspensão de 15 a 180 dias por cada infração, além de multa de até R$ 100 mil - e uma vez no 243-D, que pode render suspensão entre 360 a 720 dias. O julgamento ainda não tem data para ocorrer.

O polêmico pronunciamento que Eurico Miranda fez após o jogo entre Vasco e Chapecoense, na noite desta quinta-feira, no Maracanã, onde o presidente vascaíno não escondeu a sua revolta com a arbitragem do duelo e fez graves acusações contra o vice-presidente da CBF e o presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim Pádua, foi rebatido pelo dirigente do Sul do país na manhã desta sexta.

Ao comentar as declarações do dirigente vascaíno, que, entre outras coisas, o acusou de pressionar a arbitragem e de entrar em vestiários para falar com árbitros antes das partidas, Pádua chamou Eurico de mentiroso e até falou em processá-lo na Justiça.

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"Eu lamento, mas não é novidade para mim. O Eurico sempre foi assim, é mentiroso. Eu vi em uma entrevista que ele falou que estava doente. Eu desejo a recuperação dele, para que eu possa depois processá-lo pelas mentiras, calúnias e difamações. Ele é mentiroso, e o Brasil todo sabe. Muita gente no Brasil não dá crédito ao que ele diz. Mas ele foi infeliz demais nas suas palavras", afirmou Pádua, em entrevista ao SporTV, na qual em seguida comentou o fato de Eurico também ter insinuado que o vice da CBF teria dito que apenas dois times, entre os quatro de Santa Catarina que disputam o Brasileirão, seriam rebaixados.

"Santa Catarina tem quatro clubes na Série A porque, no ano passado, mereceu pelo futebol que apresentou. E o Rio de Janeiro não admite que Santa Catarina possa ter mais clubes. Não só o Rio de Janeiro, outros estados também. Foi uma campanha justa no ano passado", enfatizou.

Pádua ainda negou que faça ou tenha feito visitas aos vestiários em partidas deste Campeonato Brasileiro, embora reconheça que entrava nos vestiários dos árbitros em partidas do Campeonato Catarinense. "Eu não vou a vestiário de árbitro. Eu ia no passado. Quando os árbitros eram conhecidos, eu passava, desejava um bom jogo, como faço no Catarinense, e vou embora. No campeonato nacional, a recomendação da CBF é para não ir. Eu não vou e proibi que outras pessoas fossem. É mentira do Eurico", assegurou.

Pádua ainda garantiu que sequer esteve na Ressacada no jogo entre Avaí e Vasco, no último dia 4, em Florianópolis, onde o presidente do time carioca indicou que o dirigente marcou presença para se encontrar com os árbitros no vestiário do estádio.

"Ele disse que eu fui ao vestiário de Avaí e Vasco. Eu nem fui ao estádio. Ele está mentindo descaradamente. Eu vou fazer um desafio: ele que aponte somente um árbitro do Brasil que declare que eu tenha entrado no vestiário e tenha pedido, insinuado, para favorecer algum clube de Santa Catarina. Quero um árbitro do quadro atual, não venha inventar um árbitro por aí", afirmou.

Eurico deu as declarações polêmicas ao expressar sua revolta com a arbitragem no jogo no qual o Vasco acabou sendo prejudicado, na noite da última quinta, no empate por 1 a 1 com a Chapecoense. Na partida, o juiz Ricardo Marques Ribeiro assinalou um pênalti polêmico por um toque de mão de Rodrigo, em um lance em que claramente o zagueiro não teve como tirar o braço em chute frontal disparado a poucos metros dele, aos 40 minutos do segundo tempo. E, apenas dois minutos depois, o árbitro deixou de marcar um pênalti cometido por Tiago Luís, que levantou o braço e colocou a mão na bola em cruzamento na área do time de Santa Catarina, aos 40 minutos da etapa, em penalidade que poderia garantir aos vascaínos uma vitória por 2 a 1.

A revolta do Vasco com a arbitragem no empate por 1 a 1 com o Avaí, na manhã desse domingo (4), continua. Depois do técnico Jorginho reclamar publicamente da atuação de Luiz Teixeira Rocha, nesta segunda-feira (5) foi a vez do presidente Eurico Miranda se pronunciar através de comunicado. De acordo com ele, os cariocas tiveram um "prejuízo irreparável" em Florianópolis.

"O prejuízo deste último domingo é irreparável, já aconteceu e interfere em todos os aspectos. As últimas nove rodadas serão disputadas e tensas. O Vasco, sua comissão técnica e seus atletas continuam focados no objetivo, mas é preciso responsabilidade na escala dos próximos jogos", dizia a nota assinada pelo presidente.

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A principal queixa de Eurico foi em relação à inexperiência do árbitro. "É inadmissível que numa partida importantíssima para as duas equipes, sob intensa pressão no estádio, seja escalado um árbitro que apitava apenas pela segunda vez uma partida da série A este ano. Já tivemos prejuízos em outras partidas e poderia citar algumas, mas na partida de domingo era necessário um árbitro experiente e não uma aposta."

Os jogadores vascaínos também deixaram o gramado da Ressacada bastante irritados. Eles reclamaram muito da marcação do pênalti cometido por Madson, que tocou com a mão na bola fora da área, além de um suposto pênalti não marcado sobre Jorge Henrique e da expulsão do atacante, por reclamação.

"O resultado foi um prejuízo claro ao Vasco, aos seus jogadores, à comissão técnica e torcedores. A Comissão de Arbitragem foi a responsável pela escalação de um árbitro inexperiente, que não teve coragem de marcar um segundo pênalti a favor de nossa equipe e a decretar uma penalidade contra o Vasco num toque de mão claramente cometido fora da área. O lance resultou na expulsão de um atleta que nos desfalcará na próxima partida", reclamou Eurico.

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