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Após conceder indulto ao deputado Daniel Silveira, Jair Bolsonaro (PL) quer lançar ao Congresso Nacional um projeto para anistiar, politicamente, Roberto Jefferson e os ativistas extremistas Oswaldo Eustáquio e Allan do Santos. Os nomes são considerados, pelo presidente, perseguidos políticos do Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com o Metrópoles, o Chefe do Executivo, por meio do projeto, justifica a anistia aos três aliados porque todos “tiveram sua liberdade de expressão criminalizada pelo autoritarismo do STF”.

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No cenário atual, Jefferson e Eustáquio encontram-se em prisão domiciliar. Já Allan dos Santos está foragido, mas com ordem de prisão emitida pelo STF. De acordo com informações, ele está nos Estados Unidos e não há indício de extradição.

 

Nesta terça-feira (30), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre Moraes, anunciou que renovará a prisão temporária do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio Filho, investigado por suposta participação em uma associação criminosa responsável por disparar notícias falsas e ataques ao STF. Moraes é relator do Inquérito 4828, que investiga manifestações antidemocráticas.

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Eustáquio foi preso pela Polícia Federal na fronteira com o Paraguai / Foto: Reprodução/YouTube

No despacho que oficializa a decisão, Moraes argumenta que a prisão preventiva é “imprescindível para que a autoridade policial avance na análise do material apreendido e na elucidação das infrações penais atribuídas à associação criminosa em toda a sua extensão; bem como analisa se há nas informações contidas nos bens e documentos recolhidos elementos que possam ensejar a realização de novas atividades investigativas, além de mitigar as oportunidade de reações indevidas e impedir a articulação com eventuais outros integrantes da associação, que obstruam ou prejudiquem a investigação”.

O blogueiro foi preso pela Polícia Federal na última sexta-feira, em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai. Moraes pontuou ainda o fato de que, antes da prisão, Eustáquio tentou falsear sua verdadeira localização. “Nunca é demais lembrar que, embora o representado tenha logrado se evadir da casa em que estava albergado na SHIN QL 9, conjunto 6, Lote 11, em Brasília, nos vídeos em que gravou para redes sociais fazia uso de expressões que indicavam que ele continuava na capital federal, quando, na verdade, estava em um quarto de hotel em Ponta Porã, cidade que faz fronteira seca com o Paraguai, circunstância que, por si só, indica sua propensão em eludir a aplicação da lei pena”, declarou o ministro.

O vereador Luiz Eustáquio (PT) comentou a pesquisa para governador divulgada pelo Blog do Magno Martins nessa terça-feira (25). A apuração apontou que o senador Armando Monteiro (PTB) está à frente da avaliação, mas tecnicamente empatado com o deputado federal, João Paulo (PT). Para o correligionário do parlamentar, o ex-prefeito do Recife é um grande nome da legenda, porém pode disputar como vice-governador dependendo da conjuntura política. 

Eustáquio avaliou de forma positiva a pesquisa que apontou João em segundo lugar com mais de 21% de aprovação. “João Paulo é um grande nome. É um grande político. É um grande quadro do nosso partido: o PT. E nós entendemos e admiramos que ele foi um grande administrador da cidade do Recife. Eu entendo que essa pesquisa reconhece esse grande quadro político que nós temos no nosso Estado e é lógico que ele é hoje o nome mais reverenciado do nosso partido para ser candidato”, elogiou.

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Apesar de comemorar os resultados e enaltecer o petista, Luiz Eustáquio apontou alguns possíveis cenários da política estadual a depender da candidatura do governador Eduardo Campos (PSB) à presidência em 2014. “Analisando o quadro político, nós entendemos que há dois caminhos aqui. Um caminho é uma candidatura junto com o governador. Se ele estiver no palanque de Dilma, provavelmente, o PT irá marchar nesse palanque, não tenho dúvidas disso. Se ele apoia Dilma nacionalmente, o PT o apoiará aqui, então nós não teremos candidato na minha avaliação”, anuncia.

Em outro quadro da conjuntura política, o vereador mostra como deverá ocorrer caso Campos se candidate. “Outro cenário é o governador candidato à presidência da República. Nesse cenário surge a possibilidade de João Paulo e Armando. Eu compreendo que a tendência do PT nesse caso é buscar fechar um palanque único. A não ser lógico, se Armando for à pessoa que esteja no palanque de Eduardo”, argumenta.

Para o vereador, outra possibilidade é se Armando Monteiro for o postulante ao Estado com o apoio do governador e esse lance sua candidatura e seja concorrente de Dilma. “Se ele for candidato do governador vamos ter um candidato que é João Paulo. Se o governador tem outro nome que não seja Armando, provavelmente ele estará no nosso palanque e no nosso palanque ele vai querer discutir a partir do apoio nacional e ser candidato. Não estou dizendo aqui que o PT abre mão da cabeça de chapa, mas analisando a política, eu acredito que se Armando vir para cá é para ser candidato a governador e se for para o palanque do governador é para ser candidato a governador também. Eu só vejo Armando disputando com João Paulo se Armando sair como governador e ai o PT terá uma candidatura pura”, analisou.

Apesar de levantar várias possibilidades e, uma delas prevê o petebista ao lado do petista, Eustáquio reconhece a força de Armando Monteiro. “O senador é sempre uma grande força e a gente tem um grande respeito por ele, mas sabemos que temos vários quadros e um deles é João Paulo e nós entendemos que ele é um quadro competitivo. Se o PT precisar, com certeza ele vai estar à disposição do partido para disputar a sua candidatura para governador do Estado, se assim for a necessidade da conjuntura nacional. Do contrário, com certeza o PT vai apoiar os palanques que o apoiarem”, confirma o petista.

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