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Um alerta de segurança provocou, neste sábado (12), o esvaziamento da Torre Eiffel, um dos monumentos mais emblemáticos de Paris que atraiu 6,2 milhões de visitantes no ano passado.

A SETE, órgão que administra o monumento, disse que especialistas em desarmamento de bombas e a polícia estavam fazendo buscas na área, incluindo um restaurante localizado em um de seus três andares.

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"É um procedimento padrão neste tipo de situação, mas é, no entanto, raro", disse uma porta-voz.

Os visitantes foram retirados dos três andares e da praça sob o monumento pouco depois das 13h30 locais (8h30 no horário de Brasília).

As forças da ordem francesas começaram, nesta quinta-feira (6), a evacuar um acampamento de migrantes perto da cidade de Dunkerque, onde centenas de pessoas vivem em condições precárias com a esperança de chegar ao Reino Unido.

"É uma operação para desmantelar o acampamento de Grande-Synthe", disse à AFP uma porta-voz da prefeitura do departamento do Norte.

Entre 500 e 800 migrantes, essencialmente curdos iraquianos, acampam nesta cidade do litoral, com a esperança de embarcar rumo à Grã-Bretanha.

A retirada acontece sem incidentes, disse à AFP o subprefeito de Dunkerque, Eric Etienne.

Etienne explicou que o governo quer evitar que se constituam "novos pontos de instalação", que depois acabam se transformando em "favelas" no litoral do mar do Norte.

A presença policial se reforçou na zona desde que se desmantelou, em 2016, a chamada "Selva", perto de Calais, onde viviam cerca de 10.000 migrantes.

O acampamento de Grande-Synthe já havia sido evacuado várias vezes. Os imigrantes que foram desalojados hoje terão a possibilidade de solicitar asilo na França, ou serão levados para os centros policiais para serem identificados.

No mês passado, a França aprovou uma nova lei sobre imigração que acelera o procedimento de asilo e, ao mesmo tempo, de expulsão dos que tiverem seu pedido rejeitado, uma medida denunciada por seus críticos como uma tentativa de limitar as chegadas.

A área externa do Museu do Louvre, em Paris, foi brevemente evacuada neste domingo em uma ação de segurança após a polícia ter encontrado uma mochila considerada suspeita. O local, que é onde o candidato nas eleições presidenciais Emmanuel Macron planeja reunir a imprensa e apoiadores numa comemoração caso vença a disputa contra Marine Le Pen, reabriu depois de uma rápida inspeção.

Especialistas em explosivos deixaram o local depois que a suspeita de bomba forçou a evacuação de centenas de pessoas, a maioria jornalistas aguardando por um evento de Macron. O interior do museu não chegou a ser evacuado ou fechado e visitantes continuavam entrando e saindo normalmente.

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Cerca de 50 mil membros de forças de segurança estão protegendo estações de votação e outros pontos importantes da França neste domingo em que se realiza o segundo turno das eleições.

A polícia de Paris escreveu no Twitter que a evacuação na área externa do Louvre foi uma medida "simples", de verificação e de precaução. Fonte: Associated Press.

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