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Fotos de família colecionadas durante anos, recortadas e coladas a outras recordações dão vida a um menino de dois anos ou a um casal recém-casado graças ao olhar do artista plástico brasileiro Vik Muniz, que brinca com a percepção no Encontro de Fotografia de Arles, sul da França.

Numa exposição de fotos em grande formato em preto e branco chamada "Álbuns" (2014), Muniz cria um mosaico com recortes de fotografias para representar imagens da vida cotidiana, como se fossem pixeis de uma foto digital.

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"A revolução digital mudou nossa relação com a fotografia", diz à AFP o paulista de 53 anos, para quem "tudo o que faltava antes, agora é super abundante".

"Nasci em uma favela, numa família pobre. Nunca tivemos uma câmera fotográfica em casa", lembra o artista. "Minha tia, que morava em Miami, vinha nos visitar uma vez ao ano e me fotografava". O resultado só era visto um ano depois, quando ela voltava ao Brasil.

"Tenho umas nove imagens de quando eu era pequeno. Elas estão guardadas com muito carinho". Desde que chegou a Nova York, aos 21 anos, Muniz começou a comprar fotos de família em mercados de pulga. "Gostava de imaginar a vida dessas pessoas", conta.

A partir de então, o artista brasileiro não parou mais de colecionar fotos que imortalizavam momentos importantes da vida cotidiana: aniversários, comunhões, casamentos, férias.

Após a revolução digital, "vi uma mudança radical em como as pessoas constroem sua memória familiar. Antes, as fotos de família passavam de geração em geração".

"A disponibilidade das fotos de família, através de leilões, internet, mercados de pulga, aumentaram de maneira exponencial", avalia Vik Muniz, que têm cerca de 250.000 fotos.

- "Psicologia, percepção e mídia" -

O artista, conhecido por suas séries de retratos com chocolate e com dejetos, coleciona também postais. Recortados e colados, os cartões formam uma nova paisagem.

"A praia", "Avião de linha" ou uma obra sobre uma Paris de sonhos podem ser descobertas no festival de fotografia de Arles.

Filho de um camareiro e de uma telefonista, Muniz ganhou uma bolsa aos 14 anos para estudar desenho acadêmico e passou dois anos na faculdade de psicologia, em São Paulo.

"Pensei que eu poderia unir meu interesse pela psicologia e pelo desenho trabalhando com publicidade". Seu primeiro trabalho consistirá em melhorar a visibilidade de cartazes nas ruas com a análise da distância de percepção.

Aos 19 anos, quando estava a caminho de receber um prêmio concedido por uma agência de publicidade, Vik Muniz separa uma briga, mas a vítima o atira na perna, ao confundi-lo com o agressor.

"Para compensar o acidente, o cara pagou todos os custos do hospital e me ajudou a pagar minha viagem em 1982 aos Estados Unidos", onde viveu no fervilhante bairro artístico de East Village.

"Minha geração estava restituindo com uma produção nova tudo o que havia lido, visto na televisão, aprendido", avalia Muniz, em referência aos artistas Cindy Sherman e Jeff Koons.

"Pude fazer um tipo de arte que englobava todos os meus interesses em psicologia, percepção e meios de comunicação", destaca este brasileiro reconhecido internacionalmente, que se divide atualmente entre o Rio de Janeiro e Nova York.

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Neste dia das mães, a homenagem não é só para elas. Pela segunda vez, o movimento mães pela igualdade, que tem o apoio do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), expõe fotografias de filhos homoafetivos e sua família. O objetivo do projeto é acolher os filhos e respeitar sua opção sexual. A exposição que acontece no térreo do Paço Alfândega, no Bairro do Recife, foi lançada na última segunda-feira (6) e vai até o dia 19 de maio. A exibição é gratuita  e fica em cartaz de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, de 12h às 21h. As vinte e duas fotografias em preto e branco da mostra Família é Amor retratam gestos de carinho e cumplicidade entre mães e filhos.

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A criadora do movimento, Eleonora Pereira, perdeu seu filho há quatro anos, por conta da homofobia e resolveu lutar em prol da diversidade sexual. "Um dos principais objetivos do projeto é dizer para a sociedade que nós amamos nossos filhos do jeito que eles são. Não precisamos que ninguém maltrate, machuque ou despreze quem tanto amamos". As fotografias são uma amostra desse afeto e também demonstram a importância do acolhimento e respeito. "Sinto falta do meu amigo e confidente, mas cada passo que conquisto é em nome dele", complementou. 

O apoio familiar é o foco principal do projeto. "Sem a família não somos nada. Quando contei sobre minha opção sexual fiquei alividada com o apoio que recebi, principalmente da minha mãe e da minha avó", disse a estudante de letras Bruna Cavalcante. A aceitação da família foi o ponto de partida para entender a individualidade dos filhos. "Nós não somos donos dos nossos filhos e, portanto, também não somos donos da sexualidade deles", afirmou a professora Marianalva Lourenço. 

A equipe do Portal LeiaJá esteve na exposição e trouxe outros detalhes para você. Confira o vídeo.  

O Prêmio Tacaruna Mulher começa nesta sexta-feira (7), na Praça de Eventos do Shopping Tacaruna, com exposição fotográfica e texto sobre nove destaques femininos em diversas atividades. A programação é instituída em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, comemorado dia 8 de março. O prêmio será entregue no dia 13, no mesmo local em que ocorrerá a mostra.

Com autoria de Renato Filho, a exposição fotográfica é composta por painéis com fotos em preto e branco acompanhadas de textos escritos pelo jornalista Bruno Albertim, com os perfis de cada mulher representada. Entre as homenageadas estão a artista plástica Suzana Azevedo, a vereadora Aline Mariano e a jornalista Bianka Carvalho.

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Nos caminhos dos Orange: Nassau na América é o título da mostra fotográfica que está em exibição no Túnel de Fuga do Museu da Cidade do Recife, no Forte das Cinco Pontas (Forte Friedrich Heinrich Príncipe de Orange), até o dia 31 de dezembro. A exposição conta com quinze fotografias que mostram cinco cidades da Casa de Orange-Nassau: Dillenburg – Alemanha, Orange-França, Breda-Holanda, Diest-Bélgica, Herenford-Inglaterra e de um plano estratégico de Wilhelm I, príncipe de Orange.

A exposição faz parte de um dos objetivos do projeto Recifae: Origem da cultura pernambucana e os caminhos da herança cultural deixada pelo Conde Maurício de Nassau (nascido em Dillenburg em 1604) no período da fundação da Cidade do Recife.

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O trabalho prentende valorizar a cultura de base, originária da Europa, e explicar os motivos do Forte das Cinco Pontas no Recife, o Forte Orange em Itamaracá, além da cidade de João Pessoa na Paraíba vir a se chamar Friedrich Heinrich Príncipe de Orange, filho de Wilhelm I Príncipe de Orange, e tio do Conde Maurício de Nassau.

 

Uma das atrações que fazem parte da programação do Festival de Circo do Brasil, que acontece de 11 a 20 de outubro no Recife, é a exposição Clownville, série de retratos criada pelo fotógrafo franco-italiano Eolo Perfido. O projeto foi desenvolvido com pessoas comuns vestidas de palhaços. A mostra é gratuita e está exposta na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

“Eu sempre tive um grande fascínio pelos palhaços desde quando era criança. Quando me formei em fotografia pensei que precisava fazer algo relacionado com isso. Foram 10 anos de trabalho, que ainda está em desenvolvimento”, revelou Eolo Perfido com exclusividade ao Portal LeiaJá. “Estou muito feliz em poder trazer essa exposição para o Brasil e espero muito que as pessoas se emocionem com o projeto”, concluiu o artista.

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Clownville faz uma metáfora entre a sociedade e o universo dos palhaços, elegidos por Eolo como representantes das pessoas comuns por serem, ao mesmo tempo, engraçadas e melancólicas. Dentre as obras mais impactantes estão uma intitulada Bom Voyage, que retrata uma palhaça que acaba de se suicidar, e outra que retrata Adolf Hitler de uma forma debochada, vestido de palhaço e com roupas femininas.

O Festival de Circo do Brasil chega mais uma vez ao Recife entre os dias 11 e 20 de outubro, com espetáculos em teatros e na rua, além de exposição fotográfica, mostra de filmes e oficinas. A nona edição traz o tema de ponta-cabeça, com a proposta de explorar a capacidade do circo de despertar um jeito leve, diferente e divertido de ver a vida. As apresentações circenses acontecem em vários locais da cidade, como no paque Dona Lindu e Museu Murillo La Greca, entre outros.

Com uma programação divesificada, o festival promete apresentar diferentes expressões artísticas que se relacionam com o universo circense, trabalhando o tema do circo de forma mais aberta, com exposição fotográfica, lançamento de livro, mostra de filmes, até malabarismo com cabelos e maquiagens. Grandes atrações do circo contemporâneo nacional e internacional, de países como França, Bélgica, Estados Unidos, Espanha, Argentina, Itália e os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, também participam da programação do festival.

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A novidade desta edição é o espetáculo da companhia L’Immédiat, de direção do artista Camille Boitel. A montagem da arte contemporânea conta com uma equipe de nove pessoas, em cartaz de 11 a 13 de outubro no Teatro Luiz Mendonça.  Outro destaque do festival é Clownville, uma série de retratos criada pelo fotógrafo franco-italiano Eolo Perfido, com pessoas comuns vestidas de palhaços. O resultado são imagens que apresentam clowns não convencionais. A exposição ficará aberta ao público de 11 a 13 de outubro, na Galeria Janete Costa (Parque Dona Lindu) e, de 15 a 20, no Museu Murillo La Greca. Dentro da galeria, haverá ainda a exibição da mostra de filmes, com vídeos de temática circense, recebidos pelo festival.

No fim de semana da criança, nos dias 12 e 13 de outubro, a programação do festival ficará concentrada no Parque Dona Lindu, com apresentações para receber as famílias em clima de diversão. O Sienta la Cabeza promove um malabarismo com cabelos, combinando a arte do design de cabelos com a técnica da escultura, em um 'diferente' salão de beleza. Duas cabeleireiras e um DJ, que não conhecem limites, convidam o público a participar de uma inusitada transformação estética, com maquiagens e penteados-esculturas.

Outras atrações do Dona Lindu são os palhaços argentinos Sebastian Godoy e Nacho Rey; a banda pernambucana de palhaças As Levianinhas; o palhaço e malabarista italiano Andrea Farnetani; o coletivo franco-brasileiro de circo contemporâneo Na Esquina; o italiano Andrea Fidelio,  DJ, palhaço e equilibrista; além dos números do espanhol Francisco Rojas (aro Cyr), Irmãos Sabatino (petit volant), Trupe Tangará (tango acrobático) e Imaga, da Espanha.

No quesito cinema, no dia 12 de outubro, o festival promove a pré-estreia do filme Corda Bamba, do diretor Eduardo Goldenstein. Haverá duas sessões gratuitas, às 10h30, nos shoppings Plaza e Recife. No dia 15 de outubro o Museu Murillo La Greca recebe a reabertura da exposição Clownville, e a noite de autógrafos do livro Panfleto. Entre os dias 15 e 18, o festival vai levar apresentações a várias comunidades e hospitais, com realização de oficinas gratuitas.

O Festival de Circo do Brasil 2013 encerra suas atividades com a apresentação do clown nova-iorquino Rob Torres. Serão três sessões, dias 19 e 20, no Teatro de Santa Isabel. Sem dizer uma palavra, Rob pode ser compreendido por pessoas de qualquer idade e nacionalidade. No espetáculo Room to play, ele promete surpreender a plateia por mais de uma hora, com um humor ao mesmo tempo simples e sofisticado. O Festival de Circo do Brasil tem o apoio do Ministério da Cultura, incentivo da Lei Rouanet e patrocínio da Petrobras, Funcultura – Governo de Pernambuco, Prefeitura do Recife, Institut Français, Prefeitura de Paris, Consulado da França para o Nordeste, Embaixada da Espanha, Toyolex e Acripel.

Festival de Circo do Brasil 2013 | De ponta-cabeça

11 a 20 de outubro

Espetáculos são gratuitos, exceto os realizados em teatros (preço máximo R$ 20)

SALVADOR - Estão abertas as inscrições para a 3ª Mostra Universitária Salvador de Teatro (MUST), que acontecerá em Salvador (BA), entre os dias 21 a 26 de Maio, na Escola de Teatro da UFBA, no Canela. A mostra seleciona espetáculos teatrais encenados nos últimos quatro anos de estudantes de Artes Cênicas de todo o Brasil.

Além das montagens, podem concorrer exposições fotográficas e leituras dramáticas inéditas de estudantes vínculados a Universdidade Federal da Bahia (UFBA). A equipe de seleção é composta pela diretora da Escola de Teatro da UFBA Eliene Benício, o diretor e professor Luiz Marfuz e Susan Kalik, produtora e realizado do projeto, integram a equipe que escolherá os trabalhos que farão parte da mostra.

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Os interessados podem se increver até o dia 05 de Abril,  no site da Mostra: http://mustsalvador.blogspot.com.br/

Exposição Fotográfica:



http://mustsalvador.blogspot.com.br/p/1.html

Leitura Dramática:



http://mustsalvador.blogspot.com.br/p/inscricao-texto-para-leitura-dramatica.html

Espetáculos Teatrais:



http://mustsalvador.blogspot.com.br/p/inscricao-espetaculos.html

O fotógrafo Adriano Gambarini, da revista National Geographic, realizou um mergulho na vida ribeirinha de um dos maiores rios brasileiros, o São Francisco. Os registros fotográficos exibem registros de uma realidade social e econômica ainda desamparada e de uma vida simples dos habitantes dos povoados ao redor dos leitos do rio.

O São Francisco foi um vetor fundamental no desenvolvimento do Brasil, guiando a descoberta e ocupação do interior do país por séculos. Hoje, surge como esperança para o problema da seca de vários Estados com a transposição. O livro “Velho Chico – Rio” e a exposição homônima são resultado de 20 anos de trabalho de Gambarini e fruto de uma paixão do fotógrafo pelo rio que data da década de oitenta.

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São ao todo 20 fotos que desvendam um pouco da vivência dos ribeirinhos e das paisagens do Rio São Francisco. A mostra está atulamente na Livraria Cultura, onde fica até o dia 5 de junho. A partir do dia 7, as fotos estarão no Restaurante Beijupirá, em Olinda. A edição do livro é da Editora Cultura Sub, com apoio da CHESF.

Serviço
Velho Chico - o Rio
Livraria Cultura (Rua Madre de Deus, s/n Recife Antigo) 
Até 5 de Junho
Informações: 81 2102 4033

Restaurante Beijupirá (Avenida Saldanha Marinho, s/n Olinda)
De 7 de Junho a 5 de Julho
Informações: 81 34396691

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