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Duas estações da Linha 4 - Amarela do Metrô de São Paulo receberão postos para a vacinação contra febre amarela e a gripe nesta semana. Na terça-feira (22) a imunização será na estação Fradique Coutinho e na sexta-feira (25) estará disponível na estação Faria Lima. O horário de atendimento será das 10h às 16h em ambas datas.

Em oito meses de campanha 6,5 milhões de pessoas foram vacinadas contra a febre amarela na capital paulista, o que representa 59,1% do público-alvo da Secretaria Municipal da Saúde. A meta é imunizar 95% da população até o dia 30 de maio.

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Já a vacina que protege contra três subtipos do vírus da gripe (H1N1, H3N2 e Influenza B) será disponibilizada apenas para os grupos de risco. De acordo com a Prefeitura de São Paulo, até a última quarta-feira (16) foram vacinadas 1,3 milhão de pessoas, o equivalente a 43,7% do público-alvo.

São classificados como grupos de risco os profissionais de saúde, idosos com 60 anos ou mais, população indígena, crianças entre 6 meses e 4 anos, gestantes e puérperas (mulheres que estão no período de até 45 dias após o parto), professores e pessoas portadoras de doenças crônicas.

Para receber a dose, é preciso levar documento de identificação e, se possível, a carteira de vacinação e o cartão SUS. Os profissionais de saúde e educação precisam apresentar holerite ou crachá de identificação. Portadores de doenças crônicas devem levar a receita da medicação que faz uso com data dos últimos seis meses.

Serviço:

Vacinação contra a febre amarela e contra a gripe na Linha 4 – Amarela do Metrô

Estação Fradique Coutinho

 Rua dos Pinheiros, 623 - Pinheiros, São Paulo – SP

22 de maio, terça-feira, das 10 às 16h

Estação Faria Lima

Avenida Brigadeiro Faria Lima, 948 - Pinheiros, São Paulo – SP

25 de maio, sexta-feira, das 10 às 16h

 

A ciclista e modelo Mariana Livinalli Rodriguez, de 25 anos, morta nesta quinta-feira, 3, dois dias depois de ser atropelada por um ônibus da Prefeitura na ciclovia da Avenida Faria Lima, em Pinheiros, na zona oeste, pedalava em direção a um teste de trabalho pouco antes da colisão.

Na noite de segunda-feira, 31, um dia antes do acidente, ela ligou para a família em Soledade, no Rio Grande do Sul, para conversar com a mãe e dizer que estava "empolgada" com a oportunidade profissional. Segundo Pedro Müller, de 60 anos, há três anos a enteada escolheu a bike para fazer seus deslocamentos em São Paulo. Ela utilizava o modal para sair, trabalhar, fazer testes, passear pela cidade e ir na academia.

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Hoje, para Müller, a conversa com a mãe assim como uma visita recente à cidade natal, onde permaneceu por 20 dias, foi uma "adeus" de Mariana para os familiares já que, segundo ele, "era difícil ela ficar tanto tempo" na casa da família.

"Na segunda-feira à noite ela teve uma conversa muito longa com a mãe, que não terminava. Era um papo gostoso para quem acompanhava de fora. Ela se despediu dizendo que ia dormir porque tinha um teste importante para fazer." Müller conheceu a enteada quando ela tinha dez anos. Ele conta que, aos 11 anos, Mariana decidiu que queria ser modelo e aos 17 anos viajou sozinha a trabalho para países da Ásia, da Europa e também no Estados Unidos.

Vista como "determinada" pelo aposentado, a ciclista se mudou para São Paulo há três anos. Um outro sonho que Mariana alimentava era o de ser atriz. A jovem estava fazendo um curso de atuação em um centro de formação na Vila Madalena, também na zona oeste, bairro onde ela morava. Ela interpretava uma das personagens na peça Antes que a Chuva Termine, do dramaturgo norte-americano Tennesse Williams.

Müller acredita que a morte da ciclista "estava escrita". Ele contou que, 12 dias antes do acidente que levou à morte da enteada, a modelo telefonou para a família como costumava fazer quase que diariamente. "Ela ligou dizendo que tinham furtado a bicicleta dela e avisou que já tinha comprado outra."

Ele conta que a mulher dele chegou a ficar tranquila com a notícia. A família temia pela segurança de Mariana por achar o trânsito de São Paulo "perigoso demais" para ciclistas. "Infelizmente (usava a bicicleta). O pai dela tentou de qualquer maneira fazer ela mudar de ideia, mas não tinha jeito. Ela sempre andou, desde criança."

A modelo Mariana Livinalli Rodriguez, de 25 anos, atropelada por um ônibus na ciclovia da Avenida Brigadeiro Faria Lima (zona sul de São Paulo) na terça-feira, dia 1º, morreu na noite desta quinta-feira. A jovem sofreu traumatismo craniano e teve o óbito confirmado pelo Registro Geral do Hospital das Clínicas à zero hora de hoje.

De acordo com as informações dadas à reportagem diretamente na portaria do HC, os pais haviam sido informados e estavam adiantando os documentos para a liberação do corpo. A agência JOY Model Management havia informado às 22h13 sobre o óbito. Mas a assessoria do centro médico manteve a informação de que, até o boletim das 22h, ainda não havia sido registrada a morte. Thiago Bonduky, relações-públicas e amigo da modelo, lamentou a morte.

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A ciclista nasceu em Soledade, no Rio Grande do Sul, morava sozinha em São Paulo e fazia trabalhos como modelo para a JOY. Ela tinha sido capa de duas edições da revista Women's Health e uma da Boa Forma. Se não fosse o contato com o trabalho, a jovem poderia não ter sido localizada pela família após o acidente, cujas causas ainda devem ser investigadas.

Ontem, um agente de trânsito registrou os semáforos - incluindo os dos ciclistas - no cruzamento da Faria Lima com a Rua Chopin Tavares de Lima para análise. A Prefeitura não disse se haverá alterações no local.

A polícia suspeita de que Mariana tenha desrespeitado o sinal vermelho para bikes. Ela trafegava pela ciclovia no sentido Praça Pan-Americana e atravessou o cruzamento. O motorista estava no mesmo sentido pela avenida e fazia uma conversão à esquerda, no momento em que atingiu a modelo com a parte esquerda do veículo. O caso foi registrado no 14.º DP (Pinheiros) como lesão corporal culposa (sem intenção).

No boletim de ocorrência, o motorista do ônibus afirmou que a vítima "não observou o semáforo fechado para ela e atravessou a via". Dois peritos da Polícia Científica foram até o cruzamento e relataram no documento que "possivelmente a vítima não observou o semáforo desfavorável".

Ontem, o prefeito Fernando Haddad (PT) comentou o acidente. "Vamos aguardar esse inquérito, vamos verificar o que aconteceu. Vamos deixar a perícia avaliar antes de ficar prejulgando o comportamento seja do motorista, seja da ciclista."

Capacete

Para Daniel Guth, diretor do Associação dos Ciclistas Urbanos, o cruzamento onde Mariana foi atropelada é confuso. Ele disse que o capacete, que ela não usava, poderia ser indiferente. "Se estivesse usando, o próprio equipamento poderia dar essa lesão."

Dirceu Rodrigues Alves Junior, do Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), concordou e disse que o equipamento protege apenas a parte superior da cabeça e "não o crânio todo". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) esteve na tarde desta quinta, 3, na ciclovia da Avenida Brigadeiro Faria Lima para fotografar o ponto onde a ciclista Mariana Livinalli Rodriguez, de 25 anos, foi atropelada por um ônibus. A jovem que é modelo teve traumatismo craniano. Segundo o Hospital das Clínicas, o estado dela é "gravíssimo".

Um marronzinho registrou os semáforos - incluindo os dos ciclistas - no cruzamento da avenida com a Rua Chopin Tavares de Lima. A polícia suspeita que ela tenha desrespeitado o sinal vermelho para bikes.

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Mariana trafegava pela ciclovia no sentido Praça Panamericana e atravessou o cruzamento. O coletivo estava no mesmo sentido pela avenida e fazia uma conversão à esquerda, momento em que atingiu a modelo coma parte esquerda do veículo. O caso foi registrado no 14º DP (Pinheiros) como lesão corporal culposa (sem intenção).

No boletim de ocorrência, o motorista do ônibus afirmou que a vítima "não observou o semáforo fechado para ela e atravessou a via", diz o documento da polícia. Dois peritos do distrito policial foram até o cruzamento e relataram no documento que "possivelmente a vítima não observou o semáforo desfavorável" para ela.

O prefeito Fernando Haddad (PT) comentou o acidente. "Vamos aguardar esse inquérito, vamos verificar o que aconteceu, vamos deixar a perícia avaliar antes de ficar pré-julgando o comportamento seja do motorista, seja da ciclista." A Prefeitura não disse se haverá alguma alteração no local.

Capacete

Para Daniel Guth, diretor do Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade) o capacete, que ela não usava, poderia ser indiferente no resultado da lesão. "Se ela estivesse usando, o próprio equipamento poderia dar a mesma lesão", afirmou.

"Com esses episódios surgem oportunistas querendo obrigar o uso de capacete. Acredita-se ainda que a segurança do ciclista está nos equipamentos de proteção e não na humanização da cidade e do trânsito. O ciclista que usa capacete se coloca mais em situações de risco", disse Guth. Para ele, o ponto onde a modelo foi atropelada é "confuso".

O médico Dirceu Rodrigues Alves Junior, do Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), disse que o equipamento protege apenas a parte superior da cabeça e "não o crânio como um todo". "A cabeça tem que ser protegida como um todo, com viseira e protetor de mandíbula, semelhante com o do motociclista. Os ciclistas não vão usar, mas nossos motociclitas também não queriam até serem obrigados", disse.

Uma ciclista de 25 anos atropelada por um ônibus na ciclovia da Avenida Brigadeiro Faria Lima nesta terça-feira, 1º, está internada em estado grave no Hospital das Clínicas, com traumatismo craniano. A modelo Mariana Livinalli Rodriguez pedalava pela Rua Chopin Tavares de Lima e, ao fazer uma conversão para a pista de bikes da avenida, foi atingida de frente por um ônibus que trafegava no sentido Pinheiros, na zona oeste, e acessava a mesma rua por onde ela vinha. Ela estava sem capacete.

O caso foi registrado como lesão corporal culposa (sem intenção). O motorista da linha Terminal Pinheiros - Terminal Parque Dom Pedro II afirmou em depoimento que o semáforo estava verde para ele. Segundo o boletim de ocorrência, peritos do 14º DP (Pinheiros) foram até o local do acidente e constaram que, "possivelmente a vítima não observou o semáforo fechado para ela e atravessou a via". Não há imagens de câmeras de monitoramento no ponto do acidente.

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A ciclista nasceu em Soledade, no Rio Grande do Sul, morava sozinha em São Paulo e fazia trabalhos como modelo para a Agência Joy Model Management. Ela foi capa de duas edições da revista Women's Health e de uma Boa Forma. Se não fosse o contato com o trabalho, a jovem poderia não ser localizada pela família. De acordo com Thiago Bunduky, de 30 anos, relações públicas da agência, uma pessoa que não conhecia Mariana nem o trabalho dela entrou em contato a Joy porque viu, no celular dela, ligações para o local.

"Chegou uma mensagem por meio do Facebook dizendo que uma modelo chamada Mariana Rodriguez tinha sido atropelada e levada ao Hospital das Clínicas", explicou. Uma equipe da agência foi até o local e a modelo estava sozinha. "Nós que informamos a família."

Nas redes sociais, o atropelamento causou comoção. O namorado postou uma foto da jovem no Instagram. "Esse dia (do acidente) você passou no meu trabalho para me dar um beijo e almoçamos juntos, como sempre, aprontamos e rimos muito! Eu bati umas 3 mil fotos suas e cada uma mais linda que a outra."

Resposta

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) lamentou o acidente. Em nota, o órgão afirmou que a conversão à esquerda feita pelo ônibus para a Rua Chopin Tavares de Lima é permitida. "Esse cruzamento é controlado por semáforo, com um foco específico para conversão de ônibus à esquerda e outro específico para ciclistas", disse a CET.

O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), vai modificar as desapropriações previstas no projeto da Prefeitura planejado desde 2005 para revitalizar a região do centro de São Paulo conhecida como cracolândia. O futuro governo também sinalizou que vai parar de liberar novos prédios, por meio da venda de Cepacs (Certificados de Potencial Construtivo), nas regiões das Avenidas Brigadeiro Faria Lima e Jornalista Roberto Marinho.

As duas ações fazem parte do pacote de reforma urbana que Haddad promete encaminhar à Câmara Municipal no primeiro semestre do ano que vem.

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O Nova Luz, bandeira da gestão José Serra/Gilberto Kassab, prevê, entre outras ações, transferir a gestão de 45 quadras do bairro da Luz à iniciativa privada, além de desapropriar e demolir 50% da área compreendida no perímetro formado pela Rua Mauá e as Avenidas São João, Ipiranga, Cásper Líbero e Duque de Caxias. O objetivo de Kassab era levar 15 mil novos moradores para a região.

Haddad quer agora ouvir moradores e comerciantes da Rua Santa Ifigênia, contrários ao projeto, para enviar as modificações para aprovação da Câmara Municipal. Em agosto, durante a campanha, o prefeito eleito já havia se comprometido com lojistas da área a "acabar com o pesadelo" que consta no projeto atual. O petista quer um "novo desenho" para a proposta, com o fim da maior parte das desapropriações previstas para moradores e comerciantes da região.

No caso das operações urbanas na Faria Lima e na Água Espraiada, integrantes da transição entendem que o futuro governo está obrigado a preservar o direito adquirido de quem já comprou Cepacs - títulos que permitem construir imóveis acima da metragem permitida pela lei de zoneamento -, mas avaliam que a tendência é de que o governo não permita a venda de novos títulos, uma vez que consideram que as duas regiões estão saturadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Uma estrutura metálica caiu sobre três pessoas na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3500, em Pinheiros, zona oeste da capital paulista. Cinco viaturas estão em atendimento, segundo o Corpo de Bombeiros. Vítimas foram socorridas ao Pronto Socorro do Hospital Municipal Vergueiro. Não há informações sobre o estado de saúde.

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