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Na manhã deste domingo (10), a Prefeitura do Recife entregou a conclusão das obras de implantação da ciclovia da Avenida Agamenon Magalhães. Iniciada em setembro do ano passado, a intervenção também contou com o programa Via Jardim, com o plantio de 150 árvores de grande porte. 

“Temos uma nova ciclovia na Agamenon.  Era uma obra muito esperada por quem pedala, seja para trabalhar, ou para lazer, porque ela garante a conexão da Zona Norte com a Zona Sul. São duas malhas cicloviárias muito grandes e essa é a principal conexão. Essa via é a que mais passa carro, moto e ônibus na cidade e faltava um espaço seguro para as pessoas passarem de bicicleta. Essa obra está entregue, funcionando de ponta a ponta, aproximadamente R$ 7 milhões investidos. O importante é saber que agora temos mais um equipamento bem feito que vai trazer segurança para quem anda de bicicleta”, destacou o prefeito João Campos. 

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A ciclovia fica compreendida no trecho entre a Rua Dr. Leopoldo, no bairro da Boa Vista, e a Av. Saturnino de Brito, no bairro do Cabanga. O trecho conecta bairros centrais da cidade.  O projeto representou um investimento de R$ 7,8 milhões e resultou na construção de aproximadamente 4 km de ciclovia. 

Durante a intervenção, todo o concreto da ciclovia foi pigmentado e passeios foram instalados, assim como o meio-fio e segregadores. Além disso, foram assentados 1.551 barreiras separadoras de fluxo de tráfego em todo o trecho, que vai da ponte João Paulo II até o viaduto Capitão Temudo, no Cabanga. Também foram instalados 909 gradis no entorno da ciclovia, visando aprimorar a segurança dos ciclistas. A obra foi iniciada em setembro de 2022.

A Ciclovia Agamenon é alimentada por outras rotas cicláveis, como a Graça Araújo, a Oliveira Lima e a Joana Bezerra. Também é interligada à ciclofaixa da via local da própria Agamenon Magalhães. De acordo com levantamento do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira (ICPS), cerca de 7,5 mil pessoas circulam diariamente de bicicleta pela Agamenon Magalhães.

MALHA CICLOVIÁRIA - A malha cicloviária do Recife vem recebendo destaque devido à sua evolução nos últimos anos. A cidade foi a que mais avançou na execução do Plano Diretor Cicloviário de Pernambuco, com mais de 70% das rotas complementares sob responsabilidade da PCR cumpridas. Em 2020, a capital pernambucana foi eleita a quarta cidade com a rede cicloviária mais acessível do Brasil em um índice do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), que contabiliza a população que está até 300 metros próximo a uma estrutura cicloviária.

Com informações da assessoria

O governador João Doria (PSDB) lançou nesta quinta-feira (10)o projeto de uma ciclovia de longa distância ligando a capital paulista a Itupeva, no interior, pela rodovia dos Bandeirantes. A nova ciclovia, com 57 km de extensão, dará acesso ao recém-lançado Distrito Turístico Serra Azul e será implantada pela concessionária CCR Autoban, que administra a rodovia. No evento, em Itupeva, o governador disse que será a maior e mais completa ciclovia do Brasil. "Uma grande opção para o esporte, para o lazer e para a mobilidade", afirmou Doria.

Conforme o governo, a região recebe cerca de 10 milhões de visitantes por ano e tem atrações como os parques Hopi Hari e Wet'n Wild, além de outlet, centros comerciais e rotas de turismo rural. O projeto prevê a construção de uma ciclovia segregada do tráfego de veículos da rodovia entre os quilômetros 13,8 e 71 da Bandeirantes. As bikes vão circular em trechos do canteiro central e do gramado lateral da rodovia. O projeto prevê seis passarelas de transposição, que permitirão ao ciclista acessar a passarela sem cruzar a rodovia.

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A ciclovia, que terá ainda sete pontos de apoio para ciclistas, além de sinalização, deve custar R$ 219 milhões. O prazo de entrega não foi definido, já que o projeto ainda passará por análises técnicas, segundo o governo. Conforme a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), só neste ano foram registradas duas mortes de ciclistas, atropelados por carros quando trafegavam pelo acostamento da Bandeirantes. Em todo o ano passado, foram seis mortes de ciclistas no mesmo trecho.

O governo de São Paulo já lançou outros projetos para ciclistas na região, como a Ciclo Rota das Flores, em Holambra, com percurso de 14 km, e a Ciclo Rota das Frutas, que integra os municípios de Jundiaí, Louveira, Vinhedo e Itatiba, com extensão total de 75 km. A ideia, segundo o governo, é estimular o deslocamento seguro e sustentável da população, além de integrar municípios com vocação turística e potencial para o cicloturismo. O plano é ter 300 km de ciclorrotas no interior.

O projeto, no entanto, também é alvo de críticas. Em vídeo divulgado em suas redes sociais, a cicloativista Renata Falzoni apontou falhas importantes na ciclorrota das frutas, como a falta de placas de sinalização e de ciclo faixas, que levam os ciclistas a uma disputa de espaço com os carros. Ela diz ainda que os projetos estão desconectados e não fazem parte de um sistema de cicloturismo. No caso da Rota das Frutas, os produtores de frutas da região não foram inseridos no projeto. "O nome gera uma expectativa no ciclo turista, mas não há frutas", disse.

Conforme a CCR Autoban, a sinalização da Ciclo Rota das Frutas foi prejudicada pelas chuvas intensas que atingiram a região, assim como as rodovias administradas pela concessionária, durante o lançamento do projeto. A concessionária informou que três equipes trabalham na instalação de mais de 200 placas de sinalização ao longo do percurso. Lembrou ainda que o conceito de ciclo rota é de trânsito compartilhado com os carros, diferente da ciclovia, em que a segregação das bicicletas.

Ainda segundo a CCR, os pontos de alimentação ao longo do percurso também foram sinalizados. Foi feito ainda um mapeamento dos produtores de frutas e de produtos artesanais do campo na região para que abram as portas para os cicloturistas. O próximo passo será o treinamento desses produtores para o turismo receptivo.

A orla de Boa Viagem ganha reforço na campanha educativa para o uso consciente do calçadão, nos sábados 5 e 12 de março. A ideia é reforçar o uso da ciclovia para quem circula de bicicleta pela orla, deixando o calçadão apenas para os pedestres.

A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) estará com artistas educadores da Liga da CTTU e orientadores de trânsito, que farão abordagens com os ciclistas para utilizar a ciclovia, deixando o calçadão livre.

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Além da população em geral, a campanha também será direcionada para ciclistas que trabalham para os aplicativos de entrega. Como a Avenida Boa Viagem possui o leito viário, uma ciclovia e um calçadão, orienta-se que os ciclistas utilizem a ciclovia para se locomover e, caso precisem utilizar o calçadão, desmontem da bicicleta.

Reparos

Neste domingo (6), às 10h, a Secretaria de Turismo e Lazer do Recife inaugura dez estações de reparos de bicicletas, o Salva Bike. O projeto garante mais conforto aos ciclistas que utilizam a Ciclofaixa de Turismo e Lazer da cidade e também àqueles que usam as bicicletas como meio de transporte no dia a dia. A solenidade será realizada na estação instalada no Parque das Graças.

O isolamento social provocado pela pandemia de covid-19 contribuiu para um aumento na venda de bicicletas em todo o mundo. No Brasil, o crescimento chegou a 50%, segundo dados da Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas).

Com o aumento do preço dos combustíveis, as bikes passaram a ser um meio alternativo de transporte que possibilitou também a prática de exercício físico durante as restrições socias. A estudante de Direito Layse Lamonte, de 23 anos, passou a usar a bicicleta para se locomover na cidade. “Comecei a usar com frequência no final de 2020. Uso para meio de transporte sempre que posso e a passeio”, conta.

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Devido à alta na demanda, as indústrias asiáticas tiveram dificuldade em atender seu mercado interno e o mercado externo. O atraso na produção foi causado pelos meses em que ficaram fechadas em 2020, o que fez com que os preços dos componentes das bicicletas subissem consideravelmente.

Em Belém, para evitar aglomerações, muitas pessoas substituíram o transporte público pelas bikes. Durante a campanha à prefeitura, o então candidato e hoje prefeito Edmilson Rodrigues prometeu dedicar recursos para transformar a cidade na capital nacional das bicicletas.

“Vamos fazer de Belém a capital nacional das bicicletas no meio da Amazônia. Temos que aproveitar a potencialidade de demanda e o relevo urbano predominantemente plano, tudo muito propício para implantar um sistema cicloviário eficiente e integrado aos outros modais de transporte”, disse Edmilson Rodrigues nas redes sociais.

Com 109,8 quilômetros de ciclovias, a capital paraense foi a primeira cidade no Norte do país a ter uma rede viária compartilhada. O prefeito defende que a política de mobilidade deve conectar a capital e a Região Metropolitana, agregando o Plano de Mobilidade de Belém (PlanMob) a essas regiões.

Por Ana Vitória da Gama e Isadora Simas.

 

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A ciclorrota localizada da Rua da Aurora, no Recife, sofre com a falta de manutenção. Por toda a extensão da estrutura dedicada à circulação de bicicletas, acumulam-se buracos, além de outros problemas, trazendo risco a ciclistas e pedestres.

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 O trecho de cerca de um quilômetro é parte do Eixo Cicloviário Camilo Simões, que liga Olinda ao centro do Recife. Entre os problemas encontrados pela reportagem do LeiaJá está até uma árvore caída há vários dias, atrapalhando a passagem dos ciclistas que usam estrutura.

 A árvore caiu durante as chuvas da última quinta-feira (13), mas continuava lá, derrubada e intacta, ainda na terça (18). Na quarta de manhã, a planta caída foi podada, mas não removida. Isso se deu porque quem cuidou de tentar amenizar o problema foi o grupo de pessoas que ocupa como moradia o coreto localizado ao lado, não os órgãos competentes.

Uma tampa localizada em frente à quadra da orla da Rua da Aurora está quebrada (veja no vídeo abaixo) desde o Carnaval deste ano, no começo de março, segundo relatos de usuários da ciclorrota e da quadra colhidos em diferentes dias. A reportagem ouviu relatos também de carros da guarda municipal e da Polícia Militar transitando pela faixa destinada ao uso compartilhado de ciclistas e pedestres.

Entre os vários buracos, um já tomou mais da metade da ciclovia e continua crescendo. Outros são resultados de intervenções de manutenção que ficaram pela metade, como é possível conferir na galeria de fotos acima. 

Assista no vídeo um rápido passeio pela ciclorrota mostrando o estado da estrutura:

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 A responsabilidade pela manutenção da estrutura é, de acordo com a Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer - que construiu o eixo cicloviário - e com a Emlurb (Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife), da CTTU (Autarquia de Trânsito e Transporte Urbanos do Recife). Questionada pelo LeiaJá sobre com qual frequência são feitos serviços de manutenção no trecho, a assessoria da autarquia afirmou através de nota que "Regularmente monitora o equipamento e, havendo necessidade, o trecho é incluído no cronograma de ações". O órgão também afirma que a população pode enviar denúncias de problemas na estrutura para o e-mail da Ouvidoria Geral do Município pelo endereço ouvidoria@recife.pe.gov.br.

Leia a nota na íntegra:

"A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) informa que o Eixo Cicloviário Camilo Simões é uma obra do Governo do Estado de Pernambuco, cuja manutenção é feita pela Prefeitura do Recife. Regularmente, a CTTU monitora o equipamento e, havendo necessidade, o trecho é incluído no cronograma de ações para equipe de sinalização realizar a manutenção necessária no trecho do equipamento compreendido em Recife. A CTTU esclarece que o cidadão pode enviar sugestões e demandas para o e-mail da Ouvidoria Geral do Município pelo endereço ouvidoria@recife.pe.gov.br.

Leiajá também

--> Uma ciclovia feita para os carros

Um jacaré foi encontrado na Ciclovia Tim Maia, em São Conrado, Zona Sul do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (13). O réptil chamou a atenção das pessoas que passavam pelo local.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para o resgate do animal. Um vídeo postado no Twitter mostra o momento da captura, com o jacaré arisco, dando trabalho para os oficiais.

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O réptil foi levado para o Parque Chico Mendes, no Rio de Janeiro.

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Candidato a vice na chapa do PT à Presidência da República, o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad virou réu em ação de improbidade administrativa na qual o Ministério Público de São Paulo pede a condenação do petista pelo suposto prejuízo de R$ 5,2 milhões aos cofres da Prefeitura com a construção de uma ciclovia pela sua gestão na capital (2013-2016).

A ação foi movida em fevereiro de 2016 pelos promotores Marcelo Milani e Nelson Sampaio e recebida anteontem pelo juiz Kenichi Koyama, da 11.ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo. Além de Haddad, também viraram réus os ex-secretários Jilmar Tatto (Transportes), candidato do PT ao Senado, e Ricardo Teixeira (Subprefeituras), um ex-assessor de Teixeira e a empresa Jofege Pavimentação e Construção, contratada para executar a obra.

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Segundo o MP, a construção da ciclovia Ceagesp-Ibirapuera de 12,4 km pelo valor de R$ 54,7 milhões foi feita sem licitação, sem projeto executivo e com preço superfaturado. Os promotores afirmaram que cada quilômetro custou R$ 4,4 milhões, valor 613% maior do que os R$ 617 mil pagos por quilômetro pela gestão do antecessor Gilberto Kassab (PSD) para fazer a ciclovia que estava no local e foi refeita por Haddad.

Segundo os promotores, "todas as ilegalidades foram engendradas pelo prefeito Fernando Haddad como decorrência de sua fixação de implantar a todo custo e o mais rapidamente possível as ciclovias na cidade, mesmo que ao arrepio da legislação vigente e de modo a causar prejuízo ao erário". Os promotores pedem o ressarcimento dos R$ 54,7 milhões do contrato ou ao menos a devolução do prejuízo de R$ 5,2 milhões e pagamento por dano moral coletiva. Desde a propositura da ação, todos os acusados negaram as irregularidades apontadas.

Em nota, a assessoria de Haddad afirmou que "o próprio juiz" em seu despacho "cita as medidas tomadas pelo prefeito no âmbito da Controladoria Geral do Município, por ele criada, como argumento para afastar qualquer culpa ou dolo". No despacho, o juiz diz que "a criação da CGM dá sinais de que o mandatário (Haddad) não tinha qualquer intento ilegal". Isso, contudo, segue o magistrado "não basta para isentar o correquerido da responsabilidade por sua omissão".

O advogado Luiz Tarcisio Ferreira, que defende Tatto, disse que "ele não tem nada a ver" com o fato porque o contrato foi feito por outra secretaria. Os demais réus na ação não foram localizados ontem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nos últimos anos, a demanda por uma malha cicloviária nas grandes cidades brasileiras tem se intensificado, na esteira dos enormes problemas de mobilidade que atingem todos os grandes centros do país. Na Região Metropolitana do Recife não é diferente, e a pressão crescente por estrutura e estímulo ao uso da bicicleta como modal de transporte fez com que o poder público passasse a dar atenção ao tema, o que resultou, em 2014, no Plano Diretor Cicloviário (PDC), um documento com diagnósticos, parâmetros e objetivos para o estímulo à circulação de bicicletas.

Com recursos do Prodetur, o governo de Pernambuco vem construindo, em etapas, a malha cicloviária prevista no Plano Diretor. A mais recente inauguração foi a da segunda etapa do Eixo Cicloviário Camilo Simões, que pretende ligar o Recife ao município de Igarassu, passando por Olinda, Paulista e Abreu e Lima, num total de 33,8 km. O novo trecho foi inaugurado em abril deste ano e começa no bairro do Varadouro, em Olinda, seguindo por 2,9 km até a Fábrica Tacaruna, na divisa com o Recife, onde se conecta com a primeira parte do eixo, inaugurada em abril de 2017. Dali, são pouco mais de 5 quilômetros até o Marco Zero do Recife.

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A construção de uma estrutura ciclável é sempre bem-vinda para quem usa a bicicleta, mas a rota construída até aqui é alvo de crítica de ativistas, que apontam problemas na estrutura, no trajeto e na paradoxal falta de prioridade ao ciclista no eixo cicloviário. “A ciclovia foi feita para manter todos os privilégios dos motoristas”, argumenta Daniel Valença, coordenador da Ameciclo - Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife. “Falta coragem para utilizar os espaços destinados aos carros, priorizando as pessoas”, conclui.

Antes mesmo da execução da obra, a Ameciclo analisou o projeto e entregou ao governo o resultado desse estudo com sua visão dos problemas da estrutura. O documento, que você pode ler na íntegra, também aponta soluções. “Recebemos um ‘não’ para todos os itens”, diz Daniel.

O LeiaJá percorreu – de bicicleta – todo o trajeto de 8 km que já foi inaugurado do Eixo Cicloviário Camilo Simões, partindo de Olinda (confira o vídeo completo abaixo). Logo no início, uma questão estrutural já chama atenção:

Mobilidade ou turismo?

Um eixo intermunicipal com a previsão de mais de 30 km de extensão tem naturalmente vocação para ser um corredor de mobilidade, oferecendo mais um modal para a população na região metropolitana no seu deslocamento pendular diário casa-trabalho-casa. No entanto, a construção da ciclovia é uma ação da Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer de Pernambuco (Setur) e, segundo o diretor de Ciclomobilidade Jáson Torres, “O eixo cicloviário tem objetivo turístico”. O gestor pondera que, apesar disso, “sua utilização para mobilidade urbana é muito importante, assim como para lazer ou uso individual, além de atender diretrizes do Plano Diretor Cicloviário.”

Em seu diagnóstico, porém, o PDC identificou que 58% dos ciclistas da Região Metropolitana dos Recife se deslocam ao trabalho. Outros 7% usam a bicicleta para ir ao local em que estudam. Apenas 10% dos ciclistas apontaram como motivo do deslocamento o lazer. O mesmo estudo aponta que 77% dos usuários de bicicleta são trabalhadores e 13% estudantes; e que as viagens se concentram quase que totalmente nos horários de pico do trânsito (41% das 7h às 8h e 34% das 17h às 19h), deixando claro o perfil de quem utiliza o modal e precisa de uma estrutura ciclável que permita seu deslocamento diário com segurança.

Albery Silva Bezerra, de 54 anos, sabe a importância da existência de vias destinadas aos ciclistas, separadas dos carros: “Onde tem ciclovia, até onde ela for, eu faço questão de usar, por questão de segurança”. O porteiro usa a bicicleta há 8 anos e diariamente vai da cidade alta de Olinda até a Avenida Ruy Barbosa, no Recife.

Quem também se desloca de bicicleta ao trabalho é o fotógrafo Gustavo Bettini. Ele é mais um que faz críticas à estrutura dedicada à bicicleta no Recife, mas reforça que é importante que ela exista. “Qualquer ciclovia é melhor que nenhuma”, argumenta, afirmando que sente falta de uma ligação cicloviária entre as Zonas Norte e Sul da cidade.

Ciclovia ou calçada?

Uma característica que chama atenção no Eixo Cicloviário Camilo Simões é o grande número de trechos compartilhados entre ciclistas e pedestres. Toda a extensão da via localizada na Rua da Aurora é assim, e boa parte do trecho localizado em Olinda também. O compartilhamento chega a ser radical em alguns pontos em que a ciclovia ocupa toda a calçada. Na prática, em vez de se avançar sobre o espaço dedicado aos veículos automotores para fazer a ciclovia, o que foi feito foi apenas deslocar o fluxo de ciclistas da rua para a calçada. Acabou sobrando para os pedestres.

“Nem sempre há problemas no compartilhamento”, afirma Daniel Valença, da Ameciclo, citando exemplos de locais em que ciclistas e pedestres convivem sem problemas. “Mas nesse eixo cicloviário, que passa por vias de alta velocidade, não colocaram proteções para os ciclistas, não criaram novos espaços, apenas permitiram aos ciclistas trafegarem pela calçada”, critica.

Jáson Torres, da Setur, afirma que “O trecho de área compartilhada com pedestres é bastante reduzido e tem caráter temporário”. O gestor explica que há a necessidade de readequação de vários imóveis com expansão sobre o espaço público. “Ao longo da Avenida Agamenon Magalhães, todo o trecho de ciclovia está construído ao lado do que será uma futura calçada. Como ainda não existe a calçada, os pedestres optam por utilizar a ciclovia”, conclui.

Em seu artigo 68, o Código de Trânsito Brasileiro afirma que “É assegurada ao pedestre a utilização dos passeios ou passagens apropriadas das vias urbanas”. O mesmo artigo permite que uma parte da calçada seja usada para outros fins, “desde que não seja prejudicial ao fluxo de pedestres”. O Plano Diretor Cicloviário, ao estudar a legislação internacional, registra: “Outro ponto no qual concordam a grande maioria dos países é em não poder circular pela calçada, diferenciando-se só na permissividade quando o condutor for criança.”

De quem é a preferência?

Durante todo o trajeto, o ciclista se depara com inúmeros sinais de ‘pare’. De fato, todas as esquinas e cruzamentos, mesmo as entradas para vias locais, são sinalizadas de forma a tirar da bicicleta a preferência, mesmo estando numa ciclovia. Caso decida seguir à risca a sinalização, o ciclista literalmente terá que parar em todas as esquinas pelas quais passar.

O artigo 38 do CTB, que estabelece o que deve fazer o motorista “antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lotes lindeiros”, em seu Parágrafo Único, deixa claro: “Durante a manobra de mudança de direção, o condutor deverá ceder passagem aos pedestres e ciclistas”. Essa lógica é invertida, no entanto, pelo eixo cicloviário que corta Recife e Olinda: aqui, é o ciclista que deve ceder passagem aos condutores de veículos motorizados.

Um exemplo claro dessa situação fica na Avenida Dr. Jayme da Fonte, no bairro de Santo Amaro:

“Eu fui atropelado assim, numa conversão em que o motorista não parou e eu voei longe”, conta Daniel Valença. Para o cicloativista, “o motorista do Recife é mimado”. “A ele é dado a via, é desligada lombada eletrônica; para fazer uma faixa de ônibus tem que antes mudar a estrutura para não incomodar os motoristas. Isso é uma coisa que precisa ser desconstruída”, opina.

Questionado sobre o motivo da sinalização que retira a prioridade da bicicleta numa via cujo objetivo é exatamente reforçá-la, Jáson Torres afirma que “Toda a sinalização foi apontada pela empresa projetista, com análise e aprovação do órgão municipal de trânsito de Olinda”. Para o Diretor de Ciclomobilidade da Setur, “Dada a condição desigual entre os equipamentos de mobilidade de ciclistas e motoristas, associada à necessidade de incremento de mais sensibilização e educação para os motoristas, a condução preventiva dos ciclistas caracteriza-se uma conduta salutar”.

Monte na nossa bicicleta virtual e sinta um pouco como é percorrer os cerca de 8 quilômetros das duas primeiras etapas do eixo cicloviário Camilo Simões:

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Cadê a ciclovia?
Quem parte de Olinda rumo ao Bairro do Recife usando a rota ciclável oferecida pode se perder ao chegar na Praça da República, no bairro de Santo Antônio. Quem faz o caminho contrário, partindo do Marco Zero, talvez nem a encontre.

No pé da ponte Buarque de Macedo, a via segregada é interrompida sem nenhuma sinalização que oriente o ciclista sobre por onde deve seguir. É preciso se esforçar para perceber, na faixa esquerda da ponte, a pintura que indica o trecho de ciclofaixa. Se de bicicleta é difícil identificar a faixa, para os motoristas, na prática, ela inexiste.

A falta de sinalização continua na Marquês de Olinda - que hoje é fechada aos carros e foi pedestrianizada - até o Marco Zero do Recife, local anunciado como o início do Eixo Cicloviário Camilo Simões:

“A bicicleta faz bem, é saudável. Com a bike, você tem um tempo certo de chegar ao trabalho, e sem aquele estresse”. O elogio de Albery, que usa a bicicleta diariamente, é também um incentivo ao uso dela como meio de transporte, diminuindo o foco do planejamento urbano de mobilidade nos veículos motorizados, especialmente os carros. “Ha três anos comecei a andar de bicicleta e desisti de ter carro”, reforça Gustavo.

Deve-se dar ao poder público o reconhecimento de que, pela primeira vez, estão sendo feitas intervenções a fim de incluir a bicicleta no rol de veículos do trânsito, como estabelece o Código de Trânsito. O Eixo Cicloviário Camilo Simões se insere em outros trechos de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas que já foram ou estão sendo construídas, perseguindo o estabelecido no PDC.

Mas usar a estrutura já construída até agora montado numa bicicleta, como fez essa reportagem, deixa a clara sensação de que tal estrutura está sendo feita a partir da visão do motorista, não das necessidades do ciclista. Quase todo o traçado é nitidamente feito para evitar o uso de qualquer espaço que já seja dedicado aos carros, admitindo-se contudo avançar consistentemente sobre o espaço destinado aos pedestres, estes já acuados por calçadas precárias e pelo desrespeito generalizado de condutores.

Construída para ser um dos mais belos cartões-postais do Rio, a Ciclovia Tim Maia, que liga o Leblon à Barra da Tijuca pela orla, está completamente abandonada. Fechada desde 2016 após um desabamento que deixou dois mortos, a ciclovia vem sendo saqueada diariamente. Em contraste com a vista naturalmente irretocável da Avenida Niemeyer, o que se vê hoje é uma estrutura depredada e sem uso, um símbolo fortuito de todas as mazelas enfrentadas pelo Estado.

Os saques começaram em outubro do ano passado e tornaram-se frequentes. Ao todo, 45 metros do guarda-corpo de alumínio já foram furtados, com prejuízo estimado em R$ 60 mil. A prefeitura está a par do problema e informou, por meio de nota, que a tomada de preço para reposição da estrutura está em andamento, mas que já teve de ser recalculada várias vezes pela velocidade da depredação. Apesar das interdições e dos furtos, a ciclovia ainda é usada clandestinamente.

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Mas há quem tema passar por lá. "A gente curtia muito, dava uma liberdade enorme cruzar o bairro de bicicleta e estar na Barra ou no Leblon sem carro", contou a bióloga Elianne Omena, de 50 anos, moradora de São Conrado, cujo marido estava pedalando no dia do desabamento e chegou a ajudar no socorro das vítimas. "Mas depois do acidente paramos de vez de usar, não dava mais."

O funcionário público Márcio Dutra, de 54 anos, que também é morador de São Conrado, conta que proibiu os três filhos de usarem a via. "Não tem como, só se eu fosse maluco", disse. "Quem garante que outro trecho não vai desabar se tivermos uma chuva mais forte ou mesmo uma ressaca? Não dá para confiar mais."

Em 16 de abril de 2016, três meses após ser inaugurada, uma ressaca levou ao desabamento de parte da pista da ciclovia, provocando a morte do gari Ronaldo Severino da Silva, de 60 anos, e do engenheiro Eduardo Marinho Albuquerque, de 54 anos. Sem condições de segurança, o trecho (Leblon-São Conrado) foi interditado pela Justiça e está fechado até hoje. O segundo trecho da pista (São Conrado-Barra), por sua vez, está fechado desde 15 de fevereiro deste ano, quando parte da pista cedeu em um temporal. A obra custou R$ 44, 7 milhões aos cofres públicos.

As investigações revelaram que uma sucessão de falhas resultou no desabamento e 14 pessoas foram indiciadas. Uma das falhas mais grosseiras foi não levar em conta o impacto das ondas no tabuleiro da pista (o que acabou provocando o acidente), mas apenas nos pilares.

Para o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal, que investiga a queda da ciclovia, Renato Cinco (PSOL), a estrutura não pode ser reaberta enquanto toda a estrutura não for reavaliada. Segundo Cinco, também é importante ter um sistema de monitoramento das ondas e um plano de contingência para os dias de ressaca.

"Não houve análise de risco prévia em um local de presença notória de ondas desde 1906", criticou Cinco. "Até os dutos da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro) que passam por ali são subterrâneos naquele trecho, justamente por causa das ondas. Foi uma negligência muito grande." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Inaugurado nesta quarta-feira (4), o segundo trecho do Eixo Cicloviário Camilo Simões está gerando crítica por parte dos cicloativistas. Apesar de considerarem a iniciativa boa e a entrega da ciclovia como algo importante, eles apontam que o projeto não foi feito priorizando os ciclistas.  

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“A Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco solicitou sugestões da gente e nós entregamos um dossiê técnico com várias sugestões para a ciclovia, mas nada foi acatado”, explica o coordenador de comunicação da Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo), Roderick Jordão. 

Ainda de acordo com Jordão, o projeto inicial foi mudado e, por conta disso, os ciclistas precisam pedalar por mais tempo para chegar até Olinda. “Inicialmente, o projeto era que a ciclovia viesse pela Avenida Cruz Cabugá e seguisse pela Avenida Olinda, até chegar a Praça do Carmo. Mas eles [a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco] mudaram e o ciclista acaba tendo que pedalar cerca de 1,5 quilômetro a mais por conta disso”, detalha Roderick. 

Além dos problemas estruturais, os ciclistas precisam lidar, também, com o desrespeito por parte dos motoristas. Em imagens recebidas pelo LeiaJá.com, é possível ver um caminhão da Prefeitura de Olinda - possivelmente recolhendo lixo- e um carro estacionados em um trecho da Eixo Cicloviário Camilo Simões, na altura da Avenida Pan Nordestina. As fotos foram feitas na manhã desta quarta-feira (4), primeiro dia oficial de funcionamento do ciclovia. 

Na visão dos cicloativistas, esse tipo de atutide demonstra que a prioridade do projeto é os carros. “Não existe prioridade, o discurso é o mesmo ‘vamos priorizar os ciclistas, os pedestres’, mas isso não acontece. Em uma parte da ciclovia temos que dividir o espaço com pedestres, e tem lojas, tem carros estacionados. Além disso, os ciclistas precisam cruzar semáforos, atravessar ruas. A gente acaba ficando em zonas de conflito”, desabafou Roderick Jordão.  

Com 2,9 quilômetros de extensão, a segunda etapa da ciclovia liga os bairros de Santo Amaro, no Recife, até o Varadouro, em Olinda. O primeiro trecho do Eixo Cicloviário foi inaugurado em abril de 2017, com 5,1 quilômetros de extensão, ligando o Marco Zero, no Bairro do Recife, à Fábrica Tacaruna. 

"É preciso que essas ciclovias sejam criadas para estimular os ciclistas e não para desestimular. A partir do momento que você coloca diversas dificuldades no percurso que o ciclista vai fazer, as pessoas vão desistir de usar a bicicleta e vão escolher o carro, e isso não pode acontecer. É preciso priorizar pedestres, ciclistas e o transporte público”, concluiu Roderick. 

Além do segundo trecho do Eixo Cicloviário Camilo Simões, foram entregues nesta quarta-feira (4) as novas estações do sistema compartilhado de bicicletas públicas Bike PE. Com a inauguração, a cidade agora conta com sete pontos de retirada e devolução de bicicletas. 

Procurada pelo LeiaJa.com, a Prefeitura de Olinda informou que o caminhão estava estacionado na ciclovia porque "precisou retirar do local o lixo que foi descartado irregularmente na área do eixo cicloviário". A Prefeitura informou, também, que as fiscalizações na área devem ser feitas pelo Governo do Estado. Ainda de acordo com a Secretaria de Serviços Públicos de Olinda, serão feitas ações de conscientização junto aos comerciantes que margeiam a ciclovia com o objetivo de assegurar o livre trânsito dos ciclistas. 

O LeiaJa.com também entrou em contato com a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco. Confira a nota na íntegra:

Foi publicada no Diário Oficial do Rio de Janeiro desta sexta-feira (23), a nomeação de Fabio Lessa Rigueira para o cargo de presidente da Empresa Municipal de Urbanização – RioUrbe, que é responsável pelo gerenciamento da urbanização, conservação, manutenção preventiva e obras públicas.

O engenheiro civil responde ao processo de homicídio culposo, quando não há intenção de matar, pela morte de duas pessoas no desabamento da Ciclovia Tim Maia, em 2016. Outras 15 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público do Rio (MPRJ) no mesmo processo. 

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Nomeado pelo prefeito Marcelo Crivella, Fábio Lessa Rigueira foi diretor da Fundação Instituto de Geotécnica (Geo-Rio), na época do acidente. Segundo o MPRJ, ele era encarregado pela fiscalização do projeto.   

No mês passado, um outro trecho da estrutura, localizado em São Conrado, afundou por conta de uma forte chuva. Em janeiro, a Prefeitura do Rio também tinha feito reparos na obra porque barras de metal que compunham a estrutura foram arrancadas e furtadas, o que poderia causar novos acidentes. 

Nomeação foi publicada no Diário Oficial desta sexta (23)

Desabamento

Ao custo de R$ 44 milhões, a ciclovia que liga o bairro do Leblon a São Conrado, na Zona Sul do Rio, beirando o mar, é uma das obras de mobilidade parte do legado olímpico. No acidente morreram Eduardo Marinho Albuquerque, de 54 anos, e Ronaldo Severino da Silva, de 60 anos.

De acordo com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), a queda de parte da estrutura foi causada por falha de projeto. As primeiras audiências sobre o caso foram realizadas no ano passado, pela 32ª Vara Criminal do Rio de Janeiro.

As investigações apontaram que a empresa Concremat, responsável pela construção da ciclovia, pertencia à família do ex-secretário de Turismo da cidade do Rio, Antônio Pedro Viegas Figueira de Mello. 

O Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro iniciou neste sábado (27), às 17h45, o procedimento de interdição da Ciclovia Tim Maia, no trecho entre São Conrado, na zona sul, e a Barra da Tijuca, na zona oeste.

De acordo com o centro, o registro de ondas com mais de dois metros de altura e período de pico maior do que 15 segundos foi o motivo da medida, seguindo os protocolos para o fechamento da ciclovia. Equipes do Centro de Operações e do Alerta Rio fazem o monitoramento das condições do tempo.

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As condições do mar e de ventos são os principais critérios para decidir a interdição e acionamento das ações de resposta da Prefeitura do Rio para garantir a segurança dos usuários, além da indicação pelos sensores marítimos da ocorrência de ondas com altura igual ou maior que dois metros, e com período de pico igual ou maior a 15 segundos. Os operadores da prefeitura levam em consideração também os dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) para as condições dos ventos iguais ou superiores a 90 km/h.

Desde quinta-feira (25), o Centro de Operações Rio vem informando sobre o aviso de ressaca emitido pela Marinha do Brasil. O comunicado indicou que o litoral do Rio poderia ser atingido por ondas de até 2,5 metros de altura, desde as 10h de sexta-feira (26) até as 22h o domingo (28).

A prefeitura recomendou alguns cuidados à população, como não permanecer em mirantes na orla ou em locais próximos ao mar, durante o período de ressaca. Pediu ainda que sejam respeitadas as orientações da sinalização de fechamento ou de agentes públicos na ciclovia. Se alguém precisar de socorro, deve ligar para os telefones de emergência 193 do Corpo de Bombeiros, 199 da Defesa Civil ou 1746 para a Central de Atendimento da Prefeitura. Os pescadores também devem evitar navegar durante o período de ressaca.

Chuva

O Alerta Rio chamou atenção para a chuva que vai continuar caindo na cidade nas próximas horas. O órgão informou que o tempo ainda é instável no município, com previsão de pancadas de chuva isoladas nesta noite.

Durante o dia, vários pontos da cidade ficaram alagados após a chuva forte. Na Avenida Francisco Bicalho, via de ligação entre a região central, zona norte e para acessos à Ponte Rio Niterói, e linhas Vermelha e Amarela, equipes da conservação da Prefeitura precisaram usar equipamentos para retirar o acúmulo de água.

Em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, pela manhã ainda se via vários pontos de alagamento provocado pela chuva intensa que caiu ontem na cidade, alcançando o volume de 220 mm nas últimas 24 horas. Segundo a prefeitura os locais mais afetados foram Pilar, Vila Maria Helena, Jardim Primavera, Saracuruna, Parque Império e Cangulo. No Pilar, ocorreu um desabamento, mas ainda não há registros de feridos.

A prefeitura alertou que, devido à alta da maré e ao intenso volume de água nos rios, ainda há dificuldade no escoamento das águas da chuva e que trabalha com agentes da Secretaria Municipal de Obras e das Subsecretarias Municipais de Defesa Civil e Limpeza Urbana nas ruas, para atender à população. O Corpo de Bombeiros também faz um apoio no serviço.

A prefeitura instalou quatro pontos de apoio para atendimento à população das localidades do Pilar, Figueira, Vila Maria Helena e Saracuruna, atingidas pela chuva.

Quiosques engolidos pela terra, calçadão e ciclovia dissolvidos pelo mar, medo de novos desmoronamentos. Esse era o cenário hoje (15) na Praia da Macumba, na zona oeste do Rio, onde há cerca de um mês a orla tem sido dissolvida e levada pelas ondas. Assustados, moradores temem uma tragédia, enquanto esperam providências do município. Em nota, a prefeitura anunciou obras emergenciais para estancar a erosão.

Até agora, a Defesa Civil Municipal apenas interditou parte da área atingida com faixas. Elas não impedem que curiosos passem para ver de perto as partes do calçadão que afundaram. A destruição é fruto dos ventos que sopram nas direções sudeste e leste que, em 2017, ocorrem por mais tempo e com maior intensidade. A força do mar deslocou a areia, escavando a base da pista, o que causou o desmoronamento.

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Na manhã deste domingo chuvoso no Rio, as ondas batiam com força nos escombros do calçadão destruído. Apesar da chuva e das faixas da Defesa Civil, a orla da Macumba parecia um ponto turístico lotado. Um dos pontos que mais chamavam a atenção era o local onde ficavam os quiosques Point dos Amigos e Sabor das Ondas. Agora só é possível ver dois telhados nas cores azul e vermelha As estruturas afundaram em uma cratera que se abriu no calçadão na última sexta-feira, 13.

"Pedimos para tirarem os quiosques (do buraco), mas nada foi feito", disse Carlos Roberto Batista, dono de um dos bares, que estima um prejuízo imediato de R$ 20 mil. Ele contou que perdeu todo o estoque que fizera para o feriado.

Moradora do Condomínio Sobre as Ondas, na orla da Macumba, Cristiane Fernandes de Souza preferiu deixar o apartamento onde morava com a mãe, de 66 anos. Ela é uma das líderes do movimento dos moradores em busca de uma solução para o caso. Segundo ela, autoridades municipais prometeram uma solução - entre eles o secretário municipal de Conservação e Meio Ambiente, Jorge Felippe Neto - prometeram um estudo para o conserto.

"Deixamos claro que precisamos que liberem verba para uma obra emergencial de contenção", contou Cristiane.

Débora Ferreira, que mora na Macumba há 27 anos, está desde ontem sem acesso direto à sua casa, na orla. A calçada em frente ruiu. Ela, a irmã, o cunhado, a mãe e duas crianças de 3 e 13 anos estão contando com a boa vontade de vizinhos para chegar em casa, passando pelo prédio ao lado.

"É difícil acreditar que órgãos com tanto poder não tenham verba", criticou.

Síndico do condomínio Villagio Acqua Fina, Piero Carbone estima que cerca de cem famílias vivam em prédios da orla da Macumba. "Nossa preocupação é com a segurança dos condôminos. Esse problema começou há 30 dias, diversas autoridades vieram aqui e nada fizeram. Queremos que façam uma obra para conter o avanço do mar e eliminar o risco para os prédios", disse.

Prefeitura. Moradores da Macumba estudam entrar com uma ação civil pública contra o município por meio da Associação Nacional de Assistência ao Consumidor (Anacont). A ideia é pedir uma liminar determinando o início das obras de contenção e a reparação de futuros danos causados pelos desmoronamentos.

A reconstrução do calçadão da Praia da Macumba é prioridade, segundo o secretário Felippe Neto, que assumiu a pasta na terça-feira passada, 10. O órgão ainda aguarda liberação orçamentária para que as obras de contenção comecem. Segundo a Prefeitura, a verba deve ser liberada nesta segunda-feira, em caráter emergencial, para que o canteiro de obras seja montado e os trabalhos sejam iniciados.

De acordo com a Secretaria de Conservação, um estudo encomendado à Coppe/UFRJ (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro) entregue no último dia 2 apontou que já havia necessidade de executar o reforço estrutural do muro desde 2005.

"Inicialmente a solução escolhida seria o estaqueamento do calçadão, contudo, com o avanço da erosão observado ontem (anteontem, 13), técnicos da prefeitura se reuniram novamente hoje (ontem, 14), e a solução de engenharia para conter a ação de erosão do mar teve que ser alterada: serão colocadas entroncamento sintético (bolsas preenchidas de concreto) na frente e atrás do muro em questão, protegendo, assim, as construções que estão no raio monitorado pela Defesa Civil do município e garantindo celeridade à contenção", informou a secretaria, em nota.

No primeiro final de semana de funcionamento, o novo modelo do Bike PE começa a operar com 13 estações espalhadas pelo Recife Antigo e centro da cidade. O Governo de Pernambuco promete que até o final de setembro outras sete estações serão instaladas na cidade, totalizando 200 bicicletas para uso compartilhado no mês. 

A capital pernambucana foi a primeira cidade do Brasil a receber os novos modelos de bicicletas. Neste início, o serviço pode ser utilizado sem a necessidade de cadastro no site.

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Para se cadastrar no novo Bike PE é necessário se inscrever no endereço www.bikeitau.com.br - o site não está funcionando na tarde deste sábado (16). Os cadastrados pelo site receberão um cartão de usuário em casa. Segundo o Governo de Pernambuco, apenas passes mensais e anuais dão direito ao cartão do usuário. É possível adquirir passe mensal e anual pelo aplicativo Bike Itaú, no site ou na sede do serviço, na Rua Artur Moura, 88F, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife

Os passes diários e para três dias podem ser comprados pelo aplicativo, site e também diretamente nas estações, mas não serão comercializados na sede física. O usuário poderá fazer quantas viagens quiser gratuitamente durante todo o dia, podendo ser tarifado ou não, dependendo do tempo de uso. São gratuitas as viagens por até 60 minutos de segunda a sábado e até 120 minutos aos domingos e feriados, respeitando o intervalo de 15 minutos entre as viagens. O passe diário custa R$ 8; o de três dias, R$ 15; mensal, R$ 20; e anual, R$ 160. 

Uma das novidades pelo novo sistema é a possibilidade do usuário não cadastrado comprar o passe diretamente nos quiosques de autoatendimento. para isso, o usuário segue as instruções que aparecem na tela e realiza a operação com cartão de crédito. Por enquanto, apenas o quiosque na estação 12, a Camilo Simões, está em funcionamento. Os quiosques estarão em 30% das estações até o final do ano.

As primeiras estações de novo sistema de compartilhamento de bicicletas começaram a funcionar na última segunda-feira (11), com a inauguração da primeira estação na Rua Aurora, localizada ao lado do Eixo Cicloviário Camilo Simões. O governo afirma que a implantação do Bike PE ocorrerá em quatro etapas, entre setembro e dezembro de 2017. A cada mês está prevista a instalação de 20 novas estações e introduzidas 200 novas bicicletas. Serão, no final da quarta etapa, 80 estações com 1,6 mil vagas e 800 bicicletas.

Confira o endereço das primeiras estações disponíveis:

A prefeitura de São Paulo colocou uma placa na ciclovia do Parque do Ibirapuera ontem (10) indicando sua retirada. O fato se deu dias depois de o prefeito João Doria (PSDB) dizer em seu perfil oficial no Twitter que iria rever a malha cicloviária da cidade. Segundo ele, existe uma equipe empenhada em desenvolver um plano de melhorias para os ciclistas e a população. Uma das promessas de campanha de Doria foi a de retirar as ciclofaixas que não atendessem a pré-requisitos técnicos mínimos.

Implantadas nos dois últimos anos da gestão de Fernando Haddad, as ciclovias geraram uma série de reclamações de moradores das áreas nobres da cidade. Com pouco mais de 400 quilômetros de extensão, as ciclofaixas implantadas também foram alvo de protestos dos ciclistas, pela maneira como algumas foram dispostas. A atual gestão pretende transformar algumas delas em ciclorrotas, procedimento que consiste em sinalizar as vias para conscientizar os motoristas sobre o que diz o Código Brasileiro de Trânsito.

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Outra ciclovia que deixou de funcionar na última semana foi a que faz a ligação das margens do rio Pinheiros com a represa Guarapiranga, na zona sul. O trecho de 11 quilômetros foi desativado e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) começou a retirar as placas de sinalização. Além destas ações, a prefeitura inaugurou duas ciclofaixas que funcionarão aos domingos e feriados, uma na zona oeste, entre as avenidas Brasil e Paulo Sexto, e outra na zona leste, entre a avenida Calim Eid e a rua Engenheiro Sidney Aparecido de Moraes, perto da estação Corinthians-Itaquera do Metrô.

A partir desta quinta-feira, dia 7, quem utilizar a ciclovia da Avenida Paulista, na região central de São Paulo, não precisará parar de pedalar para saber para que lado tem de ir ou qual a distância até os principais destinos culturais e de lazer paulistanos, como o Parque do Ibirapuera e o Museu de Arte de São Paulo (Masp).

A gestão João Doria (PSDB) vai aproveitar o feriado da Independência para inaugurar uma nova sinalização para ciclistas. Haverá informação até sobre o tempo estimado de pedalada até o local.

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Com placas verdes e adesivos fixados nos totens, a sinalização será instalada no trajeto de 5,4 quilômetros (ida e volta) da Avenida Paulista, entre a Praça Oswaldo Cruz e a Praça Marechal Cordeiro de Farias (Praça dos Arcos), onde há um bicicletário. A lista de destinos sinalizados inclui Estádio do Pacaembu, Praça Roosevelt, Parque Trianon, e os bicicletários da Praça dos Arcos e da Praça da Bandeira.

"Nós queremos, com essa sinalização, dar mais uso para as ciclovias, fazendo com que as pessoas tenham conhecimento da rede cicloviária da cidade e, com isso, percebam que utilizando a rota destacada podem chegar com segurança a outros pontos de São Paulo", disse o secretário municipal de Mobilidade e Transportes, Sérgio Avelleda. Segundo a gestão Doria, o projeto será ampliado para outras ciclovias futuramente.

Ciclofaixa

Também na próxima quinta-feira, a Prefeitura vai inaugurar a ciclofaixa de lazer no eixo das Avenidas Brasil-Henrique Schaumann-Paulo VI, na zona oeste paulistana. O trajeto vai ligar o Parque do Ibirapuera e a Avenida Sumaré, onde há uma ciclovia. A estrutura vai funcionar aos domingos e feriados das 7 às 16 horas.

A gestão Doria deve apresentar ainda este mês ao Ministério Público um plano de revisão da malha cicloviária, expandida na gestão do ex-prefeito Fernando Haddad (PT). A ideia é fazer remanejamento de parte das pistas exclusivas por ciclorrotas, que não são separadas do restante do tráfego, por causa da queixa de moradores e comerciantes de ciclofaixas ociosas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Foi entregue neste domingo (23) o primeiro trecho do ciclovia que liga o Marco Zero, no Recife Antigo, à Fábrica Tacaruna, na Avenida Agamenon Magalhães. O Eixo Cicloviário Estruturador – Camilo Simões, como foi chamado, é permanente, funcionando diariamente. 

O percurso possui 5,1 km. A inauguração foi realizada na Praça da República, com a presença do secretário de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras, e do prefeito do Recife, Geraldo Julio. 

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Foram investidos R$ 2.401.793,01 com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Ao todo, o projeto do eixo cicloviário atingirá Recife, Olinda, Paulista, Abreu e Lima e Igarassu, sendo 33,8 km de extensão. 

“A infraestrutura cicloviária do trecho um atende parte das demandas apontadas pelo Plano Diretor Cicloviário da Região Metropolitana do Recife (PDC), criando um importante corredor cicloviário entre áreas bastante populosas da Zona Norte do Recife e o centro da cidade, garantindo, assim, mais segurança para os ciclistas”, comentou o secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras.

A Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo) fez críticas à lentidão do Plano Diretor Cicloviário. Os cicloativistas ainda criticam o trecho escolhido para ser o primeiro inaugurado, apontando que haveria locais mais perigosos, com maior necessidade de ciclovias. 

As vagas da Zona Azul que ficam no entorno da Praça da República, no bairro de Santo Antônio, centro do Recife, serão permanentemente substituídas pela ciclofaixa Camilo Simões. A partir desta terça-feira (21), as vagas serão retiradas e os veículos estarão proibidos de estacionar e circular na faixa, que será, então, destinada exclusivamente para o trânsito de bicicletas.

A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) começa a orientar os condutores na terça e quarta-feira (22). A partir da quinta-feira (23), os condutores que estacionarem na ciclofaixa estarão sujeitos a receber uma multa de R$ 195,23 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH); aqueles que transitarem na faixa poderão ser multados em R$ 880,41 e sete pontos na CNH.

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A entrega do primeiro trecho do Eixo Cicloviário Estruturador - Camilo Simões está prevista para o mês de abril. O projeto do Governo do Estado promete ligar o Marco Zero à Fábrica Tacaruna, na Avenida Agamenon Magalhães, passando pela Avenida Rio Branco, Ponte Maurício de Nassau, Avenida Martins de Barros, Praça da República, Ponte Princesa Isabel, Rua da Aurora, Avenida Prefeito Artur Lima Cavalcanti e Avenida Dr. Jayme da Fonte. 

Com informações da assessoria

Ondas gigantes inundaram a orla do Leblon, um dos endereços mais cobiçados do Rio, na madrugada deste sábado (29). Uma forte ressaca levou à interdição total da Avenida Delfim Moreira, considerado o trecho mais nobre da zona sul da cidade.

A água invadiu quiosques, danificou deque e destruiu peças de mobiliário. O asfalto amanheceu coberto de areia, impedindo a passagem dos carros. O trânsito foi interditado nos dois sentidos da avenida litorânea, entre a rua Bartolomeu Mitre e o Jardim de Alah, segundo o Centro de Operações da Prefeitura. Uma equipe de garis da Comlurb trabalhava na limpeza do local.

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A Marinha do Brasil emitiu aviso de ressaca em todo o litoral do Rio até 22h deste sábado. Segundo o informe, as ondas poderiam variar de 2,5 a 4 metros de altura. Já a Prefeitura mantém o alerta de ressaca até 10h de segunda-feira, (31).

Aos banhistas é recomendado que evitem o banho de mar e a prática de esportes marinhos nas áreas afetadas, além de respeitarem a sinalização implementada aos guarda-vidas na orla da cidade.

Parte da ciclovia Tim Maia, também na orla, foi interditada preventivamente na noite de sexta-feira, no trecho entre São Conrado e Barra da Tijuca.

"A medida foi tomada devido ao registro de ondas com mais de dois metros e período de pico maior do que 15 segundos, um dos protocolos para o fechamento da ciclovia. Agentes da Defesa Civil e da Guarda Municipal atuam no local e equipes do Centro de Operações e do Alerta Rio monitoram as condições do tempo", informou o Centro de Operações da Prefeitura, em nota.

Em abril, parte da ciclovia desabou após ser atingida por ondas de ressaca, entre Leblon e São Conrado, causando a morte de duas pessoas.

Nesta quinta-feira (6), os ciclistas que circularem pela Rota dos Coqueiros - rodovia que corta a Reserva do Paiva e dá acesso às praias do Litoral Sul - terão acesso à manutenção gratuita às bikes e ponto de apoio para os condutores. É a 6ª edição do Ciclista na Rota, cuja expectativa é a participação de duas mil pessoas desta vez. Na ciclovia da Rota dos Coqueiros circulam por mês mais de 400 ciclistas, tanto em deslocamento a trabalho ou em forma de lazer nos finais de semana e feriados. 

Quem comparecer ao local também poderá contar com ponto de apoio com água, frutas tropicais, serviços de saúde - como aferição de pressão e glicose - e alongamento. Para as bikes, será oferecida calibragem, regulagem de freios, câmbio e lubrificação das bicicletas. A infraestrutura será ao ar livre, em meio às paisagens dos coqueirais da Reserva do Paiva. 

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Serviço:

Ciclista na Rota

Data: 06.10.16

Local: Rota dos Coqueiros – Paiva

Horário: 19h às 22h

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