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Vários clubes brasileiros, entre eles Corinthians, Flamengo e São Paulo, fizeram um minuto de silêncio antes do treino desta quarta-feira (30), pela manhã, para homenagear as 71 vítimas da queda do voo da Chapecoense que ia para Medellín, na Colômbia, para a final da Copa Sul-Americana. Apenas seis pessoas sobreviveram (três jogadores, dois membros da tripulação e um jornalista).

Jogadores e funcionários do Corinthians fizeram a homenagem no CT Joaquim Grava na retomada dos treinos. Em função da tragédia, a comissão técnica do Corinthians mudou a programação na terça-feira. Os atletas realizaram uma atividade rápida na academia, mas foram liberados por causa do abatimento e tristeza. Ainda na terça-feira, o clube usou o verde, cor da Chapecoense, em suas redes sociais.

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No CT da Barra Funda, os jogadores do São Paulo ficaram abraçados no centro do gramado antes de iniciar o treinamento. As bandeiras estão a meio mastro. Na terça-feira, o clube prestou vários homenagens para o lateral Mateus Caramelo, uma das vítimas da queda do avião e que ainda pertencia ao São Paulo. Após o treino desta quarta-feira, existe a possibilidade de que os jogadores sejam liberados. O próximo jogo será no dia 11 contra o Santa Cruz no Pacaembu. Não há data definida para a apresentação de Rogério Ceni como novo técnico.

Depois do minuto de silêncio, os jogadores do Flamengo fizeram um treino em clima de tristeza no Ninho do Urubu. Nos intervalos, os jogadores estavam cabisbaixos e evitavam as brincadeiras. Entre as vítimas do acidente, três ex-jogadores do Flamengo: Marcelo, Cleber Santana e Arthur Maia, além do técnico Caio Júnior, que dirigiu o Flamengo em 2008, e do comentarista Mário Sérgio, que atuou no clube entre 1969 e 1971.

O Palmeiras, que se sagrou campeão brasileiro exatamente na partida contra a Chapecoense no domingo, decidiu interromper os treinamentos até a próxima semana.

Além de manifestar solidariedade à tragédia, vários clubes brasileiros publicaram nota oficial em conjunto para oferecer ajuda com empréstimo gratuito de atletas e solicitar à CBF que a equipe catarinense fique imune ao rebaixamento pelas próximas três temporadas. Atlético-PR, Botafogo, Coritiba, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense, Palmeiras, Portuguesa, Santos, São Paulo e Vasco divulgaram nota nesta terça-feira. Outros clubes devem aderir ao movimento.

O peruano Paolo Guerrero seria um dos principais alvos do Boca Juniors para o ano que vem. Diante da possibilidade de perder Carlitos Tevez, o clube de Buenos Aires estaria cogitando a contratação do atacante do Flamengo como grande reforço em 2017, segundo a imprensa argentina. Nesta terça-feira (22), no entanto, ele garantiu não ter qualquer proposta e se disse feliz no time rubro-negro.

"Na verdade, nunca recebi proposta. Sempre foi especulado e mencionaram meu nome, mas nunca chegou nada de oficial até mim. Também não acredito que os diretores do Flamengo me vendam facilmente depois do que fizeram para me contratar", garantiu o jogador peruano em entrevista à Fox Sports da Argentina.

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Contratado no ano passado junto ao Corinthians, Guerrero tem vivido de altos e baixos no Flamengo e chegou a sofrer certa pressão da torcida. Ainda assim, o peruano se disse bastante satisfeito com sua situação no clube e só lamentou não ter conseguido nenhum título na temporada.

"Tenho contrato com o Flamengo até 2018 e estou muito bem, muito confortável. A torcida me acolheu muito bem, a cidade, os companheiros... Gostaria de ter lhes dado uma satisfação maior neste ano, mas tudo bem", comentou o jogador. "Então, vai ser difícil me verem no Campeonato Argentino", encerrou.

O Flamengo anunciou nesta segunda-feira (21) que já tem uma casa garantida para mandar seus jogos em 2017. O clube rubro-negro acertou contrato com a Portuguesa-RJ para atuar no Estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador, que está sendo palco do Botafogo no Campeonato Brasileiro. O local inclusive está sendo chamado pelo clube alvinegro como "Arena Botafogo".

O contrato seria válido por três anos e garantiria exclusividade ao Flamengo, numa jogada que afeta diretamente o Botafogo e o Fluminense. Ao garantir o Luso-Brasileiro para si, o Fla obriga os rivais a buscarem outras alternativas para partidas de menor apelo de público.

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O Fla, porém, ainda negocia para continuar jogando no Maracanã. Ao fechar com o Luso-Brasileiro, ganhar poder de barganha. "Este foi um movimento muito importante porque garante ao Flamengo um estádio para realizar suas partidas, independente do que vier a acontecer com o Maracanã ou do nosso projeto para ter um estádio próprio de grande porte", comentou o presidente do Fla, Eduardo Bandeira de Mello.

Flamengo e Portuguesa-RJ não entraram em detalhes sobre investimentos a serem feitos no Luso-Brasileiro. O estádio tem capacidade de público para cerca de 16 mil torcedores. Exceto os três jogos que fez no Brasileirão, o Fla não reuniu mais do que 8 mil pagantes em partidas disputadas no estado do Rio.

O esquema com três volantes arquitetado pelo técnico Jair Ventura surtiu efeito. Neste sábado (5), mesmo com maior volume de jogo, o Flamengo não conseguiu superar a retranca do Botafogo e apenas empatou por 0 a 0, no Maracanã, no Rio de Janeiro, em partida válida pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Essa foi a quarta partida consecutiva sem vitória do Flamengo, sequência que tornou mais difícil o sonho do título nacional. Com o empate, a equipe foi a 63 pontos e está a quatro do líder Palmeiras, que recebe o Internacional neste domingo. Já o Botafogo, que não perde há sete partidas e sofreu apenas dois gols nessa sequência, está em quinto com 55 pontos.

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Após o frustrante empate, o Flamengo encara o América Mineiro no Independência, em Belo Horizonte, no dia 16 de novembro, mesmo dia em que o Botafogo recebe a Chapecoense no Luso-Brasileiro.

Como havia antecipado o técnico Zé Ricardo, o Flamengo foi a campo sem novidades. Fernandinho, assim, seguiu como substituto de Everton, que se recupera de contusão na coxa. Jair Ventura, por sua vez, apostou num esquema mais cauteloso: Airton, Bruno Silva e Rodrigo Lindoso formavam um trio de volantes no meio-campo, enquanto Camilo era responsável por municiar o ataque formado por Neilton e Rodrigo Pimpão.

E, com a formação cautelosa do adversário, o Flamengo começou pressionando. Com menos de um minuto, após cruzamento rasteiro, Diego recebeu dentro da área e finalizou com perigo. Segundos depois, na saída de bola, Guerrero apertou e quase roubou a bola de Sidão. Era a tônica do jogo: o time mandante pressionava, enquanto o recuado Botafogo esperava os contra-ataques.

Mas a tática de Jair Ventura, aos poucos, foi surtindo efeito. E o ferrolho defensivo diminuiu o ímpeto do Flamengo. A equipe só chegou novamente aos 14, após belo lançamento de Diego para Guerrero. De primeira, o peruano bateu firme - e longe do gol. Minutos depois Airton e Rodrigo Lindoso responderam em chutes de longe - e também para fora. O duelo permanecia truncado. Tanto Muralha quanto Sidão pouco trabalhavam.

Embora começasse a dominar a posse de bola, o Botafogo esbarrava na tarde pouco inspirada de Camilo, que errava passes importantes. E foi justamente numa bola perdida pelo meia que o Flamengo criou sua primeira grande chance: após rápido contra-ataque, Diego aproveitou rebote de cruzamento e finalizou rasteiro, para boa defesa de Sidão.

Mesmo sem alterações, o segundo tempo começou em ritmo totalmente distinto. E, logo aos 11 segundos, Neilton recebeu pouco antes da meia-lua, chutou no canto e Muralha fez grande defesa. Aos 4, porém, após um longo cruzamento, o goleiro calculou mal e saiu errado. Rodrigo Pimpão desviou de cabeça e a bola por pouco não entrou.

Com as duas equipes menos retraídas, a partida ficou aberta. Diego, aos 7, cobrou falta com perigo. Quatro minutos depois Guerrero recebeu cruzamento rasteiro, mas, com o gol aberto, não conseguiu completar.

Após o ímpeto inicial, o Botafogo congestionou o meio-campo, desacelerou a transição e travou o ritmo do jogo. As substituições, então, começaram. Cirino e Emerson Sheik entraram nos lugares de Gabriel e Fernandinho, enquanto Jair Ventura colocou Diogo Barbosa na vaga de Airton. O ritmo, contudo, seguia o mesmo. Cirino ainda desperdiçou boa chance aos 38, mas foi só. O Botafogo segurou o empate até o fim e complicou seu rival na disputa pelo título.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 0 x 0 BOTAFOGO

FLAMENGO - Alex Muralha; Pará, Réver, Rafael Vaz e Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão (Leandro Damião) e Diego; Gabriel (Marcelo Cirino), Fernandinho (Emerson Sheik) e Guerrero. Técnico: Zé Ricardo.

BOTAFOGO - Sidão; Alemão, Joel Carli, Emerson Santos e Victor Luís (Gervasio Núñez); Airton (Diogo Barbosa), Bruno Silva, Rodrigo Lindoso e Camilo; Neilton (Sassá) e Rodrigo Pimpão. Técnico: Jair Ventura.

CARTÕES AMARELOS - Réver, Rafael Vaz e Emerson Sheik (Flamengo); Airton, Victor Luís e Sassá (Botafogo).

RENDA e PÚBLICO - Não informados.

ÁRBITRO - Jean Pierre Goncalves Lima - RS (ASP-FIFA)

LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio (RJ).

Uma jogada na partida entre Flamengo e Botafogo, que está sendo realizada neste sábado (5) no Maracanã, foi parar nos trending topics do Brasil no Twitter. Mostrando muita habilidade, o lateral esquerdo rubro-negro Jorge aplicou dois chapéus em Camilo, meio-campo do Atlético.

 

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Até o início da rodada, o Flamengo ocupava a vice-liderança da tabela, enquanto o Botafogo figurava na quinta posição, a oito pontos de distância do rival. Confira abaixo algumas reações dos internautas.

Na reta final do Campeonato Brasileiro, Flamengo e Botafogo fazem um clássico com sabor de decisão, neste sábado (5), às 17h, no estádio do Maracanã, no Rio, pela 34.ª rodada. Vivo na luta pelo título, o time rubro-negro está cinco pontos atrás do Palmeiras e tenta atrapalhar o rival, que tenta manter a quinta colocação para conquistar uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores.

Apesar de não vencer há três jogos, o Flamengo, vice-líder com 62 pontos, comemorou a rodada anterior, quando empatou com o Atlético Mineiro e diminuiu a desvantagem em um ponto para o líder, já que o Palmeiras perdeu para o Santos. Na quinta colocação, o Botafogo tem 54 pontos e quer abrir maior folga para os concorrentes.

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Pressionado pelo jejum sem triunfos - derrota para o Internacional e empates com Corinthians e Atlético Mineiro -, o Flamengo vive o seu pior momento na competição, mas traçou uma meta ousada para os cinco jogos restantes.

"É importante vencer os próximos cinco jogos e temos de começar pelo clássico. Vamos entrar em campo com uma fome ainda maior porque queremos esse título", definiu o atacante peruano Guerrero, autor de um gol na última rodada. O jogador atuará ao lado de Fernandinho e Gabriel, já que Éverton segue em recuperação.

No Botafogo, a conta é mais simples. A diferença para o Corinthians, sétimo colocado e primeiro fora do G6, é de quatro pontos. Para confirmar presença na próxima Libertadores, o time calcula que precisará de mais três vitórias e espera confirmar o objetivo o mais rápido possível.

Além de não ter desfalques em relação ao último jogo, o técnico Jair Ventura tem à disposição o lateral-esquerdo Diogo Barbosa, recuperado de lesão. Porém, por causa do período de quase um mês inativo, o jogador deve ficar no banco de reservas, assim como o atacante Sassá, que voltou a ser titular no empate sem gols com o Coritiba e agora fica como suplente.

O afunilamento do Campeonato Brasileiro, que chega à reta final com quatro clubes lutando pelo título - apesar da boa vantagem do Palmeiras -, e com várias equipes brigando por vagas na Copa Libertadores ou contra a degola, tornou-se sinônimo de casa cheia. Vários estádios que receberão jogos do fim de semana já têm garantia de bom público. São os casos, por exemplo, do Allianz Parque, do Morumbi e do Maracanã.

Os jogadores do líder Palmeiras já sabem desde a tarde da última segunda-feira que no jogo deste domingo contra o Internacional terão novamente o apoio maciço da torcida. Na segunda, o clube anunciou que os ingressos para a partida haviam se esgotado. Isso assegura a presença de aproximadamente 30 mil pessoas na arena verde e branca.

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O público no antepenúltimo compromisso em casa do time neste Brasileirão só não será maior porque o setor Gol Norte continua fechado. É o último jogo com o local vazio por causa da punição aplicada ao Palmeiras pela briga de alguns de seus torcedores com flamenguistas no encontro entre as duas equipes realizado em Brasília, pelo primeiro turno do torneio.

Se a torcida do Palmeiras está motivada com a perspectiva de título, a do São Paulo parece empenhada em ajudar o time a se livrar de vez do risco de rebaixamento (o time tricolor soma 42 pontos, em 12.º lugar). Nesta quarta-feira, o clube divulgou que 40 mil ingressos para o clássico deste sábado contra o Corinthians já foram vendidos. E que os bilhetes para arquibancada se esgotaram.

Neste caso, o valor das entradas motivou a procura do são-paulino. A arquibancada foi vendida a R$ 10 e os ingressos para as cadeiras laranja, amarela e premium, que estão no fim, saem por R$ 20 - a inteira. Com isso, a diretoria espera que pelo menos 50 mil pessoas compareçam ao Morumbi - o clássico terá torcida única. Se isso acontecer, baterá a marca de 49.673 torcedores do confronto contra a Ponte Preta.

FILAS - O Maracanã também terá excelente público para o clássico deste sábado entre Flamengo e Botafogo. Nesta quarta-feira, as duas torcidas aproveitaram o feriado para correr atrás de entradas, o que resultou em filas nos principais pontos de venda.

A consequência é que na tarde desta quarta-feira mesmo acabaram os 40 mil bilhetes destinados à torcida rubro-negra - eles foram comercializados tanto pela internet quanto em bilheterias instaladas em alguns locais do Rio de Janeiro - a carga total é de pouco mais de 56 mil. Apesar de o time estar cinco pontos atrás do Palmeiras (62 e 67) na tabela de classificação, os flamenguistas ainda acreditam em uma virada que possa dar a taça à equipe.

No fim do dia, restavam ingressos para os torcedores do Botafogo (6.212), mas a perspectiva é de que se esgotem rapidamente, uma vez que os alvinegros também estão empolgados com a possibilidade de o time confirmar classificação para a Copa Libertadores de 2017 - atualmente está na quinta colocação, com 54 pontos.

Grêmio e Cruzeiro acreditam em bom público nos seus respectivos jogos nesta rodada. Mas como as equipes se enfrentaram na noite desta quarta-feira pela semifinal da Copa do Brasil, os dirigentes esperam que o interesse pelos confrontos do Brasileirão cresça a partir desta quinta.

Ambos atuam em casa. O Grêmio, que busca vaga na Libertadores, recebe o ameaçado Sport, na segunda-feira; o Cruzeiro, que ainda tenta se ver matematicamente livre do fantasma do rebaixamento, vai jogar no Mineirão contra o Fluminense.

Um dia depois de o Corinthians condenar a ação da Polícia Militar do Rio de Janeiro, no Maracanã, o Flamengo veio a público nesta segunda-feira (24) para fazer elogios ao Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (GEPE), da PM do Rio, que interveio na confusão envolvendo torcedores dos dois times na partida disputada neste domingo, pelo Brasileirão. "O Clube de Regatas do Flamengo vem a público agradecer ao Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (GEPE), da Polícia Militar do Rio de Janeiro, pelo trabalho realizado na tarde de domingo (23), na partida contra o Corinthians", disse o clube carioca, em nota.

"Há muito anos, o GEPE vem realizando importante trabalho de prevenção e coibição da violência nas praças esportivas do Rio de Janeiro e tem o seu modelo operacional como referência para grupamentos de policiamento em diversos estados brasileiros. Este é um trabalho que merece aplausos e deve ser apoiado por todos os clubes brasileiros", complementou a diretoria do Flamengo.

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O clube também saiu em defesa dos policiais que entraram em confronto direto, em menor quantidade, contra torcedores do Corinthians. "Lamentavelmente, alguns policiais do GEPE foram covardemente agredidos por marginais que não deveriam nem ser chamados de 'torcedores do Corinthians' nas arquibancadas do Maracanã pouco antes do início do jogo. A estes profissionais, nosso sincero respeito e solidariedade", disse o clube carioca.

Os elogios do time rubro-negro contrastam com as críticas feitas pela diretoria do Corinthians ao trabalho realizado pelo GEPE no domingo. O clube paulista criticou a decisão da PM de manter os torcedores da equipe paulista no estádio até quase três horas após o fim da partida.

"O Sport Club Corinthians Paulista repudia a atitude covarde tomada pela Polícia Militar do Rio de Janeiro após o jogo da tarde deste domingo (23) contra a equipe do Flamengo. A fim de capturar 40 torcedores que supostamente se envolveram em briga com policiais, a PM aprisionou 3 mil torcedores do Corinthians no Estádio do Maracanã, fez com que todos eles tirassem a camisa e está liberando a saída de cinco em cinco pessoas", afirma o clube, destacando que os responsáveis pela confusão deveriam ter sido detidos em flagrante.

A diretoria corintiana chamou de "barbaridade" e "descalabro" a postura da PM. "A barbaridade cometida esta noite precisa ser avaliada pelas autoridades públicas competentes, a fim de que as pertinentes punições não se restrinjam aos torcedores envolvidos na briga. o Corinthians exige uma atitude urgente do Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro para punir o descalabro perpetrado esta tarde por policiais militares no estádio do Maracanã", declarou o clube, em nota, ainda na noite de domingo. Em nota, a PM negou ter cometido excessos.

O confronto entre Palmeiras e Flamengo teve mais um capítulo fora de campo nesta quinta-feira, quando o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) voltou a julgar a confusão ocorrida nos camarotes do Allianz Parque no duelo entre os dois clubes. Inicialmente multado em R$ 50 mil em primeira instância, o clube paulista viu sua pena ser reduzida a R$ 20 mil pelo Pleno do tribunal.

No jogo realizado no dia 14 de setembro, pelo Brasileirão, torcedores do Palmeiras hostilizaram dirigentes do Flamengo que estavam em um camarote. Eles arremessaram diversos objetos, sendo que foram identificados isqueiros, pedras de gelo e sapatos. No fim do jogo, houve tentativa de invasão ao setor reservado aos flamenguistas.

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Havia o risco de o Palmeiras perder mandos de campo por causa da confusão, como era o pedido do procurador Michel Sader. Os auditores de primeira instância, entretanto, entenderam que uma multa de R$ 50 mil era suficiente.

O Palmeiras concorreu, pedindo a absolvição ou a redução da multa. Nesta quinta, relator Antônio Vanderler votou para reduzir a multa para R$ 20 mil. Se voto foi acompanhado pelos demais auditores: João Bosco Luz, Décio Neuhaus, Otávio Noronha, José Perdiz, Arlete Mesquita e pelo presidente Ronaldo Botelho Piacente.

Sandro Meira Ricci fez uma retificação na súmula do clássico entre Fluminense e Flamengo, que teve o seu resultado preventivamente suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Em documento disponibilizado no site oficial da CBF, o árbitro decidiu informar que houve uma invasão de membros das duas equipes ao campo do Raulino de Oliveira após a anulação do gol do zagueiro Henrique. No entanto, o inspetor, que teria informado sobre o impedimento do jogador do Fluminense, não é citado.

"Informo que durante o tempo em que o jogo ficou paralisado, vários jogadores suplentes e membros da comissão técnica de ambas as equipes adentraram o campo de jogo, sob forte emoção, para pedir que a decisão da arbitragem fosse favorável às suas respectivas equipes. Diante da importante decisão de anular ou não um gol e da necessidade de esperasse que o ânimo de todos se acalmasse para que a arbitragem pudesse comunicar sua decisão com tranquilidade, considero que as reações foram aceitáveis para a situação, motivo pelo qual não houve necessidade de ações disciplinares", diz Ricci.

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Na correção da súmula, o árbitro também aproveitou para mudar o relato do tempo de paralisação durante toda a confusão, que passou de dez para 12 minutos.

Na primeira versão da súmula, Sandro Meira Ricci afirmou que "nada houve de anormal" no polêmico clássico, válido pela 30ª rodada do Brasileirão, disputado na última quinta-feira.

A partida foi marcada por um momento de grande confusão da arbitragem, que também contou com os assistentes Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Carvalho Van Gasse. Todos pertencem ao quadro da Fifa e representaram o Brasil na Copa do Mundo de 2014.

Alegando interferência externa, o Fluminense entrou com o pedido de anulação do jogo no STJD nesta segunda-feira. O presidente do tribunal, Ronaldo Piacenti, confirmou que até o julgamento, o placar de 2 a 1 para o Flamengo não pode ser contabilizado na tabela do Campeonato Brasileiro.

"Terá um asterisco (na tabela). Na verdade, o resultado não foi homologado e aguarda a decisão do pleno do STJD", explicou o presidente do STJD, Ronaldo Piacenti, em entrevista à Rádio CBN. Com o resultado, o Flamengo passa a ter 57 pontos, ainda na vice-liderança do Brasileirão.

O Fluminense entrou no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta segunda-feira com o pedido de anulação do jogo contra o Flamengo, disputado na quinta-feira passada, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. O clube carioca alega que houve interferência externa na arbitragem de Sandro Meira Ricci no lance que anulou o gol de Henrique. A decisão do árbitro confirmou a vitória do Flamengo no clássico.

"O Fluminense Football Club vem a público confirmar que depois de analisados todos os vídeos, notícias e evidências no lance do gol anulado do zagueiro Henrique, no Fla-Flu, do último dia 13, em Volta Redonda, entende que ficou comprovada a interferência externa. Em razão desse fato, tomou as medidas cabíveis para que o caso seja analisado pelo STJD", informou o clube, em nota.

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A decisão acontece dias depois de o presidente do Flu, Peter Siemsen, mostrar hesitação no pedido de anulação da partida. Irritado após a partida, o dirigente prometeu acionar o quanto antes a CBF. No dia seguinte, porém, ele amenizou o tom, disse que havia feito declarações no calor do jogo e afirmou que iria pensar melhor no assunto.

A polêmica no Fla-Flu teve início aos 39 minutos do segundo tempo. O árbitro marcou impedimento no gol do zagueiro Henrique no primeiro momento - o gol decretaria o empate de 2 a 2 na partida. Depois da marcação, ele recuou e validou o gol. E, por fim, anulou novamente. A discussão do lance causou longos 13 minutos de paralisação até a decisão final, irritando jogadores e diretoria do Fluminense.

O resultado ganhou repercussão não apenas por se tratar de um clássico. Com o triunfo, o Flamengo reduzira a vantagem para o líder Palmeiras, que havia empatado com o Cruzeiro na mesma rodada. A diferença caíra para apenas um ponto - mas voltou a aumentar para quatro ao fim da rodada do fim de semana.

A polêmica ganhou novo combustível na manhã de domingo, quando o programa "Esporte Espetacular", da Rede Globo, publicou reportagem que comprovaria a interferência externa na atuação de Sandro Meira Ricci. Segundo leitura labial efetuada por um especialista consultado pelo programa, o inspetor da arbitragem Sérgio Santos teria dito ao juiz: "A TV sabe. A TV sabe que não foi [gol válido]".

Em seguida, ele afirma para os jogadores que se reuniam em volta do árbitro que "não sei mais de nada, não sei mais nada". Logo na sequência, Sandro Meira Ricci faz um sinal de positivo com a cabeça e o assistente (que havia apontado impedimento inicialmente) afirma: "pode deixar".

A leitura labial ainda mostra o assistente falando para Sandro Meira Ricci: "Presta atenção, ainda tem gente aqui (reclamando da confusão), presta atenção, o gol é impedido, é impedimento". A decisão foi tomada após uma conversa final entre o árbitro e seus assistentes. "Pra mim, está impedido. Dá o impedimento", disse o auxiliar Emerson Carvalho.

O árbitro Sandro Meira Ricci e seus assistentes Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Carvalho Van Gasse são todos do quadro da Fifa e atuaram juntos na Copa do Mundo de 2014, no Brasil.

O técnico Zé Ricardo foi sincero ao analisar a atuação do Flamengo na derrota por 2 a 1 para o Internacional, no último domingo (16), e reconheceu que a equipe apresentou desempenho abaixo do esperado no confronto válido pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. Porém, garantiu que o seu time vai reagir nos próximos compromissos na competição.

"Não tivemos uma tarde muito boa, não fomos bem tecnicamente, o que acabou sendo determinante para nossa atuação nesse jogo. Ainda temos uma boa parte do campeonato pela frente e precisamos evoluir nesse sentido. Procuraremos evoluir nesse aspecto para que possamos fazer uma boa apresentação contra o Corinthians no Maracanã", disse.

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No Beira-Rio, o Flamengo chegou a abrir vantagem, com o gol marcado por Réver aos 11 minutos do segundo tempo, mas depois não conseguiu sustentar o placar e permitiu a virada do Inter. Para Zé Ricardo, o time caiu de rendimento e as substituições realizadas por ele não surtiram efeito.

"Gabriel sentiu o desgaste, e decidimos por colocar o Alan Patrick para conseguirmos ter mais posse de bola, mas isso infelizmente não aconteceu e acabamos amargando essa derrota. O campeonato está em uma fase difícil para conquistar-se nove vitórias seguidas. Ao menos as equipes de cima também perderam pontos nesse tempo. Vamos trabalhar para fazermos uma boa partida contra o Corinthians, esquecer o que passou. Continuamos muito na briga", afirmou.

Com a derrota, o Flamengo se manteve com 60 pontos e em segundo lugar no Brasileirão, mas agora a quatro de distância do líder Palmeiras. Além de não perder a fé no título, Zé Ricardo destaca a importância da volta do time ao Maracanã no próximo domingo, quando vai duelar com o Corinthians.

"Tenho uma expectativa muito grande para contar com nossa torcida lá também. Será uma força a mais e certamente usaremos isso para nos fortalecermos. Passada essa ressaca, o Flamengo voltará forte para o próximo confronto", comentou o treinador.

A crise financeira que assola os clubes brasileiros faz com que a pré-temporada deixe de ser apenas um período de treinos e se torne também uma forma de fazer renda, direta e indiretamente, por meio de ações de marketing. Dentro deste contexto, a Florida Cup desponta como um torneio em que as equipes conseguem se preparar bem para o ano e fazer caixa. E a competição terá novidades em 2017.

Em setembro, os organizadores da Florida Cup anunciaram que o torneio será disputado de duas formas distintas com 14 equipes, seis delas brasileiras: Corinthians, São Paulo, Flamengo, Atlético Mineiro, Internacional e Vasco. O jornal O Estado de S.Paulo obteve com exclusividade a data em que os brasileiros estrearão.

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O primeiro a entrar em campo será o Atlético Mineiro, no dia 11 de janeiro. Em seguida jogam Flamengo, Corinthians, Vasco, São Paulo e Internacional. Atlético e Flamengo vão disputar um torneio de grupos contra equipes alemãs e norte-americanas. Cada vitória valerá um ponto para o país. No caso dos Estados Unidos, os representantes serão o Tampa e um time que ainda não foi definido.

Já as demais equipes farão um mata-mata. São Paulo e Internacional estão na mesma chave, enquanto que Corinthians e Vasco ficam do outro lado. Assim, será possível, por exemplo, ter São Paulo e Corinthians em uma final.

No total, a competição, que será televisionada para 170 países, vai gerar entre US$ 20 milhões e US$ 30 milhões (de R$ 64 milhões a R$ 96 milhões). Os clubes não terão qualquer custo durante o torneio e ainda receberão pela participação. O valor varia, mas pode chegar perto de R$ 1 milhão.

"Quanto mais engajado o clube estiver em estimular e monetizar suas propriedades, mais dólares ele conseguirá. Os próprios clubes têm a oportunidade de realizar ações em solo americano, por exemplo com a venda de produtos oficiais", explicou Ricardo Silveira, sócio-fundador da empresa que organiza o torneio.

Os organizadores do evento usam a imagem dos clubes e esses podem aproveitar o fato de estar em solo americano para buscar maior visibilidade internacional, novos torcedores e possíveis patrocinadores. "Nos propicia intercâmbio e ações de marketing junto com o nosso torcedor local", disse Gustavo Herbetta, superintendente de marketing do Corinthians. "No aspecto esportivo, o futebol terá uma boa estrutura e um ambiente favorável para começar bem o ano", analisou o diretor executivo de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha.

Os organizadores do torneio devem passar a fazer duas edições por ano da competição. A segunda será em julho e deverá ter mais equipes da Europa e dos Estados Unidos. Existe a possibilidade de times brasileiros serem convidados, mas, como estará no meio da temporada nacional, a tendência é que fiquem de fora.

Pela primeira vez, o torneio contará com uma equipe chinesa. O Shanghai, onde jogam o brasileiro Hulk e o argentino Dario Conca, foi convidado, pois a organização visa também o mercado asiático. "O maior ganho dos clubes é o intercâmbio técnico e cultural com equipes do mundo todo. E existe uma abertura de novos mercados para negociação de atletas e exposição internacional da marca", disse Reinaldo Medrano, sócio-executivo da empresa que administra o torneio.

O Internacional passou por um teste de fogo para fugir da zona do rebaixamento. Após sair atrás no marcador e ver o estádio Beira-Rio se transformar em vaias contra o técnico Celso Roth, o time colorado virou sobre o Flamengo para 2 a 1, neste domingo, em Porto Alegre, para respirar longe dos quatro piores na 31.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Após oito rodadas na zona de rebaixamento, o Internacional pulou para 36 pontos. Para se manter fora do grupo, terá nova decisão no próximo domingo, quando faz o clássico contra o Grêmio, na Arena Grêmio, em Porto Alegre. Em rodada péssima, o Flamengo, segundo colocado, viu o Palmeiras abrir quatro pontos (64 a 60) na liderança e tenta se recuperar, no mesmo dia, contra o Corinthians, na sua estreia na temporada no estádio do Maracanã, no Rio.

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Para tentar assumir a liderança, o Flamengo foi quem ditou o ritmo do primeiro tempo. Com Diego livre pelo lado esquerdo, o time rubro-negro teve a primeira tentativa, com o meia, em boa defesa de Danilo Fernandes. Em um dos poucos momentos ofensivos, o clube colorado respondeu, aos 10, com Vitinho. O atacante aproveitou cobrança de lateral de Ceará e viu Alex Muralha salvar os cariocas.

Como tem sido praxe nos últimos jogos, Celso Roth colocou o time gaúcho na defensiva, em busca de um contra-ataque. O problema é que as laterais estavam desprotegidas. Aos 20 minutos, Gabriel cruzou para Guerrero, que quase fez 1 a 0. A bola foi para fora. O susto fez o treinador pedir uma marcação mais forte em Diego, algo que funcionou nos primeiros 45 minutos.

Pressionado pela vitória para fugir da zona do rebaixamento, o Internacional voltou mais ofensivo no segundo tempo. Porém, quase sofreu um gol logo no início com Guerrero. A resposta veio na sequência, em chute para fora de Seijas. Aos 11 minutos, o gol rubro-negro. Diego levantou na área e o zagueiro Réver, ex-Internacional, cabeceou forte para fazer 1 a 0.

O gol fez Celso Roth agir com a saída de Seijas para a entrada de Valdivia. Revoltada, a torcida não perdoou e vaiou o treinador. Porém, a mudança surtiu efeito. Aos 20 minutos, após falha da defesa carioca, Eduardo Sasha chutou forte e fez bonito gol: 1 a 1.

Com a igualdade, o Internacional voltou a recuar para explorar o contra-ataque. Aos 25 minutos, quase conseguiu a virada com Vitinho. O atacante era o responsável por todas as boas jogadas do time e voltou a assustar Alex Muralha, aos 27. O Flamengo sentiu o gol e não mais incomodou Danilo Fernandes.

Aos 35 minutos, a virada. Valdivia chutou na entrada da área e Alex Muralha deu rebote nos pés de Vitinho, que completou para o gol: 2 a 1. Desesperado pelo gol, o Flamengo foi todo ataque nos últimos minutos. Guerrero, em chute de fora da área, quase empatou.

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Mas, inspirado, Vitinho voltou a criar novo perigo e quase ampliou a vantagem. Com um forte bloqueio e com o atacante em grande tarde, o Internacional garantiu a importante vitória que o tirou da zona do rebaixamento.

FICHA TÉCNICA

INTERNACIONAL 2 x 1 FLAMENGO

INTERNACIONAL - Danilo Fernandes; Ceará, Paulão, Ernando e Geferson; Anselmo (Fabinho), Rodrigo Dourado, Gustavo Ferrareis (Eduardo Sasha), Alex e Seijas (Valdivia); Vitinho. Técnico: Celso Roth.

FLAMENGO - Alex Muralha; Pará, Réver, Rafael Vaz e Jorge; Márcio Araújo (Emerson), Willian Arão e Diego; Éverton (Fernandinho), Gabriel (Alan Patrick) e Guerrero. Técnico: Zé Ricardo.

GOLS - Réver, aos 11, Eduardo Sasha, aos 20, e Vitinho, aos 35 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Vitinho, Alex e Paulão (Internacional); Guerrero (Flamengo).

ÁRBITRO - Wilton Pereira Sampaio (Fifa/GO).

RENDA - R$ 640.755,00.

PÚBLICO - 31.981 pagantes (35.510 no total).

LOCAL - Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS).

Sem dar detalhes sobre a confusão ocorrida na noite desta quinta-feira, no clássico entre Fluminense e Flamengo, o árbitro Sandro Meira Ricci afirmou na súmula da partida que "nada houve de anormal" no polêmico clássico, válido pela 30ª rodada do Brasileirão.

A partida foi marcada por um momento de forte confusão da arbitragem, liderada por Meira Ricci. Os assistentes Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Carvalho Van Gasse completaram o trio. Todos pertencem ao quadro da Fifa e representaram o Brasil na Copa do Mundo de 2014.

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Toda confusão começou aos 39 minutos do segundo tempo. O árbitro marcou impedimento no gol do zagueiro Henrique no primeiro momento. Depois, recuou e validou o gol. E, por fim, anulou novamente. A discussão do lance causou longos 13 minutos de paralisação até a decisão final.

Na súmula, Meira Ricci foi econômico ao descrever a confusão. "O jogo foi paralisado por 10 (dez) min, aos 40' min do 2º tempo, pelos atletas de ambas as equipes terem protestado contra a decisão da arbitragem em um lance de impedimento", afirmou.

Em seguida, justificou o acréscimo de tempo ao fim do segundo tempo. "Acrécimo de 7 minutos no segundo tempo, sendo 5 minutos pela paralisação a partir do 40º minuto do segundo tempo, conforme relatado no campo 'ocorrência/observação', mais 2 minutos em razão de substituições e retirada de atletas em maca", registrou. Em outro trecho da súmula, dedicado a "observações eventuais", o árbitro surpreendeu ao afirmar que "nada houve de anormal".

Após a confusão, o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, revelou que pedirá a anulação da partida. "Eu sou o maior defensor do uso do vídeo no futebol brasileiro. Porém, no momento, ele é irregular. A regra é igual para todos e, neste jogo, não foi", disse o dirigente, em entrevista à Rádio Tupi.

O duelo que aconteceu no estádio Raulino de Oliveira ainda ficou marcado por uma briga durante o intervalo, em ação de marketing feita pelos clubes. Nela, torcedores de ambos os times participaram de uma disputa de pênaltis, que terminou em agressão após provocação do torcedor rubro-negro.

O retrospecto de ter conquistado apenas uma vitória em sete clássicos na temporada, além do fraco desempenho em decisões, com eliminações precoces no Campeonato Carioca, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana, será uma das barreiras para o Flamengo nesta quinta-feira (13), às 21 horas, contra o Fluminense, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. O duelo pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro é tratado como um confronto que pode definir o futuro das equipes na temporada.

Ambos em boa fase, os clubes brigam por grandes objetivos. Dono da vice-liderança, com 57 pontos, o Flamengo precisa vencer para encostar no líder Palmeiras, que tem 60. Já o Fluminense, com 46, tenta se manter no grupo de classificação para a próxima Copa Libertadores e não perder a posição para os concorrentes.

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Antes da partida, o técnico Levir Culpi se arriscou a dizer que é o "jogo do ano" por poder definir o futuro de ambos. "Por ser o último clássico do ano, vai ser uma incógnita como vai acabar o campeonato. É isso que deixa o campeonato interessante. Os dois estão meio que nessa incógnita", disse o treinador, que não tem desfalques e repetirá a escalação.

No Flamengo, o técnico Zé Ricardo deve promover o retorno de Alex Muralha. Reserva na vitória brasileira sobre a Venezuela, na terça-feira, o jogador participou do último treinamento e não reclamou de cansaço.

Já Guerrero, que foi titular na derrota do Peru para o Chile, também se apresentou na quarta-feira, mas não tem a titularidade garantida. O treinador elogiou as condições do atleta, mas não cravou a sua participação no jogo. Caso fique no banco, o centroavante da equipe será Leandro Damião, que cumpriu suspensão no fim de semana e foi substituído por Felipe Vizeu.

Depois de ver o Palmeiras abrir três pontos na liderança do Campeonato Brasileiro na última rodada, o Flamengo entrou em campo sabendo que não poderia tropeçar contra o Santa Cruz. Se a pressão já era grande, para o garoto Felipe Vizeu era ainda maior. Com a responsabilidade de substituir Guerrero, defendendo a seleção peruana, e Leandro Damião, suspenso, o jovem atacante não fez feio e ajudou o clube carioca garantir a vitória por 3 a 0, no Pacaembu lotado.

Em sua terceira partida realizada em São Paulo na temporada como mandante, o Flamengo começou o jogo bastante modificado. E foi do pé de três apostas de Zé Ricardo que nasceu o primeiro gol do jogo. Chiquinho encontrou Everton aberto pelo lado esquerdo. O meia foi mais rápido que a zaga e rolou para Vizeu abrir o placar, logo no início da partida.

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Apesar do começo avassalador, a equipe carioca não conseguiu acionar mais nenhuma vez na primeira etapa seu homem de referência. Liberado da seleção brasileira sub-20 para o confronto, o atacante apenas viu Everton e Chiquinho desperdiçarem duas boas chances de ampliar.

Do lado do Santa Cruz, o trio Keno, Arthur e Grafite até se movimentou bastante, mas não conseguiu acertar a meta de Paulo Victor, que substituiu Muralha, convocado por Tite para a seleção brasileira. Quem também pouco produziu foi o veterano Léo Moura. Ídolo do Flamengo, que defendeu por 519 oportunidades, o lateral-direito foi muito vaiado pelos torcedores por conta do processo que move na Justiça contra o clube.

Na saída para o intervalo, Grafite não escondia a insatisfação com os erros na saída de bola da defesa de sua equipe. Ciente desta dificuldade, os cariocas voltaram com a marcação muito adiantada. O objetivo era claro, roubar a bola e tentar acionar Felipe Vizeu. Por duas vezes, a bola passou pelo atacante depois de cruzamentos.

Depois de tanto insistir, a estratégia surtiu efeito aos 11 minutos. Diego apareceu livre dentro da área, após cobrança de escanteio, e exigiu grande defesa de Edson Kölln. A bola tocou na trave e sobrou nos pés de William Arão, que só teve o trabalho de empurrar para o fundo do gol.

Artilheiro do Flamengo no Brasileirão ao lado de Guerrero, com cinco gols, Felipe Vizeu deixou o gramado aos 30 minutos muito aplaudido. Do banco, ele viu seu substituto, Emerson Sheik, acionar Marcelo Cirino para dar números finais ao jogo. O rápido atacante partiu livre do meio de campo, driblou o goleiro Kolln e mandou para o fundo das redes. Completamente entregue em campo, o Santa Cruz ainda perdeu Allan expulso antes do apito final.

Em segundo lugar no Brasileirão com 57 pontos, o Flamengo volta a campo na próxima quinta-feira no clássico contra o Fluminense no Estádio Raulino de Oliveira. Para o confronto, Zé Ricardo contará com os retornos dos selecionáveis Alex Muralha e Guerrero, e com os suspensos Damião e Jorge.

Dono da pior campanha do segundo turno, o Santa Cruz, o vice-lanterna com 23 pontos, encara o Corinthians, no mesmo dia, na Arena Pantanal. De olho em uma renda maior, a diretoria do clube decidiu negociar o mando de campo.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 3 x 0 SANTA CRUZ

FLAMENGO - Paulo Victor; Pará, Réver, Rafael Vaz e Chiquinho (Marcelo Cirino); Márcio Araújo, Willian Arão, Alan Patrick (Fernandinho), Everton e Diego; Felipe Vizeu (Emerson Sheik) Técnico: Zé Ricardo.

SANTA CRUZ - Edson Kolln; Léo Moura, Wellington, Luan Peres e Allan; Uillian Correia (Mazinho), Jadson e João Paulo; Arthur (Marion), Keno e Grafite (Bruno Moraes); Técnico: Doriva.

GOLS - Felipe Vizeu, aos 6 minutos do primeiro tempo; Willian Arão, aos 11, e Marcelo Cirino, aos 40 do segundo tempo.

ÁRBITRO - Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG).

CARTÃO AMARELO - Alan Patrick (Flamengo).

CARTÃO VERMELHO - Allan (Santa Cruz).

RENDA - R$ 1.103.380.

PÚBLICO - 21.773 pagantes.

LOCAL - Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).

Logo após a derrota para 3 a 0 para o Flamengo, o atacante e ídolo da torcida do Santa Cruz Grafite não escondeu a insatisfação com o momento do time no Campeonato Brasileiro. Segundo ele, o péssimo aproveitamento do tricolor é fruto da falta de planejamento do clube.

"Está tudo errado desde lá de cima até dentro do campo", disse o jogador, ainda na beira do gramado do Pacaembu, onde foi realizada a partida. Depois de exaltar o primeiro semestre, Grafite afirmou que o Santa Cruz não se preparou para a Série A e por isso está tendo um desempenho tão ruim no campeonato.

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Recentemente, o ídolo do tricolor pernambucano comentou os atrasos nos salários. Mesmo visivelmente incomodado, o atacante garantiu, no entanto, que o time seguirá dando tudo de si até o fim: "Vamos honrar nossa camisa", resumiu.

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A saída de Keno está cada vez mais certa e o Santos parece ser o destino do atacante que atualmente defende o Santa Cruz. As boas atuações, junto aos oito gols e cinco assistências, na Série A, elevaram o valor de mercado e o moral do atleta. Além do time paulista, já existem as especulações de que alguns clubes de Portugal e Japão estejam interessados no jogador de 27 anos.

"Nada chegou para mim do exterior, apenas algumas conversas do Santos. E é melhor que não chegue, porque estou focado aqui no Santa Cruz e espero cumprir meu contrato. Se tiver algo, cabe ao meu empresário cuidar disso, minha parte é não deixar esse tipo de situação atrapalhar minha carreira", declarou.

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O atacante espera que tudo se resolva de maneira tranquila, pois, segundo ele, ainda não é hora de pensar em 2017. "Da minha parte, tenho que trabalhar para tirar o Santa Cruz desta situação. Devo pensar no Santa Cruz porque ano que vem é outro ano”, disse Keno.

Flamengo quer também

A diretoria rubro-negra tenta se atravessar na negociação entre Santos e São José-RS, detentor dos direitos federativos de Keno. O clube paulista ofereceu R$ 3 milhões para poder contar com o atacante por cinco anos, já a partir de janeiro do ano que vem. Em entrevista à ESPN.com.br, o representante João Locke admitiu ter se reunido com Rodrigo Caetano, diretor do clube carioca. "O Rodrigo é de Porto Alegre-RS, então aproveitamos para ver essa situação. Foi uma conversa informal, sem proposta, apenas o interesse", contou.

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O Lateral Léo Moura está cobrando o Flamengo na Justiça. Jogador do clube carioca por 10 anos, o atleta pede ressarcimento por horas extras e adicional noturno que não teriam sido pagos, no valor mínimo de R$ 300 mil.

A cobrança inclui ainda os direitos de arena (que são direitos de exibição na TV). Segundo o site UOL, o pedido cita ao todo 60 horas extras não recebidas pelo jogador pela presença em concentração antes de jogos. A audiência de instrução e julgamento está prevista para o dia 22 de julho de 2017.

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Léo Moura é um dos jogadores que mais partidas fizeram na história do Flamengo, tendo marcado presença em 519 jogos pelo clube. Hoje, o lateral joga pelo Santa Cruz, que enfrenta o Flamengo neste domingo (9), no estádio do Pacaembu, em São Paulo.

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