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O governo federal está acompanhando a evolução do confronto ocorrido na manhã deste sábado (18) em Pacaraima, em Roraima, com atos de violência e destruição de acampamentos improvisados de imigrantes venezuelanos nas ruas da cidade.

De acordo com o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, "a situação está tensa, mas se estabilizou e está sob controle". O ministro informou que requisitou um avião da Força Aérea para transportar uma equipe de reserva da Força Nacional, de Brasília, para reforçar a segurança local, se houver necessidade. O presidente Michel Temer está sendo informado e as autoridades federais estão monitorando e acompanhando o desenrolar dos acontecimentos no local.

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Pacaraima fica na fronteira entre Brasil e Venezuela. A revolta começou por causa de assalto sofrido pelo comerciante Raimundo Nonato de Oliveira, de 55 anos, quando chegava em casa com uma familiar, na noite de sexta-feira. O assalto teria sido praticado por venezuelanos. O comerciante foi agredido, sofreu uma lesão na cabeça possivelmente causada por uma paulada e precisou ser removido para Boa Vista, por causa da gravidade do ferimento, onde está se recuperando.

Revoltados com a possibilidade de o assalto ter sido praticado por venezuelanos, os moradores de Pacaraima passaram a atacar um acampamento improvisado na cidade, queimando os pertences dos imigrantes, e expulsando os moradores do país vizinho.

De acordo com o ministro Jungmann, para evitar mais problemas, o Exército está reforçando a segurança do perímetro do acampamento legalizado, também em Pacaraima. Ao mesmo tempo, a Polícia Federal devolveu os venezuelanos que estavam em situação irregular. O governo quer evitar novos confrontos e o patrulhamento na cidade foi aumentado.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou que, depois das operações que estão sendo realizadas desde a madrugada desta quinta-feira, 25, nas rodovias federais do Rio de Janeiro para combater o tráfico de drogas e armas, além do roubo de cargas, o governo federal fará outras ações integradas só que no mar, com a mesma finalidade. Jungmann não antecipou, no entanto, quando e onde elas serão realizadas, mas advertiu que todo o trabalho está visando, não só os traficantes e ladrões de cargas, mas também os receptadores.

Mais de três mil homens das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) estão trabalhando nesta operação, ao lado da Polícia Rodoviária Federal. A intensificação foi necessária, segundo o ministro, porque o roubo de cargas, que havia diminuído 10% de 2016 para 2017, voltou a subir após os bandidos mudarem o "modus operandi" para driblar o trabalho das polícias.

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Jungmann informou que o trabalho já faz parte do Plano Rio 2018, que se estenderá ao longo do ano, quando as tropas federais estarão atuando no Estado, por determinação do decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que vai vigorar até 31 de dezembro.

"Vamos agir sempre de surpresa e não haverá prazo para término. Enquanto estiver a GLO funcionando, esta será uma ação permanente", declarou Jungmann. Ele lembrou que o Rio é uma grande rota de acesso de armas e drogas. A maior parte delas chega por meio terrestre, daí a necessidade de reforço ao trabalho da PRF, detectando "caravanas de bandidos" e bloqueando-as. Segundo Jungmann, há "bondes de criminosos" nas estradas do Rio de Janeiro. "São caravanas de bandidos que vão assaltar, roubar cargas e trazer armas, munições e drogas que precisamos combater", prosseguiu o ministro.

O chefe do Estado Maior das Forças Armadas, almirante Ademir Sobrinho, informou que as tropas "vão sair e voltar inúmeras vezes, buscando criar incerteza sobre quando e onde atuarão, com diferenciado efetivo e, em muitos casos, atuando junto com as forças estaduais, no combate às quadrilhas especializadas em roubos, a identificação e prisão delas, tarefa esta que é da polícia judiciária". Ele reiterou que as organizações criminosas mudaram local e modo de atuação", daí a necessidade de diversificar as ações e ampliá-las.

Carnaval

Não está prevista a atuação das Forças Armadas nas ruas do Rio de Janeiro durante o carnaval, para ajudar no policiamento, segundo Sobrinho. De acordo com ele, a exemplo do que aconteceu no Rio de Janeiro no réveillon, outro grande evento da cidade, o governo federal acredita que as tropas da Polícia Militar do Estado têm todas as condições de dar a devida segurança à população.

"Toda esta operação não tem nada a ver com carnaval", disse ele, acrescentando que "não está previsto reforço de homens" das Forças Armadas para o período. "Consideramos que o governo do Rio têm todas as condições" de oferecer segurança à população, como aconteceu no final do ano.

O Ministério da Justiça prorrogou a atuação da Força Nacional de Segurança Pública no Estado do Amazonas até janeiro. De acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (11) a tropa será usada para apoiar ações da Polícia Militar no controle do Sistema Prisional do Estado do Amazonas.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou que, com o policiamento antes concentrado em Aracaju, a Força Nacional vai ampliar sua atuação em Sergipe. As tropas passarão a atuar também na Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão.

Uma das primeiras cidades com a implantação do Plano Nacional de Segurança Pública, Aracaju recebeu o reforço da Força Nacional em fevereiro passado. Já em setembro que o número de assassinatos caiu 29,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. 

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A previsão é que as equipes continuem a apoiar o policiamento ostensivo e a perícia forense até o fim deste ano. A ação pretende reduzir as taxas de homicídios, o crime organizado e a violência contra a mulher.

Apesar de compor a bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) se colocou contrário ao pedido do colegiado para que o governador Paulo Câmara (PSB) solicite o envio da Força Nacional de Segurança para ajudar na redução do índice de violência no estado. A solicitação da oposição foi protocolada na última quarta-feira (20). Para Edilson, a problemática da segurança em Pernambuco não é falta de efetivo, mas de gestão. 

“O problema central da segurança em Pernambuco é a falta de gestão democrática da política de segurança pública, que contribui para a desmobilização do efetivo policial existente e na não efetivação dos eixos do Pacto pela Vida”, salientou. “A Força Nacional de Segurança poderia ser empregada com eficácia e justificativa para uma questão eventual, em que o efetivo regular do Estado fosse flagrantemente insuficiente. Convocar a Força sem esta justificativa é reduzir a questão a um problema meramente de quantitativo de policiais e reduzir também a uma questão meramente policial”, acrescentou.

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Sob a ótica de Edilson, a “oposição que faz na Alepe vem exigindo, junto com a sociedade civil, através do Fórum Popular de Segurança Pública, que o governo Paulo Câmara convoque a Conferência Estadual de Segurança Pública e estabeleça um mutirão da sociedade e do Estado para reconstruir uma política pública de Segurança, que garanta políticas de prevenção social da criminalidade, de controle social efetivo sobre a política de segurança e seus agentes e em todo o sistema de justiça criminal”. 

O parlamentar oposicionista não foi o único a criticar a solicitação da medida. O governador Paulo Câmara, classificou a investida como “eleitoreira”. “Eles querem eleitorizar o debate. Um debate que o povo pernambucano não quer. O que a população quer é policiais nas ruas e essa resposta estamos dando”, salientou. 

Aliados do governador reforçaram a tese, avaliando a iniciativa como uma medida “sem consistência” e “eleitoreira”. Para o deputado Aluísio Lessa (PSB) , a proposta de convocar tropas externas “mostra que algumas pessoas estão adiantando demais a discussão sobre uma eleição que vai ocorrer daqui a mais de um ano”. Waldemar Borges (PSB) registrou que “pedir a Força Nacional é uma ‘pirotecnia’ que apenas reflete a falta de consistência nas propostas da Oposição para enfrentar o problema”.

Um homem foi preso na noite do domingo (27), acusado de mostrar seu orgão genital e ejacular em uma mulher dentro de um ônibus em Aracaju-SE. Depois do ato, o acusado desceu do ônibus, mas foi seguido por testemunhas que o espacaram.

Segundo o G1 Sergipe, foi uma viatura da Força Nacional que passava pelo local e acabou intervindo para que o homem não fosse linchado. Os soldados socorreram o acusado e o levaram até o hospital. De lá, ele seguiu para a delegacia onde assinou um Termo de Ocorrência Circustaciado (TOC) e foi liberado.

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Ainda de acordo com policiais ouvidos pelo G1, a vítima relatou que desceu sozinha do ônibus e começou a chorar, até que populares se aproximaram dela para prestar apoio até a chegada da polícia.

Mesmo tendo sido liberado - segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) porque o caso é de "crime de menor potencial ofensivo" - o homem vai responder por ato obsceno, que pode condená-lo a pagar uma multa ou até ser preso por 1 ano. 

O Ministério da Justiça prorrogou por mais 30 dias a permanência dos 125 homens da Força Nacional de Segurança Pública que estão no Rio desde dezembro de 2016. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (4). O prazo começa a contar a partir dessa data.

A previsão do ministério é que a Força Nacional siga atuando em ações de segurança, em apoio ao governo do Rio, "na recuperação da ordem pública". O efetivo trabalha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e do Palácio Guanabara, sede do governo. Os dois locais são alvos de protestos de funcionários, contra o atraso de salários.

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Na terça-feira (2), criminosos incendiaram nove ônibus e dois caminhões na zona norte da cidade. Era um protesto contra operação policial que resultou em mais de 40 prisões e na apreensão de 32 fuzis.

Na quarta-feira  (3), o ministro da Justiça, Osmar Serraglio, anunciou que mais cem homens da Força Nacional serão enviados do Rio, como reforço. Especialistas em segurança criticaram a medida como insuficiente.

O secretário nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, general Carlos Alberto Santos Cruz, está reunido na manhã desta quinta-feira com o secretário Segurança do Rio, Roberto Sá. O objetivo é decidir onde o reforço federal grupo atuará. A reunião acontece no Centro Integrado de Comando e Controle, na Cidade Nova.

O Ministério da Justiça autorizou nesta segunda-feira (10) a permanência de agentes da Força Nacional de Segurança no Espírito Santo por mais 30 dias. A medida atende a pedido do governo do Estado, que alegou necessidade de reforço em ações de segurança pública e auxílio na recuperação da ordem pública. As tropas encontram-se no Estado desde 6 de fevereiro, por causa do motim da Polícia Militar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O pedido da oposição para que a Força Nacional seja solicitada para auxiliar na segurança em Pernambuco durante o Carnaval e por mais 30 dias foi condenado pelo líder da bancada do governo na Assembleia Legislativa (Alepe), Isaltino Nascimento (PSB). Sob a ótica do pessebista, o colegiado adversário tem feito a política do “quanto pior melhor”.

“Não dá para fazer proselitismo político. Pedir a vinda da Força Nacional é dizer que não confiamos na Polícia Militar. É apostar no quanto pior, melhor, e fazer agouro com relação ao Carnaval”, afirmou, durante a sessão plenária dessa terça-feira (21). 

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Para contrapor a solicitação, Nascimento relatou que o Governo tem um plano de segurança para o Carnaval, que irá mobilizar 31.213 servidores da área de segurança pública, incluindo Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Científica, entre outros setores. “Criamos um protocolo para grandes eventos em Pernambuco que foi referência para todo o Brasil na Copa do Mundo e nas Olimpíadas”, destacou.

Os deputados Waldemar Borges, Antônio Moraes, Rodrigo Novaes (PSD), Terezinha Nunes (PSDB) e Lucas Ramos (PSB) corroboraram as críticas à oposição. “Se a Força Nacional vier, só deverão vir no máximo cem homens. Não acredito que isso vá resolver a questão”, declarou Moraes. “Há um desejo velado da bancada para que aconteçam várias mortes e furtos no Carnaval”, julgou Novaes.

A solicitação da bancada aconteceu após um assalto a uma empresa de transporte de valores na Zona Oeste do Recife durante na madrugada dessa terça. A ação criminosa deixou três policiais feridos e um prejuízo estimado em cerca de R$ 60 milhões para a empresa. A polícia não conseguiu prender nenhum dos bandidos. Apesar disso, o governador Paulo Câmara (PSB) elogiou a atuação do efetivo.

Para o líder oposicionista, Sílvio Costa Filho (PRB) o pedido é um alerta de “que este pode ser um dos carnavais mais violentos da história de Pernambuco”. “O Governo está perdendo a guerra contra a criminalidade, achando que vai resolver o problema da segurança sem planejamento e sem diálogo”, avaliou.

As Forças Armadas e a Força Nacional de Segurança permanecerão nas ruas do Espírito Santo por mais 20 dias. Nesta quarta-feira, 15, o governo capixaba renovou o decreto que mantém soldados do Exército, da Marinha e da Aeronáutica fazendo o patrulhamento nas ruas da Grande Vitória até a segunda semana de março. A permanência da Força Nacional de Segurança por igual período já havia sido confirmada.

Desde o final de semana, 2.830 soldados das Forças Armadas e 300 agentes da Força Nacional de Segurança estão no Estado. O contingente começou a chegar ainda na terça-feira, 7, e foi aumentando ao longo da semana passada a pedido do governo do Estado. O Espírito Santo vive uma paralisação da Polícia Militar desde o dia 4.

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Nesta quarta-feira, 2.417 PMs de todo o Estado se apresentaram para o serviço. O número representa aproximadamente 1/4 do efetivo total. O policiamento, contudo, é feito abaixo das condições ideais, já que o movimento de mulheres que bloqueia o acesso aos batalhões impede a saída de viaturas, policiais fardados ou armas.

O Ministério da Justiça autorizou o emprego da Força Nacional de Segurança Pública por mais 30 dias em Roraima. No início do mês, 33 pessoas morreram após rebelião em presídio do Estado.

A prorrogação será contada a partir do dia 9 de janeiro e foi feita após pedido da governadora do Estado, Suely Campos. De acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (18), os integrantes da Força Nacional de Segurança farão ações de policiamento ostensivo nos perímetros externos do sistema penitenciário do Estado.

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Outra portaria publicada nesta quarta na DOU prevê que militares e servidores civis que estiverem gozando de licenças, como licença-prêmio, poderão atuar na Força Nacional de Segurança Pública.

O Departamento da Força Nacional de Segurança Pública divulgou a abertura de processo seletivo para militares inativos na condição de colaboradores voluntários no Diário Oficial da União desta sexta-feira (13). Os candidatos devem ser policiais civis aposentados da União, Estados ou Distrito Federal, há menos de cinco anos e exclusivamente por tempo de serviço, além de não ter sido condenado nem estar respondendo a processo por crime comum, eleitoral ou militar.

Também estão vetados militares que estejam respondendo a processo administrativo ou tenham sido punidos por infração disciplinar grave nos últimos cinco anos de serviço. É necessário ainda possuir no mínimo cinco anos de experiência operacional de polícia e ter carteira de habilitação nível B ou superior. 

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Os interessados que se encaixarem nos pré-requisitos devem se inscrever através do sistema intranet do Departamento da Força Nacional de Segurança Pública. Durante os exames de admissão, é necessário apresentar documentos que comprovem que o candidato preenche os requisitos. Os aprovados poderão ser convocados em até dois anos.

Os voluntários terão direito a receber diárias pagas enquanto estiverem mobilizados no âmbito do programa da Força Nacional de Segurança Pública em razão de deslocamento de seu domicílio, em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional e não será computada para qualquer outro efeito. Além disso, também serão pagas indenizações de R$ 100 mil pagos ao voluntário em caso de invalidez durante o serviço ou aos seus dependentes em caso de morte. Para mais detalhes, acesse o edital no Diário Oficial da União.

Os Estados têm avaliações diversas sobre o que a Força Nacional pode representar de ajuda em um momento de crise. "A Força Nacional é positiva, mas insuficiente", afirmou o secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Cezar Schirmer, que, desde que assumiu a pasta, há quatro meses, dispõe da ajuda da tropa especial. Em agosto, o Estado recebeu reforço de 136 homens e mulheres da Força para conter uma onda de violência em Porto Alegre.

Estopim da crise, uma mulher de 44 anos havia sido assassinada na frente da filha, enquanto esperava o outro filho sair de uma escola - episódio que marcou a demissão do secretário anterior. Na visão de Schirmer, o principal impacto é fazer as pessoas se sentirem mais seguras, embora a atuação seja limitada e o efetivo, pequeno. "Ela dá para a população a percepção de mais segurança", disse. "Minha convicção é que a percepção negativa é maior do que a insegurança real. A insegurança é grande, mas a percepção é muito maior."

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Schirmer disse contar agora com 71 agentes. "Como eles não trabalham 24 horas, na verdade se transformam em 20 e poucos. A presença é positiva, eles vêm com viaturas, equipamentos, têm presença ostensiva, efetividade boa, mas eu gostaria que o efetivo fosse maior", afirma o secretário. "Não são os 71 que vão mudar a realidade."

A professora da Universidade Federal Fluminense Jacqueline Muniz concorda. "Tem se usado muito (a tropa federal) e para qualquer coisa. Quando o Estado está em uma situação de penúria, espera que a tropa chegue e ali fique. Agora, o que cem integrantes podem fazer para mudar a realidade local?", indaga. "O impacto na cobertura populacional e territorial é baixíssimo. Vinte fulanos patrulhando não representam nem um destacamento policial, quiçá uma companhia."

O Ministério da Justiça autorizou na segunda-feira a permanência da tropa em Natal, no Rio Grande do Norte, por mais 60 dias. A cidade, juntamente com Porto Alegre e Aracaju, deve ser uma das primeiras beneficiadas pela chegada de uma equipe permanente da Força, no âmbito da implementação do Plano Nacional de Segurança. Para as autoridades potiguares, o apoio é necessário.

"A Força Nacional é imprescindível para concluirmos medidas que estamos adotando. É importante deixar claro que a Força tem atuado nas áreas mais críticas", disse o secretário de Segurança, Caio Bezerra. As medidas, exemplifica ele, consistem em lançamento de concursos para as polícias, bombeiros e o serviço de perícias, diante do déficit de pessoal.

Pagamento.

Atendido 16 vezes pela tropa federal nos últimos 12 anos, Mato Grosso do Sul cobrou maior participação da União para enfrentar a criminalidade e administrar os mais de 16 mil presos em unidades do Estado. O governo cobra maior patrulhamento federal - Paraguai, com 1,1 mil km de fronteira, e Bolívia, com 386 km, são vizinhos - para combater a entrada de drogas.

A administração informou ao Estado gastar aproximadamente R$ 130 milhões por ano com cerca de 6 mil detentos que respondem ou foram condenados por tráfico de drogas. Na visão do Executivo, os custos da manutenção dessa população prisional, que representa 41% do total, deveriam ser bancados pelo governo federal, "pela natureza do crime". O ministério não comentou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A primeira aeronave modelo C-99 trazendo a Força Nacional desembarcou no Aeroporto de Ponta Pelada, no bairro Crespo, na zona sul de Manaus, por volta das 4h55 desta terça-feira (10) (horário de Brasília, 2h55 no horário local), com 29 pessoas a bordo. Uma segunda aeronave modelo Hércules chegaria ainda pela manhã, com mais 71 homens. Ao todo, cem pessoas foram destacadas para compor a equipe que reforçará a segurança no Estado.

A medida faz parte do auxílio do governo federal a sete Estados que pediram ajuda para reforçar a segurança do sistema penitenciário local. Além do Amazonas e Roraima, também solicitaram ajuda Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins.

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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Amazona (SSP-AM), a ideia principal é que o efetivo dê reforço na segurança do entorno das prisões, podendo dar apoio às barreiras, ajudar na recaptura de fugitivos, escolta e guarda de presos que eventualmente precisem se deslocar para algum tribunal, por exemplo.

Retorno

Os 20 detentos que haviam sido transferidos na manhã de segunda-feira, 9, para a unidade prisional de Itacoatiara, na região metropolitana de Manaus, estão retornando para a capital. A informação foi confirmada pelo comando da operação.

A Polícia Militar (PM) informou que a transferência atente determinação da juíza de Execuções Penais do município, Dinah Câmara, para que os detentos retornem à Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, no centro da capital.

Diante do surgimento de novas mortes no sistema carcerário do Amazonas, o governador do Estado, José Melo (Pros), solicitou apoio da Força Nacional de Segurança Pública ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. O pedido foi encaminhado a Brasília neste domingo (8), horas depois de quatro detentos serem mortos durante a madrugada, na cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, no Centro de Manaus. O local abrigava os presos que foram transferidos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, o Compaj, que uma semana antes foi palco de um massacre com ao menos 56 presos mortos.

"Senhor Ministro, quando aconteceu o lamentável episódio no Sistema Prisional do Amazonas que ensejou a vinda de Vossa Excelência ao nosso Estado, imediatamente constituímos um Comitê de Crise, integrado pelo Sistema Estadual de Segurança Pública e com a presença do Ministério Público e de outras Instituições afins. Na sua vinda a esta Capital, fui aconselhado pelo Comitê a não solicitar a Força Nacional, uma vez que a situação estava sob controle, restringindo-se os pedidos a Vossa Excelência ao envio de tornozeleiras eletrônicas, scanners corporais, bloqueadores de sinal de celular e recursos para ampliar e reaparelhar o Instituto Médico Legal e o Instituto de Criminalística", diz o governador em trecho do oficio.

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Segundo ele, o novo episódio ocorrido na madrugada de domingo ensejou maior mobilização dos agentes públicos na crise. "Diante do fato novo, do limite em que se encontram os integrantes do Sistema e da recomendação feita pelo Comitê de Crise em conjunto com o Ministério Público Estadual, solicitamos de vossa Excelência o envio da Força Nacional, sem prejuízo de outras solicitações já enviadas, para ajudar as nossas forças, repito, agora exaustas, a superar a crise", solicita José Melo.

"Cabe enfatizar, por fim, que o envio da Força Nacional ao Amazonas, com seus equipamentos e veículos, tem por finalidade o necessário apoio ao Sistema Prisional deste Estado, que se encontra em dificuldades financeiras em face da crise nacional, daí que os gastos correspondentes sejam arcados pelo Governo Federal, através desse Ministério, na forma da legislação vigente", finaliza.

Em nota divulgada nesta segunda-feira, 9, o Comitê de Gerenciamento de Crise do governo do Amazonas informou que, durante a manhã de hoje, a Secretaria Executiva Adjunta de Operações (Seaop) da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) realizou a transferência de 20 internos da Cadeia Pública para uma unidade prisional do interior. De acordo com o colegiado, as demais unidades prisionais do sistema não apresentaram, contudo, nenhuma alteração entre a noite de domingo e a manhã de hoje.

A Força Nacional vai ficar por mais 70 dias em ações de segurança no Rio de Janeiro. A medida, publicada na edição desta sexta-feira (30 de dezembro) do Diário Oficial da União (DOU), tem como objetivo conter os crimes de roubos de cargas nos acessos às comunidades e nas rodovias federais do estado. 

O pedido de prorrogação da atuação da Força Nacional foi feito pelo governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. Por mais 30 dias, a partir do vencimento da Portaria n° 1.336/MJC, de 5 de dezembro de 2016, a Força Nacional também atua no policiamento estadual e adjacências.

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A operação tem o apoio logístico das forças de segurança do Rio de Janeiro, que também farão o planejamento dos números de profissionais que atuarão nas nações. 

 

O Ministério da Justiça e Cidadania autorizou nesta sexta-feira (30) a prorrogação e ampliação das ações da Força Nacional de Segurança Pública no Rio de Janeiro. Os agentes atuarão por mais 70 dias no estado, a contar do dia 26 de dezembro, em apoio à Polícia Rodoviária Federal e à Polícia Civil para conter crimes de roubos de cargas nos acessos às comunidades e nas rodovias federais do estado.

O pedido de prorrogação da atuação da Força Nacional foi feito pelo governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, “em prol da preservação da ordem pública”. Por mais 30 dias, a partir do vencimento da Portaria nº 1.336/MJC, de 05 de dezembro de 2016, a Força Nacional também atua no policiamento ostensivo no Palácio Guanabara, sede do governo estadual, e adjacências.

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A operação tem o apoio logístico das forças de segurança do estado, que também farão o planejamento do números de profissionais que atuação nas ações.

A portaria do Ministério da Justiça e Cidadania foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta (30).

Os 120 agentes da Força Nacional que desembarcaram em Porto Alegre para reforçar a segurança na região metropolitana fizeram o reconhecimento da cidade nessa segunda-feira, 29. Nesta terça-feira, 30, eles iniciam o trabalho de patrulhamento ao lado de policiais militares. Os homens da Força Nacional atuarão na Operação Avante, que emprega atualmente 160 PMs na capital.

Os agentes, que vieram do Rio de Janeiro, onde faziam o policiamento durante a Olimpíada, desembarcaram em Porto Alegre nesse domingo, acompanhados de 30 viaturas e portando armamento como fuzis 5.56 e pistolas .40.

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A Força Nacional pode ficar de 30 a 90 dias no RS. Entretanto, o acordo com o governo federal pode ser prolongado, conforme necessidade.

O envio dos soldados foi aprovado pelo presidente interino Michel Temer depois de pedido feito pessoalmente pelo governador do RS, José Ivo Sartori (PMDB), na sexta-feira. A solicitação de auxílio foi realizada após o latrocínio que culminou com a morte de Cristine Fagundes, de 44 anos, enquanto esperava o filho em frente à escola, na zona norte de Porto Alegre, na última quinta-feira.

Nesta segunda-feira, Tiago Oliveira da Silva, de 30 anos, afirmou em depoimento à polícia que foi o responsável pelo disparo que matou Cristine. Ele disse que abordou a representante comercial com a arma engatilhada e, num movimento do carro da vítima, acabou disparando.

Silva e o comparsa Fabrício Farias, de 20 anos, estão presos. Um terceiro suspeito de participar do crime, Rafael Santa Helena, deve se apresentar à polícia nesta terça-feira.

Mais um veículo usado pela Força Nacional foi alvo de ataque no Rio de Janeiro, dessa vez na comunidade Cidade de Deus, na zona oeste da cidade. O alvo foi um ônibus alugado da Viação Redentor que não tinha identificação da Força Nacional, mas que vem sendo usado para transportar policiais. Ninguém ficou ferido.

A lataria do ônibus ficou com uma marca que parece ser de tiro, mas a assessoria da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos, responsável pela segurança dos Jogos Olímpicos, diz que apenas após a perícia será possível afirmar se o veículo foi, de fato, atingido por um projétil de arma de fogo.

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No momento do ataque, apenas o motorista estava dentro do ônibus. Segundo a assessoria da SESGE, não é provável que seja o caso de um ataque proposital à Força Nacional, já que não havia qualquer identificação no veículo.

Na quarta-feira, 10, uma viatura da Força Nacional com três policiais foi atacada a tiros por criminosos após entrar por engano na Vila do João, dentro do Complexo da Maré. Um deles, o soldado Hélio Vieira, não resistiu aos ferimentos e teve morte cerebral na madrugada desta sexta-feira. (Clarice Cudischevitch)

O presidente interino, Michel Temer, decretou nesta sexta-feira (12) luto oficial em todo país, pelo período de um dia, pelo falecimento do soldado Hélio Vieira Andrade, da Polícia Militar de Roraima. Ele integrava a Força Nacional que atua nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. O decreto de Temer foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira.

Hélio Vieira Andrade morreu no Hospital Salgado Filho, no Méier, bairro da zona norte do Rio, onde estava internado desde a última quarta-feira (10), após ter sido ser baleado por homens armados, na Vila do João, no Complexo de Favelas da Maré.

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Ele foi atingido na cabeça por um tiro quando, junto com mais dois colegas de farda, entrou por engano na comunidade.

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