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Após um ano do assassinato da militante do PSTU Sandra Fernandes e seu filho Icauã Rodrigues, será realizado nesta quarta-feira (11), uma audiência de instrução e julgamento. O ato ocorrerá Fórum de Olinda, a partir das 14h.

Além de militante do PSTU, Sandra era professora e foi brutalmente assassinada, vitima do machismo, pelo então namorado dela, no último dia 17 de fevereiro de 2014. 

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Nas redes sociais um evento organizado pelo Movimento de Mulheres em Luta Pernambuco, convida os internautas a participarem da solenidade com a exposição da seguinte mensagem. “Durante esse tempo estamos transformando nosso luto em luta, e nos dedicando a garantir visibilidade para que essa dura perda não seja apenas mais uma!  É hora de exigirmos Justiça pra Sandra e Icauã, mas também para todas as mulheres vítimas do machismo no nosso país!”, informa os organizadores destacando no convite a participação dos movimentos sociais, feministas e estudantis.

Após seis anos de espera, a esperança pela justiça. Às 9h desta terça-feira (2), no Fórum de Olinda, tem início o julgamento sobre a morte da corretora de imóveis Taciana Barbosa de Carvalho, brutalmente assassinada aos 32 anos, em Itamaracá. Marco Antônio de Medeiros, ex-policial militar e então companheiro da vítima, é acusado pela barbárie e vai a júri popular. 

Taciana Barbosa estava grávida de oito meses de Marco Antônio. Desapareceu no dia 11 de maio de 2008; de acordo com relatos de pescadores da região, Marco Antônio havia estado no local dias antes, perguntando sobre qual era o ponto de mar mais profundo, pois iria fazer um despacho à iemanjá. A informação é de que o agressor teria acorrentado e envolto o corpo de Taciana em um lençol antes de atirá-lo ao mar. 

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O corpo da vítima nunca foi encontrado. O réu é denunciado pelos crimes de sequestro, homicídio triplamente qualificado, aborto, furto qualificado, ocultação de cadáver e coação a testemunhas. 

Após dois dias, chegou ao fim o julgamento de Jorge Beltrão Negromonte, Isabel Torreão e Bruna Cristina no Fórum Lourenço José Ribeiro, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O trio vai responder pela morte, esquartejamento, ocultação de cadáver e prática de canibalismo contra a adolescente Jéssica Camila, de 17 anos, morta em abril de 2008. Jorge foi condenado a 21 anos e seis meses de reclusão em regime fechado mais um ano e seis meses em semiaberto ou aberto. Já Isabel e Bruna pegaram 19 anos de regime fechado e 1 ano e 6 meses de regime semiaberto ou aberto.

A pena levou em conta, segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), quatro agravantes do homicídio: motivo fútil, emprego de meio cruel, sem dar chance de defesa à vítima e para assegurar impunidade, por isso quadruplamente qualificado. Na votação dos sete jurados na sala reservada, a condenação do trio de canibais foi vencida por três votos para cada acusado.

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A juíza Maria Segunda Gomes de Lima leu a sentença e informou que, pelo menos, um sexto da condenação dos réus deve ser cumprido em regime fechado pela alta periculosidade que o trio apresenta à população. E, em relação à detenção, os réus poderão responder em regime aberto ou semiaberto. "Entendemos que o trio é culpado e com base no artigo 59 foi aplicada a pena, depois de analisar todos os antecedentes criminais, culpabilidade, personalidade, comportamento e todas as circunstâncias", afirmou a juíza. 

O crime causou muita comoção social. "Foi um crime muito grave, que ganhou destaque nacional e internacionalmente. Não foi a pena máxima porque nenhum dos três tinham condenação anterior e porque o trio ainda confessou o crime, o que atenua. Respondem processo, mas ainda não estão condenados por eles. Em relação a outros que podem vir a responder, eles podem ter um aumento de pena por já terem antecedentes", relatou Maria Segunda. 

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O TRIO

No momento em que foram levados para a cadeia, o trio não quis falar com a imprensa. "Não tenho nada a declarar sobre isso", disse Bruna. Quando Jorge, Isabel e Bruna ouviam a sentença da juíza, várias foram as expressões. De Isabel, era visto desespero e muito choro. Já de Jorge e Bruna, a feição não era de preocupação, nem de medo e sim de calma. Durante o julgamento, Jorge se mostrou bastante arrependido do que fez e disse que só Deus podia julgá-lo.

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Bruna disse que apenas assistiu o crime no dia 26 de maio. Por vezes, ainda ria quando a promotora Eliane Gaia a indagava sobre a morte da vítima. Isabel Cristina, a segunda a ser ouvida, articulava poucas frases ao longo do júri, e disse não ter participado da morte, mas ajudou a esconder o cadáver. O trio confessou comer a carne de Jéssica cozida e grelhada, por integrar parte do ritual denomidado "Cartel", criado por Jorge Negromonte.

A pena dos três foi atenuada devido à confissão, segundo a promotora do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Eliane Gaia. "Infelizmente eles não pegaram a pena máxima, por causa do código penal. Se eles confessassem, a pena seria diminuída e foi isso que aconteceu, além deles também não terem antecedentes, como falou a juíza", relatou. O julgamento foi iniciado nessa quinta-feira (13) com ouvidas de duas testemunhas, que foi o psiquiatra forense Lamartine Hollanda e o delegado da Polícia Civil, Paulo Berenguer, que acompanhou as investigações na época do fato. 

CRIME

Jéssica Camila da Silva Pereira, na época com 17 anos, foi morta no Loteamento Boa Fé-I, bairro de Rio Doce, Olinda, onde Jorge, Isabel e Bruna moravam. Logo após o crime, a filha da jovem, que tinha 1 ano, passou a ser criada pelo trio.

Os três réus, que em 2008 tinham 50, 51 e 25 anos, respectivamente, foram acusados de ter guardado a carne da jovem para consumo humano, além de ter ocultado os restos mortais.

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A última a ser ouvida no julgamento do caso Canibais foi Bruna Cristina Oliveira da Silva. Questionada pela juíza Maria Segunda Gomes, a ré disse não ter participado do crime, mas viu toda a ação e comeu a carne da jovem porque fazia parte do ritual. Segundo ela, as cenas do filme Jogos Mortais perdiam para o que ela presenciou. 

A ré ainda disse que Isabel se aproximou de Jéssica Camila para que ela pudesse ficar com a criança, que na época tinha um ano. "Ela ofereceu um emprego e a menina aceitou, mas o interesse deles mesmo era ficar com a filha de Jéssica. E, ao contrário do que Isabel falou aqui, ela participou sim do crime. Eu vi tudo. Jorge esquartejou Jéssica no dia 26 de maio de 2008 e Isabel segurava o corpo dela para ele cortar".

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O acusado era muito apaixonado por Bruna antes de eles morarem juntos, segundo ela. Depois, ele mudou. "As atitudes dele são de uma pessoa totalmente descontrolada. Ele chegou a bater em mim algumas vezes", afirmou a ré, que não entrou em detalhes.

Bruna, Jorge Beltrão Negromonte da Silveira e Isabel Cristina Torreão Pires são acusados de homicídio quadruplamente qualificado e ocultação de cadáver. O trio é suspeito de matar pessoas para usar a carne do corpo como recheio para coxinhas e empadas. A sessão desta quinta-feira (27) foi presidida no Fórum de Olinda, localizado na Avenida Pan Nordestina, no bairro de Vila Popular. O Júri foi encerrado às 19h30 e será retomado às 9h desta sexta-feira (14). 

Com informações de Yasmim Dicastro

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Isabel Torreão, acusada de integrar o trio de canibais que assassinou Jessica Camila Pereira, de 17 anos, em maio de 2008, começou a ser ouvida por volta das 15h25 desta quinta-feira (13), no Fórum de Olinda, no Grande Recife. Nervosa e trêmula, a ré negou ter matado a vítima, porém, disse que participou da ocultação do cadáver.

Em depoimento, Isabel disse ainda que chegou a comer a carne de Jéssica grelhada. Durante a ouvida da canibal, a ré também disse que nunca denunciou o caso por amor a Jorge. "Tinha medo que ele me deixasse", contou. Isabel também disse ser dependente emocional do canibal, o que bate com a linha de defesa que foi adiantada pelo seu advogado na manhã desta quinta (13). "Tudo que ele me pedia, eu fazia. No dia da morte de Jéssica, ele pediu para eu pegar a faca que ela seria esquartejada. Eu dei a ele e depois subi com a criança (filha de Jéssica) no colo", revelou. Isabel também falou que, no momento que deu a faca a Jorge, tentou impedir que o mesmo matasse a vítima e, com isso, teve parte da mão cortada pela faca.

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Ainda segundo Isabel, ela e Jorge não viviam mais como marido e mulher e por isso aceitou a presença de Bruna Cristina Silva, também acusada de matar Jéssica, na casa. No civil, Jorge e Isabel têm mais de 30 anos de casados. Após o depoimento de Isabel, será a vez de Bruna Cristina Silva se defender.

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O primeiro acusado a ser ouvido no caso dos "Canibais de Garanhuns" na tarde desta quinta-feira (13) foi Jorge Beltrão Negromonte. No relato feito à juíza Maria Segunda Gomes, Beltrão deu detalhes de como fez o corte do corpo de Jéssica Camila, vítima morta em Olinda, e disse estar arrependido do que fez. O réu ainda relatou que sente que Deus vai perdoá-lo pelo que ele fez com as vítimas.

"Peço perdão a Deus e a todas as famílias que prejudiquei e fiz sofrer. Só Deus pode consolar esses familiares e só Ele também quem pode me julgar. Não há nenhum homem nessa terra que possa me apontar o dedo para mim pelo que fiz", afirmou Beltrão.

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Questionado pela juíza sobre a brutalidade que fez com Jéssica, o réu relatou detalhes de como cortou as partes do corpo da vítima. "Ficávamos com as partes do corpo já cortadas debaixo do chuveiro por duas horas. A nossa ceita não permitia que restasse nenhuma gota de sangue na carne humana. Depois, a gente cozinhava normalmente com temperos e verduras. O gosto parece muito com carne bovina", disse o réu.

A juíza também perguntou sobre quantos quilos de carne foram totalizados. "Não pesei para ter uma ideia. Quando não comíamos na hora, o restante era guardado no congelador". As próximas acusadas a serem ouvidas são Isabel Torreão e Bruna Cristina Silva, a esposa e amante de Jorge Beltrão. O julgamento segue desde a manhã de hoje no Fórum de Olinda, no Grande Recife.

Com informaçoes de Yasmim Dicastro

Morte -  Jéssica Camila, primeira vítima dos acusados, que na época tinha apenas 17 anos, foi assassinada com uma facada no pescoço em maio de 2008 na Avenida Colibri, em Rio Doce, Olinda. Segundo a denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o principal interesse do trio era ficar com a filha de Jéssica Camila da Silva Pereira, já que Jorge e Isabel não podiam gerar um bebê. 

Após o crime, os réus também passaram a criar a filha da vítima. A outra envolvida no crime, Bruna Cristina, ainda assumiu a identidade da vítima.

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O júri popular do caso dos canibais de Garanhuns, realizado nesta quinta-feira (13) no Fórum de Olinda, teve sua primeira etapa concluída. Após o médico-psiquiatra Lamartine Holanda, o delegado Paulo Berenguer, segunda testemunha a ser ouvida, explanou à acusação, à defesa e à juíza Maria Segunda Gomes. Responsável pelas investigações sobre a morte de Jéssica Camila da Silva Pereira, em Olinda, o delegado detalhou o papel de cada acusado no assassinato.

“De acordo com os depoimentos dos réus, soubemos que a Isabel passou a faca à Jorge, que deu um golpe na jugular da vítima enquanto Bruna a segurava por trás. Os relatos afirmam que a vítima agonizou e se debateu, enquanto eles a levaram para o banheiro, ligaram o chuveiro e deixaram escorrer todo o sangue, que era um suposto ato para purificação. Depois disso, desossaram o corpo e cortaram as partes”, narrou Berenguer ao apontar, em diversos momentos, a premeditação do ato criminoso.

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Baseados numa seita criada pelo próprio Jorge Beltrão, o Cartel, o trio esclareceu à Polícia que escolhiam mulheres que “não contribuíam à sociedade”: desempregadas, marginalizadas que viviam nas ruas. A ideia era “libertar o espírito” de tais pessoas e, ao mesmo tempo, contribuir para o controle populacional do mundo. Além de Jéssica e das duas vítimas de Garanhuns – Alexandra Falcão e Giselly Helena da Silva - os suspeitos já teriam em visto outras três possíveis vítimas, com as mesmas características. 

Criança é peça para entender plano macabro

Jéssica Camila, a vítima morta em Olinda, vivia nas ruas de Boa Viagem, vendendo guloseimas no sinal. Segundo o delegado Paulo Berenguer, a jovem levava a filha pequena para sensibilizar os clientes. Neste cenário de mendicância é que Isabel Cristina conheceu a garota e prometeu ajudá-la, com uma proposta de trabalho decente e muito bem remunerado. No fundo, segundo afirmou à Polícia, o que movia Isabel era a possibilidade de pegar aquela criança para criá-la como filha.

“Por questões biológicas, Isabel e Jorge, casados há quase 30 anos, não podiam ter filhos. Então a idealização de Isabel era ter aquela criança como filha. Quando Jéssica começou a querer sair da casa dos acusados, foi impedida pelo trio e mantida em cárcere privado. A vítima chegou a ligar para uma tia (atualmente quem tem a guarda da criança) para pedir ajuda”, explanou Paulo Berenguer (foto ao lado). 

Réus falarão durante a tarde

Nesta segunda etapa do julgamento, realizada à tarde no Fórum de Olinda, a acusação – representada pela promotora Eliane Gaia – terá duas horas e meia para apresentar provas, enquanto a defesa também tem o mesmo tempo para tentar convencer o júri formado por sete pessoas. “A defesa ainda pede para apresentar vídeos de algumas testemunhas. Pode ser que demore um pouco mais. Caso se estenda até a noite, é possível que continuemos amanhã”, garantiu a juíza Maria Segunda Gomes.

Assim como a defesa de Isabel, o advogado de Bruna, Rômulo Lyra, tem como meta a absolvição da ré confessa. “Não é uma absolvição de quem não fez nada. Sabemos que ela participou, mas também sabemos que ela foi coagida e dominada por Jorge. Tentaremos a liberdade, mas caso seja condenada, vamos buscar a redução da pena”, garantiu Lyra. 

Um mutirão de conciliações será promovido a partir desta terça-feira (26) pela 1ª Vara de Família e Registro Civil. O objetivo é agilizar a pauta de audiências da vara da família, que atualmente tem cerca de 2.200 processos, a maior parte das ações é referente à pensão alimentícia e divórcio. 

A expectativa é que durante três dias 120 audiências sejam realizadas no Fórum de Olinda, localizado na Avenida Pan Nordestina. O trabalho contará com três turmas de conciliação das 9h30 às 17h30. 

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*Com informações de Rhayana Fernandes

Foi registrado, na noite desta quinta-feira, um atropelamento de carro na avenida Pan Nordestina, em frente ao Fórum de Olinda. O acidente deixou uma mulher, ainda não identificada, ferida, que foi encaminhada para o Hospital da Restauração, área central do Recife.

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Segundo o cabo Oswaldo Campos, o sinal estava aberto para o Siena de placa PRF 8579, que pertence ao técnico em química Joselito Sales, de 47 anos, e a vítima teria atravessado fora da faixa de pedestres. Após o acidente, o condutor ligou imediatamente para o Samu e para o corpo de Bombeiros para prestar os primeiros socorros à vítima. "A via estava muito escura, eu vinha a 60 km por hora. Não a vi no caminho", disse o técnico. O acidente aconteceu a 15 metros da faixa de pedestres.

A falta de iluminação no local também foi apontada por moradores da região que passavam pelo acidente. Apesar de não ter sido identificada, populares disseram que a vítima é moradora da comunidade do V8, em Olinda.

Aconteceu, na tarde desta quinta-feira (25), a primeira audiência de instrução e julgamento do trio de canibais. A audiência foi iniciada sob o comando da juíza Maria Segunda Gomes de Lima, com a leitura da denúncia feita pelo ministério público, no Fórum de Olinda. 

Jorge Negromonte, 50, Isabel Cristina, 51, e Bruna Cristina de Oliveira, 25, são acusados de ter matado, esquartejado mulheres e se alimentado da carne das vítimas - um crime que marcou a história de violência em Pernambuco como um dos mais brutais já registrados, em abril deste ano, no município de Garanhuns, no Agreste do Estado. Eles são acusados também de assassinar Jéssica Camila da Silva Pereira, no ano de 2008. 

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A promotoria convocou ao todo 17 testemunhas arroladas na denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), mas apenas seis foram ouvidos na Audiência de hoje, entre eles dois irmãos de Jorge, Emanuel e Irineu Negromonte, e vizinhos do trio na época em que eles moraram no bairro de Rio Doce, em Olinda.

O trio irá responder por homicídio quadruplamente qualificado, vilipêndio e ocultação de cadáver. Os três réus se encontravam na Vara do Tribunal do Júri da cidade, mas não participaram da audiência à pedido das testemunhas, que preferiram evitar a presença dos acusados. Outras sete testemunhas serão ouvidas por meio de cartas precatórias enviadas a Garanhuns, Lagoa do Ouro e Igarassu. Foi pedida a desistência de duas testemunhas para ser incluído o testemunho do Delegado Paulo Berenguer, responsável pelas investigações do caso. 

Na audiência de hoje foi instaurado um incidente de insanidade mental, acolhendo um pedido da defesa, em que os réus irão passar por exames psiquiátricos e psicológicos. Uma equipe deverá ser indicada para a realização de um laudo psicológico. ”Eles passarão 45 dias no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP), em Itamaracá para a conclusão do laudo”, informou a juíza Maria Segunda. De acordo com a juíza, o réu já respondeu por um homicídio na Comarca de Olinda, onde foi absolvido por falta de provas. “Naquela época em nenhum momento no julgamento a defesa alegou insanidade”, acrescentou.

“Após essa fase de oitiva de testemunhas, teremos o interrogatório dos réus onde saberemos se eles têm ou não condições de prosseguir com o processo”, informou a promotora Eliane Gaia Alencar (foto). Mas, segundo ela, não há duvidas sobre a autoria dos crimes. “Não temos nenhuma dúvida de que eles cometeram os crimes, tanto pelas provas circunstanciais quanto pelas provas periciais”, completou a promotora.

Caso seja constatada insanidade nos réus, uma medida de segurança será instaurada, o que consiste na internação dos acusados em um hospital psiquiátrico do Estado, por um período estabelecido pela juíza. Eles serão periodicamente avaliados e, caso em uma das avaliações seja constatado que estão aptos a viver em sociedade, eles serão soltos, caso contrário, continuarão no hospital recebendo tratamento psicológico e psiquiátrico. 

Segundo o advogado de defesa de Jorge e Bruna, Raniere Aquino, que foi quem pediu o incidente de insanidade mental, ele se baseou nos prontuários em vários lugares, que classificaram o réu como esquizofrênico paranóico. “Me deparei em Garanhuns com esses prontuários, e em razão desses fatos achei por bem e até por segurança anuir esse incidente de insanidade que hoje foi acolhido pela justiça de Olinda”, destacou.  

Uma nova audiência de continuação de instrução foi marcada para às 10h do dia 14 de dezembro. 

Um incêndio destruiu, na noite desta quarta-feira (21), um galpão onde funcionava o almoxarifado do Fórum de Olinda, na avenida Pan-Nordestina, Região Metropolitana do Recife. De acordo com o Corpo de Bombeiros (CB), o fogo começou por volta das 18h30, e atingiu a parte onde se concentrava muitos produtos inflamáveis. Sete viaturas do CB foram deslocadas para atender a ocorrência.

O expediente dos funcionários havia terminado às 18h e não houve vítimas. Segundo informações do CB, a causa do incêndio ainda é desconhecida. A perícia do incidente ficará sob responsabilidade do Instituto de Criminalística (IC).

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