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Um major da Polícia Militar de Pernambuco foi roubado quando chegava em casa, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. O crime ocorreu na madrugada dessa terça (30), na Rua dos Navegantes.

O carro que o oficial conduzia foi trancado por criminosos em um veículo. Quatro desceram armados e realizaram a abordagem.

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O militar não reagiu, mas levou uma coronhada na cabeça quando se afastava do carro. O veículo foi levado com duas pistolas e um colete balístico.

Segundo a Polícia Militar, buscas foram realizaras por uma equipe do 19º Batalhão, mas o carro roubado e os suspeitos não foram localizados.

O caso foi registrado na Central de Plantões e ficou a cargo do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri).

Um policial da Companhia Independente de Apoio ao Turista (CIATur) prendeu um grupo suspeito de cometer assaltos na manhã desse domingo (7), em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. Ele perseguiu o grupo e chegou a atirar em um dos envolvidos que lhe ameaçou com uma faca.

A Polícia Militar (PM) informou que os suspeitos foram presos logo após assaltar um homem no Varadouro. O militar se deslocava para iniciar o serviço na CIATur quando viu a ação contra a vítima.

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Depois de confirmar que se tratava de um roubo, ele seguiu o carro com os suspeitos e deu voz de parada. A ordem não foi obedecida, mas o policial conseguiu abordar o veículo e verificou que ele era ocupado por cinco pessoas, sendo três homens, uma mulher e um adolescente de 15 anos.

Segundo a PM, um deles apresentou resistência e ameaçou o policial com uma faca. Como resposta, o militar efetuou um disparo de arma de fogo. O Corpo de Bombeiros foi acionado e o homem levado ao Hospital da Restauração, na área central do Recife.

A vítima do roubo e os demais suspeitos foram encaminhados ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Foram apreendidos cinco celulares, a faca, R$ 794 em espécie e o carro.

Na delegacia, um dos celulares apreendidos tocou e uma pessoa informou que havia sido assaltada pelo grupo horas antes. Ela também se apresentou na delegacia para realizar os procedimentos legais. 

 

Um sargento da Polícia Militar do Distrito Federal, de 45 anos, foi preso em flagrante por importunar sexualmente uma adolescente de 15 anos, que mora em um prédio em frente ao seu. Identificado como Marcelo Braga Oliveira, o militar, segundo a vítima, mostrou as partes íntimas para a menor de idade no momento em que estavam ambos às janelas de seus apartamentos. O caso aconteceu no Riacho I, em Riacho Fundo, na capital federal. 

A adolescente, em entrevista à TV Globo, disse que o agressor a encarou no momento em que ela retornava da escola. Em seguida, quando foi à janela do seu apartamento, a menina percebeu que o mesmo homem tirou o órgão para fora da roupa e fez um gesto como se estivesse chamando a adolescente. 

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A vítima, que estava sozinha com o irmão mais novo à ocasião, ligou imediatamente para o pai. Ao localizar o suspeito, o responsável acabou descobrindo que o homem se tratava de um policial militar, após o PM mostrar a arma durante uma discussão. O pai da vítima acabou agredindo o PM e foi denunciado pelo preso, por agressão. 

O policial foi preso, passou por audiência de custódia e foi solto para responder em liberdade. Uma das medidas da decisão da Vara Criminal do Riacho Fundo determinou que Marcelo deve manter distância de 20 metros da vítima e do pai, além de ficar proibido de tentar contato com a família. 

Em nota, a Polícia Militar do DF disse que investiga o caso de forma “imediata e parcial” e que “não coaduna com desvios de conduta”. Confira o posicionamento na íntegra: 

O que diz a PM 

"A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) reitera, de forma veemente, seu compromisso com a ética, a transparência e a justiça diante de quaisquer desvios de conduta que possam ocorrer entre seus integrantes. A Corporação, em contrapartida e imbuída do dever de melhor servir, cumpre todos os requisitos legais para a minuciosa e imparcial apuração dos fatos, nunca tendo se furtado ao dever de aplicar as sanções previstas em lei e específicas a cada caso. 

No que se refere ao incidente ocorrido, a PMDF age com a máxima celeridade e eficiência. Assim que tomamos conhecimento do fato, todas as providências cabíveis foram imediatamente adotadas. 

A PMDF zela pela ética e pelo bom comportamento de seus integrantes, não coaduna com desvios de conduta. Todos os fatos e denúncias são devidamente apurados e encaminhados em estrita conformidade com a lei, demonstrando nossa determinação em manter a ordem e a justiça. 

Ressaltamos que o policial militar citado na demanda não foi o autor, sendo apenas o condutor da ocorrência. 

Reiteramos que atitudes específicas de integrantes não podem ser confundidas com a Corporação que tanto se esforça para o bem da sociedade. 

A PMDF reafirma a política de não tolerância a qualquer forma de abuso e desvio de conduta, assegurando que cada caso é tratado com a máxima seriedade e de acordo com os princípios do controle, legalidade e responsabilidade. 

Como consequência, o fato foi registrado pela Corregedoria, que promoverá meticuloso trabalho de apuração, sempre observando os procedimentos legais cabíveis e assegurando a justiça e a legalidade em cada etapa". 

 

Um policial militar acusado de matar dois colegas de farda, em maio deste ano, dentro de um quartel, em Salto, no interior de São Paulo, foi condenado a 45 anos de prisão. A decisão foi dada nesta quinta-feira (26) pelo Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo (TJM-SP). O sargento Claudio Henrique Frare de Gouveia, de 53 anos, recebeu a pena por duplo homicídio com agravantes. A defesa dele informou que a sentença contraria a provas dos autos e vai entrar com recurso.

Os crimes aconteceram no dia 15 de maio. Segundo a investigação, o sargento chegou à 3ª Companhia da PM de manhã e se muniu de um fuzil que estava guardado no local, alegando que faria um treinamento. Em seguida invadiu a sala da administração e fez vários disparos, atingindo o capitão Josias Justi da Conceição Junior, comandante da unidade, e o sargento Roberto Aparecido da Silva, que estavam no local.

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Ele foi desarmado e preso em seguida. Os crimes teriam sido motivados pelo descontentamento do policial com suas escalas de trabalho.

O julgamento começou às 15h15 e foi encerrado às 17h40 com a leitura da sentença. O sargento, que está preso no Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte da capital, acompanhou o julgamento por videoconferência.

Ele falou durante 20 minutos em sua defesa. A promotora da Justiça Militar Giovanna Guerreiro e o defensor do réu, Rogério Augusto Dini Duarte, fizeram as alegações à frente do juiz e do Conselho de Justiça, formado por quatro oficiais da PM. A decisão foi dada pelo juiz José Álvaro Machado Marques, da 4.ª Auditoria Militar.

Familiares de Frare acompanharam o julgamento. O defensor do sargento disse que a sentença prolatada foi "manifestamente contrária" à prova dos autos. "Em assim sendo, e a defesa não concordando com a decisão, será interposto recurso no seu devido tempo", afirmou. O recurso será apresentado ao Tribunal de Justiça Militar e, dependendo do resultado, o advogado pode recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Escalas de trabalho

A investigação, na época, apontou que o sargento estava descontente com as mudanças feitas pelo capitão em suas escalas de trabalho. O superior havia alterado as escalas de forma que suas folgas não coincidiam com as de sua esposa, também policial militar. Frare também enfrentava problemas de cunho pessoal, o que não teria sido percebido pelos seus superiores hierárquicos.

Conforme a promotoria, foram feitos nove disparos de fuzil contra o capitão Josias Justi e quatro contra o sargento Roberto da Silva. A promotora denunciou Frare pela prática de dois homicídios duplamente qualificados, por motivo fútil e pelo emprego de recurso que impossibilitou a defesa das vítimas.

Os crimes cometidos no interior do quartel causaram grande repercussão. O capitão Josias, de 39 anos, era casado e deixou dois filhos pequenos. O sargento Roberto, de 52 anos, deixou esposa e três filhos. Os corpos foram velados e sepultados em Sorocaba (SP), onde residiam as famílias das vítimas. O secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, compareceu ao velório dos policiais.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) orientou que o policial que pediu uma adolescente em casamento em frente a uma escola em Toritama, no Agreste, seja investigado. A Polícia Militar informou que abriu um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar o caso.

O MPPE informou que soube do vídeo após a repercussão nas redes sociais e logo expediu um ofício ao Conselho Tutelar e ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) para acompanhar a situação. A Promotoria ainda solicitou que o Departamento de Polícia local realize uma investigação preliminar.

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Nas imagens, o policial do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI) troca alianças com a estudante e a beija em frente à unidade de ensino municipal. A jovem aparece com uma farda do 9º ano do ensino fundamental.

A Polícia Militar de Pernambuco abriu um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o policial do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI) que aparece em um vídeo pedindo a mão de uma menor de idade. Nas imagens feitas em frente a uma escola de Toritama, no Agreste, o homem fardado se ajoelha e troca alianças com a adolescente.

Apesar de aparentemente estar em horário de serviço, o homem ficou no portão da escola a espera da jovem acompanhado de outros policiais. A adolescente aparece com uma farda do 9º ano e se mostra surpresa com a presença do policial.

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 Ele se ajoelha depois que ela chega e entrega um buquê. Em seguida, oferece uma caixa com um par de alianças e lhe dá um beijo no rosto. A estudante aceita o pedido de relacionamento. Não ficou claro se seria noivado ou namoro. 

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Equivalente à antiga 8ª série, o 9º ano recebe alunos com a faixa etária entre 14 e 15 anos. No Brasil, o envolvimento com um menor de idade configura crime contra a dignidade sexual e fere o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A reportagem questionou a Polícia Militar sobre o vídeo e solicitou informações sobre o tempo de serviço e a patente do policial. A corporação se limitou a uma nota em que confirma a abertura do PAD.

"A Polícia Militar informa que o referido vídeo é verdadeiro. O comandante do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI), o qual o policial militar é lotado, abriu um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), afim de apurar as circunstâncias do fato."

Uma mulher foi agredida por um policial militar quando pedia ajuda durante uma discussão dela com o marido, em Santa Rita do Araguaia, no sudoeste de Goiás. Ela recebeu tapas e chutes do PM.

O caso ocorreu no último dia 4 de setembro, mas repercutiu após a denúncia. A mulher não chegou a ser agredida pelo marido, e chamou os policiais por acreditar que ele havia pego o dinheiro que seria usado para pagar as contas.

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Com a chegada da viatura, a mulher pede que o policial tente reaver o dinheiro ou que a ajude a registrar um boletim de ocorrência. Depois de insistir, ela começa a ser agredida.

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"Eu fui atrás de socorro e agora tenho que ficar com medo. Todo mundo diz que tenho que tomar cuidado por eles serem policiais", disse à TV Anhanguera.

A Polícia Militar informou que um procedimento administrativo disciplinar foi instaurado junto com um inquérito policial militar para apurar a denúncia. A corporação ainda reforçou que "não compactua com qualquer desvio de conduta praticado por seus membros e que o caso será apurado com o rigor devido".

Um policial militar matou um homem identificado como Thiago Graciote Moraes, de 29 anos, durante uma ocorrência de perturbação do sossego, na madrugada do sábado (5), em Cotriguaçu, no interior do Mato Grosso. 

A Polícia Militar foi acionada para uma denúncia de som alto em uma lanchonete na Avenida Henrique Xavier Rondovalho e recebeu a informação de que um grupo brigava no local, com uma pessoa armada entre os envolvidos, segundo o g1. 

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O som alto que motivou o acionamento já estava desligado na chegada do efetivo, mas os policiais teriam presenciado uma discussão na esquina da avenida. A ordem para revistar o grupo foi anunciada, mas Thiago e um amigo se afastaram da viatura e se recusaram a colocar as mãos na cabeça. Um deles afirma que não é bandido. 

 Os dois discutem com o policial e o desafia a atirar. Ele saca a arma e responde com dois disparos na altura do tórax de Thiago. A ação foi filmada por testemunhas, mas no momento do tiro, a vítima não aparece no vídeo. 

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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e confirmou a morte do homem no local. Após a repercussão, a Polícia Militar determinou o afastamento do policial e a Corregedoria-Geral abriu um inquérito para apurar a ocorrência. A Polícia Civil e o Ministério Público também acompanham o caso. 

O juiz Paulo Afonso Correia Lima Siqueira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), repreendeu o policial militar André Gripp durante uma audiência criminal virtual, para julgar se o acusado seria considerado culpado ou não. O magistrado não pareceu ter ficado satisfeito com o depoimento do militar, e o acusou de violação de domicílio e falso testemunho.

No dia 28 de novembro de 2022 o policial foi acionado para uma ocorrência de disparo de arma de fogo em um campo de futebol, em Taguatinga, no Distrito Federal. Descumprindo sua função de resguardar o local do ocorrido, e aguardar a chegada da Polícia Civil para investigar, Gripp teria ido atrás do suspeito, até sua residência e dado voz de prisão. Ao ser questionado no depoimento, o militar disse que não sabia muitas informações do suspeito.

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Após a leitura do auto, o magistrado chegou a indagar ao policial que “essas informações aí só existem na cabeça do senhor”. O juiz interrompeu a fala de Gripp e repreendeu a atitude controversa do militar de ter agido de conduta errada.

“Não é porque o senhor é policial militar que tudo o que o senhor vai dizer eu vou achar que é verdade”, disse o juiz na audiência virtual. Ele ainda complementou comentando a gravidade do caso. “Se o senhor incorre num crime de falso testemunho, a reprovabilidade do seu comportamento é infinitamente maior do que de outra pessoa”.

O magistrado informou ainda que vai mandar comunicar a Corregedoria Geral da Polícia Militar do DF “para apurar esses fatos, que não são os primeiros”. Segundo o juiz, Gripp já teria declarado falso testemunho em outro caso no passado. “Eu só não dou voz de prisão ao senhor [porque a audiência era virtual], eu não sei onde o senhor está”, sentenciou.

Confira o vídeo completo abaixo:

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O atendimento a uma idosa na UPA de Jardim Marajó, em Valparaíso de Goiás, causou uma confusão que envolveu a Polícia Militar, profissionais de saúde da unidade e o Corpo de Bombeiros. Um dos policiais tomou o celular das mãos de uma enfermeira que filmava a ação truculenta. 

O caso ocorreu na segunda-feira (3) e repercutiu nas redes sociais com as imagens de violência. A mulher que teve o celular tomado pelo policial alega que também foi agredida com dois tapas. 

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Mais cedo naquela data, o Corpo de Bombeiros socorreu uma idosa em estado grave até a unidade. Contudo, o prédio passa por reformas e o fluxo de atendimentos foi alterado, conforme combinado com a Secretaria de Saúde e as corporações.  

Por conta das obras, a UPA de Jardim Marajó está sem laboratório, raio-x e setor de internação. Por isso, os atendimentos advindos de ocorrências dos bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram restringidos. A orientação era que os pacientes fossem levados para outras unidades do município. 

. Devido à gravidade do quadro da paciente, os bombeiros acionaram a Polícia Militar e acusaram as profissionais da UPA de recusar prestar socorro, segundo o Metrópoles

Mesmo com a medida restritiva, a paciente foi avaliada e intubada na unidade. Porém, no momento em que era realizado um procedimento de acesso venoso na idosa, os policiais teriam invadido a emergência e desrespeitado os pedidos para que deixassem o setor. O segurança da UPA ainda tentou impedir a entrada.

Uma médica, uma enfermeira e uma fisioterapeuta ainda teriam recebido voz de prisão.  

A equipe da UPA declarou que só havia mulheres no momento do ocorrido e elas se sentiram acuadas. "Nada justifica uma agressão por parte de um homem contra uma mulher, principalmente contra profissionais da saúde em seu local de trabalho, por aqueles que deveriam proteger a população", declararam os profissionais de saúde.

Os bombeiros, por nota, informaram que o chefe da guarnição enfatizou a urgência do atendimento devido à gravidade do caso, porém a médica se recusou a prestar assistência. "Diante dessa recusa, o comandante da guarnição alertou sobre a possibilidade de omissão de socorro e solicitou intervenção da Polícia Militar."

A Polícia Militar ainda não se manifestou sobre o ocorrido.

Um sargento da Polícia Militar (PM) matou um capitão e outro sargento, na manhã desta segunda-feira (15), dentro da base da corporação em Salto, Região Metropolitana de Sorocaba, em São Paulo. Ele trancou os colegas em uma sala e efetuou disparos.

O atirador foi identificado como sargento Gouveia e as vítimas são o também sargento Roberto da Silva e o capitão Josias Justi, então comandante da PM do município. Após o crime, o responsável pelos disparos se entregou com um fuzil e foi detido. O Corpo de Bombeiros foi chamado para a ocorrência.

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Um ex-2º tenente da Polícia Militar de Alagoas foi preso pela Polícia Federal por envolvimento com um esquema de lavagem de dinheiro do PCC. Atualmente, o suspeito cursa o 6º período de Medicina em Pernambuco e foi preso em uma casa que dividia com outros estudantes no Bairro Novo, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). 

Segundo a Polícia Federal (PF), ele foi expulso da corporação em janeiro deste ano e havia conseguido uma liminar que obrigava o Estado a lhe reintegrar ao quadro de oficiais. Contudo, a decisão não chegou a ser cumprida.  

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As investigações apontaram que ele é ex-cunhado do líder do PCC que foi morto em uma troca de tiros com agentes federais. O confronto ocorreu em 2017, dentro de um condomínio de luxo em Maceió. Mesmo após a morta, a esposa do criminoso continuou recebendo dinheiro através de um esquema de lavagem, que envolvia escolta militar. 

Um veículo, um aparelho celular e um tablet do ex-tenente foram apreendidos no cumprimento das ordens judiciais. Após audiência de custódia, a Justiça de Alagoas relaxou a prisão de outros quatro envolvidos, porém, manteve com a prisão do ex-policial militar.

Uma policial militar de 41 anos foi falsamente acusada de furto em uma loja no bairro de Afogados, na Zona Oeste do Recife, no último domingo (12). Mesmo tendo apresentado nota fiscal para comprovar compra, a vítima foi constrangida em público e continuou sendo acusada por um segurança de rede privada. De acordo com a Polícia Civil, ela foi abordada ainda na saída do estabelecimento, por um homem de 33 anos, que a acusou de furtar produtos do local.  

Após a militar mostrar a nota fiscal do que havia comprado, o segurança a levou de volta para dentro da loja e a constrangeu em frente a outros clientes e diante do supervisor local. A mulher solicitou reforço a uma guarnição policial próxima e todos os envolvidos foram levados à Central de Plantões da Capital (Ceplanc), no Recife. A policial é negra e o caso pode ter motivação racial. A ocorrência foi registrada como calúnia. 

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O que diz a lei 

O crime de calúnia está previsto no artigo 138 do Código Penal e prevê pena de detenção de seis meses a dois anos e multa para quem “imputar (atribuir) um fato certo e determinado a alguém, sendo que este fato imputado é definido como um crime ou um delito, porém o tal fato deve ser falso”. Noutras palavras, consiste em atribuir, falsamente, a alguém a responsabilidade por um determinado fato que é definido como crime. 

Essa tipificação pode contemplar crimes de racismo, que também estão acobertados no crime de injúria (artigo 140).

Uma mulher foi agredida por um policial militar com um tapa no rosto no Terminal de Joana Bezerra, na área Central do Recife. A agressão foi filmada por outros passageiros e publicada nas redes sociais.

Testemunhas apontam que o caso de violência policial ocorreu no fim de semana passado. Nas imagens, a passageira desce do coletivo acompanhada por um rapaz, que levanta os braços com a chegada de três policiais. Em seguida, ela fala algo e gesticula quando recebe o tapa no rosto.

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A Polícia Militar informou que a filmagem foi encaminhada ao comandante do 16º Batalhão para que o caso seja apurado. A corporação ainda reforçou a importância de denunciar casos dessa natureza na Corregedoria da Secretaria de Defesa Social ou no próprio batalhão da localidade.

No Guarujá, litoral de São Paulo, uma quadrilha composta por oitos pessoas foi surpreendida ao tentar roubar os celulares de quadro moradores da cidade, após descobrirem que um deles era policial à paisana. As vítimas acabaram reagindo e houve uma luta corporal com os assaltantes, resultando na prisão de um deles. As infomações foram divulgadas pelo G1.

O caso aconteceu na Avenida Santa Maria, no bairro Enseada. Nas filmagens é possível ver que quatro pessoas andavam pela rua, com celulares nas mãos. Os criminosos, em bicicletas, se aproximam do grupo e anunciam o assalto. Após o anúncio, as vítimas entram em luta corporal com os integrantes da quadrilha. Elas conseguem segurar um deles, que continua sendo agredido, enquanto os outros conseguem fugir. 

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Segundo a Polícia Militar (PM), uma das vítimas é um policial militar que estava de folga. Ele conseguiu deter um dos suspeitos, de 18 anos, e solicitou apoio de uma viatura. As testemunhas e o suspeito detido pelas vítimas foram levados para a Delegacia de Guarujá, onde o homem permaneceu preso. 

Ainda de acordo com a PM, durante o atendimento da ocorrência, outra vítima apareceu e relatou que teve o celular, a carteira e a chave do veículo roubados pelo mesmo indivíduo detido e comparsas dele. O crime teria acontecido há poucos instantes, enquanto ela caminhava pela orla da praia. 

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou ainda que a quadrilha anunciou o roubo sob forte ameaça. Uma das vítimas, de 22 anos, reagiu ao assalto e entrou em luta corporal com um dos suspeitos, de 18 anos, que foi preso em flagrante. A quadrilha fugiu com três celulares e cartões bancários das vítimas. O caso segue sendo investigado. 

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Um cabo da Polícia Militar de São Paulo foi filmado fazendo um discurso “anticomunista” para moradores de São Sebastião, no litoral paulista, durante o atendimento de uma ocorrência. Na mensagem, o militar diz, falsamente, que um “governo comunista” tomaria as casas das pessoas. No vídeo, porém, ele não menciona o nome de nenhum candidato.

Na imagem, o PM diz explicar que, caso as pessoas aceitem “o governo comunista que quer voltar”, suas propriedades vão ser tomadas. Segundo o G1, a ação aconteceu na tarde de segunda-feira (25) em um bairro irregular que está passando por regularização de propriedade. De acordo com a prefeitura, um dos imóveis está em área de preservação e tem ordem judicial para a demolição. Com a medida da Justiça, moradores organizaram um protesto para o qual a PM foi acionada. 

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Em um trecho do vídeo, uma das moradoras questiona “aí eu pergunto, e esse que está aí, ele fez o que?”. Diante da pergunta o policial explica que “não gosto de política e não estou indicando político, eu só estou querendo explicar para vocês que se a gente alimentar a parte comunista da história vai ser igual em outros países (…), nós vamos perder o direito de todos os nossos bens”.  

Em nota, a Polícia Militar afirmou que é uma instituição que atua sob os mandamentos legais”. Informou ainda, que instaurou procedimento para apurar a conduta do policial, sendo certo que, a opinião pessoal do militar, não reflete o posicionamento institucional, nem tampouco se coaduna com os protocolos previstos para atendimento de ocorrências da corporação. O nome do cabo não foi divulgado.

 

Um homem morreu, vítima de disparo de arma de fogo, ao tentar assaltar um policial militar no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife, nesse domingo (10). O autor do crime, de 40 anos, chegou a ser socorrido com vida, de acordo com a Polícia Civil, mas não resistiu aos ferimentos e foi a óbito. Ele chegou a receber voz de prisão e foi autuado em flagrante por roubo a transeunte. 

Ainda segundo a polícia, o ladrão estava armado quando, na rua, tentou assaltar um homem. A vítima, de 29 anos, era um PM, que não teve o nome divulgado. O policial "revidou a agressão e disparou contra o autor". O criminoso foi socorrido para uma unidade de saúde, que também não foi informada. Nas imagens entregues à Civil, o policial aparece portando uma pistola, momentos após a abordagem criminosa. Ele está perto de uma moto, que teria sido utilizada pelo assaltante. 

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O PM se identifica aos transeuntes e dá a voz de prisão. Pessoas próximas ajudam o policial e também acionam o reforço da Polícia Militar, que chega posteriormente. Dez celulares, um revólver calibre 38 e munições foram apreendidos com o assaltante (foto), informou a PM em nota. 

Além disso, a corporação afirmou que o policial militar, que é lotado no Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (Bepi), e mais quatro vítimas de assalto se apresentaram no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), no Cordeiro, também na Zona Oeste, onde foram ouvidos e liberados. 

"As investigações foram iniciadas e seguem até esclarecimento do caso", se limitou a dizer a Polícia Civil, por meio de nota enviada ao LeiaJá.

Uma argentina de 23 anos foi presa em flagrante após esfaquear um policial militar, durante uma abordagem em um imóvel público, localizado na avenida Beira Mar que liga as praias de Porto de Galinhas e Maracaípe, em Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco. A vítima, um homem de 52 anos, sobreviveu aos golpes e se recupera em uma unidade de saúde. 

O caso aconteceu durante uma suposta tentativa de invasão da antiga Casa do Governador, de propriedade do Governo do Estado, na quarta-feira (11), mas foi notificado nesta quinta-feira (12) pela Polícia Civil. A propriedade já foi utilizada para reuniões especiais e recessos do Executivo, mas desde os anos 90 não tem mais esse propósito e está desocupada. 

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A estrangeira teria adentrado as instalações da casa e, então, foi alertada pelo militar sobre não poder permanecer no local. Após uma discussão, ela golpeou o PM com a arma branca. A mulher foi presa por uma equipe da Força-Tarefa de Homicídios Metropolitana Sul e não teve a identidade revelada.  

Por meio de nota, a Civil informou que a suspeita responderá pelo crime de tentativa de homicídio. “A autora foi autuada por Homicídio (Tentado) após ter agredido a vítima, um homem de 52 anos, com arma branca", disse o comunicado da polícia. O LeiaJá entrou em contato com a Polícia Militar de Pernambuco e aguarda atualizações sobre o estado de saúde do PM agredido. 

 

O vereador bolsonarista e ex-policial militar Gabriel Monteiro foi acusado por assessores e ex-funcionários do seu gabinete de cometer assédio sexual e moral. As denúncias foram exibidas no Fantástico, da TV Globo, na noite do domingo (27). A acusação mais grave foi feita por uma mulher, que pediu para não ser identificada, e relatou ter sido estuprada pelo parlamentar. Monteiro também é youtuber com mais de seis milhões de inscritos na plataforma e foi o terceiro vereador mais votado do Rio de Janeiro. 

Os relatos foram feitos por três funcionários e ex-funcionários de Gabriel no exercício da função parlamentar. Dois deles relataram que o ex-policial pedia "carinhos" de seus subordinados, era invasivo e tocava os colaboradores em suas partes íntimas. Uma outra depoente que trabalhou como assistente de produção para Gabriel também relatou ter sofrido assédio sexual e tentativa de estupro. 

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A mulher, identificada como Luísa Batista, era responsável por gravar e publicar conteúdos nas redes sociais do vereador. Segundo ela, o youtuber alisava seu corpo sem consentimento, e tentou forçá-la a fazer sexo dentro de um carro. Ela deixou de trabalhar para Gabriel, mas alega sofrer com estresse e ideação suicida, acompanhados, atualmente, por psiquiatra.  

“Uma vez, foi no carro que ele começou pedindo para fazer massagem no meu pé. Puxou meu pé e fez massagem. Eu tentava tirar o pé e ele segurava. Aí foi começando a passar a mão nas minhas pernas. Foi para o banco de trás e começou a me agarrar, me morder, me lamber”, alegou. 

Conforme Luísa, após sete meses trabalhando para o vereador, ela precisou procurar um psiquiatra: “Eu queria tirar minha própria vida, porque eu me sentia culpada. Será que estou usando alguma roupa que está causando isso? Será que a culpa é minha de alguma forma? Aí eu começava a pedir a Deus para me levar”. 

A outra vítima, que acusa Gabriel Monteiro de estupro, revelou que, no início, as relações eram consensuais, mas que com o tempo, o parlamentar passou a fazer uso de força e se negava a encerrar a relação entre os dois. 

“Teve um momento em que ele usou força. Ele me segurou e foi com tudo. Me deixou sem saída”, diz a mulher em seu depoimento. 

Os assessores parlamentares Mateus Souza e Heitor Monteiro contaram à reportagem que o vereador os forçava a fazer carinhos, incluindo nas partes íntimas. 

“Eu pedia pra parar e ele não parava […] de mandar eu ficar fazendo carinho nele”, disse Souza. “Em todas as regiões do corpo […] Já chegou a pedir também [na região genital]”, acrescenta Heitor Monteiro ao relato.

Vereador acredita ser vítima de calúnia

Ao programa, o vereador negou as acusações, alegando se tratar de ‘mais uma tentativa de acabar com Gabriel Monteiro’. Ele chegou a publicar um vídeo de 25 minutos no YouTube desmentindo todas as histórias e alegando que se trata de uma vingança caluniosa, planejada após ele ter negado dinheiro "da máfia". A publicação já conta com mais de duas mil visualizações no YouTube. 

O vereador youtuber também foi acusado de manipular vídeos e explorar a imagem de menores em benefício próprio. Os relatos indicam que Monteiro dava comida às crianças para em troca orientar o teor dos depoimentos em vídeo. Ele também nega a acusação e diz que a criança exibida ‘recebeu a maior vaquinha da vida dela’. 

O Conselho de Ética da Câmara de vereadores do Rio de Janeiro, em nota, afirmou que tomou conhecimento dos fatos apenas pela reportagem, mas que aguarda acesso ao material para decidir as providências. 

 

O cabo Rodrigo José de Matos Soares, policial militar denunciado pelo assassinato da menina Ágatha Félix, no Rio de Janeiro, em setembro de 2019, compareceu nessa quarta-feira (9) à primeira audiência do caso. O processo no qual ele responde por homicídio doloso, quando há intenção de matar, estava paralisado desde o início da pandemia da Covid-19.

Ágatha Félix, de 8 anos, foi morta no Morro da Fazendinha, que integra o Complexo do Alemão, na zona norte da capital fluminense. Ela foi atingida quando estava no banco traseiro de uma Kombi, retornando de um passeio com a mãe. De acordo com a investigação da Polícia Civil, após um tiro atingir um poste, estilhaços entraram pela traseira do veículo ferindo a criança. Ela chegou a ser socorrida e levada para um hospital, mas não resistiu.

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Rodrigo José de Matos Soares foi apontado em inquérito da Polícia Civil como o responsável pelo disparo. A investigação também afastou a ocorrência de um tiroteio no local, como sustentaram policiais militares que atuam na região. Denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), o cabo virou réu em dezembro de 2019.

Nesta primeira audiência, ainda em andamento, estão sendo ouvidas testemunhas, entre elas a mãe de Ágatha, Vanessa Francisco, que relatou os últimos momentos com a filha, e o motorista da Kombi, Moisés Atanazio Adriano, que reconheceu Rodrigo como autor do disparo.  Uma nova audiência já está marcada para o dia 3 de março.

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