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O escritor e religioso Carlos Alberto Libânio, conhecido como Frei Betto, irá ministrar uma palestra sobre 'Avanços e intervenções da cidadania para a refundação democrática da política'. O evento acontece nesta quarta-feira (27), às 19h, na Sala de Concertos Maestro José Siqueira, no Espaço Cultural, em João Pessoa. A entrada é gratuita.

O escritor é o quinto palestrante convidado para o Ciclo de Debates Contemporâneos da Paraíba. Na ocasião, o debate tratará das seguintes temáticas: as desigualdades sociais e profundidades das crises política, societária, civilizatória, a transformação do sistema político e sua liberação da tutela do poder econômico; a função social estratégica das políticas públicas; a “radicalização” da cidadania orientada para a requalificação democrática da política; a pluralidade, diversidade e democracia: uma tríade virtuosa da cidadania; e ainda sobre os caminhos da resistência e da esperança cidadãs.

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Carlos Alberto Libânio

Natural de Belo Horizonte (MG), Frei Betto é autor de  60 livros editados no Brasil e no exterior. Estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia. Frade dominicano e escritor, ganhou vários prêmios, incluindo o Jabuti, principal prêmio literário do Brasil.

Foi coordenador da ANAMPOS (Articulação Nacional de Movimentos Populares e Sindicais), participou da fundação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e da CMP (Central de Movimentos Populares). Prestou assessoria à Pastoral Operária do ABC (São Paulo), ao Instituto Cidadania (São Paulo) e às Comunidades Eclesiais de Base (CEBs).

O líder cubano Fidel Castro se reuniu nesta quarta-feira com seu amigo e teólogo brasileiro Frei Betto, a quem propôs "atualizar" o livro "Fidel e a religião", que traz opiniões do "comandante" sobre temas religiosos e sociais.

"Hoje pela tarde estive na casa do comandante Fidel Castro e o encontrei lendo o livro. Ele me disse que, talvez, pudéssemos um dia atualizar" este texto, publicado pela primeira vez em 1985, declarou Frei Betto à TV cubana.

"Me encanta esta disposição de Fidel", destacou Frei Betto, um expoente da Teologia da Libertação na América Latina.

Frei Betto não deu detalhes sobre o estado de saúde do pai da revolução cubana, de 88 anos, que abandonou a presidência da Ilha em 2006 por problemas de saúde.

Em "Fidel e a religião", resultado de uma entrevista de 23 horas que Frei Betto fez com Castro, o "comandante" afirma que "ao longo destes anos teve a oportunidade de expressar a coerência que existe entre o pensamento cristão e o pensamento revolucionário".

Frei Betto disse que o livro, traduzido para vários idiomas, "provocou muito interesse", dentro e fora da Ilha, e que "o Papa João Paulo II" o leu e lhe "pareceu muito positivo".

Fidel Castro reapareceu em público no dia 30 de março, após uma ausência de 14 meses, durante uma reunião com jovens em um colégio de Havana.

O projeto Minas – Pernambuco, promovido pela Fiat em parceria com a Associação Sempre Um Papo, traz ao Recife o escritor Frei Betto. Na ocasião, o autor debate e lança os livros Aldeia do SilêncioO Que a Vida Me Ensinou. O evento acontece na quarta-feira (22), às 19h30, no Museu do Homem do Nordeste, com entrada gratuita. A iniciativa é viabilizada através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura.

O objetivo do Minas - Pernambuco é proporcionar um intercâmbio entre expoentes da cultura mineira e pernambucana para discutirem com o público. O projeto surgiu em setembro de 2012 e já participaram dele no Recife a cantora Fernanda Takai, Rodrigo Pederneiras (Grupo Corpo), o cineasta Helvécio Ratton, Eduardo Moreira (Grupo Galpão) e o estilista Ronaldo Fraga. Em Belo Horizonte, o projeto recebeu o escritor Ariano Suassuna e o jornalista Geneton Moraes Neto.

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Carlos Alberto Libânio Christo, mais conhecido como Frei Betto, nasceu em Belo Horizonte (MG), é frade dominicano e escritor, autor de romances, de ensaios e de obras infantojuvenis. No Recife, lança seus novos livros e debate sobre eles. Aldeia do Silêncio é uma viagem pelo mundo interior de uma pessoa sem nome próprio, mas com identidade definida.  Vivendo com seu avô, sua mãe, o cachorro e o urubu de estimação, esse personagem aprendeu a preencher com silêncio seu vazio interior. "O livro trata do silêncio, é um valor que estamos perdendo hoje em dia e também da questão da linguagem, do valor das palavras. É um romance que está na totalmente na contramão de toda essa fissura de que estamos permanentemente conectados", descreveu Frei Betto ao LeiaJá.

Já no O Que a Vida me Ensinou, o autor trata de assuntos como religião, política, suas prisões, problemas com o irmão, ética e estilo de vida. Frei Betto fala com qualquer pessoa, independentemente de suas crenças." São treze lições de vida, treze momentos importantes da minha vida. Espero ter um bom diálogo com o público no Recife", conta ele. Sempre Um Papo – Literatura em Todos os Sentidos promove há 27 anos a difusão do livro e seu autor. Já atuou em mais de 30 cidades brasileiras. No site do projeto, estão disponíveis gratuitamente mais de 400 programas com escritores brasileiros e internacionais, além de seminários.

Serviço

Projeto Minas - Pernambuco com Frei Betto

Quarta (22) | 19h30

Museu do Homem do Nordeste (Avenida Dezessete de Agosto, 2187 – Casa Forte)

Entrada gratuita

(81) 3366 9659

Com extensa obra literária, Frei Betto lança na próxima terça (2) o livro Aldeia do Silêncio em São Paulo. A publicação traz uma reflexão sobre a linguagem e o silêncio interior. Protagonizado por um homem que vivia com a mãe, o avô, um cachorro e um urubu em um local inóspito e agora definha em um leito de hospital.

O autor já ganhou o Prêmio Jabuti - importante premiação literária no Brasil - duas vezes. Além da capital paulista, ele vai passar pelo Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Frei Betto nasceu em 1944 em Belo Horizonte, foi preso duas vezes durante a ditadura militar e recebeu vários prêmios por sua atuação em prol dos direitos humanos e a favor dos movimentos populares.

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Os brasileiros Frei Betto e Leonardo Boff, expoentes da Teologia da Libertação, se disseram esperançosos com a eleição do argentino Jorge Bergoglio como novo Papa, e consideram que a escolha do nome Francisco pode indicar que trabalhará pelos pobres. "Nunca houve um Papa com este nome, São Francisco de Assis. É muito significativo por três razões: é símbolo da ação pelos pobres; da ecologia, pelo amor à natureza; e terceiro, foi um santo que sonhou que a Igreja estava desmoronando e que precisava reconstruí-la", disse nesta quinta-feira à AFP o escritor e frade dominicano Carlos Alberto Libânio Christo, mais conhecido como Frei Betto.

O novo Papa "está consciente da crise da Igreja, da necessidade de uma reforma séria, começando pela Cúria Romana. Isso me deixa esperançoso", acrescentou. "Estou satisfeito de que seja latino-americano, argentino. Mas Deus continua sendo brasileiro, isso é claro. É nosso consolo", acrescentou aos risos.

Frei Betto indicou que desconhece a atitude de Bergoglio durante a ditadura militar argentina (1976-1983), mas afirmou que teme que sua eleição tenha sido decidida em parte sob a lógica de que a Igreja deve neutralizar o avanço do "progressismo político" na América Latina, onde a esquerda -e o secularismo- ganharam terreno na última década. "Temo que o Papa possa se prestar a isso, mas veremos como irá se manifestar", afirmou.

Leonardo Boff, outro dos pensadores da Teologia da Libertação que surgiu na América Latina após o Concílio Vaticano II (1962-1965), descreveu o Papa Francisco como um homem "sóbrio, sério, simples". "O Papa Francisco é uma promessa. Primeiro pelo nome: São Francisco recebeu de Cristo o pedido de reconstruir a Igreja. Francisco é o irmão universal", declarou em sua conta no Twitter este teólogo que pendurou a batina em 1992, oito anos depois de ser condenado ao silêncio obsequioso (proibição de publicar e ensinar) por Joseph Ratzinger, logo depois designado Papa Bento XVI.

Boff também destacou a humildade do novo pontífice, que "inovou" ao pedir a benção do povo no momento em que foi anunciada sua escolha. O sacerdote e teólogo suíço Hans Kung, uma das figuras mais progressistas da Igreja, declarou que está "feliz" com a esta eleição. "É um homem culto, jesuíta, com uma formação sólida. Também é um homem sensível, simples", acrescentou à emissora italiana Rai Radio 3 este crítico do anterior Papa, Bento XVI.

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