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Na manhã desta quinta-feira (14), policiais militares do BPTran, em rondas  na Avenida Manoel Gonçalves da Luz, nas proximidades da “Praça do ABC”,  no bairro da Mustardinha, na Zona Oeste do Recife, quando visualizou um veículo Fiat/Toro em atitude suspeita à exemplo de trafegar em velocidade incompatível com a via, realizando ultrapassagem perigosas e ameaçando pedestres e veículos que por ali transitavam.

Diante do fato, foi dada ordem de parada, contudo não foi obedecida. Ato contínuo, foi feito  o acompanhamento do veículo.  Durante a diligência, o condutor colocou o automóvel por cima do efetivo e um dos componentes caiu ao chão. Em seguida, o suspeito efetuou disparo de arma de fogo contra o policiamento, porém a munição não deflagrou.

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Diante das circunstâncias, ele soltou a arma de fogo e se rendeu ao efetivo. Com ele, foi apreendida uma arma de fogo com três munições pinadas. Posteriormente, foi verificado que o veículo teria sido fruto de roubo e que o indivíduo se encontra foragido do sistema prisional.

*Da assessoria 

Nesta segunda-feira (11), a marca de automóveis cujo acrônimo tornou-se conhecido mundialmente como Fiat (Fábrica Italiana Automobilística de Turim) completa 123 anos desde sua fundação. A história vem da Itália para o mundo. A Fiat é uma das empresas automobilísticas com maior tradição e reconhecimento.

Fundada por Giovanni Agnelli, a empresa se tornou a maior montadora de carros da Itália, em 1910. Tamanho destaque fez com que a montadora sofresse considerável impacto em sua atividade industrial durante o período de Guerras Mundiais. Nesse sentido, com participação ativa nas duas Guerras, a Fiat produziu tratores, maquinários, motores marinhos e até aviões para o governo italiano. No pós-guerra, o negócio, no entanto, se firmou mesmo na produção de automóveis. A partir de 1950, a Itália viveu um período de aumento econômico e a indústria automobilística foi um dos principais propulsores de crescimento ao longo da década.

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A estratégia da Fiat no início dos anos de 1970, era a expansão para outros países, e o Brasil era uma peça chave nos planos da montadora. Em 1973, começou a ser construída a primeira fábrica no Brasil, localizada na região de Betim, em Minas Gerais. A planta foi finalizada em 1976 e até hoje é a maior fábrica da empresa no mundo. O primeiro modelo fabricado no Brasil foi o 147. Mas o grande reconhecimento da marca no Brasil veio durante a década de 1980 com o lançamento do Uno, um grande sucesso de vendas.

Sob a gestão do neto Gianni Agnelli, desde 1996, a empresa familiar se expande e a Fiat se torna um conglomerado automotivo. Marcas de prestígio mundial como Ferrari, Maserati, Lancia, Abarth e Alfa Romeo passaram a integrar o grupo. Nos anos 80, o mundo industrial passou por transformações, ligadas sobretudo ao desenvolvimento da eletrônica e de novos materiais. A Fiat investe, desde então, em inovação de produtos e processos. Com a concorrência internacional, o Grupo Fiat busca novos mercados fora da Europa com alto potencial de desenvolvimento.

Em 2009, o Grupo Fiat e o Grupo Chrysler anunciaram uma aliança estratégica global com o objetivo de otimização da fabricação e base global de fornecedores, compartilhamento de tecnologias e acesso a novos mercados. No início de 2014, o Grupo Fiat adquiriu 100% da propriedade do Grupo Chrysler. Em outubro do mesmo ano, as duas empresas se fundiram para criar a FIAT Chrysler Automobiles (FCA), hoje parte da líder global em mobilidade Stellantis.

Por Camily Maciel.

Nesta quarta (27), o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) atacou as empresas Fiat e Gerdau, ao sair em defesa do jogador de vôlei Maurício Souza, demitido do Minas Tênis Clube após publicar falas homofóbicas na internet. Ambas as companhias são patrocinadoras que pressionaram o time pela saída do atleta. 

"Não compre produtos da @fiatbr (FIAT) e da @gerdau (GERDAU), são contra a liberdade de opinião! Estes patrocinadores do vôlei do @minastenisclube são os responsáveis pela perseguição ao grande @mauriciosouza17 ! Comer o pão que o diabo amassou pra vencer na vida, pelos próprios méritos, não vale nada para esses patrocinadores. Toda minha solidariedade a você, Maurício! Não vai faltar time querendo seu talento e respeitando suas opiniões", escreveu Flávio Bolsonaro, nas postagem das redes sociais em que Maurício Souza anuncia sua saída do Minas. 

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Na publicação, o atleta agradece aos companheiros, bem como comissão técnica, direção, presidência e sócios do clube. Ele dá a entender, contudo, que não se arrependeu de seus posicionamentos. "Sigo meu caminho plantando o que acredito, meu legado continua! O que deixarei para meus filhos e netos é o que conta no final", escreveu. 

Outros políticos conservadores, como o secretário de Cultura do governo federal, Mário Frias, também aproveitaram o ensejo para declarar apoio a Maurício. Covardia, irmão. Conte comigo", afirmou o Capitão Assumção, deputado estadual pelo Espírito Santo.

Os fabricantes PSA (Peugeot-Citroën) e FCA (Fiat-Chrysler) se unem oficialmente neste sábado (16) para formar Stellantis, o quarto grupo automotivo mundial.

A partir de agora, os Fiat, Opel, Peugeot, Alfa Romeo, Chrysler, Dodge, Jeep e Maserati sairão das fábricas deste gigante mundial. As 14 marcas do grupo representam cerca de 9% do mercado automotivo mundial, com oito milhões de veículos vendidos em 2019.

"Teremos um papel de primeiro plano na próxima década na redefinição da mobilidade, como fizeram nossos pais fundadores, com muita energia", disse o presidente da FCA John Elkann, referindo-se a uma "fusão histórica".

Na segunda-feira, os líderes do novo grupo franco-italo-americano lançarão a ação Stellantis nas Bolsas de Milão e Paris, e na terça-feira na New York Stock Exchange.

Na terça, o ex-presidente do conselho de administração da PSA e novo diretor-geral da Stellantis, Carlos Tavares, apresentará em uma primeira coletiva de imprensa sua visão para o grupo de 400.000 funcionários. Nos próximos meses, revelará seu plano estratégico.

O novo gigante terá inúmeros desafios pela frente, entre eles o processo de eletrificação, a tendência para os veículos de segunda mão ou de aluguel e a crise de saúde, que prejudica a fabricação e as vendas. Em 2020, as vendas mundiais da PSA (Peugeot, Citroën, DS, Opel, Vauxhall) caíram 27,8%.

Para Matthias Heck, da agência Moody's, a fusão é positiva porque os grupos "melhoram sua cobertura mundial, podem colaborar em nível tecnológico e em vários segmentos e vão economizar graças às sinergias e à experiência da PSA, que soube estabelecer o preço justo e gerenciar suas despesas".

PSA e Fiat-Chrysler estimaram que as sinergias permitiriam agora até 5 bilhões de euros (cerca de 6 bilhões de dólares) ao ano, em gastos de fabricação e de investigação.

Itália no capital?

O governo francês, que a princípio se opôs à união da Fiat com a Renault, acabou elogiando a criação da Stellantis, assim como fez o governo italiano.

Mas os dois países estarão atentos a que o novo gigante "contribua também ao emprego industrial na Itália e França", afirmaram no início de janeiro o ministro francês da Economia, Bruno Le Maire, e seu homólogo italiano, Stefano Patuanelli.

Para manter o controle, a Itália planeja entrar no capital da Stellantis.

"Uma possível presença do Estado no capital social do novo grupo, semelhante à do governo francês, não pode e não deve ser tabu", disse o vice-ministro italiano da Economia, Antonio Misiani, ao jornal La Repubblica.

O Estado francês tem uma participação de 6,2% no capital da Stellantis.

Para concretizar essa fusão, os dois grupos adaptaram o contrato para que a união seja igualitária. A FCA reduziu o valor de um dividendo excepcional para seus acionistas, de 5 bilhões para 2,9 bilhões de euros. A PSA se retirou do fabricante de equipamentos Faurecia.

Por parte dos sindicatos, a maioria aceitou a fusão, que para muitos era inevitável. No entanto, garantiram que não baixarão a guarda.

"Nossa confiança no futuro será acompanhada ao longo do ano por uma vigilância sobre a adequação das políticas sociais e industriais", alertou em um comunicado Olivier Lefebvre, delegado sindical da PSA.

Os fornecedores dos dois grupos também estarão atentos a essas novas sinergias. "Haverá dúvidas, mas também oportunidades", declarou à AFP Claude Cham, presidente da Federação de Fabricantes de Equipamentos (FIEV).

A Fiat Chrysler Automóveis (FCA) confirmou nesta quarta-feira (1º) a nomeação da engenheira brasileira Juliana Coelho para o comando da fábrica Jeep, em Pernambuco.

Esta é a primeira vez que a posição de plant manager do polo automotivo é ocupada por uma mulher na América Latina. A pernambucana de 31 anos irá assumir o posto deixado pelo engenheiro italiano Pierluigi Astorino, 38, promovido para o cargo de diretor de manufatura Latam.

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A novidade já havia sido antecipada um pouco antes da divulgação do comunicado oficial pelo presidente da FCA na América Latina, Antonio Filosa, durante entrevista ao portal UOL, realizada pelo jornalista Jorge Moraes.

"Será a primeira mulher a dirigir uma fábrica da FCA na América Latina", contou o presidente, sem revelar o nome da executiva "muito jovem".

Juliana comandará uma das mais modernas fábricas da FCA no mundo. Ela iniciou sua carreira em 2013, como especialista de processo de pintura, tendo passado por treinamentos em fábricas da FCA na Itália e na Sérvia.

Além disso, fez parte do primeiro time de funcionários do polo automotivo Jeep e desde então vem construindo uma carreira ascendente na empresa.

"Estou feliz em estrear esse novo ciclo na FCA, é um desafio e eu gosto de desafios", afirmou a pernambucana, ressaltando que continuará "dando ênfase ao desenvolvimento de produtos, a contínua melhoria de processos e investindo nas nossas pessoas, sem dúvidas um dos principais diferenciais da Jeep".

- Entrevista Filosa -

Durante a entrevista ao portal UOL, Filosa falou sobre os principais desafios da indústria automobilística para a retomada das atividades após a pandemia do novo coronavírus, além das perspectivas do setor para os próximos anos.

O executivo demonstrou "otimismo" com a reabertura das fábricas e ressaltou que o aporte entre R$ 15 milhões e R$ 16 milhões previsto no Brasil entre 2018 e 2024 estão preservados.

Além disso, Filosa contou que os 25 lançamentos de Jeep e Fiat para o mercado brasileiro estão mantidos. Entre as novidades estão dois SUVs da Fiat, que devem chegar no começo de 2022. Já a versão elétrica do Fiat 500, ficará disponível no próximo ano. 

Da Ansa

Começa a funcionar nesta quarta-feira (2) o novo hospital de referência à Covid-19 em Goiana, na Mata Norte de Pernambuco. A Unidade Pernambucana de Atenção Especializada (Upae) foi construída e equipada pelo Grupo Fiat-Chrysler Automobiles (FCA), que possui uma fábrica na cidade.

A Upae está funcionando com 30 leitos dedicados a pacientes suspeitos e confirmados da Covid-10, sendo três desses leitos da área vermelha, com suporte respiratório para estabilização de pacientes mais graves antes de remoção para outras unidades.

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A unidade ainda não opera com a capacidade total. Segundo o Governo de Pernambuco, os leitos serão implantados de forma gradativa. Quando estiver funcionando com toda a capacidade, o hospital vai abrigar 100 leitos, sendo 10 de UTI. O equipamento também vai realizar exames de raio-x e laboratoriais.

O governo estadual já abriu 1301 leitos, sendo 568 de UTI, para o combate do novo coronavírus. Agora, Goiana é considerado um município estratégico para assistência aos pacientes da Covid-19.

Após 48 dias de paralisação por causa da epidemia do coronavírus, a FCA reabriu na segunda-feira (11) as fábricas da Fiat em Betim (MG) e da Jeep em Goiana (PE). Apenas parte dos funcionários retornou ao trabalho, pois as operações serão parciais. Também retomaram atividades com metade do pessoal as fábricas da Mercedes-Benz em São Bernardo (SP) e em Juiz de Fora (MG).

Segundo a FCA, em Minas Gerais 4,3 mil funcionários voltaram ao trabalho. Em Pernambuco, foram 1,5 mil. A empresa informa ter adotado um conjunto de medidas sanitárias de padrão mundial, reorganização de postos de trabalho e adaptação de espaços para garantir a segurança dos trabalhadores.

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"Na semana passada eu acompanhei pessoalmente todos os passos da nova jornada dos empregados, desde a viagem no ônibus até a volta para casa", informa Antonio Filosa, presidente da FCA. "Seguiremos vigilantes para garantir que a produção seja restabelecida dentro das melhores e mais rigorosas condições de segurança e saúde."

Laboratório

Na fábrica da Mercedes-Benz do ABC voltaram metade dos 4,5 mil funcionários. Além dos protocolos estabelecidos por órgãos de saúde, a empresa montou um laboratório de campanha em seu pátio para atendimento específico de trabalhadores com sintomas da covid-19. "Ao todo são cerca de 30 médicos, enfermeiros e auxiliares para o atendimento", diz Fernando Garcia, vice-presidente de recursos humanos. A tenda tem leito, ventilador pressurizado e outros equipamentos.

Ao longo deste mês também vão retomar atividades Nissan, Volkswagen e Hyundai. No início da pandemia, 63 das 65 fábricas de veículos e máquinas agrícolas do País fecharam as portas e 125 mil funcionários entraram em férias coletivas.

Em abril, algumas começaram a retomar a produção, movimento que está sendo reforçado neste mês. Até fim de junho é possível que todas estejam em funcionamento, de forma parcial, pois a maioria adotou medidas de corte de jornada e salários. Além disso, estoques estão altos e a demanda segue fraca.

Em abril, foram vendidos 55,7 mil veículos, 75% menos ante abril de 2019. No cumulado do ano, queda é de 27% em relação a 2019, para 613,8 mil veículos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O desejo do participante do BBB20, Babu Santana, pelo Fiat Toro Ultra derreteu o coração dos internautas e da própria montadora. Mesmo sem ganhar a prova do líder e logo após o perfil oficial do participante no Twitter criar uma vakinha online para conseguir dar o carro para o Brother, a empresa confirmou que entregará o automóvel para o ator no fim do programa.

O Fiat Toro Ultra era prêmio para quem conquistasse a prova do líder, que aconteceu na última quinta-feira (2). Apesar de ter ficado entre os finalistas do desafio Babu mais uma vez bateu na trave e a liderança, assim como o prêmio, foram parar nas mãos de Flayslane.

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"Vim anunciar que o @BabuSantana vai subir a favela de Fiat Toro Ultra, sim! Sei que essa paixão do paizão pela Fiat não é de hoje e quero realizar o sonho do carro zero! Afinal, de paixão eu entendo! Você merece, Babu!" dizia a publicação do perfil oficial da montadora de veículos.

Após a prova outra empresa de automóveis também informou que entregaria um carro zero para o brother não ficar triste. Atualmente, o ator e um dos emparedados e disputa a permanência na casa com as sisters Thelma e Gabi.

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Uma mulher identificada como Viviana Fernanda dos Santos, 36 anos, e seus três filhos morreram em um acidente de carro na noite deste último domingo (22), na BR-354, em São Gotardo, Minas Gerais. Além das vítimas fatais, no carro também estava um homem, que dirigia o veículo, e mais dois filhos da mulher - estando esses três em observação no hospital da cidade. 

Ao site O Tempo, a polícia Militar confirmou que no carro estavam sete pessoas, número acima do permitido por lei. Um dos motoristas que se envolveu no acidente revelou que o automóvel onde estava a família, um Fiat Pálio, rodou na pista e invadiu a contramão. O motorista da carreta não conseguiu frear, atingindo o carro em cheio. 

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O homem que está internado estava no momento do acidente com uma arma de fogo. Por causa disso ele está sendo escoltado pela Polícia Militar na unidade de saúde e quando tiver alta será preso. 

Um engenheiro mecânico da FCA morreu enquanto realizava testes da nova picape da Fiat. Ronaldo Dolabella, de 50 anos, se envolveu em um acidente e colidiu em um barranco na Rodovia Régis Bittencourt, no interior de São Paulo. O piloto de testes Fabrício Passos está internado com ferimentos graves.

De acordo com a polícia, o veículo seguia em alta velocidade e, possivelmente, sofreu uma falha mecânica que motivou o acidente, ocorrido no dia 28 de agosto. Como ainda estava em período de testes, o modelo não foi equipado com air bags, o que agravou os ferimentos dos passageiros.

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O carro batizado no boletim policial como Volcano, conta com motor 1.3 CC Flex e é a suposta sucessora da Strada, segundo o Estadão.

 

Foto: Leo Lara/Divulgação

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Assumidamente o carro-chefe da estratégia global da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), também reconhecida como a joia da coroa, a Fábrica da Jeep de Goiana vai produzir um novo modelo de SUV para o mercado mundial. Presidente da Fiat para a América Latina, Antonio Filosa, não deu detalhes de como será o novo investimento da planta em Pernambuco, mas garantiu que já está em desenvolvimento.

Em entrevista à imprensa, realizada na planta da Fiat em Betim, Minas Gerais, Filosa apresentou os bons resultados do grupo em 2018 e adiantou algumas novidades para os próximos anos. O desempenho da FCA na América Latina contribuiu para que o grupo alcançasse os melhores números de sua história.

De acordo com o balanaço apresentado pela empresa global, o grupo comercializou 4,84 milhões de veículos, cerca de 102 mil unidades a mais do que no ano de 2017, chegando a um faturamento de 115,4 bilhões de euros. O crescimento foi de 34% em relação a 2017.

Foto: Leo Lara/Divulgação

Em Pernambuco, a Jeep também rendeu bons frutos ao longo do ano. Ao todo são 12 mil colaboradores trabalhando nos três turnos. Quatro anos após inauguração, complexo industrial da FCA em Pernambuco acelera o ritmo na contramão do recessão do ciclo econômico das atividades econômicas do Brasil. 

Os números são impressionantes e a fábrica produziu 199 mil carros em 2018, aumento considerável em relação às 179 mil unidades fabricadas ali em 2017. De acordo com Filosa, dois dos três modelos da Jeep em Pernambuco, o Compass e o Toro, devem passar por renvação no primeiro semestre de 2019. O jeep Renegade já foi reestilizado em 2018.

"O Brasil está se tornando cada vez mais competitivo e esse otimismo em números representa para nós um crescimento muito importante. Queremos investir mais, temos muitos desafios pela frente", destacou Filosa. O gestor pontuou ainda a boa expectativa para o ano de 2019 no Brasil. "Esperamos que os números sejam ainda melhores tanto em Betim como em Pernambuco. Estamos otimistas com o novo governo de Jair Bolsonaro e seu ministro Paulo Guedes. Isso nos anima", declarou.

Para 2019, a FCA espera que a economia brasileira se modernize e algumas reformas sejam aprovadas, como a da previdência, a qual Filosa considera urgente para o plano de desenvolvimento da empresa.

Nas contas da FCA, o Brasil vai crescer entre 2,5% e 3%, no PIB, e isso deve gerar o aumento da demanda de veículos em 8%. "Temos um plano de desenvolvimento para 2023 e ele não vem com um cheque em branco. É uma série de aprovações, cada mês temos reuniões e discutimos os planos de cada região", explicou o presidente da FCA.

Foto: Leo Lara/Divulgação

De acordo com o grupo, o investimento para a América Latina é de R$ 14 bilhões até 2023. Entre outros objetivos, o grupo busca alcançar segmentos de renda mais alta. Os bilhões englobam o plano global de investimentos de 45 bilhões de euros. O dinheiro deverá envolver o lançamento de mais de 15 produtos da marca Fiat e de mais de 10 dos selos Jeep e RAM. 

Em Betim, Filosa também anunciou que serão lançadas novas edições especiais dos modelos existentes. Em 2020 a região também develançar um novo carro da linha. O presidente da FCA informou ainda que está otimista com a vinda de uma nova fábrica de motores para a Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Minas Gerais disputa com a Ásia a instalação da nova fábrica e segundo Filosa, os acionistas estão avaliando as duas localidadades. A chance do novo empreendimento ser instalado no Brasil é de 49% contra 51% dos asiáticos. A região de Goiana não foi cogitada para receber a fábrica por questões logísticas.

Betim já possui outras fábricas de motores e por isso a escolha pela região. "Queremos gerar ainda mais renda e emprego para o Brasil. Estamos otimistas em ganhar essa fábrica, mas os acionistas estão avaliando a economia, estababilidade e competitividade das duas localidades. “A competitividade dos asiáticos é maior, mas Betim tem mão de obra qualificada”, destaca o executivo.

A experiência digital chega às lojas de automóveis. Na terça-feira (27), a Fiat vai inaugurar em São Paulo a primeira concessionária no País onde há apenas três carros expostos, mas a linha completa de produtos da marca pode ser vista de todos os ângulos e em todas as cores e opcionais disponíveis por meio de recursos digitais. É possível até "entrar" no veículo com equipamento de realidade virtual. Em dezembro será a vez da Volkswagen iniciar um projeto piloto semelhante em 10 revendas, sendo duas na cidade de São Paulo.

Com grandes telas sensíveis ao toque, tablets e óculos 3D, o consumidor pode ver todos os detalhes internos e externos do veículo, opções de cores e equipamentos e, virtualmente, acessar seu interior. Também verifica valor, condição de pagamento e média de preço do carro usado que fará parte do pagamento.

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As montadoras afirmam que a ideia é dar suporte e facilitar o processo de compra com experiências de interatividade com o produto e a marca. Paralelamente, há uma redução de custos para o concessionário. Uma loja digital pode ter área a partir de 90 metros quadrados, enquanto a convencional parte de 500 a mil metros quadrados.

O número de funcionários também é menor. Outra vantagem é poder ocupar pequenos imóveis em regiões nobres onde não há disponibilidade de grandes áreas, assim como shopping centers ou mesmo espaços temporários em eventos.

A redução de custos em razão de tamanho, infraestrutura e número de funcionários pode variar de 30% a 70%, na comparação com a loja convencional, calcula a Volkswagen.

A primeira loja digital no País será aberta pelo grupo Amazonas, revendedor Fiat há 26 anos. A tecnologia do sistema foi desenvolvida no Brasil pela montadora em parceria com a Samsung. A revenda está instalada na avenida Pacaembu, na capital paulista e, segundo a Fiat, é a primeira da marca no mundo, que opera em conjunto com a Chrysler, dona da Jeep.

Outras três revendas da marca italiana estão programadas para serem abertas até março nos bairros Itaim, Jardins e Tatuapé. Ao longo de 2019, o conceito será estendido a várias cidades do interior de São Paulo e outros Estados.

No caso da Volkswagen, que também estreia no Brasil o novo formato de venda, a tecnologia é um desenvolvimento conjunto entre a montadora, a Vetor Zero e a IBM.

O plano da marca alemã é estender o novo modelo de vendas para cerca de 100 dos 506 pontos de venda da marca ao longo de 2019, inicialmente dentro das concessionárias atuais, informa o presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores Volkswagen (Assobrav), Luiz Eduardo Guião.

"Será uma espécie de ilha digital dentro das revendas", explica Guião. O conceito também será levado a concessionárias de outros países da região.

Óculos

Na loja virtual da Volkswagen - que teve demonstração para o público que visitou o Salão do Automóvel de São Paulo, encerrado no domingo -, a interatividade ocorre por meio de um telão de 50 polegadas que permite ao consumidor ver detalhadamente o carro por dentro e por fora apenas com o toque do dedo.

Além disso, óculos de realidade virtual levam o cliente para dentro do carro, onde pode ver de perto detalhes do painel, dos bancos e do câmbio, por exemplo. "Com essa tecnologia as concessionárias podem ter área a partir de 90 m², com apenas um ou dois carros expostos", diz Fabio Rabelo, responsável pela área de digitalização da montadora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O novo regime automotivo, chamado de Rota 2030, corre o risco de não ser aprovado neste ano e, com isso, voltar à estaca zero para, eventualmente, ser rediscutido no próximo governo. Desta vez, o entrave não são as discordâncias entre os ministérios da Fazenda e da Indústria (Mdic), mas de duas montadoras - Fiat Chrysler Automotive (FCA) e Ford - que não se entendem em relação à uma emenda que prorroga incentivos para a região Nordeste, e que beneficiam a ambas.

Na quarta-feira (17), a reunião da comissão mista do Senado responsável pela análise da Medida Provisória que estabelece o programa foi suspensa porque o relator, Alfredo Kaefer (PP-PR), não compareceu. Segundo fontes envolvidas no tema, ele aguarda um consenso entre as partes.

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A FCA, que tem uma fábrica da marca Jeep em Goiana, tem os parlamentares de Pernambuco a seu favor. A Ford, cuja fábrica está em Camaçari, conta com o grupo da Bahia para defender os interesses locais.

O imbróglio envolve uma emenda apresentada pelo senador Armando Monteiro (PTB-PE) propondo a prorrogação do regime especial para indústrias do setor automotivo instaladas no Nordeste. Estão diretamente envolvidas a Fiat, a Ford e a Baterias Moura.

O incentivo vence em 2020, mas, desde já, o parlamentar quer garantir sua extensão por mais cinco anos, até 2025. Para não ter problemas com a Fazenda, Monteiro alterou as regras atuais, limitando o crédito apenas para o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) gerado na região e seu abatimento somente em dívidas de IPI. Hoje, o incentivo regional permite contabilizar todo o IPI gerado pela empresa e seu abatimento em qualquer imposto federal.

Monteiro quer garantir o incentivo já, pois alega que, sem ele, Fiat poderá deixar de investir cerca de R$ 7,5 bilhões na ampliação da fábrica. O presidente da FCA para a América Latina, Antonio Filosa, disse que a medida é importante pois ajuda a reduzir a diferença de custo entre produzir no Nordeste e, por exemplo, no Sudeste.

"Só o transporte de material (do Sudeste) para lá custa 20% mais", disse Filosa. Segundo ele, o grupo conversa com 40 fornecedores para ampliar o parque local, hoje com 17 autopeças. A Fiat produz os utilitários Renegade e Compass e a picape Toro e concorda com a emenda, mesmo com alterações. Como seus veículos são de alto valor e motores potentes, os créditos de IPI serão maiores.

A Ford quer a manutenção do incentivo, mas sem a alteração prevista, pois alega que beneficia mais a concorrente, já que sua produção é voltada a carros populares (Ka) e com motor menos potente (EcoSport).

Na reunião de quarta-feira, a bancada da Bahia propôs a retirada da emenda, para que o Rota 2030 - que abrange todas as empresas - seja aprovado, e o regime especial regional fique para ser discutido posteriormente. A bancada pernambucana não aceitou.

Nova reunião

O temor das demais fabricantes é que, por causa desse impasse, a MP perca o tempo de ser votada e transformada em lei. O prazo para que isso ocorra é 16 de novembro, mas o presidente Michel Temer, segundo fontes, gostaria de anunciar a lei no dia 8, durante a cerimônia de abertura do Salão Internacional do Automóvel, em São Paulo.

A comissão volta a se reunir na terça-feira, 23, prazo limite para avaliação da MP. Depois será enviado à Câmara dos Deputados para que haja prazo hábil para a votação na Casa e no Senado.

Segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, a entidade não comenta o assunto por se tratar de emenda a ser avaliada pelo Congresso. Essa é uma de cerca de 80 emendas apresentadas ao projeto.

O Rota 2030 levou mais de um ano para ser aprovado e, por insistência do Ministério da Fazenda, tem menos benefícios do que as empresas defendiam. A avaliação do setor, contudo, é de que seria muito pior recomeçar as negociações com um novo governo a partir de janeiro.

Incentivos

Segundo dados da Receita Federal, os benefícios fiscais para o setor automotivo em 2019 chegarão a R$ 7,2 bilhões, o maior valor da história.

Do total, R$ 2,1 bilhões se referem ao custo de incentivos do Rota 2030. A maior parte, de R$ 4,6 bilhões, é referente ao regime especial automotivo concedido a montadoras das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A emenda em discussão envolve só Norte e Nordeste. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As fabricantes de automóveis como a Tesla, a Toyota e a Volkswagen tiveram informações confidenciais expostos por um ataque hacker. Um pesquisador de segurança encontrou dezenas de milhares de documentos corporativos sigilosos destas empresa a internet, totalmente desprotegidos. 

O documento incluía material de mais de 100 empresas que haviam interagido com uma pequena empresa canadense, a Level One Robotics and Controls. Entre os dados estavam materiais do cliente, como contratos, faturas e até dezenas de acordos de confidencialidade.

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Segundo o especialista, qualquer pessoa conectada à internet poderia baixar o material, que totalizava pelo menos 157 gigabytes e continha quase 47.000 arquivos cheios de registros e diagramas de fábricas de empresas como Fiat Chrysler, Ford, General Motors, Tesla, Toyota e Volkswagen.

Outros dados de clientes encontrados no documento incluíam algumas informações pessoais, como as carteiras de habilitação e passaportes digitalizados. O pesquisador Chris Vickery alertou a empresa Level One Robotics and Controls na semana passada, e as informações expostas foram colocadas offline em um dia.

"A Level One leva essas alegações muito a sério e está trabalhando diligentemente para conduzir uma investigação completa da natureza, extensão e ramificações dessa suposta exposição de dados", disse o diretor executivo da Level One, Milan Gasko, ao The New York Times.

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O anúncio de dois dias de greve na fábrica da Fiat em Melfi (sul da Itália) para protestar contra a contratação de Cristiano Ronaldo pela Juventus, por parte da União Sindical de Base (USB), foi rechaçado e criticado nesta quinta-feira (12) por importantes organizações do setor.

Fiat e Juve compartilham o mesmo acionista de referência, a família Agnelli, histórica dinastia da indústria automotiva italiana, o que indignou o sindicato minoritário USB.

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"É inaceitável que, enquanto a direção da FCA (Fiat Chrysler) segue exigindo grandes sacrifícios ao seus trabalhadores, a mesma administração decida gastar centenas de milhões de euros para a aquisição de um jogador de futebol", protestou a organização em comunicado.

A decisão desse sindicato teve muito impacto midiático a nível internacional, mas foi rechaçada pelas maiores organizações do setor, entre elas CGIL-Fiom, que "não vai responder a esse chamado de greve", indicaram à AFP.

A USB tenta atrair a atenção com "uma operação de propaganda fácil", segundo um observador próximo ao movimento sindical da Itália.

"Trata-se de pura propaganda, se desviam dos verdadeiros problemas dos trabalhadores. Pedimos respeito", protestou em uma nota conjunta Fim, Uilm, Fismic e Uglm, que reúne boa parte dos funcionários e que está negociando uma nova estratégia industrial para a fábrica automotiva.

"A contratação de Ronaldo não diz respeito aos direitos dos trabalhadores nem ao da Fiat, já que FCA e Juventus são sociedades completamente diferentes", detalhou Gianluca Ficco, secretário nacional Uilm.

A estrela do Real Madrid assinou um contrato por quatro anos com a Juventus por mais de 100 milhões de euros.

O astro português deverá chegar na segunda-feira a Turim para um exame médico e a apresentação oficial.

A chegada do cinco vezes vencedor da Bola de Ouro a Turim deve multiplicar a renda da Juventus, que tem capital na Bolsa, assim como de todo o futebol italiano.

Em parceria com o Grupo Fiat Chrysler, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) promove o curso gratuito. Voltada ao setor automotivo, a qualificação abordará assuntos como compressores, turbinas, sistemas de controle e integração turboalimentador.

Ao todo, 25 vagas estão disponíveis para estudantes, recém formados, profissionais de engenharia, mestres e doutores. As aulas serão realizadas nos dias 16 e 17 de maio, no horário das 9h às 17h, na Unidade Acadêmica de Santo Agostinho (UACSA) da URPE.

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Os interessados em participar da capacitação devem se inscrever até 10 de maio, de maneira gratuita, por meio do site evento. Mais informações devem ser obtidas pelos telefones (81) 99541-4010 e 99761-6179. A UACSA fica na Rua Cento e Sessenta e Três, 300, bairro Garapu, no Cabo de Santo Agostinho.    

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Cerca de 20 cegonheiros realizam mais uma carreata no Recife nesta terça-feira (24). O grupo iniciou a manifestação nas imediações do Centro de Convenções de Olinda e se deslocará até Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. A volta às ruas é para chamar atenção pelo não cumprimento do Programa de Desenvolvimento do Setor Automotivo do Estado de Pernambuco (Prodeauto).

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Por volta das 13h30, os cegonheiros chegaram ao Centro do Recife e seguiram com o "buzinaço" rumo ao bairro de Prazeres. O Prodeauto dá isenção de 95% de impostos a toda montadora de veículos que se instale no Estado. A ideia é fomentar investimentos no setor automotivo mediante a concessão de incentivos fiscais na área do ICMS.

De acordo com o  Sindicato dos Cegonheiros de Pernambuco (Sintraveic-PE), a empresa Fiat não cumpre o acordo feito a gestão estadual e os motoristas pernambucanos não estão sendo beneficiados. "Se o estado ofereceu e oferece inúmeros benefícios e incentivos para a montadora, a mesma é obrigada a cumprir o acordo", pontua trecho de nota encaminhada à imprensa pela categoria.

O protesto teve início em julho de 2017 com as carretas ocupando a área central do Recife contra o “cartel dos cegonheiros”. "Após ações ajuizadas pela Prefeitura e o Governo do Estado foram para a orla de Boa Viagem e Jaboatão, onde mais uma vez perseguidos para que se calassem e deixassem de falar para a sociedade pernambucana sobre o que tem acontecido no estado. Tiveram outra ação judicial e foram para as imediações da Fábrica da Jeep na cidade de Goiana, onde permanecem acampados de forma ininterrupta esses 265 dias".

No dia 12 de março deste ano, o governador Paulo Câmara (PSB) recebeu no Palácio do Campo das princesas, juntamente com o chefe da casa civil Nilton Motta e o procurador-geral do Estado, Antônio César Caúla Reis, o presidente do Sintraveic-Pe, Milton Freitas, o advogado Héracles Marconi Góis, o secretário João Luiz Vaz Pimentel e o deputado federal Pastor Eurico (PEN).

No encontro, a gestão pernambucana pediu um prazo de dez dias para solucionar o conflito. "Sabemos que o Governo teve um encontro em Brasília com representantes da Fiat Chrysler Automóveis (FCA), contudo, o prazo pedido que era de dez dias, hoje já passa dos 30 dias sem solução", em outro trecho da nota. 

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As carreatas serão realizadas ao longo da semana em todo o estado. 

Terça-feira (24) Recife

Quarta-feira (25) Jaboatão

Quinta-feira (26) Gravatá e Bezerros

Sexta-feira (27) Caruaru

Segunda-feira (30) Garanhuns

Terça-feira (01/05) Surubim

Quarta-feira (02/05) Carpina

De passagem por Pernambuco nesta sexta-feira (23), o presidente Michel Temer (MDB) anunciou a prorrogação do Regime Especial para o Setor Automotivo do Nordeste. A medida estaria em vigor até 2020, mas com o anúncio do emedebista será estendido até 2025. Este regime especial isenta montadoras de veículos e fabricantes de autopeças de impostos e oferece uma tributação diferenciada.

"Quero, em face de ter havido um regime especial para o setor automotivo no Nordeste, anunciar que vamos prorrogar por mais cinco anos", declarou Temer assim que iniciou seu discurso, durante a cerimônia de ampliação da fábrica da Jeep - Fiat Chrysler Automobiles (FCA) em Goiana, na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

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A demanda foi discutida pouco antes do evento durante um encontro entre Temer, Stefan Ketter, que é presidente para a América Latina da empresa, e o presidente mundial da FCA Sergio Marchionne. O apelo também foi reforçado nos discursos do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) e do governador Paulo Câmara (PSB).

"Presidente, como governador de Pernambuco não posso deixar de solicitar que analise a questão apresentada da prorrogação dos benefícios automotivos que foi colocado hoje porque isso é fundamental para que esse projeto que começou em 2010, mas que a fábrica tem apenas tres anos, e possa continuar com qualidade e produtividade pelas proximas décadas. E sendo a referência na indústria automobilistica mundial", chegou a argumentar Câmara, antes do discurso do presidente.

Com a ampliação da unidade, a Jeep passará a funcionar 24 horas por dia e foram contratadas 1.500 pessoas para suprir a produção. Segundo a Jeep, em 2017 foram produzidos 179 mil veículos e agora a capacidade passará a ser de 250 mil automóveis por ano.

Ficou marcada a declaração de Michel Temer (PMDB) quando afirmou, certa vez, quer queria ser tido como “o maior presidente nordestino” que o país teve. Não se sabe ao certo se é com essa mesma pretensão que o emedebista desembarca, nesta sexta-feira (23), no município de Goiana, cerca de 60 km de distância da capital pernambucana. 

Nos bastidores, comenta-se que motiva a vinda de Temer ao estado a sinalização dos aliados em relação a que ele possa vir disputar a reeleição em outubro. Em Goiana, Michel Temer vai visitar a planta da Fiat e deve ir à fábrica da Hemobrás. 

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No site do Planalto a viagem está confirmada informando os passos para o credenciamento da imprensa que queira participar da atividade, no entanto, até agora não foi divulgada qual horário no período da tarde será a visita. 

A última vez que ele esteve em Pernambuco foi, no mês passado, na inauguração de entrega da Estação EBI-2 do eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), em Cabrobó. Vindo mais uma vez no reduto petista e considerado o presidente mais impopular do mundo, segundo o grupo de análise política Eurasia, parece estar nada preocupado com a fama indesejada. 

 

 

Depois de uma investigação de mais de dez anos, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu arquivar processo contra a Fiat, Ford e Volkswagen que investigava conduta anticompetitiva das montadoras.

A maioria do conselho não seguiu o conselheiro relator, Paulo Burnier, que havia votado pela condenação das montadoras em novembro, e o processo foi arquivado por quatro votos a três. Também a superintendência-geral do Cade havia recomendado que as montadoras fossem condenadas.

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No processo, a Associação Nacional dos Fabricantes de Autopeças (Anfape) alega que havia abuso na conduta das empresas, que impedem fabricantes independentes de produzirem peças externas para reposição, como para-choques, lataria, faróis e retrovisores.

As montadoras se defenderam com o argumento de que as peças aparentes estão sob registro de propriedade industrial por terem design diferenciado para cada modelo, e têm exclusividade na produção protegida pela lei de propriedade intelectual. Para a Anfape, essa exclusividade não valeria no mercado de reposição de autopeças, apenas no mercado primário.

A decisão do Cade nesse processo era acompanhada de perto por especialistas na área porque é vista como um precedente para outros casos em que há discussões sobre os limites dos direitos de propriedade industrial sobre a concorrência.

A maioria do conselho entendeu que as empresas estavam amparadas pela lei de propriedade intelectual e que a prática não era danosa à concorrência. "Não podemos condenar as montadoras por algo que elas não cometeram, isso causaria uma insegurança jurídica muito grande. Elas têm o direito de propriedade industrial e estão utilizando", afirmou a conselheira Cristiane Alkmin.

Em novembro, o relator do processo, Paulo Burnier, havia votado pela condenação das três montadoras com pedido de pagamentos que somam R$ 4,2 milhões. Em seu voto, o relator afirmou que a manutenção do direito de propriedade industrial no mercado de reposição cria um monopólio ao qual o consumidor estará preso após comprar o veículo. "A única forma de atuar nesse mercado é copiando o desenho da peça original. O exercício de propriedade industrial nesse mercado impede a concorrência", afirmou. Desde então, o julgamento foi interrompido por dois pedido de vistas e retomado nesta quarta-feira, 14.

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