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A Guarda Civil Metropolitana de Guarulhos (GCM) conta com um novo posto, situado na Vila Augusta. O grupamento de Ronda Bike já possuía uma base no Bosque Maia, e a Secretaria de Segurança Pública aposta no aumento do contingente para proteger bens do município e auxiliar as policias. “Com essa nova unidade, a Vila Augusta ganha um equipamento permanente que vai trazer segurança não só para quem frequenta o parque, mas para todos do bairro (...), tenho certeza que mais pessoas começarão a utilizar essa área a partir de agora", declarou o prefeito Sebastião Almeida (PT).

A Ronda Bike da GCM de Guarulhos foi criada em 2006 e, na ocasião, contava com 20 policiais armados e equipados com coletes à prova de balas, fazendo patrulhamento de parques como o Bosque Maia na região central, e o Lagos dos Patos, na Vila Galvão. Em 2010, a EDP Bandeirante (empresa responsável pela distribuição de energia na cidade) escolheu Guarulhos como laboratório e, em parceria com o governo municipal, concedeu 15 bicicletas elétricas à Guarda e instalou 10 centrais de abastecimento para esse tipo de veículo.

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A Guarda Civil Metropolitana de Guarulhos foi criada em 1992, após emenda à Lei Orgânica do Município e, segundo a última contagem, possui efetivo de pouco mais de 540 oficiais. As guardas têm poder de polícia com base em alterações na constituição em 1998, usam equipamento letal e não-letal em suas ações e agem de acordo com os dispostos das leis orgânicas municipais.

 

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou na manhã desta segunda-feira, 27, em entrevista à Rádio Estadão, que foi equivocada a abordagem dos agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) que resultou na morte de um menino de 11 anos durante perseguição na Cidade Tiradentes, na zona leste da capital paulista.

O guarda responsável pelos disparos, Caio Muratori, foi autuado em flagrante por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), pagou fiança e vai responder as acusações em liberdade. É o segundo caso envolvendo perseguição e morte de uma criança neste mês na capital paulista.

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Três guardas participaram da ocorrência. À Polícia Civil, eles afirmaram que foram avisados por dois homens em uma moto que um grupo de ladrões em um Chevette prata havia acabado de roubá-los. Os GCMs não anotaram os dados das vítimas, mas passaram a patrulhar a região para localizar os criminosos.

Os guardas logo localizaram o carro suspeito, que não teria obedecido à ordem de parada e, por isso, iniciou-se uma perseguição. Conforme relataram posteriormente aos investigadores do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), os ocupantes do carro teriam atirado contra eles. Por isso, Muratori atirou quatro vezes na direção do Chevette. Os tiros acertaram o vidro traseiro e um dos pneus. O carro dos ladrões parou na Rua Regresso Feliz, onde ocorria uma quermesse. Dois ocupantes desceram correndo. Mesmo perseguidos pelos guardas, eles conseguiram fugir.

Um policial militar aposentado que mora na frente do local onde os foragidos abandonaram o carro notou que uma criança estava no veículo - ferida. O menino de 11 anos foi levado a um pronto-socorro da região, onde morreu.

Mesmo sob frio, o morador de rua Claudemir Cassiano, de 41 anos, não aceita abrigo nenhum. "Sou livre. Não gosto de ter hora para entrar e sair, hora para comer, hora para tudo", disse ele, em uma rua na Vila Leopoldina, zona oeste da capital. "Gosto de fazer minhas regras."

Não que seja imune: dentro do barraco montado por Cassiano há cinco cobertores e travesseiros, todos recebidos em doações. "A gente tem de ir juntando porque os 'rapa' (guardas-civis e funcionários das subprefeituras), quando passam, levam tudo, até coberta e colchão."

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É esta vida, das avenidas e dos becos, que o homem leva desde que se viciou no crack, há 14 anos. Tudo começou em um samba com os amigos. "Todo mundo estava usando cocaína e eu quis experimentar também." Logo foi para outras drogas e usou a primeira pedra. Abandonou mulher e filhos para, segundo diz ele, não dar mau exemplo. Dia desses, encontrou a mais nova, de 17 anos, durante as andanças pela zona oeste. "Eu sou maloqueiro, minha filha. Sou mesmo. Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço", disse.

O conflito com o crack também fez a moradora de rua Ana Paula dos Reis, de 31 anos, grávida de 2 meses, preferir o chão frio à cama de qualquer refúgio. "Não gosto de albergue. Eu me sinto mais em casa na rua. Já conheço as pessoas e posso usar (droga) à vontade."

Ana Paula namorou um traficante aos "20 e tantos anos" e ele a sustentava, junto com os cinco filhos que tinham. Quando o homem morreu, ficou desesperada. Foi aí que apelou para a prostituição. "Não podia deixar meus filhos passarem fome." Mas a vida que levava incomodou seus irmãos e vizinhos próximos, que a denunciaram para o conselho tutelar. Dois filhos foram levados para a adoção e os outros três ficaram com a família. "Estão na Bahia."

Assim como os colegas, reclama de guardas e funcionários das subprefeituras. "Levaram todos os meus documentos. Eu já tenho pouca força de vontade para sair dessa vida. Aí eles vêm e pioram tudo."

Sem opção

Já nas casas de atendimento o perfil dos frequentadores é diferente. O pintor Manoel Oliveira Neto, de 54 anos, está desde 2010 nas ruas. Viu um casamento de 27 anos desmoronar da noite para o dia e, dali em diante, entrou em depressão. "Comecei a andar na rua, sem rumo."

Ele vive, desde o ano passado, no abrigo Zancone, na zona oeste da cidade. "Passo o dia jogando dominó, jogando baralho, vendo televisão", disse. Neto até tentou recorrer aos filhos. "O mais novo, de 17 anos, me pediu que comprasse um celular para ele me ligar. Eu juntei dinheiro e comprei. Mas ele nunca me ligou", lamentou.

Francisco Cesário, de 66 anos, está há seis meses no mesmo abrigo de Neto. Um problema no coração o impediu de continuar a trabalhar. "Eu até tenho família, mas não queria que me vissem assim. Não vejo minha filha há uns 10 anos e nem quero que ela me veja. A vida na rua é cruel. Sou idoso. Minha única diversão é pegar o ônibus, ir até o final e voltar."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao anunciar as novas medidas para lidar com a população de rua no frio, o prefeito Fernando Haddad (PT) até pediu desculpas pelas expressões usadas ao explicar as ações de sua gestão. "Eu me desculpo com as pessoas que eventualmente tenham levado a mal o que eu falei."

Ao comentar ações da Guarda Civil Metropolitana (GCM), que apreendia colchões e papelões de moradores de rua - para, segundo o comandante do órgão, Gilson Menezes, evitar a "privatização do espaço público" -, o prefeito afirmou que a medida era para impedir a "favelização" de praças e pontos de convívio.

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"O que eu disse é que, quando assumimos, havia 17 praças da cidade que tinham comunidades de barracas, onde a dificuldade de abordagem tanto da Guarda quanto da assistência e dos agentes comunitários de saúde se dava pela presença do tráfico", disse o prefeito.

Haddad afirmou que, em locais onde há presença de traficantes de drogas, os agentes sociais não conseguem interagir com o público-alvo e a presença de estruturas físicas nas praças e outros pontos facilitava a ação dos traficantes - e era isso que, segundo ele, se queria evitar. "As praças foram desocupadas sem confrontos", afirmou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os aprovados do concurso 2015 da Guarda Civil Municipal do Recife estão realizando um protesto em frente à Prefeitura, localizada na Avenida Cais do Apolo, no Bairro do Recife. Os selecionados são da segunda turma de convocados e cobram o início das atividades do curso de formação, que teve as aulas adiadas. As duas vias da avenida estão fechadas pelos manifestantes.

Por se tratar de um curso de duração de período integral, muitos aprovados pediram demissão de seus empregos anteriores para começar as atividades do certame. Enquanto realizam o curso de formação, os selecionados receberão um auxílio de custos no valor de R$ 966,33.

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A Prefeitura de São Paulo quer colocar nas ruas da capital ao menos dois mil homens da Guarda Civil Metropolitana (GCM) equipados com bafômetros para fiscalizar, multar e apreender motoristas que dirigem alcoolizados.

Esse número pode chegar a quatro mil guardas, que serão capacitados para atuar no trânsito. A GCM poderá, inclusive, montar as suas próprias blitze. O prefeito Fernando Haddad (PT) enviou uma minuta ao governo do Estado para elaborar convênio com a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

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Caso haja o entendimento com a gestão Geraldo Alckmin (PSDB), a Prefeitura quer começar o trabalho com os "campeões de infração" para dar o exemplo aos demais motoristas irregulares. Metade das infrações de trânsito é cometida por 5% dos condutores em São Paulo, que representam 300 mil. O primeiro alvo da Prefeitura são os condutores que lideram as infrações, com pelo menos 100 multas em aberto, entre desrespeito ao rodízio, ao limite de velocidade e aos locais de estacionamento proibido.

"Acho indigno que um motorista com 200, 300 multas em aberto, com o carro não licenciado, continue atuando na cidade como se nada acontecesse. Os exemplos precisam ser coibidos e inclusive mostrados", afirmou Haddad.

A decisão da Prefeitura surge após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter decidido, em agosto deste ano, que os guardas civis podem aplicar multas de trânsito caso os órgãos públicos concordem em celebrar convênios para autorizar o trabalho.

O Departamento Estadual de Trânsito (Detran) disser ser "a favor de iniciativas que ampliem a fiscalização". Nesta terça-feira, 22, o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, disse que embora o Detran seja favorável, a SSP também precisa autorizar. "Mandamos a minuta (do convênio) e, enquanto isso, estamos fazendo reuniões com a Polícia Militar para fazer esse serviço de tentar algumas apreensões na via, de documentação irregular, de tudo".

Procuradas nesta terça-feira, 22, a SSP e a Polícia Militar não comentaram e não responderam às perguntas feitas pela reportagem.

Guarda civil

Segundo Gilson Pereira de Menezes, comandante da GCM, o convênio com o Detran está prestes a se firmar. Ele não soube precisar a data, mas adiantou que deve ser nas próximas semanas. "A Guarda Civil vai poder fazer a verificação do estado de conservação do veículo e da documentação do condutor, e também vai poder utilizar o etilômetro", disse Menezes.

O comandante afirmou que o trabalho da GCM poderá ser feito isoladamente ou em parceria com a Polícia Militar. "De sexta à noite a domingo, são vários acidentes por conta do uso de álcool. Queremos colaborar com o Estado para reduzir o número de acidentes e coibir motoristas alcoolizados", explicou.

Pelo menos dois mil guardas civis vão se capacitar para fiscalizar e apreender veículos. Esse número pode chegar a quatro mil. Menezes explicou que está é uma iniciativa inédita na GCM e no Estado de São Paulo. O comandante descartou a necessidade de contratação de mais guardas civis para a ação.

Hoje, a Guarda Civil Metropolitana atua com radares pistola na fiscalização da velocidade de motociclistas nas Marginais Pinheiros e Tietê. O convênio entre a Companhia de Engenharia do Tráfego (CET) e a GCM foi firmado em janeiro deste ano, o que já permite à Guarda, em âmbito municipal, a aplicação de autuações e o uso dos radares pistola.

Um tumulto entre usuários de crack e guardas civis metropolitanos (GCM) na noite deste sábado, 6, na região conhecida como Cracolândia, no Centro da capital paulista, deixou três guardas levemente feridos. O embate começou por volta das 20h30 e só foi controlado às 22h, com intervenção da Polícia Militar (PM).

De acordo com testemunhas, a confusão foi iniciada por um usuário de crack que teria parado o carro próximo ao ponto em que há a maior concentração de pessoas. Ele teria incitado os demais usuários contra a equipe da GCM que atua nas proximidades. A força tática da PM foi, então, acionada pelos agentes da GCM para ajudar a controlar os ânimos.

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Durante a ocorrência, cinco veículos da GCM foram depredados - quatro viaturas e um ônibus de monitoramento, que foi retirado do local. Usuários de droga atearam fogo a uma lixeira, para afastar os policiais.

Em nota, a Prefeitura afirmou que agora cabe investigação para saber "se o incidente estaria eventualmente ligado a uma reação do tráfico à presença mais efetiva das duas forças (GCM e PM) no local".

Segundo o secretário municipal de Segurança Urbana, Roberto Porto, o tumulto não vai alterar a ação da GCM na Cracolândia. "Continuaremos nosso trabalho diário como temos feito", disse.

A Prefeitura de São Paulo vai contratar mais mil agentes para a Guarda Civil Metropolitana (GCM) neste ano. Segundo o secretário municipal de Segurança Urbana, Roberto Porto, o aumento do efetivo está relacionado com as novas atribuições da GCM, que, além de atuar no trânsito e no comércio irregular, também vai fiscalizar a limpeza urbana.

De acordo com a pasta, 500 guardas-civis, que prestaram concurso público, vão ser chamados em novembro, enquanto a outra metade só deve entrar na corporação no mês seguinte. Com as contratações, a GCM aumenta em 15% seu quadro. Hoje, há cerca de 6.380 agentes. Outras mil contratações estão previstas a partir de janeiro de 2015.

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Diária especial

O prefeito Fernando Haddad (PT) também deve sancionar amanhã a Diária Especial por Atividade Complementar (Deac), um abono do governo para que guardas-civis possam trabalhar em horas vagas. O valor pago será de R$ 20 por hora. Os agentes devem ser voluntários e só poderão trabalhar, no máximo, oito horas por dia, dez vezes por mês. "A ideia é que a atividade consiga movimentar entre 500 e 600 guardas em horários alternativos para suprir a necessidade do efetivo", diz Roberto Porto.

"A Guarda tem ganho cada vez mais projeção", afirma o secretário. A última atribuição, fiscalizar a limpeza, foi anunciada por Haddad ontem. Conforme revelou o Estado, a atual gestão pretende multar as pessoas que jogarem lixo nas ruas - a exemplo do que é feito no Rio, com o programa "Lixo Zero".

Atualmente, os guardas-civis já participam da fiscalização do trânsito, em especial nas ciclovias, e de ações para coibir o comércio irregular nas ruas da cidade. Na semana passada, Haddad também afirmou que pretende utilizar apenas agentes da GCM na Operação Delegada, feita em convênio com a Polícia Militar. O modelo deve ser testado primeiramente na região do Brás.

O campo de atuação da GCM tem sido ampliado desde que a presidente Dilma Rousseff sancionou o Estatuto Geral das Guardas Municipais, em agosto. A lei federal insere mais de 70 mil guardas municipais no sistema nacional de segurança pública e, entre outras medidas, permite que eles tenham porte de arma.

A Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais (Feneme) contesta a constitucionalidade da lei no Supremo Tribunal Federal (STF). A entidade questiona o papel de polícia concedido às guardas municipais.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Prefeitura de São Paulo vai passar a usar guardas civis na Operação Delegada, cujo objetivo é fiscalizar e combater o comércio ilegal, ainda neste ano, afirmou o prefeito Fernando Haddad (PT), nesta terça-feira, 23. A informação foi divulgada durante uma entrega de caminhões para coleta seletiva no Vale do Anhangabaú, no centro.

Atualmente, a Operação Delegada é feita a partir de um convênio da Prefeitura com a Polícia Militar, em que os agentes, em duplas ou trios, tentam coibir a atuação de ambulantes não autorizados nas ruas. "Agora, nós temos a alternativa de também fazer com a Guarda Civil Metropolitana (GCM), até porque não há contingente da Polícia Militar para toda a Operação Delegada", afirmou o prefeito.

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Segundo Haddad, o novo modelo deve ser testado inicialmente na região do Brás, na região central, e contaria com a participação de grupos formados apenas por agentes da GCM. "Hoje, nós podemos ter um contingente atuando no contraturno e nós vamos testar o modelo", disse.

A medida tem respaldo em lei federal sancionada pela presidente Dilma Rousseff (PT) em agosto, que concedeu poder de polícia aos guardas civis. De acordo com Haddad, a Prefeitura precisa abrir inscrições para os agentes que queiram participar da Operação Delegada, que é feita em jornadas extras de trabalho, e depois realizar a seleção.

Na última quinta-feira, 18, o camelô Carlos Augusto Muniz Braga, de 30 anos, foi morto por um policial militar no bairro da Lapa, na zona oeste. Na ocasião, Fernando Haddad classificou a conduta do agente como um "caso isolado" no âmbito da Operação Delegada, já que seria a primeira vez que a atividade policial teria resultado em morte.

O prefeito havia destacado, ainda, a necessidade de analisar continuamente a operação. "Acho que é um caso isolado (na quinta), mas que tem que ser analisado em profundidade para saber se houve um comportamento indevido por parte do policial ou se é uma atitude mais generalizada", disse.

Com a atual gestão municipal, segundo o tenente-coronel Mauro Lopes, porta-voz da Polícia Militar, o efetivo de policiais militares na Operação Delegada tem sido reduzido por decisão da Prefeitura. "Diminuiu por questões orçamentárias deles", afirmou após a morte do camelô. A reportagem apurou que a redução chegou a 70% e teria causado insatisfação na PM.

De acordo com a Prefeitura, no entanto, o efetivo não diminuiu. A administração municipal diz que manteve o número de vagas da gestão anterior e até ofereceu 1.500 a mais, mas que apenas 114 policiais se interessaram.

A partir de quarta-feira (20), a Guarda Civil Municipal (GCM) não correrá só atrás de bandidos e de quem pratica vandalismo. Às 8h, será lançado o projeto "Corra com a Guarda", em que os agentes atuarão como monitores fazendo cooper com os frequentadores do Parque do Ibirapuera, zona sul de São Paulo.O projeto será realizado das 8h às 11h, todas as segundas, quartas e sextas-feiras. Um efetivo de 16 guardas-civis, formados em Educação Física, estará à disposição dos usuários do parque.

Segundo o secretário municipal de Segurança Urbana, Roberto Porto, também corredor, a ideia é usar o projeto para aproximar a população da GCM. "Se a população aderir, pretendemos expandir para outros parques da cidade", afirma Porto. A cada meia hora, um grupo composto por um professor de Educação Física e dois monitores percorrerá um trajeto de três quilômetros no Ibirapuera.

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"Muita gente vai ao parque e não tem companhia para correr", diz Porto. Para correr com os guardas-civis, bastará ir até a tenda da corporação, na Praça do Porquinho, próximo do Portão 6. Não é necessário fazer inscrição e o número de corredores é ilimitado.

Além de praticarem corrida, os guardas darão orientação aos corredores e farão sessões de alongamento. A grande maioria dos GCMs do parque, um total de 134, deve permanecer fazendo apenas suas funções de proteção ao patrimônio municipal. A ação é uma estratégia para tentar colar a imagem de "Guarda Comunitária", uma das ideais anunciadas na campanha pelo prefeito Fernando Haddad (PT).

Desde que assumiu, a atual gestão tenta retirar a fama de truculenta da corporação, acusada de agredir moradores de rua no centro e envolvida em brigas com skatistas na Praça Roosevelt. Uma das primeiras atitudes foi trocar o comando da GCM, hoje sob responsabilidade de Eduardo de Siqueira Bias. Ele e o secretário Roberto Porto participarão da corrida inaugural.

Exotismo

Especialista em segurança, o coronel José Vicente da Silva discorda que esse tipo de ação aproxime a GCM da comunidade. "Não vejo nada a ver com a trabalho profissional da guarda, um exotismo sem resultado. Só se melhora a relação com a população no exercício da própria função", afirma.

Já o presidente do Sindicato dos Guardas-Civis Metropolitanos da Cidade de São Paulo, Carlos Augusto de Souza, afirma que a ação pode ajudar a quebrar a desconfiança em relação a membros da corporação. "Talvez seja uma semente de um policiamento comunitário, no sentido de trazer a população para se aproximar da instituição", afirma. Com a GCM desprestigiada, nos últimos seis anos, mais de 1,5 mil integrantes deixaram a corporação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Praça Roosevelt, no centro de São Paulo, foi palco de mais um conflito entre skatistas e a Guarda Civil Metropolitana (GCM) na sexta-feira (4). Um vídeo que circula na internet mostra quando um homem sem farda - da GCM, segundo o autor da filmagem - dá uma gravata e agride os skatistas verbalmente. O vídeo já teve mais de 257 mil visualizações. O presidente da Ação Local da Roosevelt, Jader Júnior, confirma que o conflito de fato aconteceu.

As imagens começam com um skatista recebendo uma gravata de um homem sem farda. De acordo com o autor do vídeo, o também skatista Eduardo Régis, o amigo foi agredido porque andava em cima de um banco da praça. Skatistas e ciclistas cercam os dois e, em protesto, gritam "isso está errado."

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Com o objetivo de afastar os manifestantes, guardas civis usam spray de pimenta para espantá-los. O autor do vídeo é, inclusive, um dos atingidos pelo spray, lançado pelo suposto guarda que havia dado a gravata anteriormente.

O vídeo segue com um depoimento de Régis. De olhos vermelhos pelo spray ele diz: "Os GCM se acham no dever de tirar a gente da Roosevelt porque estamos andando de skate". Segundos depois o homem sem farda o interrompe e o agride verbalmente. Frases como "você é um vagabundo que só anda de skate" são ditas. Na conversa, o homem diz ainda que ele pode filmar, pois ele também têm imagens de skatistas jogando pedras contra os guardas.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana afirmou que "não tolera" condutas como a dos agentes envolvidos no incidente da Praça Roosevelt. De acordo com a administração, os responsáveis já foram identificados, afastados dos serviços externos e estão sendo ouvidos pela Corregedoria Geral da Guarda Civil Metropolitana, que informou que adotará as providências cabíveis. Segundo a secretaria, o homem que aparece à paisana também é um guarda e foi alvo das mesmas medidas.

No parque mais famoso da cidade de São Paulo, o do Ibirapuera, guardas-civis e cerca de 55 vigias terceirizados dividem a responsabilidade pela segurança. Para os frequentadores e até para os próprios vigias, o efetivo é insuficiente para um espaço de 1,4 milhão de metros quadrados. "É pouco, principalmente com o parque lotado. A GCM dá só uma força, quem faz o trabalho mesmo somos nós", disse um dos vigilantes.

Uma reclamação recorrente de quem frequenta o Ibirapuera é a de que os guardas são mal distribuídos. A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo circulou por lá na, tarde de sexta-feira (4) e encontrou quase todos os seguranças concentrados nos bolsões de estacionamento, enquanto as ciclovias, pistas de cooper e áreas verdes estavam desprotegidas.

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Na zona oeste da cidade, o Parque Villa-Lobos recebe quase 25 mil pessoas por dia nos fins de semana - e o contingente é de menos de 50 seguranças, já com o reforço. De segunda a sexta, são apenas de 32 deles. Um segurança terceirizado que trabalha lá diz que "faz o que pode". "Mas a gente pode pouco. É muita coisa acontecendo ao mesmo tempo: skate, bicicleta, gente fazendo caminhada, piquenique. No meio disso tudo, sempre tem alguém mal intencionado para cometer um delito."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Em entrevista à TV Estadão, nesta terça-feira, 23, o vereador eleito Masataka Ota (PSB), defendeu a ação da Guarda Civil Metropolitana (GCM) junto à Polícia Militar (PM) e o aumento da vigilância nas ruas. O vereador também prometeu que irá trabalhar junto com a "bancada da segurança".

Ota afirmou que se candidatou focado "nas crianças" e irá apoiar a implementação de tempo integral nas escolas públicas e a construção de mais creches.

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O vereador declarou seu apoio ao candidato do PT, Fernando Haddad, e contou que o conhece desde que ele era jovem, quando trabalhava no comércio da Rua 25 de Março. "Eu tinha uma loja e comprava tecidos do pai dele. Haddad era quem anotava todos os pedidos".

Questionado sobre a influência do mensalão na eleição de Haddad, Ota disse acreditar que o julgamento não irá interferir na disputa. "Já estamos na reta final, Haddad está praticamente eleito com 12 pontos a frente do Serra". O vereador ainda defendeu a prisão dos condenados no processo como "exemplo aos outros que praticam corrupção".

Ota avaliou como positiva a gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD) e elogiou o projeto Cidade Limpa. "Não dá para fazer 100%, mas vejo que ele foi um bom prefeito", ponderou.

Sobre a ação da polícia na Cracolândia, o vereador afirmou que os usuários de crack apenas se "esparramaram" pela cidade e argumentou que é preciso ter tratamento aos viciados.

Tratando sobre o caso do assassinato da jovem Caroline Silva Lee, de 15 anos, durante um assalto em Higienópolis, na madrugada do último domingo, 21, Ota defendeu o endurecimento do Código Penal. "Se ele forem condenados a 2 anos, vão ficar no máximo 6 meses", disse.

Ives Ota. Vestindo uma camiseta com a foto de seu filho Ives, assassinado em agosto de 1997, aos 8 anos, Ota contou que perdoou o criminoso responsável e, após conversar com o assassino na cadeia, constatou que ele estava arrependido. "Quando a gente perde um filho, a primeira coisa que vem é o ódio, mas eu não estava mais conseguindo viver assim".

Ota disse que sua esposa, a deputada federal Keiko Ota (PSB), também usa a camiseta ao subir no plenário em Brasília e atua pelo fim da impunidade e por penas mais rígidas para crimes contra a vida.

A série da TV Estadão vai entrevistar dez dos novos vereadores com maior número de votos de cada partido. O mais votado, Roberto Tripoli (PV), recusou o convite. Ricardo Young, mais votado pelo PPS, também foi convidado, mas não vai participar por estar fora de São Paulo. Já foram entrevistados Andrea Matarazzo (PSDB), Conte Lopes (PTB), Nabil Bonduki (PT), Ari Friedenbach (PPS) e Mario Covas Neto (PSDB).

 

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) vai apostar na tecnologia para aumentar a fiscalização sobre o comércio de produtos piratas na capital. Até o fim do ano, a Prefeitura pretende adquirir 40 câmeras móveis, que serão instaladas em viaturas e motos. Os novos equipamentos podem ser programados para procurar alvos específicos, como um caminhão que tenha o símbolo de determinada empresa, por exemplo.

As câmeras móveis devem ajudar a GCM a descobrir rotas usadas pelos grupos que controlam a pirataria em São Paulo e a encontrar fábricas e galpões onde as mercadorias são produzidas e armazenadas. O projeto é que as imagens gravadas por esses equipamentos sejam compartilhadas com a Receita Federal e as Polícias Civil e Federal, que já investigam a atuação de quadrilhas especializadas no comércio ilegal na cidade.

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A compra faz parte de um pacote de 500 câmeras que operam com um sistema de monitoramento conhecido como reconhecimento ótico de caracteres (OCR, na sigla em inglês). A minuta do edital está disponível para consulta pública desde maio e a licitação deve ser publicada "nas próximas semanas", segundo o secretário municipal de Segurança Urbana, Edsom Ortega. "A câmera OCR registra os caracteres que você definir. Vamos supor que você esteja procurando um caminhão vermelho com a inscrição ‘Mudanças Santa Terezinha’. Quando esse veículo passar pelo local onde a câmera está filmando, ela vai emitir um alarme na central e, em um minuto, a guarda pode montar um bloqueio", afirma o secretário.

O termo de referência da licitação propõe que 30 câmeras sejam preparadas para ser instaladas em viaturas da GCM ou em carros descaracterizados e 10 sejam colocadas em motos. As demais câmeras do edital serão distribuídas em 166 pontos fixos, principalmente nos limites da cidade e nas estradas que abastecem o Município.

Tributos

O uso da tecnologia no combate à pirataria é importante, mas não vai sozinho resolver o problema, de acordo com o advogado Márcio Costa de Menezes e Gonçalves, secretário executivo do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual do Ministério da Justiça entre 2005 e 2006. "É uma ferramenta importante, mas é provável que os criminosos também possuam uma tecnologia semelhante para ajudá-los."

Gonçalves acredita que São Paulo acertou ao juntar órgãos estaduais e federais nas ações antipirataria. "Às vezes, a GCM faz uma apreensão e encontra um livro-caixa, que vai ajudar a polícia a chegar aos chefes da quadrilha. É preciso ter união de esforços e persistência para perdermos a sensação de que as apreensões são como enxugar gelo."

Ortega também defende a eficácia das últimas medidas adotadas pela Prefeitura. "São Paulo era considerada o Paraguai do Brasil, tamanha a quantidade de mercadoria pirata que era encontrada aqui." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

As cerca de 230 famílias que estão acampadas na Avenida São João, no centro de São Paulo, entraram em confronto com guardas civis metropolitanos na manhã de hoje. Ao menos sete pessoas ficaram feridas.

Segundo o presidente do movimento Frente de Luta Moradia, Osmar Borges, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) chegou ao local por volta das 6 horas, para iniciar a retirada das famílias da calçada e seus objetos do local.

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O confronto teve início por volta das 7h30, quando um grupo de mães, que havia saído do local para fazer compras na Ceagesp, retornou e foi impedido de se juntar ao movimento por um cordão de cerca de 300 guardas municipais, de acordo com Borges.

Para conter o tumulto, os guardas usaram bombas de efeito moral e spray de pimenta, deixando algumas pessoas feridas, entre elas o advogado do movimento, que ficou ferido na cabeça, um morador de rua, que pode ter tido as costelas fraturadas, e algumas das mães. Todos foram levados para a Santa Casa. O confronto terminou depois de mais de uma hora.

Segundo Borges, depois do confronto, ficou determinado que a GCM voltaria no começo da manhã desta segunda-feira para retomar o diálogo para decidir a retirada das famílias.

As 230 famílias estão acampadas na calçada da Avenida São João desde a última sexta-feira, quando foram retiradas de um prédio, na esquina com a Avenida Ipiranga, durante cumprimento de reintegração de posse do imóvel.

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