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As ações criminais contra os ex-deputados federais José Genoino (PT-SP) e Valdemar Costa Neto (PR-SP), que renunciaram aos mandatos após terem prisões decretadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), serão transferidas para a Justiça de 1ª. Instância.

A primeira decisão nesse sentido foi dada nesta semana pelo ministro do STF Marco Aurélio Mello. Ele determinou a remessa para a 4ª. Vara Federal de Minas Gerais do processo que apura suspeitas de envolvimento de Genoino com supostos empréstimos fraudulentos do BMG ao PT.

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"No Diário Oficial da Câmara dos Deputados de 4 de dezembro de 2013, há notícia de o presidente da Casa ter publicado a declaração de renúncia ao mandato, formalizada pelo referido denunciado (Genoino)", afirmou Marco Aurélio no despacho assinado na quarta-feira.

O ministro explicou que quando um congressista deixa o cargo no Congresso perde o direito ao chamado foro privilegiado, ou seja, à garantia de ser julgado pelo STF. "A cessação do mandato do parlamentar direciona a concluir-se não mais persistir a prerrogativa de foro", disse o ministro.

Essa não será a primeira vez que o processo é remetido para a Justiça de 1ª. Instância. Em 2011, a ação foi transferida do Supremo para a 1ª. Instância porque Genoino não foi reeleito para a Câmara. Na eleição de 2010, ele conseguiu apenas uma suplência. Mas, no início deste ano, ele assumiu o cargo de deputado após uma das cadeiras ter ficado vaga na Câmara.

No processo que será remetido para a 1ª. Instância também são réus outros condenados no julgamento do mensalão, entre os quais o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Os dois já cumprem pena no complexo penitenciário da Papuda por causa de condenações no processo do mensalão. Genoino está em prisão domiciliar após ter reclamado de problemas cardíacos.

O secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse nesta quinta-feira (5), no Rio que teme pela vida do ex-deputado José Genoino caso ele volte para a prisão. "A gente tem que confiar nos pareceres técnicos dos médicos. O parecer da Procuradoria (Geral da República), apontando que ele corre efetivamente riscos, é um indicador de uma instância absolutamente isenta que recomenda que ele tenha prisão domiciliar. A nossa expectativa é que haja bom senso e que ele fique numa situação em que possa se cuidar. Todos nós tememos (pela vida dele). Eu sei dos riscos que ele tem", disse Carvalho.

Ele acha que o laudo da Procuradoria, que recomenda a prisão domiciliar por 90 dias, deve ser o parecer considerado, e não o da junta médica do Hospital Universitário de Brasília formada para avaliar o estado de saúde de Genoino, que concluiu que ele tem uma cardiopatia não-grave. Carvalho ainda não visitou os companheiros do PT presos desde o dia 15 de novembro.

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Ao falar sobre a situação do ex-ministro José Dirceu, que teve negado pela Justiça pedido de prioridade para a análise de sua contratação pelo Hotel Saint Peter, Carvalho acusou a imprensa de não investigar com tanto afinco o caso do escândalo de corrupção em São Paulo. "O que eu recrimino é toda a espetacularização e o tipo de jornalismo dirigido que se faz na questão do Zé Dirceu. Você compara o tratamento que a imprensa tem dado ao caso de SP e ao caso do pessoal do PT, veja a diferença. Tirando o Estado de S.Paulo, não se pergunta pelo crime, se recrimina o acusador. Em SP os volumes de recursos públicos passíveis dessa acusação são muito, muito maiores do que os recursos públicos em jogo no caso do mensalão. Vai-se ao Panamá procurar saber quem é o dono do hotel onde trabalham 400 pessoas porque o Zé Dirceu está sendo contratado, e não se dá o mesmo rigor para um caso escabroso de acusação em que efetivamente há desvios de recursos públicos".

Ele também criticou o PSDB: "O PSDB está fazendo um jogo de não ir ao ponto, um teatro, se eximindo de dar respostas. Esse tratamento diferenciado é que é inaceitável. No caso do PT, nossos acusados foram condenados antes do STF, publicamente, e agora é o contrário. Não estamos numa rebelião contra a justiça. Nós sabemos que cometemos erros, que estamos sendo punidos por um erro de caixa 2 transformado nesse grande espetáculo. Mas não nos conformamos com os dois pesos e duas medidas."

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello disse, na manhã desta quarta-feira (4), que o petista José Genoino exerceu um direito que lhe cabia ao renunciar ontem ao mandato de deputado federal. "A renúncia é um ato espontâneo e voluntário", classificou o ministro, que foi um dos agraciados hoje com a Medalha Mérito Legislativo 2013. "É o exercício de um direito e uma escolha política", complementou o ministro.

Diante da iminente abertura de processo de cassação, Genoino encaminhou sua carta de renúncia à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Mais cedo, o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que o assunto já era "página virada", mas o líder do PT e irmão de Genoino, José Guimarães (CE), alfinetou a Mesa. "Ele (Genoino) teve um gesto grandioso, talvez maior do que alguns membros da Mesa", provocou Guimarães.

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O irmão de Genoino contou que passou a manhã recebendo manifestações de solidariedade dos deputados no dia em que o ato de Genoino foi oficializado pelo Diário Oficial. "O sentimento da Casa é que o Genoino é um homem honesto e honrado. Ninguém queria cassá-lo", afirmou Guimarães. Segundo ele, Genoino tem hoje o sentimento de "dever cumprido" após a renúncia. "Ele tem uma história e um legado que ninguém apaga", emendou o líder.

José Dirceu

Ao ser questionado sobre a revelação da TV Globo de que o presidente do hotel que ofereceu emprego ao ex-ministro José Dirceu mora em área pobre do Panamá, Marco Aurélio Mello manifestou indignação. "Como cidadão, não vejo com bons olhos", respondeu. O ministro ressaltou que a questão não está retratada em processo judicial e que o STF ainda não havia sido provocado a se pronunciar sobre o assunto. "A explicação é à sociedade. Todos nós devemos contas à sociedade", finalizou.

Mello também criticou a "confusão" em torno do debate sobre cumprimento de pena no regime aberto e semiaberto. "O regime aberto sim é um direito dos reeducandos. Esperamos que todos sejam reeducados no sentido de trabalhar durante o dia e pernoitar à noite. No regime semiaberto depende de autorização e não podem ser saídas continuadas de forma linear", explicou.

O pedido de renúncia do mandato feito pelo ex-presidente do PT José Genoino nesta terça-feira, 03, foi discutido entre integrantes da bancada da Câmara e o ex-presidente Lula e o atual presidente da legenda Rui Falcão.

Segundo o líder do PT na Casa, José Guimarães (CE), a possibilidade de Genoino deixar o mandato chegou a ser avaliada antes do encontro da Mesa Diretora realizado no início da tarde, em que se chegou a iniciar uma votação pelo abertura do processo de cassação contra o deputado.

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Questionado se tinha conversado com Lula a respeito do processo, Guimarães respondeu aos jornalistas: "Vocês acham que acontece alguma coisa no PT que o Lula e Rui não saibam?"

O vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), disse após reunião da cúpula da Casa, que a renúncia foi combinada na véspera do encontro da Mesa. Foi ele quem apresentou a carta de Genoino com o pedido para renunciar do mandato. A iniciativa de Vargas só ocorreu quando o placar pela abertura do processo de perda de mandato configurava uma maioria dos sete integrantes da Mesa.

O pedido de renúncia do mandato do ex-presidente do PT José Genoino foi combinado entre os integrantes da cúpula do partido na véspera da reunião realizada nesta terça-feira (3), pelos integrantes da Mesa Diretora que discutiu a abertura de um processo de cassação do deputado.

A renúncia de Genoino foi anunciada pelo vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), durante a reunião da Mesa antes mesmo do final da contagem dos votos. No momento do anúncio, o placar já apontava para uma maioria a favor (4 a 2) da abertura do processo contra Genoino. A Mesa é composta por sete integrantes.

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"Foi combinado desde ontem à noite. Hoje eu recebi a notícia, conversei com o deputado Genoino e ele me informou que não queria passar pelo constrangimento de uma Comissão de Ética. O único pleito que o deputado Genoino queria era não ter inscrito no seu currículo deputado cassado", disse Vargas após a reunião. "Tratava-se de uma situação absolutamente de concluir os seus 25 anos aqui como um homem honrado, que não quebrou o decoro parlamentar", concluiu. O petista também não poupou críticas ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e o considerou como um "militante" pela abertura do processo contra Genoino.

"Não faço julgamento de nenhum (dos demais integrantes da Mesa), só do presidente que poderia de ofício ter aguardado. Lamento muito que o presidente tenha essa postura. Na verdade, ele militou por essa causa", disparou Vargas, que no início da reunião pediu o adiamento do processo até que terminasse o prazo de licença médica de Genoino.

Condenado no processo do mensalão a seis anos e 11 meses de prisão em regime semiaberto, o petista apresentou licença médica em julho após ser submetido a cirurgia cardíaca. Desde então estava afastado das atividades na Câmara. "Henrique Eduardo Alves poderia de ofício ter acolhido esse pedido de efeito suspensivo já que o parlamentar está afastado. Não tem os seus direitos políticos mais, está temporariamente invalido e não pode se defender. Ao instaurar o processo, a Mesa estaria instaurando o processo de alguém que não pode se defender mais", afirmou Vargas.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou nesta terça-feira (3), que a renúncia do deputado José Genoino (PT-SP) ao mandato não impede que a aposentadoria por invalidez venha futuramente a ser concedida. Ele observou que o deputado pediu o benefício em setembro e, portanto, poderá obtê-lo caso a junta médica da Câmara avalie futuramente sua situação de forma a considerá-lo inválido. Com a renúncia, o deputado petista evitou um processo de cassação.

"Naquela época, em setembro, ele já queria sua aposentadoria por invalidez. Como precisa de 90 dias, vamos aguardar", afirmou Alves.

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Sobre a reunião da mesa que iria analisar o processo de cassação, Henrique Alves comentou: "Evidentemente não foi uma reunião que nos trouxesse alegria, porque é um tema constrangedor para a Casa a análise desse procedimento."

Três deputados tinham votado pela abertura do processo de cassação, Fábio Faria (PSD-RN), Simão Sessim (PP-RJ) e Márcio Bittar (PSDB-AC), quando o vice-presidente da Casa, André Vargas (PT-PR), interpelou Alves se ele manteria sua proposta também nesta direção. O presidente da Câmara disse que defenderia sim a abertura do processo. Como tinha o apoio apenas do quarto-secretário Antonio Carlos Biffi (PT-MS) na defesa de impedir a cassação, enquanto Genoino estivesse de licença médica, Vargas entregou à Mesa a carta de renúncia. Único que não tinha votado até então, Maurício Quintella Lessa (PR-AL) afirmou que apoiaria a maioria a proposta de abrir o processo, mas com a renúncia o procedimento foi ao arquivo.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou nesta segunda-feira, 02, parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) sugerindo a manutenção de prisão domiciliar do deputado licenciado José Genoino (PT-SP) por mais 90 dias. No documento, de 36 páginas, Janot relata o pedido feito pelo deputado, condenado no processo do mensalão a 4 anos e 8 meses de prisão no regime semiaberto, baseado nas condições de saúde de Genoino.

"Diante das provas contidas nos autos, conclui-se que o requerente apresenta graves problemas (delicada condição) de saúde e que corre risco se continuar a cumprir a pena no presídio, onde as condições para atendimento de problemas cardiológicos são extremamente limitadas ou até inexistentes, no caso de ocorrências em período noturno ou nos finais de semana. Sua permanência em cárcere, por pouco mais de dez dias, caracterizou-se por diversos episódios de pressão alta, alteração na coagulação e outros sintomas que demandaram não só consultas médicas e exames, mas também internação hospitalar", diz o procurador no parecer.

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Janot diz ainda no relatório que o fato de Genoino não ter sido considerado, pela junta médica que o examinou, portador de cardiopatia grave, por si só, não afasta a aplicação da lei de execução penal no que diz respeito a autorização da prisão domiciliar. Na avaliação do procurador, ficou demonstrado que Genoino "precisa de atendimento médico e monitoramento específicos".

O procurador ressalta que "uma vez constatada pela Gerência de Saúde do Sistema Prisional a impossibilidade de garantir, no cumprimento do regime semiaberto, os cuidados médicos necessários a afastar futuras complicações no pós-operatório do condenado, somada às advertências constantes nos laudos médicos em relação aos reais riscos do desenvolvimento de complicações cardiovasculares e cerebrais, tem-se caracterizada excepcionalidade capaz de justificar o deferimento do pleito".

Por essa razão, ele se manifestou favorável ao deferimento do pedido de prisão domiciliar pelo prazo de 90 dias, após o qual deverá ser reavaliada a presença de circunstância que justifique o regime.

A defesa do deputado licenciado José Genoino (PT-SP), em nota divulgada nesta quinta-feira, 28, diz que recebeu com "perplexidade e indignação" a rejeição de junta médica da Câmara ao pedido de aposentadoria por invalidez feita pelo petista.

Composta por quatro servidores da Casa, a junta médica anunciou na quarta-feira, 27, que Genoino, condenado no processo do mensalão, não é portador de cardiopatia grave. O grupo, no entanto, pediu um prazo de mais 90 dias para dar um laudo definitivo sobre o pedido de aposentadoria por invalidez feito pelo deputado em setembro. A decisão complica a situação do deputado que pode ter um pedido de cassação iniciado na próxima terça-feira, 03, quando a Mesa Diretora da Câmara se reúne para discutir o assunto.

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Para a defesa de Genoino, a decisão da junta ocorreu de forma pouco transparente. "Não é possível aceitar que ignorantes de ocasião, movidos por indisfarçável conveniência política, que despreza os mais elementares imperativos humanísticos, procurem, acintosamente, comprometer a percepção da real, delicada e preocupante situação de saúde do deputado", diz trecho da nota assinada pelo advogado de Genoino, Luiz Fernando Pacheco.

Para o advogado também houve omissão por parte dos médicos. "O cuidadoso trabalho dos experts foi mutilado e divulgado à imprensa e população, de maneira propositalmente resumida, ocultando-se os pontos fulcrais do trabalho".

A defesa de José Genoino ingressará, nesta quinta-feira (28), com uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando que o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, mande uma junta médica esclarecer as "circunstâncias" da piora do deputado licenciado. Para tanto, os advogados vão usar o laudo produzido pelos médicos da Câmara que, apesar de dizer que Genoino não é portador de cardiopatia grave, conclui que a situação dele se agravou nos últimos três meses.

"Em que pese o fato de não haver, no presente momento, a entidade médico-pericial 'cardiopatia grave' (doença especificada em lei), trata-se de indivíduo sob risco de desenvolver futuros eventos cardiovasculares e progressão da doença", diz um trecho do laudo, a que o Estado teve acesso.

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"Nessas circunstâncias, a atividade laboral poderia acarretar riscos de descontrole da pressão arterial que, em associação a anticoagulação inadequada, aumentaria o risco de eventos cardíacos e cerebrais", completa o texto. Para o advogado Marco Aurélio Carvalho, coordenador do Setorial Jurídico do PT, diante desse laudo "o cumprimento da pena em regime domiciliar passa a ser indispensável".

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou nesta quarta-feira (27), que o processo de cassação de deputado licenciado José Genoino deve ser iniciado na próxima terça-feira (3). Na ocasião, integrantes da Mesa Diretora da Casa devem se reunir para discutir sobre a abertura de um processo de perda de mandato contra o petista, condenado no processo do mensalão a 6 anos e 11 meses de prisão em regime semiaberto.

"Espero que instale (processo de cassação). Na terça-feira, a Mesa Diretora estará reunida para isso. Acho que é provável iniciar o processo. É provável, mas a Mesa que vai decidir", disse o peemedebista. Alves também comentou sobre a decisão da junta médica da Casa que pediu na tarde desta quarta-feira um prazo de 90 dias para apresentar um parecer conclusivo a respeito do pedido de aposentadoria por invalidez apresentado por Genoino em setembro. "No momento não há condições de considerar aposentado por invalidez. Então vamos esperar esse prazo", afirmou.

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O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), descartou nesta terça-feira, 26, a possibilidade de o laudo expedido por médicos da Universidade de Brasília (UnB) sobre o quadro de saúde do deputado licenciado José Genoino (PT-SP) influenciar o que deve ser preparado pela junta médica da Casa.

Laudo feito por médicos UnB indica que Genoino não precisa permanecer em casa para cuidar de sua doença cardíaca. O documento de nove páginas diz que Genoino é "portador de cardiopatia que não se caracteriza como grave". Genoino se encontra atualmente na casa de uma filha, em Brasília, após ficar detido no Complexo Penitenciário da Papuda em razão da condenação no processo do mensalão.

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No caso da Câmara, um segundo laudo deve ser apresentado por uma junta médica composta por quatro servidores, que avalia o pedido de aposentadoria por invalidez feito pelo petista em setembro.

Questionado sobre a influência do laudo da UNB, Henrique Eduardo Alves respondeu: "Não, não. O que sei é que a junta médica que esteve hoje com ele fez o exame clínico, recolheu uma série de exames, em grande quantidade, muitos processos, muitos papeis e realizados no hospital."

A previsão do presidente da Câmara é que o laudo seja apresentado amanhã em uma coletiva de imprensa. "Não estou com pressa, estou pedindo qualidade e responsabilidade nesta decisão que diz respeito a vida de uma pessoa", afirmou. Na ocasião, o grupo de servidores deve apresentar um parecer em que pode constar as seguintes possibilidades: conclusão pela invalidez de Genoino; conclusão de que não há um quadro de invalidez; e conclusão de que não há elementos suficientes para se dar um laudo definitivo neste momento. Segundo o Broadcast Político apurou, Alves trabalha com a possibilidade de ser apresenta a terceira opção.

Laudo feito por médicos da Universidade de Brasília (UnB) indica que o deputado licenciado José Genoino (PT-SP) não precisa permanecer em casa para cuidar de sua doença cardíaca. O documento de nove páginas indica que Genoino é "portador de cardiopatia que não se caracteriza como grave".

De acordo com os médicos, "o conceito de doença cardiovascular grave não se aplica ao presente caso em seu contexto clínico-cirúrgico de momento atual, que se apresenta sob impressão de expectativa favorável".

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A doença, conforme o laudo, pode ser controlada com medicação anti-hipertensiva de forma regular, acompanhamento ambulatorial periódico e dieta.

"Tanto quanto possível, este tratamento medicamentoso deve ser coadjuvado por dieta hipossódica, restrição de atividade física vigorosa, prática regular de leve a moderada atividade física aeróbica e restrição da influência de fatores psicológicos estressantes, não sendo imprescindível, para tanto, a permanência domiciliar fixa do paciente, salvaguardadas a oferta e administração de medicação", afirmaram os cinco médicos que integraram a junta médica indicada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa.

Com base nessas informações, Barbosa decidirá se Genoino retorna ao presídio da Papuda para cumprir a pena imposta pelo tribunal no julgamento do mensalão ou se permanece em prisão domiciliar.

De licença médica desde o último mês de julho, o deputado José Genoino (PT-SP) pode receber aposentadoria integral de R$ 26,7 mil mesmo se pedir renuncia do cargo. Segundo alguns servidores da área técnica da Câmara ouvidos pelo Broadcast Político, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, em razão de o petista ter solicitado a aposentadoria por invalidez antes do início de um possível processo de cassação, esse pedido deve ter efeito retroativo.

Dessa forma, mesmo no caso de uma renúncia de Genoino, ele poderá ganhar pela aposentadoria o valor integral do salário (R$ 26,7 mil) pago atualmente a um parlamentar em exercício. De acordo com cálculos dos servidores da direção da Casa, o petista hoje já tem o direito a R$ 20 mil mensais pelo tempo que contribuiu enquanto parlamentar.

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O petista foi condenado a seis anos e 11 meses no processo do mensalão e hoje aguarda na casa de uma filha, em Brasília, uma decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, sobre o pedido de cumprimento desta pena em regime domiciliar.

Submetido a uma cirurgia cardíaca no meio do ano, Genoino está de licença médica e pediu aposentadoria por invalidez em setembro. Nesta semana, a Mesa Diretora deve se posicionar sobre a abertura de um processo de cassação do deputado.

Desde a última quinta-feira, a Câmara aguarda uma autorização da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal para que o deputado passe por novos exames de uma junta médica da Casa. Só após os médicos avaliarem o quadro de saúde do petista é que deverá ser emitido um laudo conclusivo a favor ou contra o pedido da aposentadoria por invalidez. Caso esse laudo seja favorável, a tendência é que o processo de cassação, caso instaurado, seja extinto, uma vez que o parlamentar não poderá mais exercer o mandato.

A ex-senadora Marina Silva (PSB) defendeu na tarde desta segunda-feira (25), que "todos os cuidados sejam tomados" com o deputado José Genoino (PT-SP), que ficou três dias internado em um hospital depois de passar mal na penitenciária da Papuda, em Brasília, mas cobrou a mesma atenção para todos os presos que têm problemas de saúde.

"Existem decisões judiciais, avaliações médicas precisam ser observadas. Se a vida dele está em risco, devem-se tomar todos os cuidados, para ele e para as demais pessoas que se encontram presas, em igualdade de condição", afirmou Marina, depois de uma visita ao arcebispo do Rio de Janeiro, d. Orani Tempesta.

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Filiada ao partido do provável candidato à Presidência da República Eduardo Campos, depois da tentativa frustrada de fundar a Rede Sustentabilidade, Marina Silva criticou a exploração política da prisão dos condenados no processo do mensalão, como os petistas José Dirceu e Delúbio Soares, além de Genoino.

Ao mesmo tempo, a ex-senadora e ex-ministra do governo Lula lembrou que grande parte dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) responsáveis pelas condenações foi indicada por presidentes petistas. "Não vou julgar se a pena é justa ou não. Houve um julgamento e os juízes não foram indicados por nenhum partido político inimigo das pessoas julgadas. Não tenho nenhuma alegria e nenhum prazer com o que está acontecendo. Não caberá a nenhum de nós fazer uso político disso. Quero que aconteça justiça e justiça não é vingança. É reparação e vale para todos", afirmou.

Marina, que é evangélica, disse ter feito uma "visita de cortesia" a d. Orani. Ela estava acompanhada do deputado Miro Teixeira, provável candidato do PROS ao governo do Rio de Janeiro.

O deputado federal licenciado José Genoino (PT-SP) recebeu alta no início da manhã deste domingo (24) e deixou o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal, onde estava internado, por volta das 6h30.

Genoino teria deixado o IC-DF em carro de passeio e seguiu para a casa de uma de suas filhas, que mora em Brasília. Ele aguarda o resultado de uma avaliação médica realizada ontem, a pedido da Justiça, para determinar se ele tem condições de cumprir sua pena na penitenciária ou se deverá ser encaminhada para prisão domiciliar, como pleiteia.

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O boletim médico que dá conta da alta de Genoino afirma que o deputado condenado no processo do mensalão "apresentou melhora nos níveis de pressão arterial e dos parâmetros de coagulação sanguínea".

Quadro de saúde

Até quinta-feira (19) passada, o ex-presidente do PT estava no complexo penitenciário da Papuda, em Brasília, quando se sentiu mal e foi encaminhado ao Instituto de Cardiologia. Um comunicado emitido no dia seguinte pelo hospital descartou a possibilidade do deputado licenciado ter sofrido enfarte do miocárdio, mas ressaltou que ele deveria permanecer internado até a sua pressão arterial estar controlada, de modo a não comprometer o resultado de uma cirurgia de dissecção de aorta realizada por Genoino em meados deste ano.

Ontem, um novo boletim médico apontou melhora no quadro de saúde do deputado, mas informou que ele permaneceria internado para observação.

O deputado federal licenciado José Genoino (PT-SP) recebeu alta do hospital em que estava internado em Brasília por volta de 6h30 deste domingo (24), segundo o site G1. Ele havia passado mal na quinta-feira na penitenciária da Papuda.

Genoino não precisou deixar o hospital de ambulância. Ele saiu de carro de passeio e não falou com a imprensa. O deputado foi para a casa da filha, também em Brasília.

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Segundo nota do Instituto do Coração do DF, onde Genoino estava internado, o deputado apresentou "melhora dos níveis de pressão arterial e dos parâmetros de coagulação sanguínea". A nota diz ainda que ele recebeu alta após avaliação da equipe médica.

Por conta dos problemas de saúde, Genoino vai ficar em prisão domiciliar até sair uma decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal sobre o tipo de regime de detenção que ele deverá cumprir.

Genoino teve melhora, mas manteve 'picos hipertensivos', diz o boletim do hospital.

O deputado foi um dos réus condenados do mensalão presos no último dia 15. Na penitenciária da Papuda, ele cumpria regime semiaberto junto com os também petistas José Dirceu e Delúbio Soares.

A defesa de Genoino pede que ele cumpra a pena em regime domiciliar. Em julho o deputado passou por cirurgia cardíaca e, em setembro, devido aos problemas de saúde, foi licenciado das suas atividades na Câmara.

Será realizada neste sábado a perícia médica solicitada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, para determinar suas condições de saúde. O trabalho contará com cinco cardiologistas indicados pela Universidade de Brasília (UnB). Barbosa quer saber se Genoino, condenado a 4 anos e 8 meses de reclusão no processo do mensalão, tem condições de saúde para cumprir a pena na penitenciária ou se deve ficar em prisão domiciliar.

Boletim médico divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto de Cardiologia do Distrito Federal descartou a hipótese de o deputado licenciado José Genoino (PT-SP) ter sofrido enfarte do miocárdio na Penitenciária da Papuda na quarta-feira, quando deixou a prisão e foi hospitalizado.

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De acordo com o documento, seu quadro é estável, mas ele deve permanecer internado até sua pressão arterial estar controlada. Os médicos afirmaram que a alteração na pressão pode comprometer o resultado de uma cirurgia que fez de "correção de dissecção da aorta" e, desse modo, aumentar os riscos de sangramento.

Na sexta, Genoino recebeu a visita de familiares pela manhã e, à tarde, do senador José Sarney (PMDB-AP). "Vim cumprir meu dever de amizade. Ele me pareceu bem, mas abatido", afirmou o senador. "Quando eu estive no Incor, por duas vezes ele me visitou. Eu estava internado e ele foi lá, de maneira que eu vim aqui para retribuir e, ao mesmo tempo, cumprir os deveres da amizade."

Genoino não tem previsão de alta.

Em entrevista publicada nesta sexta no site da revista IstoÉ, Genoino disse que "jamais" deixará a política. "Posso ter que mudar a forma, o local e o uniforme, mas o sentido da minha vida é lutar por sonhos e causas", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

José Genoino, ex-presidente do PT e condenado a prisão pelo STF no processo do mensalão, disse, em entrevista exclusiva à revista IstoÉ desta semana, que quando chegou ao presídio da Papuda, em Brasília, na última sexta-feira, teve a mesma sensação de quando foi detido por agentes da ditadura militar em 1968 e em 1972. "Vieram à minha cabeça imagens terríveis de quando fui preso durante a ditadura. Mesmo com o tratamento digno e sério dos funcionários do sistema prisional, a sensação de estar sendo preso injustamente é a mesma".

Ele reafirmou também a sua inocência: "fui condenado por corrupção sem nunca ter mexido com dinheiro". Segundo ele, está preso porque era presidente do partido. "Isso faz de mim um preso político", afirmou.

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Indagado como ele encarava o futuro, Genoino diz que irá lutar "até quando puder" por sua inocência e "por um Brasil justo, soberano e democrático". "Cumpro as decisões da Justiça com indignação", acrescentou.

A perícia médica solicitada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, para determinar as condições de saúde do deputado federal licenciado e ex-presidente do PT, José Genoino, será realizada neste sábado, 23. O trabalho contará com cinco cardiologistas indicados pela Universidade de Brasília (UnB). Joaquim Barbosa quer saber se Genoino, condenado a 4 anos e 8 meses de reclusão pelo STF dentro do processo de mensalão, tem condições de saúde para cumprir a pena na penitenciária ou se é necessário que ele fique em prisão domiciliar.

Genoino chegou ao Complexo Penitenciário da Papuda no último final de semana, mas nesta quarta-feira, 21, o deputado licenciado passou mal e foi transferido para o Instituto de Cardiologia do DF. Chegou, inclusive, a ser cogitada a suspeita de o petista ter sofrido um enfarte. Boletim médico divulgado nesta quinta-feira, porém, descartou a ocorrência de desse problema.

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No hospital, o deputado licenciado já foi submetido a uma série de exames, como tomografia. O boletim divulgado nesta sexta-feira, embora tenha descartado o enfarte, afirma que Genoino apresenta níveis elevados de pressão arterial que podem comprometer o resultado da cirurgia que fez em agosto deste ano de dissecção da aorta. A equipe médica afirma que Genoino está estável e deverá ficar internado até o controle de pressão e de coagulação. A perícia médica será feita no próprio Instituto de Cardiologia.

O presidente do STF havia determinado a realização de perícia médica em Genoino. Logo depois dessa decisão, e após Genoino passar mal, Barbosa autorizou que o deputado licenciado ficasse fora da cadeia até a realização da perícia. De acordo com a decisão de Joaquim Barbosa, a junta médica "deverá esclarecer se, para o adequado tratamento do condenado, é imprescindível que ele permaneça em sua residência ou internado em unidade hospitalar".

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, encaminhou nesta segunda-feira, 18, à Procuradoria Geral da República (PGR) uma petição em que a defesa do ex-presidente do PT José Genoino pede o cumprimento de prisão domiciliar por parte do condenado. Agora, cabe ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentar seu parecer sobre o pedido dos advogados, mas não há prazo para que isso seja feito.

Genoino foi condenado a 6 anos e 11 meses de prisão em regime semiaberto no processo do mensalão. Desde o último sábado, 16, ele está detido no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, com outros condenados no processo. Em entrevista à Rádio Estadão, o advogado do deputado, Luiz Fernando Pacheco, afirmou que "a vida de Genoino está nas mãos de Joaquim Barbosa".

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Os advogados alegam que as condições de saúde de Genoino são precárias e que recebeu atendimento médico, depois de ser preso e transferido para Brasília. No entanto, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) informou em nota que a consulta ao ex-presidente do PT em razão da ausência de receitas médicas para alguns medicamentos de uso contínuo. "Não houve intercorrência médica até o momento", diz a nota do Depen.

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