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Ainda no clima das férias parlamentares do meio do ano, os tucanos que trabalham nas Casas Legislativas de Pernambuco desconhecem a reportagem da Revista ISTOÉ, da semana passada, na qual aponta que os Governos de Geraldo Alckmim (PSDB), José Serra (PSDB) e Mario Covas (PSDB) estão possivelmente envolvidos no desvio de US$ 50 milhões das obras da expansão do metrô, em São Paulo. Mesmo fazendo parte do PSDB, nenhum dos parlamentares que foram entrevistados, tanto da Alepe como da Casa de José Mariano, não souberam responder a qualquer pergunta a respeito do “propinoduto” do tucanato paulista.

“É preciso que o Tribunal de Contas, Ministério Público e outros órgãos estejam cientes disso. A partir daí vamos saber se vai ter (alguma comprovação sobre o desvio)”, afirmou o deputado estadual Betinho Gomes (PSDB), que confessou desconhecer as acusações. “Em princípio eu confio muito nas figuras de Alckmim, Serra e Covas, acho que isso deve ser esclarecido. O Governo de São Paulo deve se pronunciar. Vamos esperar que ele se pronuncie sobre esse caso”, completou.

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A deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB) também relatou que não sabia da reportagem sobre a denúncia dos seus colegas de partido. No entanto, a parlamentar ressaltou que toda acusações devem ser averiguadas, independente da legenda. “Eu acho que tudo que é denúncia tem que ser apurada. Mesmo sem culpa formada, ela precisa ser apurada”, opinou a tucana.

Para o deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) se após a verificação dos fatos, a suspeita for correta, os culpados, mesmo sendo seus correligionários, devem pagar pelo crime de corrupção."Evidentemente não há nada de concreto neste assunto e caso aja, depois de investigado, algum culpado é necessário que seja punido sim", enfatizou Coelho.

Mesmo diante das acusações, o cientista político e vereador André Régis (PSDB) acredita que, no âmbito eleitoral, qualquer discussão sobre a corrupção vai desfavorecer mais o Governo Federal do que a oposição. “Não li nada a respeito sobre essas denúncias. Mas, mesmo diante disso, o PSDB não tem que mudar a estratégia na campanha. Tem que ir para o debate aberto. O que a gente viu ao longo dos anos do PT foi a diminuição de princípios. O maior exemplo é o  período do Governo Dilma, quando alguns ministros perderam o cargo por conta da corrupção”, analisou.

A vereadora Aline Mariano (PSDB) – que está de licença-maternidade –  foi procurada pela reportagem do Leia Já para opinar sobre o caso, no entanto não atendeu as ligações até o fechamento da matéria.

Com a colaboração de Giselly Santos

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