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O ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Elias Gomes (PSDB) transferiu, nesta sexta-feira (4), seu domicílio eleitoral para o Cabo de Santo Agostinho, cidade também da RMR da qual ele já também foi prefeito por dois mandatos. 

Com a mudança, Elias se colocou como pré-candidato ao comando do Cabo.  Em 2016, quem disputou o cargo de prefeito do município foi o filho dele, Betinho Gomes (PSDB), mas foi derrotado por Lula Cabral (PSB), atualmente afastado da prefeitura por acusação de corrupção. 

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A mudança foi anunciada nas redes sociais do tucano, que afirma ter ouvido o “chamado a colaborar com a construção de um projeto de mudança para o Cabo”. Elias disse que há alguns meses ele vem circulando no município e constatando a atual situação do município.

“O Cabo de Santo Agostinho vem passando um momento muito difícil. A saúde e a educação sucateadas, os serviços públicos com grandes problemas e os escândalos de corrupção são frequentes”, criticou.

“Estou colocando minha experiência de mais de 40 anos de vida pública limpa, meu passado  honesto, minha honradez e minha capacidade de unir as pessoas à disposição do povo cabense. O Cabo me chamou, meu coração ouviu e tomei a decisão de transferir meu título de eleitor para a cidade que me projetou na política a mais de 40 anos e que sinto que precisa de minha contribuição nesse momento”, acrescentou o tucano.

O PSDB de Pernambuco pode rever a aliança firmada com o senador e pré-candidato a governador, Armando Monteiro (PTB). A possibilidade foi levantada depois da divulgação do comunicado do presidente estadual da legenda, deputado federal Bruno Araújo, sobre as “dificuldades” levantadas pelo conjunto de partidos que compõem a frente “Pernambuco Vai Mudar”, liderada por Armando, em aceitar o seu nome para a segunda vaga da chapa ao Senado. 

Além do veto ao nome de Bruno, outro desconforto que tem pesado entre os tucanos são os gestos de apoio de Armando a eventual candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República. O PSDB tem o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, na disputa e quer garantir o palanque para pedir votos para ele no Estado. 

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Secretário-geral do PSDB estadual, o deputado federal Betinho Gomes disse neste sábado (21), ao LeiaJá que a Executiva deve se reunir até a próxima segunda-feira (23) para debater o assunto. Apesar de não confirmar a existência do sentimento entre os tucanos, Betinho admitiu que “tudo pode acontecer”. 

“Devemos nos reunir em breve para analisar todo o quadro político. Foi apresentado o nome dele [Bruno Araújo] para o Senado, houve algum tipo de dificuldade e ele decidiu expor para que a Executiva do Partido pudesse refletir”, relatou. 

“O momento é de conversas internas, não tem nenhuma deliberação ainda, mas tudo pode acontecer, naturalmente. Vamos conversar considerando não só o aspecto local, mas nacional. Temos uma candidatura presidencial que está ganhando força que está sendo construída com o apoio de todos os Estados”, completou Betinho. 

Questionado se os gestos de Armando, que visitou o ex-presidente Lula na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba na última terça-feira (17), estão gerando desconforto entre os tucanos, o deputado federal admitiu que sim. “Ninguém pode negar que isso não gere desconforto. No Estado, em tese, a maioria dos partidos que estão nessa aliança [da chapa Pernambuco Vai Mudar], estarão nacionalmente aliados ao projeto de Geraldo. Claro que causa desconforto ter um movimento diverso que aponte em outro sentido. Não deixa de ser um elemento que incomoda”, observou o dirigente tucano. 

No comunicado em que expõe a fissura com Armando e os partidos aliados, Bruno Araújo também reforça a insatisfação mesmo sem citar o nome de Lula.  "Sigo firme também para defender um projeto nacional que precisa oferecer aos pernambucanos outra alternativa ao congestionamento político que existe aqui de apoio a um único candidato presidencial, que não deve ser a única alternativa oferecida a um Estado de histórica e rica diversidade política como o nosso", destaca, referindo-se ao fato de os três nomes evidenciados como postulantes ao Governo - Armando, o atual governador Paulo Câmara (PSB) e a vereadora Marília Arraes (PT) - estão alinhados a eleição de Lula. 

O LeiaJá entrou em contato com Armando Monteiro para detalhar a situação, mas por meio da assessoria ele informou que não se posicionaria sobre a nota de Bruno nem sobre o eventual rompimento. 

O PSDB decidiu que vai indicar um dos seus quadros para a segunda vaga ao Senado na chapa ‘Pernambuco Vai Mudar’ liderada pelo pré-candidato ao Governo do Estado e senador Armando Monteiro (PTB). O outro lugar na disputa pelas cadeiras pernambucanas na Casa Alta já é ocupado pelo deputado federal Mendonça Filho (DEM). O anúncio foi feito pelo secretário-geral do partido, deputado federal Betinho Gomes, após uma reunião que aconteceu nessa segunda-feira (9). 

O nome que será indicado deve ser confirmado na próxima semana. De acordo com Betinho, estão entre os cotados o vereador do Recife André Régis e o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes. Além deles, o nome do presidente estadual do PSDB e deputado federal Bruno Araújo também volta a ser cotado como possibilidade de integrar a majoritária. 

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No partido, Bruno é considerado como o nome natural ao posto, já que esteve à frente das articulações para a construção da chapa e ganhou evidência por ter sido ministro das Cidades. Contudo, o ex-ministro chegou a descartar a alternativa e frisar que seria candidato à reeleição. 

Com a afirmação do PSDB no espaço para o Senado, o PSC, partido que aderiu à frente com a esperança de indicar o deputado estadual André Ferreira para o posto, sai do páreo e entra, com os demais partidos, na lista para uma provável indicação do vice.

A postura da legenda tucana anunciada por Betinho Gomes já vinha sendo defendida por ele sob o argumento de que “o PSDB é o maior partido desse conjunto” e não poderia se contentar com a vaga de vice. 

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O espaço do PSDB na chapa do movimento Pernambuco Quer Mudar ainda é indefinido. Nos bastidores, comenta-se que o partido levará a vaga de vice-governador, ao lado do candidato ao comando do Palácio do Campo das Princesas que deverá ser o senador Armando Monteiro (PTB), apesar disso, dentro do partido há quem defenda um protagonismo maior e a postulação de um nome tucano ao Senado Federal. O deputado federal Betinho Gomes é um deles. Para o parlamentar, o PSDB “não deve se contentar com a vice”. 

“O PSDB é o maior partido desse conjunto e acho que ainda dá tempo de discutir um espaço para a disputa de senador. Vai entrar como maior tempo, tem lideranças de peso, mais prefeitos, deputados federais. Esse negócio não pode se esgotar e simplesmente abrir mão desse espaço. Esse debate precisa ser feito de alguma maneira, quero publicamente fazer esta defesa, não vejo porque a gente já se resignar com o espaço de vice, sem nenhum demérito, mas devemos debater sim”, argumentou o tucano. 

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Na avaliação dele, mesmo que o deputado federal e presidente estadual da legenda Bruno Araújo tenha retirado o nome da disputa e afirmado que concorrerá à reeleição, o PSDB tem “quadros políticos para fazer a composição da chapa majoritária no Senado”.

“Precisamos estar bem representados, não podemos imaginar que coloca ali o PSDB na vice porque vai se contentar com isso. É preciso que a chapa de Armando tenha uma representação que se identifique com a Região Metropolitana para dar equilíbrio a chapa e o PSDB tem grandes quadros que atendem a isso”, observou Betinho Gomes, dizendo que o petebista e o deputado federal Mendonça Filho (DEM), que disputará a outra vaga para o Senado, têm base eleitoral no Agreste pernambucano. 

O deputado disse que ainda não houve uma reunião no partido para definir o espaço e caso não optem pelo Senado vão discutir se a vaga de vice os atende. Já sobre quem seria a pessoa que representaria os tucanos, ele disse que não foi definido. 

“Não tem nenhuma definição de nome, o de André Régis surgiu, assim como surgiu o de Elias [Gomes], o de Terezinha Nunes. Temos opções. Isso é o debate que precisa ser feito com mais profundidade. O partido  não se reuniu, acho que não pode demorar muito, inclusive, mas temos que definir o nome que seria oferecido para este conjunto de forças”, salientou.

A confirmação dos nomes de Armando, para governador, e Mendonça, ao Senado, na chapa do Pernambuco Quer Mudar deve ocorrer na próxima segunda-feira (11), durante uma coletiva de imprensa convocada para às 10h, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. 

O Movimento Ética e Democracia inicia, neste sábado (9), uma série de debates sobre os "desafios futuros" do Brasil a partir da atuação do Congresso Nacional. O encontro será a partir das 9h, no Instituto JCPM, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife.

Os debates, de acordo com a entidade, tem como "objetivo refletir sobre a responsabilidade do parlamento diante da crise que vive o país a partir da visão e propostas de diferentes candidatos, além de cientistas políticos e economistas".

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“O nosso grupo entende que as próximas eleições serão fundamentais para decidir o futuro do Brasil, não apenas pelo presidente que será eleito, mas pela futura composição do Congresso Nacional, por onde passam as grandes decisões e onde se encastelam os focos de corrupção e privilégios”, explica o sociólogo e membro do grupo, José Arlindo Soares.

A discussão inicial será protagonizada por três pré-candidatos a deputado federal, o vice-governador Raul Henry (MDB), Betinho Gomes (PSDB) e Filipe Oriá (PPS), além do economista Sérgio Buarque.

O deputado federal Betinho Gomes (PSDB) criticou as medidas adotadas pelo governo do presidente Michel Temer (MDB) para reduzir o preço do óleo diesel, um dos pleitos apresentados pelos caminhoneiros que fizeram uma greve de dez dias no país. O tucano disse que era “justo” reduzir a carga de impostos nas costas do povo”, mas o sacrifício para repor o valor perdido da arrecadação pela área beneficiada deveria ser a redução da máquina pública e não “cortar recursos essenciais para população mais pobres do país”. 

“Os ânimos mal serenaram em todo o país e lá vem o governo federal tomando decisões que dificultam ainda mais a vida dos brasileiros”, afirmou Betinho. “É mais do que justo tomar medidas para reduzir a carga de impostos nas costas do povo. O que não é justo, e beira o absurdo, é o governo federal, em vez de buscar alternativas que reduzam a estrutura do próprio governo para cumprir os compromissos assumidos, preferir jogar o problema no colo do contribuinte, do cidadão e da sociedade brasileira”, completou o parlamentar.

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O deputado pernambucano chamou de “equivocada” a medida tomada pelo presidente e salientou que não se pode “penalizar ainda mais quem já vive tão sobrecarregado”. “Por que não cortou na própria estrutura do governo, no custeio com diárias, energia, material de expediente, carros oficiais, aluguéis, propaganda, por exemplo? Por que não olhou para dentro da própria casa e reduziu salários dos cargos comissionados ao invés de cortar benefícios da área social, que já são insuficientes?”, questionou.

Betinho Gomes ainda disse que a redução da máquina não deve ser apenas no Executivo, mas também no Legislativo e Judiciário. “Inclusive, há matérias em tramitação no Congresso Nacional neste sentido. A PEC 106/2015 é uma delas e tem como proposta a redução do número de parlamentares na Câmara Federal e no Senado. Sou favorável à essa PEC, pois é imperativo que repensemos os gastos da máquina pública brasileira”, declarou. 

Para garantir a redução do preço do óleo diesel, o governo anunciou nessa quinta-feira (31), o cancelamento de dotações orçamentárias em diversas áreas, como programas de fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), concessão de bolsas, aquisição de áreas para a reforma agrária e policiamento de rodovias, entre outras. No total, foram extintas despesas que somam R$ 1,2 bilhão. 

O deputado federal Betinho Gomes (PSDB) anunciou, nesta segunda-feira (14), que protocolou no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) uma ação popular popular solicitando a suspensão do reajuste de 87% na tarifa do metrô do Recife. O tucano disse que a medida foi tomada após a falta de diálogo para uma possível negociação com o Ministério das Cidades e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).  

“Em Belo Horizonte (MG), umas das capitais brasileiras também atingida por esse aumento desmedido, a Justiça concedeu essa vitória ao cidadão. Por isso, estamos confiantes de que também teremos uma vitória aqui no Recife”, destacou o tucano. A tarifa que era de R$ 1,60 passou a custar R$ 3,00.

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No documento apresentado à Justiça, o deputado argumenta que “o aumento não observa a parte mais vulnerável da relação, o consumidor, que suportará o desembolso de quase o dobro do valor diário da passagem”. Além disso, classifica o reajuste como “ilegal”. 

No pedido de suspensão, Betinho aponta ainda que a “legislação de regência não autoriza o somatório de inflações reprimidas e o consequente repasse ao consumidor” e registra o fato de o reajuste ter sido feito apenas quatro dias após o anúncio da decisão.

“Reafirmo que compreendo a necessidade de haver um reajuste na passagem, pois, há seis anos ela permanece com o mesmo valor. No entanto, aumentá-la em 87 % e de uma só vez é um verdadeiro assalto ao bolso do cidadão que precisa e depende desse transporte público. O que defendemos é que haja um entendimento e que a decisão seja razoável para todas as partes envolvidas nesse processo, não apenas o cidadão seja penalizado com uma conta tão alta”, salientou Betinho Gomes.

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta quinta-feira (15), o deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE) por omissão em prestação de contas eleitorais. O parlamentar é acusado de não declarar à Justiça Eleitoral um empréstimo de R$ 365 mil que recebeu para sua campanha a deputado estadual em 2010.

Na denúncia, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, detalha que Betinho Gomes, por meio do tesoureiro de sua campanha, Saulo Cunha Alves, solicitou empréstimo oferecendo como garantia um cheque de campanha, que seria pago com repasse de R$ 1 milhão do PSDB Nacional ao diretório do partido em Jaboatão dos Guararapes (PE). A operação financeira, no entanto, não consta na prestação de contas do candidato. E até hoje o financiador da quantia, Roberto Leite Ribeiro, cujo depoimento consta nos autos, não recebeu o que lhe é devido.

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“De forma voluntária, consciente e deliberada, emitiu cheque da conta da campanha eleitoral de 2010 em favor de Roberto Leite Ribeiro e deixou de declarar a expressiva quantia que lhe foi entregue por este, em espécie, na prestação de contas eleitoral correspondente. Está demonstrada, assim, a autoria e a materialidade do crime capitulado no artigo 350 do Código Eleitoral”, resume a procuradora-geral da República, na peça.

Segundo o parlamentar, o cheque de sua campanha repassado a Roberto Leite foi realmente emitido, mas a título de garantia para o fornecimento de material gráfico no decorrer da campanha. A versão de Betinho Gomes é rebatida pelos autos da denúncia, que cita, por exemplo, que o cheque da conta da campanha eleitoral de 2010, usado como garantia por Betinho Gomes, foi emitido em favor de Roberto Leite Ribeiro, e não da sua gráfica, como afirma a defesa. Além de Roberto Leite Ribeiro, outras três tesmunhas relataram os mesmos fatos.

Da assessoria do MPF

O deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE) acredita que a decisão do ex-ministro das Cidades, Bruno Araújo (PE), de pedir demissão do cargo foi acertada e servirá para apaziguar os ânimos dentro do PSDB. O tucano foi o primeiro a deixar o alto escalão do governo do presidente Michel Temer (PMDB). Ele pediu demissão nessa segunda-feira (13). Betinho salientou a “coragem” e o “desprendimento” de Bruno diante do pedido de exoneração. 

“Esse gesto contribuirá muito no sentido de apaziguar os ânimos dentro da nossa legenda e, certamente, o retorno de Bruno Araújo ao parlamento significará um reforço importante no sentido reunificar a nossa bancada”, destacou. A exoneração de Bruno foi publicada no Diário Oficial da União desta terça (14), no início de novembro o ex-ministro também se tornou presidente do PSDB de Pernambuco. 

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O PSDB ainda controla três ministérios. A divisão na legenda diante da aliança com Michel Temer tem se acentuado cada vez mais nos últimos meses, na semana passada, inclusive, o senador Aécio Neves (MG) resolveu destituir o também senador Tasso Jereissati (CE) da presidência interina do partido, causando ainda mais desconfortos. 

O deputado federal Betinho Gomes (PSDB) classificou como “agressiva” e “ desrespeitosa” a decisão do senador Aécio Neves de destituir o senador Tasso Jereissati da presidência nacional do PSDB. Segundo ele, agora é hora de “criar um movimento para resgatar” a legenda.  

“O senador Aécio Neves não consultou as principais lideranças da legenda, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador de São Paulo Geraldo Alckmin. No entanto, fez questão de consultar o presidente Michel Temer para tomar essa infeliz decisão. Com essa atitude, reduziu o PSDB a um mero apêndice do presidente e do seu governo”, criticou o pernambucano. 

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Chamando ainda de “unilateral” e “desrespeitosa com a história do partido e dos seus militantes”, Betinho Gomes disse que é necessário resgatar as bandeiras da legenda. “Agora, é hora de criar um movimento para resgatar o PSDB e devolvê-lo aos militantes. O senador Tasso Jereissati chegará forte da convenção nacional do partido, empunhando a bandeira da renovação e da mudança dentro do ninho tucano”, declarou.

Quem assumiu o comando do PSDB foi o ex-governador de São Paulo, Alberto Goldman. A eleição da nova Executiva nacional está marcada para o dia 9 de dezembro, Tasso vai disputar o cargo.

Desde que Sergio Guerra morreu em 2014 que o PSDB de Pernambuco virou um corpo sem cabeça, tendo muitos quadros relevantes e expressivos mas nenhum que significasse hegemonia no partido e representasse uma expectativa de poder. Por força das circunstâncias, Bruno Araújo, que está no terceiro mandato de deputado federal, acabou se tornando ministro das Cidades de Michel Temer, o que evidentemente o diferenciou dos demais quadros do partido no estado.

Por ser o terceiro maior partido do Brasil e ter governado o país por oito anos, o PSDB deveria ocupar um espaço de protagonismo nas discussões de 2018 em Pernambuco, porém apesar de prefeitos reconhecerem a liderança do ministro das Cidades, dois deputados federais trabalham diariamente para sabotar Bruno que é um dos principais ministros de Temer.

Daniel Coelho e Betinho Gomes há muito tempo vêm adotando uma postura que não condiz com uma seccional do partido que tem prestígio na esplanada. Daniel e Betinho deveriam respeitar a prevalência de Bruno no partido e seguir a sua orientação. Caso não quisessem, deveriam se afastar da sigla pois beira o oportunismo ter benefícios diretos ou indiretos junto a Bruno Araújo mas não querem arcar com a responsabilidade de defender o ministro e o governo que ele faz parte.

O fato de Daniel e Betinho não falarem a mesma língua de Bruno tem intensificado as confusões e a temperatura do partido. Daniel, Betinho e Elias agora estão unidos para fazer um contraponto ao ministro, que ganhou o apoio irrestrito dos prefeitos da sigla para assumir a presidência estadual do PSDB. Essa confusão não tem a menor condição de terminar bem.

Enquanto Bruno está a vida inteira no PSDB, Daniel e Betinho vivem pulando de galho em galho, o primeiro já foi do PV e agora quer ir para o PSL, enquanto o segundo já foi do PPS e estaria em negociações para junto com Elias Gomes ir para o PV. Essa briga interna acaba fragilizando não só a liderança de Bruno, que teria todas as condições de ser pelo menos candidato a senador em 2018 devido à força do partido, mas também a própria situação de Daniel e Betinho, que devem cair abruptamente suas votações no ano que vem, com Betinho tendo riscos reais de sequer se reeleger.

No fim das contas Bruno deverá ficar com um PSDB mais enxuto, porém sem fôlego para disputar o Senado, e os outros seguirão sua vida política completamente fragilizados e sem qualquer perspectiva majoritária ou de cargos no executivo.

Aposta - Uma das principais apostas do grupo dos Ferreira para deputado estadual é o delegado Erick Lessa, que obteve 41.102 votos para prefeito de Caruaru. O delegado fez uma campanha bonita, leve e propositiva e por muito pouco não chegou ao segundo turno. Em 2018 pode ser o fato novo de Caruaru por uma cadeira na Casa Joaquim Nabuco.

Estadual - Um nome que deve sacudir a política pernambucana no ano que vem é o secretário de Planejamento e Gestão da prefeitura do Recife Alexandre Rebelo, que será candidato a deputado estadual com o apoio irrestrito de Geraldo Julio. O projeto passa muito mais do que tentar uma cadeira na Alepe, segundo informações ele estaria sendo trabalhado pelo prefeito para ser o seu sucessor em 2020.

Felipe Carreras - Outro que é pré-candidato a sucessor de Geraldo, Felipe Carreras, que é deputado federal e diz que tentará a reeleição, volta e meia tem seu nome ventilado para disputar uma cadeira na Casa Joaquim Nabuco. O primeiro motivo seria o de abrir bases para João Campos, que é candidato a federal, e o segundo é o fato de na Alepe ficar mais próximo do Recife para fortalecer seu projeto majoritário em 2020.

Rec'n'Play - O prefeito Geraldo Julio participa nesta sexta-feira do lançamento do projeto Rec'n'Play, apresentado pelo Porto Digital. O evento acontece entre os dias 30 de novembro e 3 de dezembro e foi formatado para acontecer em diversos polos no Bairro do Recife. A iniciativa tem objetivo de gerar novos vínculos entre os participantes e a cidade, por meio da tecnologia, integrando diversas áreas como Desenvolvimento de Games, e-Sports, Música, Fotografia, Design, Audiovisual, Cidades Inteligentes & Sustentabilidade, IoT, Robótica e Fabricação Digital e Tecnologias da Informação e Comunicação.

RÁPIDAS

Igarassu - A vereadora Erica Uchoa (PTB) espalhou outdoors pela região do litoral Norte e já está sendo cotada como candidata a deputada estadual em 2018. Desde que Ceça Ribeiro deixou de ser deputada em 2010 que a cidade não possui nenhum representante. No segundo mandato como vereadora, Erica foi a quarta mais votada do município e espera lograr êxito no ano que vem.

Sanharó - A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, negou seguimento (julgou inviável) ao Habeas corpus, ao ex-prefeito do município de Sanharó Cesar Augusto de Freitas. A decisão cabe último recurso ao pleno do STF e, se confirmada a decisão da ministra, o ex-prefeito cumprirá a pena e perderá seus direitos políticos por oito anos.

Inocente quer saber - Em quanto tempo Bruno Pereira voltará para a prefeitura de São Lourenço da Mata?

Enquanto os petistas enaltecem a caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Nordeste, membros de partidos adversários veem as viagens do pretenso candidato à Presidência da República como uma “antecipação de campanha”. Seguindo esta linha, o deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE) classificou a iniciativa como uma “cortina de fumaça” do PT para esconder as denúncias de corrupção contra Lula.  

“Mais uma vez, o PT tenta criar uma cortina de fumaça para dizer que está tudo bem, que tem o mesmo prestígio de antes”, alfinetou. Sob a ótica do tucano, antes de iniciar uma caravana, Lula deveria pedir desculpas a sociedade por ter, segundo ele, quebrado o país. “Antes de fazer esse tipo de movimento político, antecipar uma campanha eleitoral, era preciso fazer esclarecimentos mais firmes à sociedade, pedir desculpas à população. Em vez de agir como se nada tivesse acontecido, ele deveria explicar por que quebraram e levaram o país a uma situação de desemprego que atinge quase 14 milhões de trabalhadores”, acrescentou.

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Para Betinho Gomes, as agendas de homenagens e atos em defesa do ex-presidente devem gerar constrangimento. “Ele foi condenado, a Justiça deverá confirmar essa condenação e, obviamente, isso gera reações. Os cidadãos brasileiros e algumas lideranças se constrangem naturalmente de homenagear alguém condenado por crimes cometidos durante a Presidência e vão cobrar respostas”, afirmou.

O pernambucano ainda ponderou que “essas viagens poderiam servir, inclusive, para [o PT] fazer autocrítica, mas eles preferem antecipar mais uma vez a campanha eleitoral”.

Betinho Gomes não é o primeiro tucano a disparar contra a caravana de Lula pelo Nordeste. A deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB) já chegou a dizer que o ex-presidente iria criar “confusão” vindo a Pernambuco. Em reação, a deputada estadual Teresa Leitão (PT) ironizou e disse que "confusão vai ser a fila para abraçar Lula". O ex-presidente aporta no estado na próxima quinta-feira (24) e cumpre agendas até o sábado (26). Na sexta-feira (25), está programado um ato no Pátio do Carmo, Centro do Recife

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A postura dos deputados federais do PSDB diante da votação que abriria ou não um processo contra o presidente Michel Temer (PMDB), por corrupção passiva, trouxe à tona um racha na legenda. A fissura já vinha sendo exposta desde que a denúncia foi feita e se iniciou um dilema sobre o desembarque ou não da legenda do governo, mas na votação, quando 21 dos 47 parlamentares [sendo que quatro estiveram ausentes] se colocaram contra o arquivamento, a divisão do colegiado ficou mais latente. 

O cenário, sob a ótica do deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE), é reflexo da “falta de diálogo” e do “esgotamento” interno. “Acredito que esta falta de discussão interna nos levou para este caminho. Para entrar no governo não houve discussão profunda, o que houve foi movimento de alguns setores que aceitaram os cargos e depois levou a decisão para o partido. Agora quando vem esta denúncia, grave contra o presidente, que nós queiramos que fosse esclarecida, esta fratura ficou exposta, digamos. Falta uma discussão mais profunda sobre as decisões e há um esgotamento interno”, observou.

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Sobre a eventual influência desse esgotamento para as eleições de 2018, o deputado frisou que ainda dá tempo de corrigir. “Vai ter algum tipo de interferência se não houver um discussão mais aberta, mas tem tempo para poder sanar isso”, pontuou.

Betinho Gomes é um dos que defende que o PSDB entregue os cargos ocupados no Governo Federal. Entretanto, ele deixou claro que isso não quer dizer que o partido passe a ser oposição. “O PSDB deveria entregar os ministérios e continuar apoiando o que for bom para o país, sem precisar assumir os custos e desgastes de qualquer tipo de posicionamento. É bom fazer essa distinção. Nosso adversário é o PT. Ele fez muito mal ao país. Aliás, é bom dizer também que o próprio PMDB deu sustentação ao PT e sabia que estava fazendo coisas erradas na economia”, destacou. 

Quanto à postura dos deputados federais da bancada tucana, Betinho admitiu o desgaste. “Há um racha. Uma divisão muito clara que precisa ser enfrentada. Acho que o PSDB deixou-se levar pela posição de compreender que para ajudar o país precisa ter ministérios e cargos,  mas outra parte acha que não”, disse. Indagado se ele, Daniel Coelho e Bruno Araújo, que compõem a bancada do PSDB estadual chegaram a alinhar alguma vez o voto, ele negou. 

“Nós não nos reunimos para discutir o voto de cada um, isso foi feito na esfera maior, a nacional. Bruno cumpriu o papel dele, se ele quisesse fazer diferente tinha que deixar o ministério”, declarou. “Já eu, como justifiquei ontem, usei a mesma métrica de Dilma [Rousseff], [Eduardo] Cunha e agora Temer, não pode ter dois pesos e duas medidas”, acrescentou.

O deputado Betinho Gomes (PSDB-PE), confirmou que votará a favor da denúncia contra o presidente Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ele foi o primeiro tucano a se pronunciar na sessão de discussão sobre a admissibilidade do processo no colegiado e sinalizou que outros parlamentares da bancada devem acompanhá-lo.

"Se a sociedade exige explicações, creio que este deve ser melhor papel e caminho a ser seguido", disse. Ele lembrou que os integrantes da bancada foram liberados para votar "de acordo com a sua consciência", mas ressaltou que a decisão não significa que os tucanos vão deixar de cobrar esclarecimentos. "Eu entendo que devemos levar adiante esse processo, pois não podemos ficar com dúvidas e falta de respostas em relação a algo que afeta toda a nação", justificou.

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Betinho cobrou que o partido deve se posicionar neste momento com o mesmo rigor que agiu durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, e ponderou que o debate não pode ser usado como meio de se buscar vingança por parte da oposição.

"Nosso intuito é usar o mesmo peso, a mesma cobrança daquele momento em que se pedia impeachment da ex-presidente Dilma. É evidente que há muitos pontos que devem ser esclarecidos (no caso de Temer), mas nosso juízo não é da condenação, nossa responsabilidade é buscar esclarecimento das dúvidas levantadas na peça de acusação", afirmou.

Ele disse ainda que, embora haja acusações de "exageros e injustiças" na Operação Lava Jato, isto não pode justificar a falta de cobrança dos parlamentares. "Exigir e cobrar esclarecimentos não pode ser confundido com ato de oportunismo e covardia", defendeu.

Betinho Gomes também reforçou o discurso da legenda de que o PSDB não precisa manter os cargos no governo para apoiar a agenda econômica que apresentou no início da gestão Temer. "O meu partido tem se reunido constantemente e há uma preocupação clara com economia. Mas, se de um lado resultados da economia começam a aparecer, por outro lado não se pode deixar de exigir as cobranças pelos fatos graves que foram levantados", concluiu.

Algumas lideranças do PSDB defendem o desembarque do partido do governo do presidente Michel Temer (PMDB) e têm reforçado o discurso com a entrega de cargos que ocupam na gestão. O deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE) é um deles e anunciou, nesta quinta-feira (22), que um de seus aliados, o artista cabense Jairo Lima, pediu exoneração do Ministério da Cultura (MinC). 

Lima ocupava a representação do Norte e Nordeste da Fundação Nacional de Artes (Funarte), de responsabilidade do MinC. A exoneração de Lima foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje. Segundo Betinho o ex-representante colocou o cargo à disposição em carta direcionada ao presidente da instituição, Stepan Nercessian. 

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Desde a divulgação de acusações, baseadas na delação da JBS, contra Michel Temer, Betinho Gomes vem defendendo que o seu partido entregue os ministérios que ocupa e deixa a base governista. Além dele, o deputado federal pernambucano Daniel Coelho também segue a mesma linha. A cúpula do PSDB no estado, entretanto, prega a manutenção do partido no governo. 

Apesar disso, nacionalmente a tese de desalinhamento com o presidente já tem tomado fôlego. Na última segunda-feira, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que o PSDB está acompanhando a crise dia a dia. "Podemos sair da base a qualquer momento. Sair é deixar de ter ministério, o que, aliás, eu acho completamente secundário. Quando houve o impeachment, fui contra que o PSDB ocupasse ministérios, sempre fui. Não deveria ter entrado, indicando ministros, mas a maioria decidiu", ressaltou na ocasião.

O ex-candidato a prefeito do Cabo de Santo Agostinho, município localizado na Região Metropolitana do Recife (RMR), o deputado federal Betinho Gomes (PSDB), comentou sobre o arrombamento e explosão de caixas eletrônicos em agências bancárias, por bandidos, na cidade, durante a madrugada desta quinta-feira (2). O parlamentar definiu o acontecimento como “mais um dia de medo e terror no Cabo de Santo Agostinho”.

Betinho declarou que o medo vem crescendo na mesma medida que a insegurança no município. “O Cabo, por dois anos consecutivos, é líder no ranking de homicídios no Estado, com 80,66 para cada 100 mil habitantes. É também o município com maior índice de vulnerabilidade Juvenil do Brasil segundo o Ministério da Justiça”, afirmou.

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“O Cabo conta com um efetivo reduzido e a promessa da implantação de um núcleo de área integrada de segurança ou mesmo de uma nova companhia de segurança ficou só na intenção. Não tem sentido, diante dos números e dos pedidos que já foram feitos, nenhuma iniciativa eficaz ter sido tomada. Em nome da população cabense, quero cobrar providências reais e enérgicas para enfrentar essa onda crescente e contínua de violência no Cabo”, acrescentou.

Betinho Gomes contou que solicitou, por meio do chefe de gabinete do governador Paulo Câmara (PSB), uma audiência para tratar sobre a questão. “Ao primeiro retorno do Governo do Estado, informo aqui a data do encontro. Também enviei mensagem ao prefeito da cidade, convidando-o a participar dessa audiência junto ao governador. É momento de somarmos esforços contra essa criminalidade que vem aterrorizando a nossa população”, escreveu em sua página do Facebook. 

 

 

Uma pessoa considerada inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode ser proibida de participar de propagandas eleitorais exibidas no rádio e na televisão mesmo que não seja candidata a nenhum cargo público. A medida passará a valer caso um projeto de lei do deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE) seja aprovado pelo Congresso Nacional. 

A matéria também restringe que o inelegível empreste a voz e participe de campanhas de candidatos, partidos ou coligações. Para o tucano, a modificação “tem um caráter pedagógico muito forte”. 

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“Na medida em que o Tribunal Eleitoral ou mesmo os tribunais de justiça consideram alguém inelegível, é porque houve algum tipo de prática dolosa à população, à sociedade. E, obviamente, quem comete algum tipo de desvio ilícito não pode passar mensagens para a sociedade”, ponderou.

A matéria é apensada ao PL 5678/2005, que regulamenta a publicidade eleitoral, proibindo o uso de outdoors e diminuindo os gastos com campanhas, e aguarda a análise do Plenário. Somente ano passado, quase 5 mil políticos que tentaram concorrer nas eleições municipais tiveram os registros de candidatura impugnados por serem considerados ficha suja.

O PTB oficializou a candidatura de Célia Sales ao comando da prefeitura de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Com uma base aliada de 18 partidos formando a coligação “A mudança começa agora”, a postulante vai concorrer ao cargo contra o ex-prefeito Carlos Santana (PSDB). A convenção da legenda na cidade aconteceu nesse domingo (5) e contou, inclusive, com a participação de membros do principal partido adversário Betinho Gomes (PSDB) e Elias Gomes (PSDB). 

Esposa de Romero Sales, prefeito eleito em outubro com a candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral por improbidade administrativa, Célia afirmou durante o evento que está preparada para transformar Ipojuca numa cidade modelo. A candidata a prefeita destacou uma série de ações que pretende implantar em sua gestão e disse que vai governar o município contando com a participação do povo.

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“Nós vamos exigir que Ipojuca avance com muita rapidez porque estamos no atraso há muitos anos. E eu tenho pressa. Eu tenho pressa de transformar essa cidade em uma cidade modelo. Eu serei a melhor prefeita que Ipojuca já teve”, prometeu a petebista ao lado da candidata à vice na chapa, Patrícia de Leno (PTN). 

Além dos tucanos, que consideraram estar no local para apoios pessoais, a convenção do PTB também contou com a participação de diversos políticos, entre eles, o senador Armando Monteiro, os deputados federais Ricardo Teobaldo (PTN) e Silvio Costa (PTdoB); os deputados estaduais Silvio Costa Filho (PRB), Bispo Ossésio (PRB), Joel da Harpa (PTN), Everaldo Cabral (PP) e Dr. Valdir (PP); e a vereadora do Recife, Marília Arraes (PT). 

“Essa é a hora de construir uma vitória maiúscula, que corresponda ao amadurecimento do povo de Ipojuca, que, mais do que nunca, sabe qual é o caminho. O Estado está de olho em Ipojuca porque Pernambuco poderá mudar em 2018 se Ipojuca mudar em 2017”, afirmou Armando. O senador destacou que a vitória de Célia Sales vai inaugurar um novo modelo de gestão, comprometida com os interesses populares. “E esse modelo nasce comprometido em aplicar bem os recursos públicos, com zelo, com austeridade e voltando as nossas ações e atenção para a população mais carente”, disse o líder petebista.

A eleição suplementar na cidade está marcada para o dia 2 de abril. A convenção de Carlos Santana será nesta segunda-feira (6). 

As rebeliões que aconteceram nos primeiros dias de 2017 deixaram 102 vítimas e reascenderam o alerta, mais uma vez, para a crise no sistema penitenciário brasileiro. Embora seja favorável ao repasse de recursos para a construção das penitenciárias, o deputado federal Betinho Gomes (PSDB) fez questionamentos sobre as condições de custeio dessas unidades prisionais diante do plano nacional de segurança, lançado pelo Governo Federal. 

“O governo federal irá repassar mais dinheiro para os estados construírem novas penitenciárias, mas e o custeio? Não adianta apenas repassar recursos para a construção se a manutenção não estiver garantida, pois, o principal problema de estados e municípios é a falta de gestão e de recursos para a manutenção dos serviços públicos”, ressaltou o tucano, pedindo um novo pacto federativo urgentemente.

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O parlamentar também lembra que a obra do presídio de Itaquitinga está quase pronta, mas o Governo de Pernambuco tem enfrentado dificuldades com a Parceria Público-Privada (PPP), e sugere que o governo federal assuma os custos restantes da construção do complexo. “Dessa forma, transformaria o complexo prisional de Itaquitinga em um presídio federal e colocaria fim ao problema do governo pernambucano. Além disso, a União economizaria recursos”, argumentou.

O deputado federal Betinho Gomes (PSDB) pediu, neste sábado (26), que o presidente Michel Temer (PMDB) “oxigene” a articulação política entre o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto. A declaração se refere a escolha de quem irá ocupar a Secretaria de Governo, após a demissão de Geddel Vieira Lima (PMDB).

O parlamentar pernambucano pediu renovação. “É necessário que o cargo seja ocupado por alguém com certa experiência política, mas que não leve para a Presidência da República vícios e mazelas que, de alguma forma, prejudiquem o andamento do governo”, acrescentou.

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Betinho Gomes declarou que, no próprio PMDB, pode existir esse novo nome. “Que pode representar o novo para o Executivo Federal. O Brasil de hoje exige do ocupante de cargo público alguém que não tenha problemas legais. Além disso, o presidente da República poderia ousar e escolher alguém da nova geração do seu partido para a Secretaria de Governo".

Demissão

O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB), foi acusado de tráfico de influência no Governo Federal. Ele pediu demissão do cargo nessa sexta-feira (25). A solicitação foi acatada pelo presidente Michel Temer (PMDB).

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