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A jornalista e escritora espanhola Ruth Baza anunciou, nesta terça-feira (19), que apresentou uma denúncia contra o ator francês Gérard Depardieu por estupro, por eventos ocorridos supostamente em Paris em 1995.

A autora, de 51 anos, explicou à AFP que apresentou a denúncia na última quinta-feira perante a polícia espanhola por um estupro que teria ocorrido durante uma entrevista que ela fez ao ator francês para a revista Cinemanía em 12 de outubro de 1995, em Paris, confirmando, assim, uma informação divulgada pelo jornal espanhol La Vanguardia.

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"Foi uma invasão sem o meu absoluto consentimento, em momento algum", indicou Baza, que na época tinha 23 anos, enquanto o ator tinha 46. "Fiquei absolutamente paralisada", acrescentou sobre os eventos ocorridos supostamente nos escritórios da antiga produtora Roissy Films.

Na Espanha, o crime de "agressão sexual" inclui também o estupro, de acordo com o código penal do país.

Em sua conversa com a AFP, Baza referiu-se ao ocorrido como "agressão sexual", mas ao ser questionada se foi um estupro, respondeu afirmativamente: "assim a polícia o classificou".

- "Petrificada" -

Contactadas pela AFP, a polícia e o Ministério Público não confirmaram se a denúncia já havia sido apresentada, o que seria a terceira contra o ator francês por violência sexual desde 2018.

"Quando começamos a entrevista, estávamos os dois em pé e, não sei como, de repente ele me abraçou. Ele começou a beijar todo o meu rosto. Me beijou na boca e eu não conseguia me mexer", explicou Ruth Baza à AFP.

"Ele tocou o meu corpo e tocou o interior das minhas pernas e eu não conseguia me mexer. Não conseguia me mexer, e ele me beijava, me beijava", relatou, assegurando que ficou "petrificada" e que "não sentia nada".

A jornalista disse que havia esquecido "completamente" o que aconteceu até ler a investigação publicada em abril pelo veículo Mediapart, na qual 13 novos depoimentos contra Depardieu vieram à tona.

Este artigo provocou nela um "clique interno" e trouxe à sua mente "pequenos lampejos" do ocorrido, corroborados por anotações pessoais da época que diz ter encontrado.

- Fatos prescritos -

No plano jurídico, esta denúncia tem poucas chances de prosperar, uma vez que os eventos estariam prescritos a priori na França.

Apesar disso, a jornalista disse ter decidido denunciar na esperança de que possa "ajudar outras pessoas" a fazerem o mesmo.

Gérard Depardieu é alvo de uma acusação desde dezembro de 2020 pelo estupro e agressão sexual contra a atriz Charlotte Arnould, que denunciou em agosto de 2018 dois estupros na residência parisiense do ator, que refuta as acusações.

A divulgação, no início de dezembro, de uma reportagem da emissora France 2, na qual o ator faz comentários misóginos, o colocou novamente sob escrutínio.

Da mesma forma, a atriz Hélène Darras também o denunciou em setembro por uma agressão sexual sofrida em 2007, eventos supostamente prescritos, e que o ator também nega.

A estátua do ator francês Gérard Depardieu foi retirada da área de visitação do Museu de Cera de Paris nesta segunda-feira (18), indicou a direção da instituição à AFP, após a revelação de alguns comentários sexistas do intérprete, que também é acusado de estupro.

A decisão foi tomada "diante das reações negativas dos visitantes (ao passarem pela estátua do ator) e em nossas redes sociais", declarou o Museu Grévin, que recebe cerca de 800 mil visitantes ao ano e onde a estátua do ator estava desde 1981.

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Durante uma viagem à Coreia do Norte em 2018, o artista fez comentários inapropriados, bem como gestos e sons que imitavam atos sexuais enquanto falava com mulheres, segundo imagens divulgadas pelo canal France 2 no dia 7 de dezembro.

A ministra da Cultura da França, Rima Abdul-Malak, criticou os "comentários absolutamente escandalosos" e anunciou um processo disciplinar que poderá determinar a retirada de sua Legião de Honra, distinção que recompensa civis e soldados por atos e serviços prestados ao país.

Em dezembro de 2020, a Justiça acusou o ator de 74 anos de estupro e agressão sexual à atriz Charlotte Arnould.

Desde então, uma dezena de mulheres acusaram-no, nos jornais, de violência sexual, incluindo a atriz Hélène Darras. A Justiça investiga sua denúncia apresentada em 10 de setembro por fatos em princípio prescritos.

Depardieu, que nega as acusações, é uma lenda do cinema francês, como Alain Delon ou Brigitte Bardot, com uma prolífica carreira de mais de 200 filmes, também marcada por excessos e escândalos.

A Justiça francesa confirmou nesta quinta-feira (10) a acusação de Gérard Depardieu por "estupro" e "agressão sexual" cometidos contra a atriz Charlotte Arnould em agosto de 2018. O intérprete nega as acusações, disse a Procuradoria.

“A câmara de inquérito [do tribunal de recurso] considera que existem, nesta fase, indícios graves ou concordantes que justifiquem que Gérard Depardieu continue sendo investigado”, diz um comunicado do Ministério Público.

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Charlotte Arnould, nascida em 1995, o acusa de vários estupros e agressões sexuais ocorridos nos dias 7 e 13 de agosto de 2018 na casa parisiense do popular ator de 73 anos, amigo de sua família.

A Procuradoria de Paris arquivou a investigação em junho de 2019, mas a atriz conseguiu que um juiz de instrução reabrisse o caso em agosto de 2020 e em dezembro daquele ano o acusasse de “estupro” e “agressão sexual”.

"Sou inocente e não temo nada", declarou Depardieu no final de fevereiro de 2021 ao jornal italiano La Repubblica, logo após a AFP revelar sua acusação em Paris. Charlotte Arnould revelou sua identidade em meados de dezembro no Twitter. "Ele trabalha enquanto eu me dedico a sobreviver (...) Esta vida me iludiu por três anos e quero viver sem me negar", escreveu ela.

O ator francês Gérard Depardieu, de 72 anos, foi acusado no dia 16 de dezembro de "estupro" e "agressões sexuais" supostamente cometidos em 2018 contra uma jovem atriz, informou nesta quarta-feira (23) à AFP uma fonte próxima ao caso.

A informação foi confirmada por um funcionário judicial. A Justiça reabriu no verão de 2020 a investigação sobre esses eventos, relatados em 2018 e indeferidos em primeira instância.

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A vítima teria sido estuprada em duas ocasiões na casa parisiense do astro alguns dias antes e, no verão de 2020, conseguiu que a investigação, inicialmente arquivada pela Promotoria de Paris, fosse confiada a um juiz de instrução.

Durante interrogatório no dia 16 de dezembro, o magistrado encarregado do caso considerou que há "indícios sérios ou coincidentes" de que o ator estava apto a cometer os atos denunciados e por isso foi acusado de "estupro" e "agressões sexuais", explicou à AFP.

Contactado pela AFP, o advogado de Depardieu, Hervé Témime, "lamentou que esta informação tenha sido tornada pública".

O famoso e polêmico ator, que está em liberdade sem qualquer tipo de controle judicial, "rejeita totalmente os atos de que é acusado", disse seu advogado.

A demandante, que tem menos de 30 anos, o acusa de vários estupros e agressões sexuais ocorridos nos dias 7 e 13 de agosto de 2018 na casa do ator na capital francesa.

Depois que a Promotoria de Paris arquivou a investigação, em junho de 2019, ela entrou com uma nova denúncia e um juiz instrução reabriu a investigação em agosto de 2020.

Segundo uma fonte próxima à investigação, o ator é amigo da família da vítima e no passado houve uma briga entre os dois em uma delegacia policial da capital francesa.

"Não há nada relacionado à atividade profissional" no caso, disse a fonte, apesar de a imprensa francesa ter explicado que as agressões ocorreram durante um ensaio teatral.

Contactada pela AFP, a advogada da vítima, Elodie Tuaillon-Hibon, pediu que "a privacidade e a intimidade de sua cliente sejam preservadas".

- Um astro cercado de polêmica -

Depois de se tornar conhecido em 1974 com "Corações Loucos" de Bertrand Blier e ter ganho o César de melhor ator por seu papel em "O Último Metrô" (1980) de François Truffaut, Depardieu foi consagrado por suas interpretações de personagens emblemáticos da Literatura francesa, como Cyrano de Bergerac ou Jean Valjean de "Os Miseráveis".

Pai de quatro filhos, incluindo o ator Guillaume Depardieu, que morreu em 2008, ele é um dos atores franceses mais conhecidos do mundo e sempre esteve envolvido em polêmicas.

O presidente russo, Vladimir Putin, lhe concedeu a nacionalidade russa no início de 2013 e em 2019 o ator se converteu ao cristianismo ortodoxo.

Além de sua carreira cinematográfica de sucesso, ele também é um empresário no setor gastronômico e vitícola e teve uma carreira modesta como cantor.

Após o surgimento de #MeToo em 2017, várias personalidades do cinema francês foram acusadas de estupro, incluindo os diretores Christophe Ruggia e Luc Besson.

O ator francês Gérard Depardieu foi interrogado pela polícia em função de um suposto caso de estupro e agressão sexual de uma jovem atriz.

A denúncia contra o ator de 69 anos foi apresentada no final de agosto e os fatos teriam ocorrido na mansão do astro francês no centro de Paris.

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"Gérard Depardieu nega qualquer agressão, qualquer estupro", afirmou seu advogado, Hervé Temime.

O ator Gérard Depardieu se envolveu em mais uma polêmica. Na última segunda-feira, dia 27, o fenômeno francês foi acusado de ter estuprado uma jovem bailarina de 22 anos de idade na casa dele. A dançarina teria ido à mansão de Depardieu para ensaiar um peça e de acordo com o Daily Mail, o pai da garota é um amigo próximo de Gérard. O ator nega ter cometido qualquer tipo de abuso.

Segundo a agência AFP, uma fonte afirmou que o Ministério Público de Paris abriu um inquérito preliminar sobre as acusações contra Depardieu após a queixa apresentada no sul da cidade de Aix-en-Provence.

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O advogado de Gérard, Hervé Termime, lamentou o processo alegando que isso seria prejucial para a carreira do ator:

- Lamento a natureza pública desse processo, que representa um grande prejuízo para Gerard Depardieu, cuja inocência estou convencido de que será reconhecida.

Depardieu é um dos maiores astros da França, ao longo de seus 69 anos de idade, o ator já estrelou mais de 180 filmes, como, As Aventuras de Pi; 102 Dálmatas e Paris, Eu te amo. Atualmente, ele está na série Marseille, produção original da Netflix.

O Ministério Público de Paris abriu uma investigação preliminar contra o astro do cinema francês Gérard Depardieu por estupro e agressão sexual, após uma queixa apresentada na segunda-feira.

"Gerard Depardieu nega totalmente qualquer agressão, qualquer estupro", respondeu seu advogado, Hervé Temime.

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"Lamento o carácter público deste procedimento que causa um grave prejuízo a Gérard Depardieu, que estou convencido que terá a inocência reconhecida", acrescentou Temime.

O advogado também pediu "a máxima moderação no que diz respeito aos direitos de todas as partes".

A denúncia contra o ator de 69 anos foi apresentada na segunda-feira, no sul da França.

O MP de Aix-en-Provence abriu uma investigação na quarta.

O ator francês Gerard Depardieu, nacionalizado russo há mais de um ano e meio, vai inaugurar em outubro um restaurante em Moscou chamado "Gerard", anunciou em uma entrevista ao jornal Komsomolkaia Pravda. "O restaurante terá uma cozinha simples, como eu gosto, com pratos típicos da França e da Rússia", explicou.

O ator também afirmou que espera abrir outros restaurantes em São Petersburgo e Saransk, capital da Monróvia, cidade em que mora. Depardieu já tem restaurantes na França e Bélgica, e também é proprietário de vários vinhedos.

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O ator francês Gérard Depardieu foi condenado a pagar uma multa por dirigir embriagado em 2012, mas escapou da suspensão da carteira de motorista. A audiência no Tribunal de Apelação do Paris. O ator, que está na China, foi representado pelo advogado Eric de Caumont, que anunciou a desistência do recurso de apelação de Depardieu.

Portanto, a sentença em primeira instância de junho de 2013, que condenou o ator a pagar multa de 4.000 euros (5.400 dólares) e a uma suspensão de seis meses da carteira de motorista, se tornou definitiva. Mas o ator escapou na prática da suspensão de dirigir, já que mudou a carteira por uma belga, um documento que as autoridades francesas não podem suspender.

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O ator francês Gérard Depardieu, que obteve nacionalidade russa há um ano, participa pela primeira vez em sua carreira em uma série de televisão, anunciou o canal privado TNT. A participação será na nova temporada de uma série de comédia russa de sucesso.

"A primeira série de televisão do mundo com Gérard Depardieu será transmitida na Rússia a partir de segunda-feira", informou o canal num comunicado publicado em sua página na internet. Na série, Zaitsev+1, muito popular entre os jovens russos, Depardieu interpreta Jora, pai do personagem principal, um jovem com transtornos de personalidade. "Nós nos demos conta que nenhum ator russo servia para esse papel, enquanto Depardieu parecia perfeito", explicou um produtor do TNT, Evgueni Nikishov.

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O ator explicou, em uma entrevista publicada no jornal Komsomolskaia, que gravou a série em francês, e que suas falas foram dubladas posteriormente. O presidente Vladimir Putin concedeu a nacionalidade russa a Depardieu em janeiro de 2013, depois de uma polêmica do ator com o primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, que criticou sua decisão de abandonar a França e ir para a Bélgica para fugir dos novos impostos sobre grandes fortunas implementados pelo presidente francês, François Hollande.

Até agora, na Rússia, o ator participou de dois filmes. Um deles sobre os Jogos Olímpicos de Inverno na Rússia, cuja estreia está prevista para fevereiro, pouco antes do início dos Jogos, em Sochi. O outro foi Turquoise, que se passa na Checênia, uma república que fica no Cáucaso russo.

O ator francês Gérard Depardieu, que adotou em janeiro a nacionalidade russa, retornou a Paris para rodar um filme sobre a história da Copa do Mundo.

Em uma grande produção de 18 milhões de dólares, dirigida por Frédéric Auburtin e que ainda não teve o título divulgado, Depardieu interpreta Jules Rimet, o criador da Copa do Mundo de futebol e fundador em 1897 do famoso clube francês Red Star.

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"É a primeira vez que retorno para rodar um filme na França. Rejeitei todos os filmes franceses porque as pessoas não conseguiam compreender. Sou russo e residente belga. Vivo na Rússia, onde passei três meses e meio. Tenho empresas nos países onde vivo porque é mais vantajoso", declarou o ator à AFP.

Depardieu, de 64 anos, recebeu em janeiro a nacionalidade russa depois de uma polêmica com o primeiro-ministro francês Jean-Marc Ayrault, provocada pela decisão do ator de se mudar da França para a Bélgica por razões fiscais.

O ator francês Gérard Depardieu explicou neste sábado que optou por adotar a nacionalidade russa porque consegue entender a liberdade e a democracia desse país. "Estou muito orgulhoso por estar aqui. Aproveitei e aceitei este passaporte. Não se pode trocar de nacionalidade, mas se pode escolher um Estado, uma vida, uma liberdade, uma democracia como eu entendo", declarou, por ocasião do Festival de Cinema de Moscou, no qual apresentou o filme de encerramento, "Rasputin", no qual trabalha.

"Quando se falava em democracia na Rússia, todos os outros países riam. Pois que riam. Estou aqui e existe 5% de desemprego, enquanto que na França são 12%", acrescentou.

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Depardieu, 64 anos, obteve em janeiro a nacionalidade russa depois de uma polêmica em seu país causada por sua decisão de ir para a Bélgica por razões fiscais. Desde então, o ator proclama sua paixão pela Rússia, país que sempre define como "uma grande democracia".

A promotoria francesa pediu que Gérard Depardieu seja multado e perca a carteira de habilitação por 10 meses. O ator foi pego conduzindo uma motocicleta embriagado no fim de novembro, em Paris.

Na ocasião, o astro apresentou uma taxa de 1,8 grama de álcool por litro de sangue - muito superior ao limite atual da França, 0,5 grama. Ele havia caído da moto que conduzia, mas não ficou ferido e nem machucou outras pessoas.

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O ator, que está rodando um filme na Chechênia, enviou um advogado para o representar no tribunal nesta sexta-feira, em Paris. Sua presença não era considerada essencial.

O advogado disse que Depardieu "está morando atualmente na Bélgica". O francês, de 64 anos, conseguiu a nacionalidade russa em janeiro, depois de uma polêmica com o primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault.

Isso ocorreu após o ator ter decidido se mudar para a Bélgica por discordar da política fiscal da França.

É possível que o tribunal pronuncie ainda nesta sexta-feira a decisão. Quem dirige embriagado na França pode ser punido com uma multa de 4.500 euros e até dois anos de prisão.

O ator francês Gérard Depardieu se registrou nesta segunda-feira como empresário na Rússia e abrirá um restaurante na região de Mordóvia, meses depois de obter nacionalidade russa, informaram as agências de notícias locais. "Depardieu recebeu um certificado de empresário" entregue em Saransk, capital da Mordóvia, região que fica 650 km ao leste de Moscou, disse à agência RIA Novosti o diretor da filmoteca russa e amigo do ator, Nikolai Borodachev.

Gérard Depardieu disse que pretende abrir um restaurante em Saransk, em breve, e espera por "pessoas criativas e com iniciativa", declarou o ministro regional de Informação, Valeri Maresev, citado pela agência Interfax. "Ele disse que será um restaurante digno desse nome, com muita variedade no menu", acrescentou o ministro.

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Depardieu, um amante da gastronomia que já investiu em grandes restaurantes da França e do Canadá, anunciou recentemente sua intenção de abrir um estabelecimento na Mordóvia, região russa conhecida especialmente por seus vários campos de detenção. O ator se registrou oficialmente como habitante de Saransk em fevereiro.

O ator francês Gérard Depardieu, que acaba de obter a nacionalidade russa, comparou neste sábado o presidente russo Vladimir Putin ao falecido Papa João Paulo II e disse que está muito feliz no país.

Depardieu está filmando um novo longa-metragem entre Moscou e Grozni, a capital chechena, ao mesmo tempo que atua como embaixador da cultura russa.

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O ator recebeu o novo passaporte durante um jantar com Putin - ironizado pela oposição - em janeiro, depois de uma briga com as autoridades francesas que pretendiam elevar os impostos dos ricos, que chegariam a 75% de parte da renda.

Em uma entrevista ao jornal Komsomolskaya Pravda, Depardieu afirma que está orgulhoso do que foi feito por Putin, ex-agente da KGB, em 13 anos de poder.

"Tenho muitos amigos russos, Putin, por exemplo", disse o ator, conhecido pelo papel de "Cyrano de Bergerac" e vencedor de prêmios importantes da indústria do cinema.

"Vou dizer o que penso de Putin: a nação russa precisa de uma pessoa como ele, com um temperamento russo. Putin está tentando devolver um pouco de dignidade ao povo".

"Para mim, ele é como (o falecido ex-presidente francês) François Mitterrand ou o Papa João Paulo II. Nunca havia falado antes a um jornalista, mas é o que penso".

João Paulo II foi férreo anticomunista que ajudou a consolidar o sindicato Solidariedade na Polônia em 1980.

Putin já afirmou que o colapso da União Soviética foi uma das grandes tragédias do século XX e foi acusado pela oposição de não expor nem condenar as atrocidades cometidas pelo ditador Joseph Stalin.

Depardieu negou que aceitou a nacionalidade russa e a função de relações públicas para reviver a carreira.

"É ridículo. Tenho mais de de 200 filmes. Quem precisa de relações públicas depois disso?".

O ator disse que deixou a França porque não suporta a política do presidente François Hollande. Na eleição passada ele apoiou Nicolas Sarkozy.

"Gostava de Sarkozy porque todo mundo estava contra", disse Depardieu.

O ator francês Gérard Depardieu, que em janeiro obteve a nacionalidade russa após uma grande polêmica na França, se registrou oficialmente neste sábado como residente no número 1 da rua da Democracia, em Saransk, capital da região da Mordavia (650 km ao leste de Moscou).

Todos os cidadãos russos devem estar registrados em um endereço no país, um processo herdado da burocratizada época soviética.

O número 1 da rua da Democracia é o endereço de Nikolai Borodachev, diretor do Arquivo Cinematográfico russo e amigo de Depardieu.

O ator francês Gérard Depardieu, que em janeiro obteve a nacionalidade russa, se registrará no endereço "Rua da Democracia" em Saransk, na região de Mordovia, afirmou nesta sexta-feira a agência pública Ria Novosti. "Como estabelece a lei, Gérard Depardieu se registrará em um endereço na Rússia", declarou à agência uma fonte do governo de Mordovia, a república russa em que fica a cidade de Saransk (650 km ao leste de Moscou).

A mesma fonte informou que ator registrará o endereço da família de seu amigo Nikolai Borodachev, diretor do Arquivo Cinematográfico russo e que nasceu na região. Ele mora na rua da Democracia (Demokraticheskaya). "Depardieu não é proprietário do apartamento, simplesmente registrará o endereço e os proprietários concordam", completou a fonte.

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Em janeiro, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ofereceu a Depardieu a nacionalidade russa, depois da polêmica entre o ator e o primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, que chamou de "ruim" a decisão do astro de deixar a França e morar na Bélgica por motivos fiscais. Na ocasião, Depardieu descreveu a Rússia como uma "grande democracia" e criticou a oposição russa.

Depardieu, que afirmou que continua sendo francês e manifestou a intenção de obter a nacionalidade belga, não informou se pensa em morar em Saransk. Depardieu é esperado nesta sexta-feira na inauguração do cinema "Ilusão" em Moscou, do qual Borodachev também é diretor. Ele deve visitar Mordovia no sábado.

Em apenas três dias, o ator francês Gérard Depardieu, de 64 anos, teve um encontro com o presidente russo Vladimir Putin e recebeu a cidadania russa, assistiu a uma cerimônia de gala do futebol na Suíça e viajou a Montenegro, nos Bálcãs, para visitar possíveis propriedades que poderá comprar. Mas Depardieu não compareceu nesta terça-feira a um tribunal em Paris onde ocorreu uma audiência na qual é acusado de dirigir embriagado uma scooter. O advogado de Depardieu, Eric de Caumont, disse que seu cliente não pôde comparecer à audiência porque está em viagem profissional.

Se não comparecer a uma segunda audiência que ainda será marcada, Depardieu poderá perder a carteira de motorista e ser sentenciado a até dois anos de prisão, além de ficar sujeito a pagar multa de € 4,5 mil.

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"Eu não estou fugindo da Justiça. Eu sou francês e voltarei para a França", disse Depardieu, que nesta terça-feira teve uma reunião com o primeiro-ministro de Montenegro, Milo Djukanovic. "Eu não sou um colecionador de passaportes, sou um cidadão da Europa e espero ser um cidadão do mundo", disse Depardieu, exibindo seu passaporte russo recém-adquirido. "Eu não devo nada ao governo francês", afirmou o ator.

Depardieu é contra o novo regime fiscal francês defendido pelo presidente François Hollande, o qual prevê que os franceses que ganham acima de € 1 milhão por ano paguem 75% de imposto de renda. A suprema corte francesa derrubou em dezembro o novo regime fiscal, mas Depardieu disse que mesmo assim poderia deixar o país. Em 29 de novembro do ano passado, Depardieu dirigia sua moto perto de Paris quando caiu. Os policiais que atenderam a ocorrência, na qual ninguém ficou ferido, disseram que o ator estava bêbado. Em meados de dezembro, Depardieu disse que a França que ele amava "não existe mais".

"Estou indo embora porque vocês acreditam que o sucesso, a criatividade e as diferenças precisam ser punidas", ele escreveu. "Eu não apedrejaria gente que tem colesterol alto, hipertensão, diabete ou muito álcool no sangue, ou então porque dorme no volante. Eu sou uma dessas pessoas", disse o ator. Depardieu afirma que perdeu o controle da scooter porque dormiu enquanto guiava.

"Ele é muito temperamental e age por impulso. Acho que ele está profundamente infeliz", disse a ex-esposa do ator, Elisabeth Depardieu. "Ao deixar (a França) eu acho que ele não percebeu exatamente o que estava fazendo", disse.

As informações são da Associated Press.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, concedeu cidadania russa ao ator francês Gérard Depardieu, envolvido em uma disputa sobre impostos com o governo francês, informou o Kremlin nesta quinta-feira. Um comunicado publicado no site do governo afirmou que Putin assinou um decreto em resposta a "um pedido de cidadania da Federação Russa" em nome de "Depardieu Gérard Xavier, nascido na França em 1948". Depardieu mantém uma disputa com o governo francês por causa das tentativas do presidente François Hollande de aumentar os impostos para os cidadãos que ganham mais de € 1 milhão por ano. O primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, disse que Depardieu é "patético".

Em 29 de dezembro, a Suprema Corte da França derrubou o aumento de impostos para quem ganha acima de € 1 milhão, mas Depardieu disse então que a decisão não "mudava nada" o que pode indicar que o ator deseja realmente deixar a França. Depardieu atuou em mais de 150 filmes e foi nomeado para um Oscar, por seu papel em Cyrano de Bergerac, no filme de 1990 de mesmo nome.

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O ator de 64 anos, segundo o jornal Le Monde, é popular na Rússia. Depardieu já fez comerciais de uma marca de ketchup e do cartão de crédito do banco Sovietsky para a televisão russa e além disso visitou a Chechênia, onde discursou a favor do presidente regional, Ramzan Kadyrov, o qual possui um histórico duvidoso no respeito aos direitos humanos. "Glória à Chechênia, glória a Kadyrov", disse um Depardieu exaltado durante um discurso em Grozny no ano passado, para deleite de Kadyrov.

Depardieu respondeu ontem mesmo a Ayrault, em carta aberta. "Eu nunca matei ninguém, não penso que fui um sujeito sem valor, eu paguei 145 milhões de euros em impostos durante 45 anos", afirmou. "Eu não vou reclamar, mas não aceito ser chamado de 'patético'", afirmou. Depardieu disse que entregará ao governo francês seu passaporte e também sua carteira de seguridade social. Em outubro, o prefeito de uma pequena cidade belga anunciou que Depardieu comprou uma casa perto da fronteira francesa e pretendia residir na Bélgica. Nesta quinta-feira, o governo belga disse que se Depardieu pedir a cidadania belga, poderão existir dificuldades para a aprovação, uma vez que o ator francês já obteve a russa.

"Você precisa entender que Depardieu é um astro na Rússia", disse Vladimir Fedorovski, escritor russo que vive em Paris, à rádio Europe 1. "Além disso, ele é um símbolo da França. Ele é um enorme embaixador da cultura francesa".

Já o representante do presidente russo, Dmitry Peskov, disse que o ator fez o requerimento, que foi aprovado com base na sua "influência no âmbito cultural" e seus "papéis significativos em filmes sobre a história russa e personagens históricos". Em 2011, Depardieu interpretou Grigori Rasputin em um filme francês para a televisão sobre a vida do controverso e influente místico russo.

Em dezembro, Putin ofereceu publicamente a Depardieu, a quem chamou de "amigo", a cidadania russa, caso Depardieu fizesse um requerimento. A oferta foi feita após uma notícia do Le Monde ter informado que o ator havia dito a amigos que estava considerando a possibilidade de se mudar para a Bélgica ou a Rússia para fugir do novo regime fiscal da França.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O presidente russo, Vladimir Putin, concedeu nesta quinta-feira a nacionalidade russa ao ator francês Gerard Depardieu, depois que o astro do cinema criticou o aumento de impostos a 75% para os ricos proposto pelo governo socialista francês.

A decisão aparentemente concede a Depardieu - um convidado frequente do circuito de celebridades de Moscou, mas que, no entanto, nunca pediu um passaporte russo - o direito de pagar o imposto de 13% cobrado na Rússia para todos, dos bilionários aos pobres.

"Vladimir Putin assinou um decreto concedendo a cidadania russa para o francês Gerard Depardieu", disse o Kremlin em um comunicado, descrevendo a decisão aparentemente sem precedentes.

O decreto citou um artigo da Constituição de 1993 que estende aos presidentes o direito de conceder cidadania ou asilo político.

Mas o anúncio mais pareceu um golpe de Putin contra o Ocidente - ansioso para mostrar uma abordagem mais favorável às empresas no que se refere aos impostos - do que um esforço real para atrair uma das maiores celebridades do mundo para Moscou.

Depardieu afirmou no domingo que a decisão do Conselho Constitucional francês de anular o imposto de 75% aos contribuintes mais ricos não muda em nada sua decisão de sair do país.

O governo francês anunciou a intenção de seguir adiante com o aumento da pressão fiscal sobre as pessoas que recebem mais de um milhão de euros (1,3 milhão) por ano, com a adoção de novas medidas para que o projeto se adapte à Constituição.

No fim do ano, o presidente Putin afirmou que estava disposto a conceder um passaporte a Gerard Depardieu, de 64 anos, para resolver a questão.

Seus comentários inicialmente geraram gozações de repórteres, mas o chefe de Estado russo rapidamente deixou claro que estava falando sério.

"Se Gerard realmente quer ter um visto de residência na Rússia ou um passaporte russo, podemos considerar este problema resolvido de forma positiva", disse Putin na época.

O líder russo de 60 anos se referiu a Depardieu tanto quanto um empresário de sucesso como um amigo que ama seu país e que, por isso, é pouco provável que deixe a França para sempre.

No entanto, Putin também acrescentou que a declaração do primeiro-ministro francês sobre o fato de Depardieu ser "patético" por ameaçar deixar o país feriu os sentimentos do ator e podem, eventualmente, levá-lo a se mudar.

"É fácil ofender um artista", comentou Putin.

Depardieu havia mencionado a possibilidade de se mudar para a Bélgica - que possui um imposto de 50% sobre os milionários - e comprou uma casa nova perto da fronteira francesa com o propósito específico de evitar a taxa mais elevada.

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