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O ex-presidente francês François Hollande foi ouvido como testemunha no contexto da assistência jurídica mútua solicitada pelo Brasil referente a uma investigação sobre a venda - que não foi concluída - de aeronaves Rafale, informou nesta quarta-feira (10) um membro de sua equipe.

A audiência aconteceu no dia 4 de julho em Paris no escritório de Holland, disse esta fonte, confirmando informações do semanário Canard enchaîné.

De acordo com o veículo, o antecessor de François Hollande no Eliseu, Nicolas Sarkozy, recebeu uma intimação da polícia para ser interrogado neste caso no mesmo dia, mas se recusou a comparecer. Questionado pela AFP, o Ministério Público Nacional (PNF) não quis comentar.

A Justiça brasileira investiga as condições em que o país encerrou, em dezembro de 2013, mais de dez anos de negociações e adiamentos, escolhendo o Gripen sueco às custas do Rafale francês e do F/A-18 Super Hornet da americana Boeing, por um contrato de 4,5 bilhões de dólares.

Neste caso, o ex-presidente brasileiro Lula, que está preso desde abril de 2018 por outro caso de corrupção, é acusado de lavagem de dinheiro e tráfico de influência.

Segundo os procuradores, ele teria recebido 2,25 milhões de reais através de uma empresa de seu filho Luis Claudio "para influenciar" Dilma Rousseff, que o sucedeu como chefe de Estado em 2010, para escolher o Gripen.

Em junho de 2018, o primeiro-ministro sueco Stefan Löfven foi ouvido como testemunha em Estocolmo, também a pedido da Justiça brasileira, como parte da investigação.

Seis ex-líderes de países da União Europeia, incluindo o ex-presidente da França François Hollande (2012-2017) e três ex-primeiros-ministros da Itália, escreveram uma carta cobrando que Luiz Inácio Lula da Silva possa participar das eleições de 2018.

O documento afirma que a "prisão apressada" do ex-mandatário, "incansável arquiteto da redução das desigualdades no Brasil e defensor dos pobres de seu país", despertou a atenção dos firmatários.

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Além de Hollande, o texto é assinado pelos ex-primeiros-ministros da Itália Massimo D'Alema (1998-2000), Romano Prodi (1996-1998 e 2006-2008) e Enrico Letta (2013-2014), pelo ex-presidente do Governo da Espanha José Luis Rodríguez Zapatero (2004-2011) e pelo ex-premier da Bélgica Elio Di Rupo (2011-2014).

Todos eles pertencem a partidos socialistas ou sociais-democratas da União Europeia. "A luta legítima e necessária contra a corrupção não pode justificar uma operação que questiona os princípios da democracia e o direito dos povos de eleger seus governantes. Nós solenemente solicitamos que o presidente Lula possa se submeter livremente ao sufrágio do povo brasileiro", diz a carta.

Em abril passado, D'Alema, Prodi e outros membros da esquerda italiana já haviam manifestado "preocupação" por causa da rejeição pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de um habeas corpus em benefício de Lula, que cumpre pena na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Da Ansa

O primeiro-ministro da França, Manuel Valls, anunciou nesta segunda-feira (5) que será candidato à Presidência do país. Por conta disso, ele também confirmou sua renúncia ao cargo de premier. As informações são da Agência ANSA.

"Não posso mais ser primeiro-ministro, amanhã [6] deixarei minhas funções, em pleno acordo com o presidente François Hollande", declarou Valls, durante um discurso em Evry, cidade nos arredores de Paris, onde foi prefeito por 11 anos.

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Com isso, Valls disputará, em janeiro, as primárias do Partido Socialista, que aparece em terceiro nas pesquisas de intenção de voto para as eleições de 2017. A candidatura do primeiro-ministro já era ventilada há bastante tempo, mas só foi confirmada após a decisão de Hollande de não tentar a reeleição.

Atualmente, cerca de 80% dos franceses são desfavoráveis ao presidente. E Valls, cuja taxa de desaprovação ultrapassa os 60%, terá trabalho para chegar ao segundo turno. De acordo com a maioria das pesquisas, o ex-premier conservador François Fillon tem cerca de 30% das intenções de voto, contra 25% de Marine Le Pen, da extrema-direita. Manuel Valls, por sua vez, patina entre 9% e 11% da preferência.

Nascido em Barcelona, na Espanha, Valls tem 54 anos e já foi ministro do Interior de Hollande, entre 2012 e 2014, quando assumiu o posto de premier.

Convivendo com baixíssimos índices de popularidade, o presidente da França, François Hollande, do Partido Socialista, anunciou nesta quinta-feira (1º) que não se candidatará à reeleição no ano que vem, o que abre caminho para o primeiro-ministro Manuel Valls entrar na briga. As informações são da Agência Ansa.

Emocionado, Hollande disse ter avaliado os "riscos e as divisões" que sua eventual candidatura poderia representar para a esquerda francesa, já que aparece nas pesquisas atrás do conservador François Fillon e da líder do partido de extrema direita Frente Nacional, Marine Le Pen.

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É a primeira vez na Quinta República, iniciada em 1958, que um presidente desiste de concorrer à reeleição sem ser por motivos de idade ou de doença. "Eu sou movido pelos melhores interesses do país. A experiência me deu a humildade necessária para a minha tarefa. Assim, eu decidi não ser candidato", disse Hollande, de 62 anos.

Eleito pelo Partido Socialista em maio de 2012, ao derrotar o conservador Nicolas Sarkozy, o atual  presidente chegou ao poder com a promessa de combater as altas taxas de desemprego no país, reduzir a idade mínima de aposentadoria e promover conquistas sociais, mas acabou atropelado pela crise econômica e pelas dificuldades políticas.

Com a piora da situação financeira da França, Hollande viu sua popularidade cair para os menores níveis da história do país. Em novembro, segundo o instituto Ipsos, 80% dos franceses eram contra o presidente. Sua imagem de chefe de Estado teve uma significativa melhora após os atentados em Paris em janeiro e novembro de 2015, mas a repetição de ataques terroristas na França acabou prejudicando sua aprovação.

Além disso, Hollande se desgastou com a esquerda ao aprovar uma reforma trabalhista que flexibiliza os modelos de contratação e permite a negociação de horas extras diretamente entre patrões e funcionários. Nas últimas pesquisas de intenção de voto para a eleição presidencial de 2017, ele aparece com menos de 10% da preferência, enquanto o ex-premier François Fillon tem cerca de 30%, e Marine Le Pen, aproximadamente 25%.

As primárias do Partido Socialista serão apenas em janeiro e devem ter como candidato o primeiro-ministro Manuel Valls, que também não goza de altas taxas de popularidade. De acordo com o Ipsos, 68% dos franceses são desfavoráveis a ele. Nos últimos dias, o Palácio do Eliseu havia dito que presidente e premier não poderiam concorrer um contra o outro e que Valls devia renunciar se quisesse entrar na disputa.

O presidente da França, François Hollande, pediu nesta terça-feira (15) para que os Estados Unidos respeitassem o "irreversível" acordo de Paris sobre mudanças climáticas e disse que o seu país vai liderar um diálogo sobre o assunto com o presidente eleito, Donald Trump, "ao lado de 100 países que ratificaram o tratado". Ao falar em uma conferência climática no Marrocos, Holande elogiou o presidente Barack Obama por seu papel ao conseguir um acordo histórico adotado por mais de 190 países na capital francesa no ano passado.

"Os Estados Unidos, a economia mais poderosa do mundo e o segundo maior emissor de gases estufa, devem respeitar o compromisso que foi feito", disse Hollande. "Não é apenas o dever deles, é do interesse deles", completou.

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Cientistas dizem que o petróleo e outros combustíveis fósseis são os maiores contribuidores para o aquecimento global conduzido pelo homem. Trump, no entanto, minimizou o aquecimento global durante sua campanha e prometeu "cancelar" o acordo de Paris. Fonte: Associated Press.

A candidata democrata Hillary Clinton tem antepassados franceses e um parentesco muito distante com o presidente François Hollande, revelou em um livro o genealogista Jean-Louis Beaucarnot. Hillary, cujo nome de solteira é Rodham, descende do lado materno, através de sua bisavó, Delia Martin, de famílias de Quebec, entre elas os Belleperche e os Couillard, afirma Beaucarnot em seu livro "Dico des Politiques", publicado nesta semana.

A candidata democrata à Casa Branca tem, assim, ancestrais em 15 departamentos franceses. Segundo Beaucarnot, também guarda um parentesco muito distante com François Hollande, já que ambos descendem dos "Reis malditos" franceses.

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Concretamente, Hillary tem como antepassado, na geração 23, o rei da França Luis X (conhecido como o Rei Teimoso), irmão do rei Filipe V (conhecido como Filipe, o Alto), antepassado de Hollande. Através de seus antepassados instalados em Quebec, a democrata é prima distante de Maddona e Céline Dion e da atriz Angelina Jolie.

Por sua vez, a família do republicano Donald Trump tem origem alemã. Seu avô, Friedrich, era nativo de Kallstadt, no Palatinado alemão, onde nasceu Henry Heinz, o inventor do ketchup. Friedrich emigrou aos Estados Unidos, onde trabalhou primeiro como barbeiro em Nova York, antes de se aventurar ao oeste durante a Febre do Ouro. Ali fez fortuna nos "salões", oferecendo álcool, ópio e prostitutas.

O papa Francisco recebeu nesta quarta-feira (17) o presidente francês, François Hollande, no Vaticano, em uma reunião privada organizada três semanas depois do cruel assassinato de um padre em uma igreja da Normandia, a fim de reforçarem seus laços.

"Vim dizer ao papa que somos sensíveis às palavras que ele pronunciou e a sua ação, o que alivia nossa visão da humanidade", declarou Hollande poucos minutos antes do encontro.

O encontro, que durou quarenta minutos, foi presidido por palavras de agradecimento de Hollande ao papa por sua solidariedade e apoio depois dos atentados que a França sofreu.

O assassinato do padre francês - degolado em uma igreja no dia 26 de julho -, foi reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), e comoveu a França, um dos países mais católicos da Europa.

A audiência privada - a segunda desde a eleição do presidente socialista francês em maio de 2012 - foi anunciada na segunda-feira (15), dia em que os católicos celebram a Assunção de Nossa Senhora.

Antes de se reunir com o papa, o chefe de Estado francês, que viaja acompanhado pelo ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, visitou a igreja de São Luís dos Franceses, no coração de Roma.

Construída pelos reis da França e administrada por Paris, Hollande entrou na capela dedicada às vítimas do terrorismo para rezar. Não muito longe estavam pinturas do evangelista São Mateus, feitas por Caravaggio em 1600, período barroco.

O clima na França é de alerta máximo depois da série de atentados ocorridos no país. O santuário de Lourdes, por exemplo, visitado por milhares de peregrinos de todo o mundo, foi colocado sob alta segurança devido a ameaça terrorista.

Poucas horas após o assassinato do padre Jacques Hamel na igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, na Normandia, Hollande falou por telefone com o pontífice, a quem prometeu fazer todo o possível para proteger as igrejas.

- França profanada -

"Quando um sacerdote é atacado, toda a França é profanada", repetiu nesta quarta-feira o presidente francês ao recordar as palavras ditas ao pontífice durante a conversa por telefone.

As autoridades francesas organizaram eventos nas igrejas e mesquitas para aliviar as tensões inter-religiosas em um país marcado por séculos de catolicismo, mas que conta com milhares de muçulmanos.

"A laicidade não é uma mensagem que fere, mas que une", explicou Hollande ao ser questionado sobre um dos princípios irrenunciáveis da França e que gerou incompreensões com o Vaticano.

O papa Francisco, por sua vez, multiplicou as mensagens de apoio à França, afetada pelo atentado a Nice, que matou 85 pessoas no dia 14 de julho - dia da festa nacional.

No último 17 de julho, diante de milhares de fiéis reunidos na praça de São Pedro no horário da oração do Angelus, o pontífice manifestou sua proximidade com "cada uma das famílias", assim como com toda a nação francesa.

O papa também enfatizou que deve-se rejeitar qualquer situação que relacione o Islã com o terrorismo.

"Não acho que seja justo vincular o Islã à violência", assegurou em 1 de agosto à imprensa durante seu retorno a Roma, após a Jornada Mundial da Juventude que aconteceu em Cracóvia, na Polônia.

O papa e Hollande provavelmente trataram também da situação dos cristãos no Oriente, assunto abordado por telefone em 26 de julho.

Hollande é sensível ao "sofrimento" dos cristãos, especialmente no Iraque e na Síria, já que considera sua presença "indispensável" para o equilíbrio da região.

A presidência francesa espera com esta visita encerrar as tensões diplomáticas registradas durante os primeiros cinco anos de governo Hollande depois da adoção, em 2013, da lei que permite o casamento homossexual, rechaçada pela Igreja católica.

A Santa Sé também se negou a confirmar Laurent Stefanini como embaixador da França, em 2015, por ele ser católico praticante e homossexual.

Depois de um ano com o cargo vago, Phillipe Zeller, outro diplomata, assumiu em junho.

O presidente francês, François Hollande, começou uma visita de dois dias ao Rio de Janeiro, nesta quinta (4), às vésperas da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, para defender o projeto de Paris-2024 e lançar um apelo à unidade em um contexto nacional e internacional extenuado por atentados.

"É a França, que por Paris, é candidata, e era meu dever estar aqui, no Rio, para encontrar com o maior número de representantes do movimento olímpico e convencê-los de que Paris é a melhor escolha, e a França, o melhor destino", explicou.

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O objetivo é "apoiar os atletas franceses", os quais ele disse esperar que estejam "à altura da esperança que lhes é confiada" em uma França "que está sendo testada" e "tem necessidade de momento de unidade, de união".

Depois de visitar o Parque Olímpico acompanhado do presidente do Comitê Organizador da Rio-2016, Carlos Nuzman, da prefeita de Paris, Anne Hidalgo, e do presidente do comitê Paris-2024, Bernard Lapasset, Hollande almoçou com atletas, entre estrelas e desconhecidos, veteranos e novatos.

"Se vocês ganharem uma medalha de ouro, irão ao Eliseu", prometeu às meninas da equipe francesa de handebol.

'Dupla competição'

Mostrando-se bastante à vontade, em meio aos inúmeros pedidos de selfie, o presidente declarou que apoiará as esperanças francesas para as próximas semanas, assim como as ambições parisienses para 2024.

"Estamos em uma dupla competição", disse à AFP.

"Em relação à primeira, temos esperança de medalhas, ainda que não se deva superestimar para não criar decepções. Sobre a competição para ter os Jogos, isso será uma corrida de obstáculos", reconheceu.

E a primeira barreira - talvez a mais importante - será a da segurança, afirmou.

Há alguns meses, a França se tornou alvo privilegiado do grupo Estado Islâmico. Um tema incontornável, acrescentou o presidente Hollande, sem "apresentar Paris, em qualquer momento, como uma cidade mártir".

"É preciso convencer (...) sobre a questão da segurança", insistiu o presidente.

"Não podemos imaginar o que será 2024, mas, de qualquer maneira, será preciso um alto nível de segurança para uma organização impecável - o que fomos capazes de fazer, aliás, para a Euro e para o Tour de France", ressaltou.

Essa visita de dois dias ao Rio é sua primeira viagem fora da Europa desde o atentado em Nice, em 14 de julho. Reticente quanto à ideia de deixar o continente em um período tão tenso, Hollande preferiu continuar fiel à sua determinação de ver o país continuar a viver e não ceder ao terror.

"A última razão que justifica (sua) presença", que é "a mais essencial", são "os valores olímpicos da fraternidade, da partilha, da liberdade, da tolerância, do esforço também" em um espírito de "unidade do mundo", completou François Hollande.

"É muito importante, no momento em que há atos bárbaros acontecendo", comentou, rejeitando que esteja usando "as circunstâncias que nós conhecemos" para defender sua candidatura.

O chefe de Estado aterrissou depois das 6h30 em solo carioca, a bordo de um avião com o logo da candidatura francesa. Grande fã de esportes, Hollande enviou nos últimos dias uma carta pessoal a cada um dos 396 atletas franceses envolvidos na competição.

Para apoiar o projeto parisiense para 2024, François Hollande já havia visitado, em Lausanne, o Comitê Olímpico Internacional (COI).

Agora à noite, ele participa de um jantar oficial oferecido pelo presidente do COI, Thomas Bach.

Sexta-feira de manhã, Hollande dará uma coletiva de imprensa conjunta com o comitê de candidatura Paris-2024, antes de assistir à cerimônia de abertura da competição, no Maracanã. Ele embarca de volta para a França em seguida.

Os adversários de Paris também estão mobilizados.

Roma recebeu na quarta-feira (3) o apoio do primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi; e Budapeste, o apoio do premiê Viktor Orban e do presidente Janos Ader. Considerada favorita com Paris, Los Angeles recebeu o apoio do secretário de Estado americano, John Kerry, que representará Barack Obama na cerimônia de abertura.

"A França não acabou com o terrorismo", alertou o presidente François Hollande em seus votos de boas festas aos franceses, em rede nacional, afirmando que "a ameaça continua lá" e "continua em seu mais alto nível".

Saudando as vítimas dos atentados de janeiro, com 17 mortos, e de novembro, com 130 mortos, em Paris, Hollande destacou que, "apesar do drama, a França não cedeu. Apesar das lágrimas, permaneceu de pé".

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Para agir contra "a raiz do mal", a França vai continuar bombardeando Iraque e Síria com o objetivo de destruir o grupo Estado Islâmico (EI), afirmou.

"Os bombardeios têm resultado, os jihadistas retrocedem, então continuaremos pelo tempo que for necessário", disse.

O presidente também pediu ao Parlamento que "assuma suas responsabilidades" e que adote a reforma da Constituição que propõe para "dar sólidas bases" ao estado de urgência e para poder retirar a nacionalidade francesa das pessoas com dupla nacionalidade condenadas por terrorismo.

O presidente francês François Hollande informou ante o parlamento que deseja que o estado de emergência, decretado depois dos atentados de Paris, seja mantido por três meses.

"Ele nos disse que quer que o estado de emergência dure três meses no mínimo", declarou uma fonte parlamentar.

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Prolongar o estado de emergência além de 12 dias só pode ser autorizado mediante lei votada pelo parlamento, que fixe uma duração definitiva.

O presidente da França, François Hollande, afirmou nesta segunda-feira (14) que o país vai conduzir uma ofensiva aérea na Síria contra o Estado Islâmico, mas não revelou a data de início das operações.

De acordo com Hollande, os ataques aéreos "serão necessários na Síria". A França fez seus primeiros voos de reconhecimento na semana passada, com a finalidade de planejar uma operação.

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Até agora, o país só conduziu ataques aéreos no Iraque, como membro da coalizão liderada pelos Estados Unidos. Fonte: Associated Press.

O presidente da França, François Hollande, elogiou a ação das forças de segurança que resultaram na morte de três suspeitos de terrorismo, pouco depois das 17h de hoje (14h no horário de Brasília). Dois deles atacaram o semanário satírico francês Charlie Hebdo e um fez cinco reféns em um supermercado judeu. Os dois atentados acabaram com 19 mortos e 20 feridos.

O líder francês pediu “vigilância” à população, ressaltando a necessidade dos franceses serem “cautelosos” neste momento, mesmo com a segurança reforçada no país. Após três dias do atentado ao jornal, Hollande disse que o país “enfrentou”, mas “ainda não pôs fim, às ameaças de que é alvo”.

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“A França, apesar de estar consciente de as ter enfrentado, apesar de saber que pode contar com as forças de segurança, com homens e mulheres capazes de atos de coragem e bravura, ainda não acabou com as ameaças”.

Como fez logo após o ataque à sede do semanário Charlie Hebdo, Hollande pediu unidade à nação. “Venho apelar para a vigilância, unidade e mobilização”, disse. O presidente ressaltou que a França deve rejeitar o racismo e o anti-semitismo. Acrescentou que os responsáveis pelo atentado são “fanáticos” e que “não têm nada a ver” com a religião muçulmana.

O líder francês agradeceu os gestos de solidariedade dos vários chefes de Estado e populações de diferentes países e chamou os franceses a participarem da marcha marcada para a tarde de domingo (11), em Paris. A manifestação havia sido convocada imediatamente depois do atentado contra o jornal Charlie Hebdo.

A atriz Julie Gayet, que se encontra no centro do escândalo provocado pela revelação de que teria um caso com o presidente francês, François Hollande, está entre os indicados ao Prêmio César, o Oscar do cinema francês, anunciou a academia.

A atriz de 41 anos disputará como melhor atriz coadjuvante por seu papel no filme "Quai d'Orsay", de Bertrand Tavernier, uma comédia que revela os meandros do ministério francês das Relações Exteriores durante o período diplomático de 2002-2003, quando a França se opôs à intervenção militar no Iraque.

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A cerimônia de entrega do César acontecerá no dia 28 de fevereiro, em Paris.

A ex-companheira do presidente francês François Hollande, Valérie Trierweiler, se reuniu nesta terça-feira (28) com especialistas da luta contra a desnutrição em Mumbai, indicou a ONG Ação contra a Fome.

A jornalista, cuja separação de Hollande se tornou pública no sábado (25), fez nesta segunda-feira (27) um primeiro balanço de seus 20 meses como primeira-dama, afirmando que a experiência lhe permitiu descobrir "uma parte de (si) mesma que não conhecia".

Nesta terça-feira se reuniu em seu hotel com especialistas da luta contra a desnutrição, a título privado, indicou à AFP um funcionário da Ação contra a Fome, organização que Trierweiler apadrinha.

A ex-companheira do presidente estava na primeira página de varios jornais indianos nesta terça-feira. O Times of India mostrava uma foto sua provando uma pasta nutricional em um centro para crianças, e retomava suas palavras: "sinto-me bem".

Na segunda-feira, a ex-primeira-dama visitou um hospital de referência que atende bebês prematuros. Depois foi a um centro de nutrição, nos subúrbios desta grande cidade indiana. Trierweiler concluirá sua viagem a Mumbai na noite desta terça-feira.

Cansada, mas sorridente, Valérie Trierweiler fez nesta segunda-feira (27) sua primeira aparição pública desde o anúncio no sábado (25) de sua separação do presidente francês François Hollande, ao visitar um hospital em Mumbai. Trierweiler se reuniu com os funcionários do serviço pediátrico do hospital Sion, um centro de referência desta cidade indiana especializado no atendimento de bebês prematuros.

"É muito impressionante ver estes bebês de menos de um quilo com tão poucas chances de sobreviver. É uma injustiça, porque ainda que seja feito o melhor possível, (eles) não têm os mesmos recursos que em nossos hospitais", declarou.

A ex-companheira do presidente francês negou-se a falar de sua situação pessoal. Na visita estiveram presentes cinquenta jornalistas, que não foram autorizados a entrar no setor de pediatria.

Valérie Trierweiler, de 48 anos, viajou a Mumbai para apoiar a ONG internacional Ação contra a Fome (ACH), em uma visita prevista há tempos e financiada por patrocinadores privados da organização. Ao chegar de avião, Trierweiler foi recebida pelo embaixador da França em Nova Délhi, e levou vários minutos para cruzar a multidão de fotógrafos que a esperavam.

Hollande anunciou no sábado o fim de sua vida em comum com Valérie Trierweiler, sua companheira e primeira-dama até então, duas semanas após as revelações de seu relacionamento com a atriz Julie Gayet.

A mulher do presidente francês, Valérie Trierweiler, deixou na tarde deste sábado (18) o hospital parisiense onde estava internada desde o último dia 10, após a revelação de que François Hollande vinha se encontrando com uma atriz, anunciou a imprensa local.

Valérie seguiu para a residência presidencial de La Lanterne, perto de Paris. O presidente a havia visitado na tarde de quinta-feira, pela primeira vez desde que a revista "Closer" revelou seu relacionamento com a atriz Julie Gayet.

A atriz francesa Julie Gayet informou que vai processar a revista Closer pelas publicação da notícia de que ela estaria tendo um romance de mais de dois anos com o presidente da França, François Hollande. Segundo a revista, eles começaram a se relacionar em sua campanha de 2012. Foram três pedidos na justiça: indenização por danos morais de 50 mil dólares, 4 mil dólares por gastos judiciais e ainda, quando  vencer, metade da capa da revista dizendo que ela venceu o caso.

A notícia ganhou o mundo e hoje Hollande, quando marca uma coletiva, evita comentários sobre o assunto. Quando um jornalista perguntou sobre o caso, ele respondeu que tem coisas interessantes para falar da França. Já em relação à primeira dama, a  jornalista Valérie Trierweiller, fontes dizem que ela passou mal após a revelação da história. A Revista diz que ainda irá publicar uma edição especial sobre o caso com mais fotos.

Nesta quinta-feira (12), em Brasília, o presidente da França, François Hollande firmou com o ministro da educação brasileiro, Aloizio Mercadante, vários acordos na área de educação entre as duas nações. Uma das parcerias envolve enviar 500 estudantes brasileiros para o país europeu, no contexto do programa Ciência sem Fronteiras (CsF).

A visita do presidente francês ao Brasil também rendeu a criação do curso online Français sans Frontières. A iniciativa é direcionada para bolsistas que almejam ir para a França.

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A presidente Dilma Rousseff, na ocasião da visita ao Palácio do Planalto, destacou que a França é, atualmente, o terceiro principal destino dos bolsistas brasileiros do CsF. De acordo com informações do Ministério da Educação (MEC), o país já recebeu 4,8 mil bolsistas “canarinhos”, dos quais, mais de 2,2 mil ainda estão em terras europeias.

Além dessas ações, o governo local assinou um memorando de entendimento para estabelecer um programa de intercâmbio para cientistas e professores experientes. “Temos muita tradição nessa relação, que hoje estamos ampliando”, disse Mercadante, conforme informações do MEC.

 

 

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O presidente François Hollande, que estava visitando a África do Sul, anunciou a mais nova parceria da França com a África do Sul no setor energético. Com o valor de 2 bilhões de dólares, François diz que o projeto vai fazer com que uma nova usina termoelétrica seja criada.

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Segundo o presidente, “África do Sul é um país que emerge economicamente, além de estar legitimando seu papel entre as grandes nações do mundo e a França está disponível para ser seu grande parceiro”. 

Além de outro contrato ferroviário para o fornecimento de trem de carga para a agência Sul-africana de transporte público.

O presidente francês, François Hollande, disse neste sábado, 8, que a crise de dívida na zona do euro acabou, mas reconheceu que medidas para impulsionar o crescimento e a competitividade na região precisam ser tomadas. Em um discurso no fim de sua visita ao Japão, Hollande afirmou a líderes empresariais japoneses que a crise de dívida potencialmente destrutiva serviu para fortalecer a Europa e promover uma integração maior entre as 17 economias que utilizam o euro como moeda.

De acordo com ele, autoridades estão desenvolvendo ferramentas para garantir maior estabilidade e solidariedade, incluindo uma "união bancária" e regras orçamentárias. "O que vocês precisam entender aqui no Japão é que a crise na Europa terminou. E que podemos trabalhar juntos, França e Japão, para abrir novas portas para o progresso econômico", disse o presidente em evento no Hotel Imperial organizado pelo jornal Nikkei.

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Ainda que a crise na zona do euro, que eclodiu no fim de 2009, tenha melhorado, a economia da região encolheu por seis trimestres consecutivos e a taxa de desemprego atingiu 12,2%, nível mais alto desde que o euro foi introduzido em 1999.

Hollande afirmou ainda que a Europa precisa colocar mais ênfase na adoção de medidas para promover o crescimento e a competitividade, "de modo que possamos ter uma presença melhor no mundo." Ele também ressaltou sua proposta para criar um governo econômico comum para a zona do euro, que se encarregaria da política econômica.

O presidente francês classificou o Japão como um "parceiro excepcional" e pediu que ambos os países invistam mais um no outro. As exportações anuais da França para o Japão somam cerca de 7,5 bilhões de euros (US$ 9,8 bilhões), enquanto as importações atingem pouco mais 9 bilhões de euros.

Hollande acrescentou que algumas pessoas podem ter a impressão de que a França e o Japão são nações que deixaram os melhores anos para trás, mas eles estão enganados. "Nós não achamos que somos países do passado. Nós devemos liderar a economia global", disse ele.

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