Tópicos | GP da Austrália

Em seu primeiro ano na Ferrari, Sebastian Vettel foi quem mais ameaçou o domínio da Mercedes em 2015 ao vencer três provas no último campeonato. Apoiado por esse bom início e também pelo desempenho consistente na pré-temporada, o alemão não esconde que está otimista para uma disputa mais acirrada com os adversários, garantindo que ao menos estará mais próximo dos carros de Lewis Hamilton e Nico Rosberg já a partir do GP da Austrália.

"O que eu acredito é que nós podemos estar mais perto na corrida do que fomos nas últimas corridas de 2015. Com 21 corridas em uma temporada muito longa - se estou certo, é a temporada mais longa de todos os tempos -, nós temos um pouco de tempo se o início não for 100% perfeito. Mas é claro que espero que a gente dará aos fãs boas batalhas", disse.

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Vettel, inclusive, revelou esperanças de até mesmo superar a Mercedes já durante este fim de semana. "Em um mundo ideal não roda a roda, mas na frente. Mas vamos aguardar e ver o que as sessões de treinos nos trazem. Então, todos nós veremos as coisas um pouco mais claras", afirmou.

Reiterando que em 2015 o objetivo já era ser campeão mundial, Vettel destacou que essa é a meta da Ferrari para 2016. "Bem, na última temporada foi, naturalmente, diferente como a equipe vindo de uma difícil temporada de 2014 e as expectativas não eram muito altas - e se existissem expectativas então nós as excedemos. Mas quando você terminar na segunda posição no campeonato de construtores, é natural que você queira dar esse passo final para a primeira. E então você começa a falar sobre o desejo de estar na frente e trocar de papéis: de caçador a caçado", comentou.

O piloto da Ferrari admitiu apreensão com o novo sistema de classificação dos treinos, com a eliminação dos mais lentos durante as fases da atividade. Ele será adotado já a partir do GP da Austrália.

"O fato de que ninguém realmente sabe como vai ser, na realidade, não é uma situação muito positiva, pois traz um pouco de confusão. Mas agora todos nós temos de lidar com isso e sábado à tarde vamos saber se funciona. O que eu realmente espero é que, no final do treino de classificação ainda seja o piloto mais rápido que esteja na pole position", concluiu.

Atual bicampeão da Fórmula 1, Lewis Hamilton iniciou a temporada 2016 como candidato a conquistar o seu terceiro título consecutivo e o quarto da sua carreira, diante do domínio que a Mercedes exerceu nos últimos anos. O inglês, porém, está preocupado com a Ferrari.

Às vésperas do GP da Austrália, que será disputado no próximo domingo no circuito de Albert Park, em Melbourne, Hamilton avaliou que a equipe italiana está em crescimento e pode ter "escondido o jogo", não mostrando todo o seu potencial durante os testes da pré-temporada. Assim, avaliou que os pilotos da Ferrari serão adversários complicados neste fim de semana.

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"Acho que este ano que todo o pelotão parece que está um pouco mais perto, mas pessoalmente acho que eles têm algo na manga neste fim de semana. Eu acho que a Ferrari vai estar muito mais próximos do que falam, chegando em um ponto abaixo, mas podem sair em alta", disse.

Hamilton garantiu que, apesar das duas conquistas seguidas e do seu favoritismo para a temporada 2016, não há espaço para comodismo. Assim, acredita que ainda é possível melhorar o seu desempenho em comparação com o que fez na última temporada.

"Eu acho que você está sempre em busca de perfeição, sempre aprendendo, sempre crescendo, tanto dentro como fora do esporte. Eu só estou ansioso para essa viagem. Eu não sei o que está por vir", comentou.

Hamilton venceu duas vezes o GP da Austrália, em 2008 e no ano passado. E, ainda nesta sexta-feira, às 22h30 (horário de Brasília), ele vai participar do primeiro treino livre em Melbourne. A corrida será disputada no domingo, com largada prevista para as 2 horas (de Brasília).

A temporada 2015 da Fórmula 1 vai começar da mesma forma que terminou o campeonato passado: com Lewis Hamilton na frente. Campeão do mundo e vencedor da última prova do ano, o inglês terá a chance de repetir a dose no GP da Austrália, neste domingo, ao largar na pole position. Seu companheiro de Mercedes, o alemão Nico Rosberg, vai sair em segundo e o brasileiro Felipe Massa parte do terceiro posto. Felipe Nasr é o 11º do grid.

Hamilton obteve sua quarta pole em Melbourne praticamente sem ser ameaçado no treino classificatório deste sábado. O atual campeão foi o mais veloz nas três sessões do treino e não deu chances a Rosberg. Foi pouco mais de meio segundo mais rápido que o companheiro alemão, que vinha apresentando bom rendimento nos treinos livres e foi destaque na pré-temporada.

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Com amplo domínio, os dois carros da Mercedes exibiam flagrante superioridade durante toda a atividade. A dupla era ao menos um segundo mais rápida que os demais. Felipe Massa e o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, eram quem mais se aproximavam dos pilotos da Mercedes.

O brasileiro foi mais rápido no Q1, sendo superado pelos carros da Ferrari e pelo companheiro de Williams, o finlandês Valtteri Bottas, no Q2. Mas na última e decisiva sessão Massa registrou grande volta, superando Vettel, o finlandês Kimi Raikkonen e Bottas.

Felipe Nasr também apresentou bom rendimento, apesar das limitações da Sauber e da ausência no primeiro treino livre do GP, na sexta-feira. Ele se destacou no Q1 e quase surpreendeu na sessão seguinte. Somente nos instantes finais do Q2 perdeu a vaga que garantiria sua presença na briga pela pole, no Q3.

Nasr e o sueco Marcus Ericsson, seu companheiro na Sauber, entraram na pista neste sábado aliviados pelo fim do imbróglio judicial entre a equipe e o holandês Giedo Van der Garde. O piloto, que cobrava um lugar na equipe nesta temporada, fez um acordo financeiro com a diretoria da Sauber e desistiu de correr na Austrália.

Assim, Nasr pôde mostrar seu potencial no Circuito de Albert Park sem qualquer preocupação. Ele foi dois segundos e meio mais rápido que Ericsson, que não passou do 16º lugar no grid. O brasileiro vai largar logo à frente do holandês Max Verstappen, que se tornará o piloto mais jovem a disputar uma prova da F1, no domingo. O piloto da Toro Rosso tem apenas 17 anos.

A decepção do dia ficou por conta da McLaren. O inglês Jenson Button e o dinamarquês Kevin Magnussen, substituto de Fernando Alonso na Austrália, tiveram fraco rendimento e não conseguiram passar do Q3. A dupla vai largar nas últimas colocações do grid, na 17ª e 18ª colocação, respectivamente.

O grid terá apenas 18 carros em Melbourne porque a Marussia, apesar dos seus esforços, não conseguiu colocar seus dois carros na pista neste sábado. Desta forma, o britânico Will Stevens e o espanhol Roberto Merhi não poderão estrear na F1 neste fim de semana.

Por ter confirmado tardiamente sua presença no Mundial deste ano, após desistir da categoria no fim do ano passado, a Marussia perdeu tempo na preparação do seu carro e ficou de fora das três baterias de testes da pré-temporada. Agora, espera fazer seu retorno na próxima etapa do campeonato, na Malásia, no dia 29.

A primeira corrida da temporada 2015 tem largada marcada para as 2 horas da manhã deste domingo (horário de Brasília), em Melbourne.

 

Confira o grid de largada para o GP da Austrália:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min26s327

2º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min26s921

3º - Felipe Massa (BRA/Williams), 1min27s718

4º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min27s757

5º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min27s790

6º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), 1min28s087

7º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min28s329

8º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 1min28s510

9º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), 1min28s560

10º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus), 1min29s480

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11º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), 1min28s800

12º - Max Verstappen (HOL/Toro Rosso), 1min28s868

13º - Daniil Kvyat (RUS/Red Bull), 1min29s070

14º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), 1min29s208

15º - Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min29s209

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16º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min31s376

17º - Jenson Button (ING/McLaren), 1min31s422

18º - Kevin Magnussen (DIN/McLaren), 1min32s037

Com a proximidade do início da temporada da Fórmula 1, que acontece na próxima semana com o GP da Austrália, o piloto australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, declarou que não vê a hora de poder correr de novo em sua casa, apesar de acreditar que sua equipe ainda precisa melhorar um pouco seu carro.

"Fazer os testes foi relativamente bom para nós. Ainda temos questões de confiabilidade pendentes, mas trabalhamos bastante, rodamos muitos quilômetros e aprendemos muito. Ainda sinto que temos um pouco mais para avançar. Mas não há melhor lugar para isso do que a corrida. Estou pronto para isso."

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Sobre o retorno ao seu país natal após um longo tempo de testes, Ricciardo expressou sua alegria e revelou sua predileção por circuitos de rua. "Adoro voltar para casa e o ar fresco realmente traz aquela sensação de casa. Tudo lembra a Austrália, os carros, o sotaque, a comida e o clima. A atmosfera de Melbourne é simplesmente sensacional", afirma o australiano. "Além disso, o traçado (do circuito) é solto, sempre gostei de circuitos de rua. Acredito que é o maior circuito da Fórmula 1 e aquele que tem mais fluidez", completou.

A reestreia de Fernando Alonso pela McLaren está adiada. Nesta terça-feira, a equipe inglesa anunciou, através de um comunicado oficial, que o piloto espanhol ficará fora da prova de abertura da temporada 2015 da Fórmula 1, o GP da Austrália, que será realizado em 15 de março no circuito de Melbourne. Além disso, a McLaren revelou que a sua vaga será ocupada pelo dinamarquês Kevin Magunssen, o seu companheiro de equipe.

Alonso sofreu um forte acidente em 22 de fevereiro, em Barcelona, no último dia da segunda semana de testes da pré-temporada da Fórmula 1. O espanhol sofreu uma concussão em razão da batida e, apesar do próprio piloto e da McLaren garantirem que ele se recupera bem, Alonso não participará da primeira prova de 2015 por precaução, seguindo orientação médica, para evitar o risco de uma nova concussão.

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"Os médicos de Fernando recomendaram-lhe que, na sequência da concussão que sofreu em um acidente nos no Circuito de Barcelona-Catalunha em 22 de fevereiro, por enquanto, ele deve procurar limitar, tanto quanto for possível, quaisquer fatores de risco que poderiam potencialmente resultar em uma nova concussão pouco tempo após a anterior, de modo a minimizar as chances de uma segunda síndrome de impacto, como é procedimento médico normal no tratamento de atletas após concussões", explicou a McLaren em seu comunicado.

"A fim de limitar os fatores de risco, especificamente, os médicos aconselharam que ele não deve competir no iminente GP da Austrália, que acontecerá nos dias 13, 14 e 15 de março. Fernando compreendeu e aceitou esse conselho, e os dois carros da McLaren, portanto, serão conduzido na Austrália pelo companheiro de equipe de Fernando, Jenson Button, e o piloto de testes e reserva Kevin Magnussen", acrescenta a equipe inglesa.

Na semana passada, em uma entrevista em Barcelona, Ron Dennis, o presidente da McLaren, evitou garantir a presença de Alonso no GP da Austrália, mesmo ressaltando que o espanhol estava se recuperando bem, destacando que ele havia ficado de fora dos últimos testes da pré-temporada da Fórmula 1 somente por precaução. E o próprio Alonso divulgou um vídeo em que se declarava "completamente bem".

A McLaren destacou, mais uma vez, que Alonso não está com nenhuma lesão, de acordo com exames realizados pelo piloto. "Eles (os médicos) não veem nenhuma evidência de qualquer lesão e que, portanto, o descrevem como totalmente saudável a partir de perspectivas neurológicas e cardíacas", afirma a equipe.

De acordo com a McLaren, Alonso já se prepara para reestrear pela equipe, pela qual correu em 2007, na segunda etapa da temporada 2015 da Fórmula 1, o GP da Malásia, no dia 29 de março. "Os médicos de Fernando reconhecem que ele se sente em forma e bem, e que ele se considera pronto para correr, e, sendo esse o caso, eles estão confortáveis com o fato de que ele já recomeçou o treinamento físico, com vistas à preparação para o retorno ao cockpit da sua McLaren para GP da Malásia em 27, 28 e 29 de março".

A cidade de Melbourne renovou, neste domingo (3), o contrato para continuar recebendo o GP da Austrália de Fórmula 1 até 2020. O antigo vínculo ia até 2016, mas as duas partes acordaram uma prorrogação da prova no circuito Albert Park, que normalmente abre o calendário da categoria.

A etapa australiana da Fórmula 1 acontece em Melbourne desde 1996, quando a cidade substituiu Adelaide, onde a prova era realizada anteriormente. E, pelo novo contrato, o GP da Austrália continuará sendo aquele que abre a disputa da temporada nos próximos anos.

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Segundo Denis Naphtine, governador do Estado de Victoria, onde fica Melbourne, a expectativa agora, depois de renovado contrato, é ver o piloto australiano Daniel Ricciardo (Red Bull), que tem sido a sensação da atual temporada, "vencer o GP da Austrália e ser campeão mundial".

A Mercedes criticou a Red Bull nesta segunda-feira em um tribunal de apelações em que se discute a desclassificação do piloto Daniel Ricciardo do GP da Austrália. A Red Bull argumentou que os comissários de pista não deveriam ter tirado de Ricciardo o segundo lugar na corrida, e os 18 pontos relativos ao resultado, por violar as novas regras de uso de combustível da Fórmula 1.

O advogado de Red Bull, Ali Malek, disse ao tribunal de apelação da FIA que um sensor de combustível utilizado no carro de Ricciardo "obviamente não era confiável", e que a desclassificação foi baseada em uma interpretação "incorreta e falida" das regras da categoria.

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Na corrida de 16 de março, na abertura da temporada 2014 da Fórmula 1, os oficiais da FIA determinaram que o carro de Ricciardo excedeu as regras sobre fluxo de combustível, que restringe o uso a um limite de 100 quilogramas por hora em qualquer momento.

O advogado da Mercedes, Paul Harris, disse no tribunal em Paris que a Red Bull violou "descaradamente" as regras do esporte. Harris acusou a equipe austríaca de ignorar consciente e propositadamente as instruções do comissário da FIA, Fabrice Lom, de reduzir o fluxo de combustível para o motor do carro de Ricciardo. A Mercedes disse que a Red Bull não queria afetar a velocidade do piloto australiano.

Harris indicou que os sensores aprovados pela FIA, que as equipes devem usar para medir seus níveis de consumo de combustível, são submetidos a "um rigoroso processo de testes". Também argumentam que o próprio sistema da Red Bull, que a equipe usou para medir o combustível de Ricciardo, não é "100%" certeiro. "A Red Bull acredita que pode escolher entre as formas de medição", disse Harris.

O advogado da FIA, Jonathan Taylor, afirmou ao tribunal que a "essência" do esporte é que todos os competidores respeitem as mesmas regras. "Uma equipe não pode escolher", disse, durante a avaliação do recurso da Red Bull contra a desclassificação de Ricciardo no GP da Austrália.

A primeira corrida do ano acabou sendo um pouco decepcionante para a Ferrari. Apesar de saber que a Mercedes estava um passo à frente das rivais, o time italiano vivia a expectativa de brigar ao menos pelo pódio em Melbourne. Mesmo admitindo a decepção com o desempenho na corrida, Fernando Alonso pediu para que todos na escuderia mantivessem a calma, já que ainda restam 18 corridas.

O bicampeão mundial terminou a prova na quinta colocação, depois de uma disputa acirrada com a Force India de Nico Hulkenberg. Horas após a corrida, ele foi promovido a quarto colocado, depois que Daniel Ricciardo foi desclassificado por uma irregularidade na vasão do combustível. Mas, ainda assim, o fato de ter cruzado a linha de chegada 35 segundos depois de Rosberg incomodou Alonso.

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Ao ser questionado se o resultado poderia interferir nos planos da Ferrari, Alonso mostrou-se confiante em uma recuperação do time vermelho e fez questão de afirmar que  há muito tempo para que o F14T possa evoluir. ”Foi apenas a primeira corrida e ninguém pode dizer quem vai ganhar o campeonato depois de apenas uma corrida, ou quem vai perder”, disse Alonso.

“Precisamos ter calma, para fazer melhor da próxima vez e apenas tentar entender as áreas que precisam melhorar e as áreas que parecem fortes”, complementou o asturiano, que ainda afirmou que o domínio da Mercedes era previsível, mas acredita que a Ferrari tem possibilidades de superá-la até o fim do ano.

“A Mercedes parecia muito forte nos testes de inverno e eles eram muito fortes aqui e venceram a corrida, porque eles merecem [ele]“, admitiu. ”No momento, eles estão um pouco à frente de todos, precisamos melhorar e reduzir essa diferença para o mínimo e esperamos terminar na frente deles”, finalizou.

Sebastian Vettel viveu situação incomum na Red Bull neste sábado (15). Acostumado a ser o destaque da equipe, o tetracampeão viu o novo companheiro, o australiano Daniel Ricciardo, roubar a cena ao brilhar no treino classificatório e fazer a festa da torcida de Melbourne, na véspera do GP da Austrália de Fórmula 1.

Ricciardo, que substituiu o também australiano Mark Webber, só não obteve a pole position porque o inglês Lewis Hamilton cravou grande volta quando os cronômetros já estavam praticamente zerados no Q3 da classificação. Mesmo assim, surpreendeu a todos ao conseguir o segundo lugar no grid de largada.

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A posição chamou ainda mais atenção porque Vettel teve desempenho apagado neste sábado. Registrou apenas o 13º tempo e ficou de fora do Q3, o que não acontecia desde 2012. O alemão vai largar do 12º posto porque o finlandês Valtteri Bottas, da Williams, foi punido e caiu cinco posições no grid, do 10º para o 15º lugar.

Ao fim do treino, o piloto da Alemanha não escondeu a surpresa pelo rendimento de Ricciardo. "Não deve haver uma diferença entre os dois carros, então hoje eu não fui muito feliz e precisamos compreender o que aconteceu. Algo funcionou para ele, ou seja, temos ao menos um carro em uma posição coerente com nossa situação atual", afirmou Vettel, referindo-se ao crescimento da equipe desde as decepções da pré-temporada.

O alemão atribuiu o fraco rendimento no treino à chuva. "Assim que começou a chover eu comecei a ter problemas com a dirigibilidade (sic). Isso tornou tudo muito difícil", comentou. "Há muito potencial no carro e isso é o mais importante. Temos um carro rápido e agora precisamos torná-lo robusto e confiável", declarou o piloto, que também teve problemas com um software do carro, segundo justificou a Red Bull, sem dar detalhes.

Ricciardo, por sua vez, demonstrou preocupação com o problema apresentado pelo carro do companheiro, mas não deixou de comemorar seu bom desempenho. "Vamos ter que ver o que deu errado com Sebastian, mas agora estou feliz por ao menos estar aqui", disse, ao ver a comemoração dos torcedores conterrâneos.

Apesar de ter conquistado a pole position sob chuva em Melbourne, o inglês Lewis Hamilton está torcendo para ter pista seca durante o GP da Austrália, a corrida que vai abrir a temporada 2014 da Fórmula 1 neste domingo. Favorito, o piloto da Mercedes admite que sofreu para conseguir pilotar o novo carro da equipe sob tempo instável.

"As condições estavam extremamente difíceis. Estes novos carros são muito difíceis de pilotar no molhado. E esta foi a primeira vez que pilotei este modelo nestas condições. Foi um desafio porque havia muita potência", afirmou o britânico. "Espero que o tempo fique melhor amanhã, por causa dos fãs, e também por causa de nós".

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Hamilton, que havia liderado as sessões livres de sexta-feira, na pista seca, acredita que a chuva será um obstáculo a mais para as equipes, que já sofrem com a adaptação às mudanças técnicas da F1. E admite que o principal objetivo da Mercedes ainda é completar a corrida.

"Amanhã, a corrida será para terminar a corrida. Todos ainda estão com este desafio mente. Será um desafio por causa do combustível, dos pneus. Será um processo de aprendizado para nós. De jeito nenhum espero que encontremos alguma facilidade", disse o inglês, um dos mais cotados para ficar com o título nas casas de apostas.

O piloto se refere à possibilidade de os carros sofrerem pane seca por causa da redução da quantidade de combustível que cada veículo carregará nas corridas deste ano. Além disso, há a preocupação com a durabilidade dos novos pneus, ainda que a Pirelli tenha prometido compostos mais resistentes para este ano.

Diante destes fatores, Hamilton acredita ter ligeira vantagem sobre as equipes rivais, principalmente em relação ao australiano Daniel Ricciardo, que largará da segunda posição, logo ao seu lado no grid. "Ricciardo disse que ainda não fez nenhuma simulação de corrida [nos treinos]. Nós já fizemos", afirmou.

Este diferencial poderá ajudar também o alemão Nico Rosberg, companheiro de Hamilton na Mercedes. Ele largará da terceira posição, de olho na colocação do piloto da casa. "Eu poderia ter ido melhor [no treino, mas está tudo bem. Sei que temos um carro rápido e, desta posição, será possível fazer uma boa corrida", disse o alemão.

Assim como Hamilton, Rosberg torce por tempo estável no domingo. "Existe um chance pequena de chuva, mas acho que a pista ficará seca. Neste ano, a corrida será totalmente diferente porque este circuito é um dos mais complicados em termos de consumo de combustível. Será difícil poupar, será um grande desafio", declarou.

Felipe Massa atribuiu o nono lugar no grid do GP da Austrália, obtido no treino classificatório deste sábado, à instabilidade de sua Williams na pista molhada de Melbourne. Segundo o brasileiro, o comportamento do carro variou bastante diante da chuva, principalmente na última sessão do treino.

"O carro estava muito bom na pista seca, no terceiro treino livre e no início da classificação. Mas na pista molhada nós tivemos dificuldade para lidar com a pressão aerodinâmica na parte traseira do carro. Estas condições [chuva] parecem atrapalhar mais os nossos carros", comentou Massa.

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Seu companheiro Valtteri Bottas também teve rendimento regular no treino. Ambos chegaram ao Q3, última sessão do treino, mas não conseguiram ir além disso. O finlandês ficou em último lugar nesta parte da atividade, o 10º lugar, mas acabou caindo para o 15º posto do grid porque foi punido com a perda de cinco posições, após ter trocado a caixa de câmbio.

"Colocar os dois carros no Q3 é um passo adiante para a equipe, em comparação à última temporada. Mas com certeza tínhamos um carro capaz de ir mais longe no grid hoje", avaliou o piloto brasileiro. "Amanhã a corrida será muito imprevisível, com a confiabilidade dos carros tendo um papel importante. Então precisamos trabalhar duro para não ter problemas".

A chuva poderá voltar a cair em Melbourne neste domingo, como aconteceu neste sábado, mas a previsão é de tempo seco. "Não esperamos por chuva amanhã. Então acho que isso ajudará Felipe Valtteri a ganhar posições. Acreditamos que poderemos colocar os dois carros na zona de pontos", disse Rod Nelson, chefe de testes e engenheiro de apoio da equipe. Somente os 10 primeiros colocados somam pontos na Fórmula 1.

A Mercedes voltou a mostrar força na abertura da temporada da Fórmula 1 ao conquistar a pole position para o GP da Austrália, com o britânico Lewis Hamilton, no treino classificatório deste sábado. Seu companheiro Nico Rosberg, da Alemanha, largará perto, do terceiro posto no grid. O brasileiro Felipe Massa, uma das apostas da F1 neste início de campeonato, vai sair apenas do 9º lugar.

Mais rápido da sexta-feira, Hamilton cravou a primeira pole do ano com o tempo de 1min44s231. O piloto, contudo, quase foi surpreendido pelo local Daniel Ricciardo, grande surpresa deste sábado. O australiano, que está estreando na Red Bull, era dono da melhor marca do Q3 - 1min44s548 - até os últimos segundos da sessão, quando Hamilton mostrou grande ritmo e obteve o primeiro lugar no grid.

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Enquanto Ricciardo surpreendia, seu companheiro Sebastian Vettel decepcionava os fãs. O tetracampeão não avançou ao Q3, o que não acontecia desde o GP da Bélgica de 2012, e obteve apenas o 13º melhor tempo da classificação. O alemão acabará largando do 12º posto, beneficiado pela punição aplicada a Valtteri Bottas. O finlandês trocou a caixa de câmbio e perdeu cinco posições, pulando do 10º para o 15º lugar.

O bicampeão Fernando Alonso também não conseguiu repetir neste sábado, na molhada pista de Melbourne, o rendimento dos treinos livres. Assim, foi o quinto mais rápido, atrás do dinamarquês Kevin Magnussen, um dos estreantes do ano, que voltou a colocar a McLaren em evidência. Kimi Raikkonen, novo parceiro de Alonso na Ferrari, largará somente da 11ª posição.

O mau tempo neste sábado atrapalhou o rendimento de diversas equipes durante as três sessões da classificação. Raikkonen foi um dos que mais sofreu, ao deixar a pista e acertar o muro de proteção, sem maior perigo. Bottas, companheiro de Massa, também derrapou.

No Q3, a chuva foi mais intensa, o que obrigou os pilotos a reduzirem o ritmo, apesar da briga pela pole. Massa teve dificuldades para segurar a sua Williams na pista e não conseguiu ir além do nono melhor tempo da sessão, embora tenha sido um dos grandes destaques dos testes de pré-temporada. Antes dos treinos livres, a equipe chegou a cogitar a possibilidade de pódio já nesta etapa de abertura do Mundial de Fórmula 1.

Outra decepção do treino foi a Lotus. A equipe que menos completou voltas na pré-temporada repetiu o desempenho ruim das sessões livres neste sábado e ficou no pelotão traseiro do grid. O venezuelano Pastor Maldonado não chegou a registrar tempo e vai amargar no domingo a última colocação na largada.

O francês Romain Grosjean chegou a ir para a pista no Q1, mas fez o pior tempo da sessão. Obteve o 21º e penúltimo lugar. No entanto, largará em 20º por causa da punição aplicada ao mexicano Esteban Gutierrez, também por ter trocado a caixa de câmbio. O piloto da Sauber vai largar do 21º posto.

A primeira corrida da temporada 2014 será disputada na madrugada deste domingo. A largada está marcada para as 3 horas (de Brasília), com previsão de chuva para a pista de Melbourne.

 

Confira o grid de largada do GP da Austrália:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes)

2º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull)

3º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes)

4º - Kevin Magnussen (DIN/McLaren)

5º - Fernando Alonso (ESP/Ferrari)

6º - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso)

7º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India)

8º - Danill Kvyat (RUS/Toro Rosso)

9º - Felipe Massa (BRA/Williams)

10º - Jenson Button (ING/McLaren)

11º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari)

12º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull)

13º - Adrian Sutil (ALE/Sauber)

14º - Kamui Kobayashi (JAP/Caterham)

15º - Valtteri Bottas (FIN/Williams)

16º - Sergio Perez (MEX/Force India)

17º - Max Chilton (ING/Marussia)

18º - Jules Bianchi (FRA/Marussia)

19º - Marcus Ericsson (SUE/Caterham)

20º - Romain Grosjean (FRA/Lotus)

21º - Esteban Gutierrez (MEX/Sauber)

22º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus)

Depois de um ano tumultuado em seu relacionamento com a direção da Ferrari, Fernando Alonso iniciou a temporada 2014, com os treinos livres desta sexta-feira, elogiando a equipe e exibindo confiança para a abertura do campeonato, domingo, no GP da Austrália.

"Tivemos um dia muito positivo e, apesar do nervosismo por causa da complexidade das mudanças introduzidas no regulamento técnico, tudo correu bem. A equipe fez um super trabalho e não tivemos qualquer problema", elogiou o bicampeão, que chegou a ser repreendido publicamente pelo presidente Luca di Montezemolo em 2013 por conta de críticas à área técnica do time italiano.

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O bom trabalho da Ferrari resultou na liderança de Alonso no primeiro treino livre. Na segunda sessão, o espanhol ficou em terceiro lugar, atrás somente da dupla de pilotos da Mercedes, a grande favorita ao título deste ano.

Alonso, no entanto, evitou valorizar o bom rendimento, que chegou a surpreender os rivais. "É impossível ter uma ideia clara de quão competitivos estamos porque, como de costume, os resultados de sexta-feira não significam muita coisa. Para saber mais, teremos que esperar para vermos todos correndo nas mesmas condições", disse o espanhol.

Equipes como a Williams, nova casa de Felipe Massa, aproveitaram o segundo treino livre para fazer simulações de corrida, em detrimento de voltas mais rápidas. Outras testaram novas configurações em seus carros para avaliar o rendimento.

Os carros voltarão à pista à meia-noite (horário de Brasília) para o terceiro treino livre. A classificação será definida às 3 horas deste sábado. A corrida está marcada para este mesmo horário, no domingo.

O primeiro dia de treinos em Melbourne, na preparação para a abertura do Mundial de Fórmula 1, foi de altos e baixos para Lewis Hamilton. A decepção da sessão inicial, que durou apenas uma volta para o piloto, deu lugar à empolgação ao fim do segundo treino, no qual o britânico cravou o melhor tempo do dia.

"Realmente foi um dia de duas metades bem distintas. Foi decepcionante não conseguir permanecer na pista pela manhã, mas esses 'soluços' serão frequentes nos novos carros e teremos que nos acostumar a isso. Mas depois alcançamos um bom ritmo rapidamente e encontramos o equilíbrio do carro", avaliou Hamilton, que não revelou qual problema o fez abandonar sua Mercedes no meio da pista na sessão inicial.

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O inglês cravou a melhor volta do dia no segundo treino, acompanhado de perto pelo companheiro Nico Rosberg. Sem fazer muito esforço, Hamilton baixou quase dois segundos em comparação ao tempo que deu a liderança do primeiro treino a Fernando Alonso. "Ainda temos muito o que melhorar, muito a ser compreendido no carro".

"Vamos aproveitar todos os dados obtidos nesta sexta para entender melhor como o carro está funcionando. Temos uma boa base para começar o fim de semana", projetou Hamilton, um dos favoritos ao título nas principais casas de aposta.

Segundo mais rápido do dia, Rosberg também aprovou o desempenho desta sexta. Mas deu maior destaque à "lição" aprendida pela equipe. Para o piloto alemão, o problema no carro de Hamilton serviu de aprendizado à Mercedes, que já tratava seu carro como o melhor em termos de confiabilidade - nos testes da pré-temporada, foi a equipe que menos sofreu com problemas mecânicos.

"Hoje foi muito interessante, tivemos uma lição inacreditável. Se você achava que sabia tudo sobre automobilismo, hoje mostrou que ainda há muita coisa lá fora [para se aprender]", afirmou o alemão, que também mostrou preocupação com a maior limitação de combustível que haverá nesta temporada.

"Estamos no limite aqui. Você tem que economizar, economizar. E olha que nosso motor está funcionando bem. Não sei como estão as outras equipes em relação a esta questão. Imagino que, para alguns times, economizar combustível será ainda mais importante do que é para a gente", comentou.

Felipe Massa minimizou o 12º tempo registrado nos treinos livres desta sexta-feira, em preparação para o GP da Austrália, e tratou de elogiar a confiabilidade do carro da Williams após dar atenção aos longos trajetos durante as sessões que precedem a primeira corrida da Fórmula 1 na temporada 2014.

Massa foi o quarto mais rápido do primeiro treino livre, mas caiu para 12º na segunda sessão. A queda se deveu ao planejamento da Williams, que preferiu dar maior atenção às simulações de corrida em detrimento das voltas mais rápidas. A intenção era avaliar o comportamento do carro em trechos mais longos, sem interrupção.

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"Foi bom completar um considerável número de voltas na pista hoje e ter a chance de entender como o carro funciona especificamente neste circuito. O carro não mostrou nenhum problema, o que é muito positivo, já que a confiabilidade será importante neste fim de semana", avaliou o brasileiro.

O piloto, contudo, admitiu que ainda há espaço para fazer ajustes no carro, visando o treino classificatório da próxima madrugada. "Há muito trabalho a fazer para aprimorar os ajustes do carro. Mas no geral foi um dia positivo e vamos para o fim de semana feliz com o jeito que as coisas estão se encaminhando", afirmou.

A Williams também se mostrou satisfeita com o desempenho dos seus carros - o finlandês Valtteri Bottas foi o oitavo mais rápido do dia. "Tivemos um dia bem promissor. Conseguimos completar o que programamos. E nos sentimos encorajados pela performance do carro tanto nos trechos mais curtos quanto nos mais longos. Então, foi um dia construtivo para nós", disse o chefe dos engenheiros, Rod Nelson.

Ao fim dos treinos, a equipe britânica explicou que Massa permaneceu maior tempo nos boxes na primeira sessão porque seu carro teve um problema com o radio. "Foi um pequeno problema que o impediu de ir para a pista mais cedo. Mas não tinha relação direta com o carro", disse Claire Williams, uma das dirigentes da equipe.

Lewis Hamilton fez o que se esperava dele durante o segundo treino livre em Melbourne. O britânico, que teve problemas durante a sessão matinal e não chegou a marcar tempo, mostrou um bom desempenho nesta tarde, confirmando o favoritismo da Mercedes para a corrida australiana. A segunda colocação ficou com o seu companheiro de equipe, Nico Rosberg, seguido por Fernando Alonso, da Ferrari.

Nesta sexta-feira, tivemos as duas primeiras sessões oficiais de treinos da temporada de 2014 da Fórmula 1. Ao contrário do que todos imaginavam, a quantidade de problemas nos carros do grid foi bem inferior do que o esperado. Obviamente, alguns carros apresentaram falhas, mas até mesmo os bólidos equipados com motores Renault conseguiram concluir o dia com bem menos dificuldades do que imaginava-se.

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O treino da tarde foi bem mais movimentado do que a primeira movimentação. Pelo fato de, pela manhã, vários carros não terem tido muito tempo de pista, as escuderias optaram por deixar os boxes bem mais cedo do que o comum. Assim, logo nos primeiros minutos de movimentação nesta tarde em Melbourne, a pista já estava cheia. Além disso, o FP2 foi utilizado pelos times para fazer simulações de corridas, o que fez com que o traçado australiano estivesse sempre congestionado.

Se pela manhã a Mercedes acabou tendo uma atuação discreta, com apenas um carro marcando tempo, durante a tarde o time alemão mostrou que realmente é o grande favorito para a primeira corrida. Hamilton e Rosberg apresentaram um ritmo muito mais rápido do que seus rivais, sendo os únicos a chegarem a casa de 1min29s. O inglês fez a sua melhor volta em 1min29s625, enquanto o alemão cronometrou 1min29s782.

Líder da sessão matinal, Fernando Alonso continuou entre os primeiros colocados. Apesar de ver a Mercedes tomar as primeiras posições da tabela de tempos, o espanhol mostrou um ritmo consistente e fechou o treino na terceira colocação. Sua melhor volta foi registrada em 1min30s132, pouco mais de três décimos mais lento do que Rosberg.

Mas se há uma equipe que tem muito o que comemorar após esta sexta-feira, esta é a Red Bull. O time austríaco foi a grande incógnita da pré-temporada. Com o RB10 apresentando inúmeros problemas, muitos já a descartava até da briga pelos pontos em Melbourne. Entretanto, a escuderia comandada por Christian Horner parece ter se recuperado muito antes do que todos imaginavam.

Hoje a tarde, Sebastian Vettel foi bem e não teve problemas no carro, o que é uma excelente notícia para o time. O alemão fechou o dia na quarta colocação, com sua melhor volta registrada em 1min30s381. O seu companheiro de equipe, Daniel Ricciardo, também foi bem e terminou em sexto, com 1min30s538.

Dentre os times favoritos para esta primeira corrida, quem acabou deixando um gostinho de “quero mais” nesta tarde foi a Williams. Depois de ir muito bem no primeiro treino, o time de Grove utilizou o FP2 para fazer simulações de corrida. Desta forma, seus pilotos não tiveram tempos excepcionais e acabaram na parte intermediária da tabela de tempos. Valtteri Bottas foi o oitavo colocado (1min30s920) e Felipe Massa terminou em décimo segundo (1min31s119).

A Lotus, como esperado, voltou a ter um dia muito difícil. Pela manhã, apenas Pastor Maldonado entrou na pista, restando poucos minutos para o fim do treino. Logo em sua primeira volta, o carro apresentou problemas e ele teve que voltar para a garagem. Durante a tarde foi a vez de Romain Grosjean sair, mas só chamou a atenção por conta de um acidente no último minuto de treino, quando perdeu o controle do carro e bateu com a traseira na parede de proteção. Sem um bom tempo, ele terminou na décima oitava colocação.

Depois de enfrentar problemas com o modelo 2013 da Ferrari, Fernando Alonso ainda não sabe o que esperar do novo carro da equipe italiana. O espanhol disse, nesta quinta-feira (13), que a situação é "desconhecida" para todos os pilotos e que precisa de pelo menos 24 horas para saber como ficará o novo equilíbrio de forças na disputa da Fórmula 1.

"Acho que é muito difícil dizer agora se seremos competitivos. Teremos mais respostas dentro de 24 ou 48 horas. Saberemos um pouco mais do que sabemos agora", disse o espanhol, ao tentar evitar previsões sobre o rendimento dos carros na primeira etapa da temporada, na Austrália, neste fim de semana.

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"Estamos trabalhando e desenvolvendo o carro todos os dias. A situação é um pouco desconhecida para todos. Precisamos unir tudo [as informações], maximizar o que temos para ver o que acontecerá", declarou o bicampeão da F1.

Novo companheiro de Alonso na Ferrari, o finlandês Kimi Raikkonen também acredita que há espaço para crescimento da equipe depois dos testes da pré-temporada. "Há muitas áreas em que podemos melhorar. E espero que fiquemos felizes com o carro desde o início do campeonato, amanhã [sexta-feira]", afirmou o piloto que venceu a corrida em Melbourne em 2013.

"Algumas equipes pareceram mais rápidas que nós nos testes, mas aqui é um lugar diferente. A pista é muito diferente do circuito do Bahrein e muitas coisas podem acontecer. Obviamente eu quero vencer e espero lutar pelo título", declarou Raikkonen, que defendia a Lotus até a temporada passada.

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