Tópicos | Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

O que era para ser uma bela homenagem acabou saindo como uma lastimável gafe. O 18º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2019, realizado em São Paulo, na última quarta (14), decidiu homenagear a atriz Ruth de Souza, falecida em julho, mas, ao invés de colocar uma foto da brasileira, acabou exibindo uma imagem de outra pessoa.

Foram exibidas três fotos nos telões, em diferentes momentos da vida de Ruth. Porém, a imagem central, que deveria representá-la na juventude, trouxe na verdade o rosto de Eartha Kitt, atriz atriz norte-americana.

##RECOMENDA##

O erro, no entanto, passou sem comentários durante a cerimônia no Theatro Municipal, mas o público mais atento, que acompanhava o evento pelo Canal Brasil, comentou a gafe nas redes sociais.

"Terrivelmente impressionado com o fato de terem colocado a foto de Eartha Kitt para homenagear Ruth de Souza"; "E Ruth de Souza virou Eartha Kitt ontem na homenagem do #GPdoCinema. Que feio"; "Desrespeito com a maior atriz negra da nossa história".

Durante a exibição do programa "Saia Justa", ao vivo no canal GNT, Mônica Martelli ficou sabendo que o filme "Minha Vida em Marte" havia sido escolhido como um dos melhores no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, nessa quarta-feira (14), em São Paulo. Estrelando ao lado de Paulo Gustavo, Mônica celebrou a vitória do filme na categoria "Melhor Longa-Metragem Comédia".

"Não pude estar lá pois estava ao vivo no Saia Justa. Susana, minha irmã e diretora do filme, estava lá! Emoção sem tamanho!! Paulo Gustavo, ganhamos", escreveu a atriz, ao compartilhar um vídeo da sua reação no programa que apresenta com Astrid Fontenelle, Pitty e Gabi Amarantos.

##RECOMENDA##

No dia 26 de outubro, Mônica Martelli traz para o Teatro Guararapes, em Olinda, a história da peça que originou o filme. Os ingressos para o espetáculo vão de R$ 84 a R$ 154. 

Confira o vídeo:

[@#video#@]

A Paraíba sediará, pela primeira vez, a mostra "Grande Prêmio do Cinema Brasileiro", considerada a mais importante premiação da cinematografia nacional. O evento acontecerá na capital e na cidade de Sousa. A parceria foi firmada entre o Fest-Aruanda e a Academia Brasileira de Cinema que promove o evento, em sua 16ª edição este ano. São 18 longas-metragens finalistas, categorizados por documentários (7), ficções (5) e estrangeiros (6). 

Em João Pessoa as sessões serão realizadas no Cine Aruanda (CCTA-UFPB), de 21 de agosto a 1º de setembro, em duas sessões diárias (às 16h30 e 19h00). Em Sousa, acontecerá no Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB), de 23 de agosto a 02 de setembro (às 15h e 19h). Todas as sessões serão gratuitas e têm a chancela do Fest-Aruanda através do Projeto de Extensão ‘Aruandando no Campus’ (Demid-UFPB), em parceria com o curso de Cinema e apoio do CCTA.

##RECOMENDA##

Ao todo, 35 longas e 18 curtas-metragens concorrem em 24 categorias. A cerimônia de premiação acontecerá no dia 5 de setembro (terça-feira), a partir das 20h, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com apuração da PwC. Cinco filmes estão na disputa pelo prêmio de melhor longa-metragem de ficção: “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho; “Boi Neon”, de Gabriel Mascaro; “Elis”, de Hugo Prata; “Mãe só há uma” e “Nise - O coração da loucura”.

Através da votação popular, que abre no dia 01 de agosto, o público poderá eleger seus preferidos no site da academia brasileira de cinema nas categorias “Melhor longa-metragem ficção”, “Melhor longa-metragem documentário” e “Melhor longa-metragem estrangeiro”. A partir do dia 10 de agosto os filmes serão exibidos em salas de cinema do Rio de Janeiro (Naves do conhecimento - Madureira, Triagem e Engenhão, Duque de Caxias e Niterói), Minas Gerais (Belo Horizonte), Pernambuco (Recife), Santa Catarina (Florianópolis), São Paulo (Circuito SPCine), além da Paraíba (João Pessoa e Sousa). A votação popular vai até o dia da cerimônia.

Responsáveis pelas maiores bilheterias do cinema nacional, as comédias conquistaram uma categoria especial na 13ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, nossa versão do Oscar. Mas na cerimônia, realizada na terça-feira, 26, no Teatro Municipal do Rio, os dramas passaram à frente: Faroeste Caboclo, de René Sampaio, foi o filme mais premiado, com sete troféus, incluindo o principal da noite, o de melhor longa de ficção. Em seguida, vieram Flores Raras, de Bruno Barreto, com quatro, e Serra Pelada, com três.

A única comédia que se saiu bem foi Cine Holliúdy, do cearense Halder Gomes, que venceu como melhor comédia e melhor filme, no voto popular. "Esse prêmio não podia estar em melhores mãos, na terra de Renato Aragão e de Chico Anysio", disse Gomes. Minha Mãe é Uma Peça, o filme mais visto de 2013 (foram 4,6 milhões de espectadores), que concorria como comédia e pelo roteiro adaptado da peça de Paul Gustavo, não levou nada.

##RECOMENDA##

Nas categorias de ator/atriz (principal/ coadjuvante), os jurados preferiram os papéis sérios: Glória Pires, como Lota Macedo Soares, em Flores Raras, e Fabrício Boliveira, como João de Santo Cristo, em Faroeste Caboclo, ganharam nos principais. Boliveira se consagrou já em seu primeiro longa como protagonista.

René Sampaio estreou em longas com Faroeste Caboclo - só tinha dirigido três curtas. Ele aproveitou para pedir mais telas para o cinema brasileiro. "Qualquer filme, seja pequeno ou grande, precisa ter seu espaço na sala de cinema. Nós, que tivemos um público grande (1,5 milhão de espectadores, a quinta melhor bilheteria de 2013), sabemos como é difícil. Nossa meta é que o governo nos ajude a manter nossos filmes por mais tempo. O filme que faz 30 mil podia fazer 100 mil".

Homenageado da premiação, apresentada pelo casal de atores Caio Blat e Maria Ribeiro, o cineasta Domingos Oliveira foi celebrado também como dramaturgo e filósofo. Seu primeiro e mais icônico filme, Todas as Mulheres do Mundo (1966), serviu de norte para o roteiro, do dramaturgo Ivan Sugahara. Setenta e oito anos no mês que vem e 52 de carreira, ele voltou a apelar por mais recursos para o que considera o "cinema útil".

"Eu fiz Infância, um filme ótimo (prêmio de melhor roteiro, de Domingos, no último Festival de Gramado), mas que ninguém quer distribuir", afirmou, em inflamado discurso ao fim da cerimônia. Ladeado pela família e amigos como Paulo José e Aderbal Freire-Filho, ele foi o único da noite a ganhar aplausos de pé do Municipal. "O cinema brasileiro tem que ser útil, para que contribua para a construção de um Brasil melhor. Cinema é um bisturi fino, que atinge lugares onde nada mais vai. Claro que deve haver as comédias que dão ao público o que ele quer. Mas o cinema de mercado tem que saber que sua função primeira é garantir a existência do cinema útil", defendeu.

À exceção do voto popular para melhores filmes, as escolhas são de 200 sócios da Academia Brasileira de Cinema, profissionais do setor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O filme 'O Som ao Redor', do pernambucano Kleber Mendonça Filho, ganhou na noite desta terça-feira (26) o prêmio de Melhor Roteiro Original no 13º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. A premiação foi realizada no Theatro Municipal, no Centro do Rio de Janeiro e o diretor Domingos de Oliveira foi o homenageado desta edição.

O filme 'Faroeste Caboclo', de René Sampaio, foi o grande vencedor da noite e levou sete troféus Grande Otelo, incluindo o de melhor longa-metragem de ficção. Ao todo, foram 26 troféus Grande Otelo distribuídos – 23 escolhidos exclusivamente pelos membros da Academia Brasileira de Cinema. O prêmio de Melhor Longa-metragem de Comédia fez sua estreia este ano e o filme 'Cine Holliúdy' foi o vencedor dessa categoria.

##RECOMENDA##

O diretor e dramaturgo carioca Domingos Oliveira foi o homenageado na noite.  Os apresentadores Caio Blat e Maria Ribeiro ajustaram e intercalaram a apresentação da premiação atuando em cenas de 'Todas as mulheres dos mundo' (1966), clássico de Domingos. 

Durante a premiação, houve um momento destinado a um tributo aos nomes do cinema que morreram recentemente. José Wilker, Eduardo Coutinho, Virgínia Lane, Roberto Bakker e Arduino Colasanti foram lembrados na noite.

Histórico (O Som ao Redor) - O longa já foi premiado com o Fundo Hubert Bals, do Festival de Roterdã, além de ganhar o prêmio de melhor filme na 36ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, no Prêmio Itamaraty, no Festival do Rio, no Festival de Cinema da Polônia, no Copenhagen International Film Festival, no Festival de Cinema da Sérvia, no 3º Prêmio Cinema Tropical e na Associaçção de Críticos de Toronto. No Festival de Gramado, O Som ao redor venceu os prêmios de Melhor Filme, melhor Som e Filme da Crítica.

Veja a lista completa de vencedores do 13º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

Melhor longa-metragem documentário

'A luz do Tom', de Nelson Pereira dos Santos

Melhor longa-metragem de animação

'Meu pé de laranja lima', de Marcos Bernstein

Melhor longa-metragem de comédia

'Cine Holliúdy', de Halder Gomes

Melhor direção

Bruno Barreto, por 'Flores raras'

Melhor atriz

Gloria Pires como Lota de Macedo Soares, por 'Flores raras'

Melhor ator

Fabrício Boliveira, como João de Santo Cristo, por 'Faroeste caboclo'

Melhor atriz coadjuvante

Bianca Comparato, como Carmem Tereza, por 'Somos tão jovens'

Melhor ator coadjuvante

Gustavo Habda, por 'Faroeste Caboclo'

Melhor direção de arte

José Joaquim Salles, por 'Flores raras'

Melhor figurino

Marcelo Pies, por 'Flores raras'

Melhor maquiagem

Siva Rama Terra, por 'Serra Pelada'

Melhor efeito visual

Daniel Greco e Bruno Monteiro, por 'Uma história de amor e fúria'

Robson Sartori, por 'Serra Pelada'

Melhor roteiro original

Kleber Mendonça Filho, por 'O som ao redor'

Melhor roteiro adaptado

Marcos Bernstein e Victor Atherino, por 'Faroeste caboclo'

Melhor montagem (ficção)

Marcio Hashimoto, por 'Faroeste caboclo'

Melhor montagem (documentário)

Marília Moraes e Tina Baz, por 'Elena'

Melhor som

Leandro Lima, Miriam Biderman, ABC, Ricardo Chuí e Paulo Gama por 'Faroeste caboclo'

Melhor trilha sonora

Paulo Jobim, por 'A Luz do Tom'

Melhor trilha sonora original

Phillipe Seabra, por 'Faroeste caboclo'

Melhor curta-metragem de ficção

'Flerte', de Hsu Chien

Melhor curta-metragem documentário

'A guerra dos gibis', de Thiago Brandimarte Mendonça e Rafael Terpins

 

Melhor curta-metragem de animação

'O menino que sabia voar', de Douglas Alves Ferreira

Melhor longa-metragem estrangeiro

'Django livre', de Quentin Tarantino. Distribuição: Sony Pictures

 

O filme Faroeste Caboclo, de Rene Sampaio, foi o grande vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, entregue nesta terça-feira (26), à noite, no Teatro Municipal do Rio. O longa, inspirado na música homônima de Renato Russo, ganhou sete troféus, incluindo o principal, de melhor filme; depois dele vieram Flores Raras, de Bruno Barreto, com quatro, e Serra Pelada, de Heitor Dhalia, com três.

O prêmio é realizado desde 2002 pela Academia Brasileira de Cinema e é considerado o Oscar brasileiro. Curiosamente, numa noite que tinha um prêmio novo e especial só para comédias, nenhum dos três se enquadra na categoria.

##RECOMENDA##

As escolhas foram feitas por 200 sócios, representantes da indústria e críticos. O público votou para escolher melhor filme nacional, estrangeiro e documentário: ganharam Cine Holliúdy, Django Livre e Elena.

A noite foi de homenagem ao cineasta Domingos Oliveira, cujo primeiro filme, Todas as Mulheres do Mundo, de 1966, norteou o roteiro. Ele foi aplaudido de pé pelo Municipal ao fim da cerimônia e agradeceu dizendo que "tem recebido homenagens desproporcionais". "Não admito que ninguém diga que tem uma vida melhor do que a minha", brincou.

O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro premiou na noite desta quarta (13), na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, os melhores filmes nacionais de 2012. O longa de Breno Silveira  Gonzaga de Pai para Filho foi o grande vencedor da noite.

O filme recebeu 15 indicações e foi premiado nas categorias de Melhor Ator (Júlio Andrade), Melhor Longa-metragem de Ficção, Melhor Direção, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Montagem de Ficção e Melhor Som.

##RECOMENDA##

Raul - o início, o fim e o meio, de Walter Carvalho, ganhou quatro prêmios: melhor documentário, melhor montagem de documentário e melhor direção de arte - dividido com Xingu e Heleno - além de ser eleito melhor documentário pelo voto popular. O longa Heleno, de José Henrique Fonseca, faturou quatro troféus: melhor direção de fotografia, melhor direção de arte, melhor figurino, e melhor maquiagem. Dira Paes foi eleita melhor atriz, por sua atuação em À beira do caminho.

Ângela Leal levou para casa o título de melhor Atriz Coadjuvante na atuação do filme Febre do Rato, do diretor Cláudio Assis. O longa também ganhou o prêmio de melhor Roteiro Originalcom Hilton Lacerda. Leandra Leal, filha de Ângela, levou também o título de Melhor Atriz Coadjuvante pelo trabalho como Silvia, no longa Boca.  

A atriz Ruth de Souza foi a grande homenageada deste ano. Ruth começou a carreira nos palcos em 1945, sendo a primeira atriz negra a se apresentar no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Ainda foi a primeira brasileira a receber uma indicação a um prêmio internacional, o Leão de Ouro em Veneza, em 1954, por Sinhá moça.

Confira os vencedores em cada categoria:

Melhor longa-metragem de ficção

Gonzaga - De Pai Para Filho, de Breno Silveira  

Melhor longa-metragem de ficção - voto do público

Febre do Rato, de Claudio Assis  

Melhor longa-metragem em documentário

Raul - O Início, o Fim e o Meio, de Walter Carvalho  

Melhor longa-metragem em documentário - voto do público

Raul - O Início, o Fim e o Meio, de Walter Carvalho  

Melhor longa-metragem infantil

Peixonauta - Agente Secreto da O.S.T.R.A, de Célia Catunda e Kiko Mistrorigo  

Melhor longa-metragem em animação

Brichos - A Floresta É Nossa, de Paulo Munhoz  

Melhor direção

Breno Silveira, por Gonzaga - De Pai Para Filho

Melhor atriz

Dira Paes como Rosa, por À Beira do Caminho

Melhor ator

Júlio Andrade como Gonzaguinha 35/40 anos, por Gonzaga - De Pai Para Filho

Melhor atriz coadjuvante

Ângela Leal como Dona Marieta, por Febre do Rato e Leandra Leal como Silvia, por Boca

Melhor ator coadjuvante

Claudio Cavalcanti como Dr. Ismael, por Astro - Uma Fábula Urbana em um Rio de Janeiro Mágico e João Miguel como Miguelzinho, por Gonzaga - De Pai Para Filho

Melhor direção de fotografia

Walter Carvalho, por Heleno

Melhor direção de arte

Cassio Amarante, por Xingu; Daniel Flaksman, por Corações Sujos e Marlise Stochi, por Heleno

Melhor figurino

Rita Murtinho, por Heleno

Melhor maquiagem

Martín Marcías Trujillo, por Heleno

Melhor efeito visual

Carlos Faia, Gus Martinez e Xico de Deus, por 2 Coelhos

Melhor roteiro original

Hilton Lacerda, por Febre do Rato

Melhor roteiro adaptado

David França Mendes, por Corações Sujos, adaptado da obra homônima de Fernando Morais  

Melhor montagem de ficção

Afonso Poyart, André Toledo e Lucas Gonzaga, por 2 Coelhos

Melhor montagem de documentário

Pablo Ribeiro, por Raul - o Início, o Fim e o Meio

Melhor som

Alessandro Laroca, Armando Torres Jr., Eduardo Virmond Lima, Renato Calaça e Valéria Ferro, por Gonzaga de Pai para Filho

Melhor trilha sonora

Paulo Jobim, por A Música Segundo Tom Jobim

Melhor trilha sonora original

André Abujamra e Marcio Nigro, por 2 Coelhos

Melhor curta-metragem ficção

Laura, de Thiago Valente  

Melhor curta-metragem documentário

Elogio da Graça, de Joel Pizzini  

Melhor curta-metragem animação

Cabeça de Papelão, de Quiá Rodrigues  

Melhor longa-metragem estrangeiro

Intocáveis (França), de Olivier Nakache e Eric Toledano  

Melhor longa-metragem estrangeiro - voto do público

Intocáveis (França), de Olivier Nakache e Eric Toledano

Na última segunda-feira (15), o cinema brasileiro teve mais uma noite de gala para a entrega dos troféus do XI Grande Prêmio do Cinema Brasileiro no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O filme O Palhaço de Selton Mello foi o grande vitorioso, levando para casa 12 troféus Grande Otelo das 13 categorias para as quais foi indicado - entre eles, o de Melhor Roteiro Original para Marcelo Vindicatto e Selton Mello, Melhor Montagem de Ficção para Marília Moraes e Selton Mello, melhor Direção de Fotografia para Adrian Teijido, Melhor Maquiagem para Marlene Moura e Rubens Libório, Melhor Trilha Sonora Original para Plínio Profeta e Melhor Direção de Arte para Cláudio Amaral Peixoto.

Débora Secco conquistou o prêmio de Melhor Atriz pelo filme Bruna Surfistinha, que também ganhou Melhor Atriz Coadjuvante para Drica Moraes e Melhor Roteiro Adaptado para Homero Olivetto e José Carvalho.

##RECOMENDA##

Este ano, o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro homanegeou o cineasta Cacá Diegues pelos seus 50 anos de carreira.

Confira a lista de premiados:

Melhor Roteiro Original

O Palhaço

Melhor Roteiro Adaptado

Bruna Surfistinha

Melhor Figurino

O Palhaço

Melhor Maquiagem

O Palhaço

Melhor Diretor de Arte

Flavio Amaral Peixoto, por O Palhaço

Melhor Trilha Sonora Original

Plínio Profeta, por O Palhaço

Melhor Trilha Sonora

Rock Brasília

Melhor Som

O Homem do Futuro

Melhor Longa-metragem Estrangeiro

Meia Noite em Paris

Melhor Curta-metragem de Ficção

Pra eu Dormir Tranquilo

Melhor Curta-metragem Documentário

A Verdadeira História da Bailarina de Vermelho

Melhor Curta-metragem de Animação

O Céu no Andar de Baixo

Melhor Direção de Fotografia

O Palhaço

Melhor Montagem de Ficção

O Palhaço

Melhor Montagem Documentário

Lixo Extraordinário

Melhor Efeito Visual

O Homem do Futuro

Melhor Atriz Coadjuvante

Drica Moraes, por Bruna Surfistinha

Melhor Ator Coadjuvante

Paulo José, por O Palhaço

Voto Popular de Melhor Longa-metragem Extrangeiro

Rio

Voto Popular de Melhor Longa-metragem de Documentário

Quebrando o Tabu

Voto Popular de Melhor Longa-metragem de Ficção

O Palhaço

Melhor Longa-metragem Infantil

Uma Professora Muito Maluquinha

Melhor Longa-metragem Documentário

Lixo Extraordinário

Melhor Ator

Selton Mello, por O Palhaço

Melhor Atriz

Deborah Secco, por Bruna Surfistinha

Melhor Direção

Selton Mello, por O Palhaço

Melhor Longa-metragem de Ficção

O Palhaço

Por Karolina Pacheco

O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro está em sua 11ª edição. Instituído pela Academia Brasileira de Cinema, a premiação é hoje considerada a maior do cinema nacional, uma espécie de "Oscar" brasileiro. O evento tem como principal objetivo contribuir para a discussão, promoção e fortalecimento do cinema como manifestação artística. Em 2011, o longa-metragem Tropa de Elite 2, de José Padilha, foi o grande destaque, sendo premiado nas principais categorias, como melhor filme, direção, roteiro e fotografia. Wagner Moura, que interpretou o tenente-coronel Nascimento, foi contemplado na categoria de melhor ator.

Este ano, Pernambuco está concorrendo com seis produções, entre curtas e longas metragens que estrearam em 2011. Na categoria de melhor longa-metragem documentário, os finalistas pernambucanos são Avenida Brasília Formosa, de Gabriel Mascaro, Pacific, de Marcelo Pedroso e Crítico, de Kleber Mendonça Filho. Já entre os curtas indicados, estão Mens Sana in Corpore Sano, de Juliano Dorneles, Praça Walt Disney, de Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira e As Aventuras de Paulo Bruscky, também de Gabriel Mascaro.

Mais do que uma competição, o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro proporciona aos criadores uma verdadeira troca de experiências e parcerias. Em entrevista ao LeiaJá, o cineasta Gabriel Mascaro fala sobre essa relação "globalizada" e sobre suas duas produções que concorrem na premiação:


Leia Já – Gabriel, você que já competiu em festivais Brasil afora, como analisa o fato de ver seus filmes sendo exibidos e competindo com outros colegas da profissão, no estado e no país?

Gabriel Mascaro - Os festivais oferecem a oportunidade de você circular pelo mundo, acompanhar os diferentes filmes, proporciona uma base crítica e possibilita a interação com outros colegas. A gente faz filmes para expressar algo para o público, para compartilhar e não para competir. É um prazer estar participando e ver parceiros, pessoas que a gente admira o trabalho, isso vale mais do que o prêmio em si. Não tenho esse fascínio pela competição.

LJ – Como você enxerga a produção cinematográfica no País e em Pernambuco, em termos de valorização e de incentivo?

Mascaro – A gente tem vivido um bom processo do audiovisual nos últimos cinco anos. A produção e circulação dos filmes têm sido consistentes e consideráveis. Especialmente em Pernambuco, que essa política pública vem sendo aprimorada, com todos os realizadores. É um momento de integração que não envolve apenas o governo, mas também a sociedade civil que vem mantendo e aumentando o interesse por cinema.


LJ – “As aventuras de Paulo Brusky”, além de ser o seu trabalho mais recente, também é novidade em sua obra devido aos recursos utilizados, a partir da ferramenta do Second Life e da utilização da técnica de machinima. Por que a escolha do artista plástico Brusky e da ferramenta Second Life?

Mascaro – Foi a primeira vez que trabalhei com o suporte do Second Life. Comecei a ler sobre as suas possibilidades de criação e reapropriação do trabalho. Brusky eu conhecia a partir de um trabalho que fiz com ele chamado O meu cérebro desenha assim - 2, e a partir disso surgiu a possibilidade e a afinidade para trabalharmos juntos. Fiquei entusiasmado em documentar o universo artístico dele de uma maneira diferente, foi uma boa experiência. O suporte virtual possibilita infindáveis maneiras e propostas de criação.


LJ – “Avenida Brasília Formosa” foi feito aqui em Recife onde você mora, praticamente no “quintal de casa”, devido à proximidade das locações e já foi inclusive premiado fora do país, em Austin. Como você avalia essa repercussão?

Mascaro –  Ganhei um prêmio no Festival Cine Las Américas, a gente filma e consegue encontrar um espaço e apreciação ao mesmo tempo tão longe e tão perto. É muito bom vê-los sendo reconhecidos, afinal, quando fazemos filmes é importante não ficar fechado, mas sim circular e mostrar a criação em outros circuitos, fazer nosso som ecoar em outros povos e culturas, quebrar essas barreiras geográficas.


Confira abaixo os trailers dos longas pernambucanos concorrentes:


Crítico, de Kleber Mendonça Filho



Sinopse: 70 críticos e cineastas discutem o cinema a partir do sempre interessante conflito que existe entre o artista e o observador, o criador e o crítico. Entre 1998 e 2007, Kleber Mendonça Filho registrou depoimentos sobre esta relação no Brasil, Estados Unidos e Europa, a partir da sua experiencia como crítico. Com depoimentos reveladores de criadores como Gus Van Sant, Tom Tykwer, Eduardo Coutinho, Curtis Hanson, Carlos Reichenbach, Walter Salles e Carlos Saura, Crítico abre uma janela para uma arte cada vez mais julgada por mecanismos de mercado, e que luta para permanecer humana tanto no fazer, como no observar.


Avenida Brasília Formosa, de Gabriel Mascaro



Sinopse: Fábio é garçom e cinegrafista. Registra importantes eventos no bairro de Brasília Teimosa (Recife). No seu acervo, raras imagens da visita do presidente Lula às palafitas. Fábio é contratado pela manicure Débora para fazer um videobook e tentar uma vaga no Big Brother. Também filma o aniversário de 5 anos de Cauan, fã do Homem Aranha. Já o pescador Pirambu mora num conjunto residencial construído pelo governo para abrigar a população que morava nas antigas palafitas do bairro, que deu lugar à construção da Avenida Brasília Formosa. O filme constrói um rico painel sensorial sobre a arquitetura e faz da Avenida uma via de encontros e desejos.

Pacific, de Marcelo Pedroso



Sinopse: O documentário Pacific é todo construído a partir de imagens de passageiros de um cruzeiro que tem como destino uma das mais belas paisagens brasileiras, o arquipélago de Fernando de Noronha. São sete dias de viagem registrados pelas lentes de turistas que filmam tudo, a todo instante. Ao lançar seu olhar sobre o olhar dos personagens, o filme se revela um ensaio sobre a produção de imagens na contemporaneidade e suas implicações políticas, além de lançar luz para uma reflexão sobre a sociedade brasileira, a partir de um grupo social pouco visto e longe dos estereótipos comumente observados em documentários.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando