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O aumento de casos de infecções pelo vírus influenza no último trimestre deste ano tem atraído atenção para uma velha conhecida da humanidade. A gripe, como é chamada popularmente, tem gerado surtos regionais pelo país impulsionada pela introdução de uma nova cepa do subtipo A(H3N2), batizada de Darwin.

A primeira identificação da nova cepa no país foi realizada pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em amostras provenientes da cidade do Rio de Janeiro.

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Tipos de Influenza

Atualmente, são conhecidos três tipos de vírus influenza: A, B e C. Os dois primeiros são mais propícios a provocar epidemias sazonais em diversas localidades do mundo, enquanto o último costuma provocar alguns casos mais leves. O tipo A da influenza é classificado em subtipos, como o A(H1N1) e o A(H3N2). Já o tipo B é dividido em duas linhagens: Victoria e Yamagata.

Embora possuam diferenças genéticas, todos os tipos podem provocar sintomas parecidos, como febre alta, tosse, garganta inflamada, dores de cabeça, no corpo e nas articulações, calafrios e fadigas.

H3N2

A cepa Darwin (recém-descoberta na Austrália) faz parte do tipo A. Nos últimos meses, ela contribuiu para um aumento de casos de gripe em um período atípico no Brasil – que, assim como os países do hemisfério sul, possui uma circulação maior do vírus influenza no inverno (entre julho e setembro).

De acordo com Fernando Motta, pesquisador do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do IOC, o grande número de pessoas infectadas com o vírus da gripe também é resultado da combinação de uma circulação reduzida do vírus influenza em 2020 com a baixa adesão à campanha de vacinação desse ano.

O pesquisador lembra que os cuidados para evitar o contágio e a transmissão da gripe são os mesmos que a população têm usado para frear a transmissão da Covid-19.

“Distanciamento social, evitar aglomerações, uso de máscaras, higiene constante das mãos e etiqueta respiratória. São medidas que vimos que ao longo do ano passado e que provavelmente fizeram com que várias viroses respiratórias desaparecessem de circulação. E, com certeza, mitigaram a transmissão do coronavírus”, afirmou Fernando Motta.

Assista ao vídeo e saiba mais sobre o vírus influenza e o subtipo H3N2:

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Do Portal Fiocruz

Sem reunir a família na ceia de Natal do ano passado, a esperança de voltar a confraternizar nas festas de fim de ano foi frustrada pela variante Ômicron, que circula acompanhada da cepa H3N2 da Influenza. As recomendações para evitar as doenças são as mesmas e passam pela cobertura vacinal.

A infectologista da Faculdade de Educação em Ciências da Saúde (FECS) do Hospital Oswaldo Cruz, Angela Rocha, aponta que o ideal é suspender novamente as confraternizações.

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"Mesmo sendo todo mundo da família, vêm de casas diferentes, grupos diferentes, cantos diferentes. Cada pessoa teve contato com outras. Eu sei que é complicado por que vai chegar todo mundo se abraçando e festas maiores é um risco muito grande. A gente fica morrendo de pena", avaliou.

Depois de atravessar o momento mais grave da pandemia e perder pessoas queridas, fica difícil não rever amigos e para renovar os laços com familiares. Por isso, a médica sugere que os encontros sejam marcados em locais arejados, com janelas abertas. Antes de fazer a surpresa, o presente deve ser higienizado e utensílios não podem ser compartilhados. O respeito ao distanciamento também é importante e as máscaras devem ser retiradas apenas para comer.

"Se vai fazer uma reunião, vá com a família em um grupo menor, só com os mais próximos, e inclusive até vá de máscara. Come e depois coloca a máscara, evita tá junto demais", descreveu.

Vacina reduz internamentos

A infectologista explicou que a Ômicron mostrou ser mais transmissível que as variantes anteriores, mas ainda não foi confirmado se sua gravidade também é mais intensa. Muito se falava sobre o perigo da Delta, mas a imunização fez com que a mutação não atingisse o prejuízo esperado no Brasil.

"As vacinam podem diminuir a intensidade do quadro. Nessas próximas semanas a gente vai avaliar como é o comportamento epidemiológico. Realmente, a máscara e a limpeza das mãos vão proteger contra as duas coisas", considerou ao citar a H3N2.

Ela comentou que a nova Influenza surpreendeu por se espalhar fora do período sazonal da gripe - mais presente no período chuvoso do meio do ano - e já leva pacientes aos hospitais.

"Uma época que todo mundo tá sem valorizar [a imunização], achando que por que tomou a vacina da Covid pode-se liberar e tirar a máscara, então a gripe tá aparecendo. Se tivesse todo mundo mantendo aqueles cuidados em evitar aglomerar e estar em lugares fechados com máscara, provavelmente não tava como a gente aqui já tá", advertiu.

Surto nas próximas semanas

Devida à gravidade das duas doenças altamente transmissíveis, que serão favorecidas pelo ambiente dos próximos 10 dias, Rocha prevê que 2022 deva começar com um aumento de pacientes internados com problemas respiratórios

"A gente vai ter uma repercussão, principalmente em Pernambuco, tanto da H3N2 quanto da Ômicron agora nas próximas duas ou três semanas, quando os quadros podem começar a subir e dar um pico", ressaltou.

Com o rápido avanço do surto de gripe, a cidade de São Paulo tem visto crescer a pressão sobre os postos de saúde, além da falta de remédios para tratar a doença. Para lidar com esse cenário, a Prefeitura vai contratar mais 280 profissionais de saúde, entre médicos e enfermeiros, e comprar R$ 150 milhões em medicamentos, como tamiflu e dipirona. Já a demanda por leitos, diz o Município, continua sob controle.

"As unidades de atendimento estão sobrecarregadas. Há sobrecarga até porque não estamos suspendendo outros tipos de atendimentos. Por isso, estamos contratando mais médicos, mais enfermeiros, fazendo de tudo para atender essa demanda da gripe", disse o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, ao jornal O Estado de S. Paulo.

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O reforço no estoque de remédios, afirmou, ainda está sendo distribuído pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Segundo Aparecido, os hospitais públicos da capital registraram 54 internações por síndrome gripal de sábado até a terça-feira. Metade disso, explica, está em leitos clínicos e a outra parcela em leitos de unidade de terapia intensiva (UTI).

Segundo nota do Observatório Covid-19 nesta segunda-feira, 20, as hospitalizações de pacientes com sintomas respiratórios na Grande São Paulo voltaram a crescer em dezembro. Na última semana, o total de internações na região aumentou 51%.

Conforme Aparecido, a variante Ômicron do coronavírus ainda não desencadeou alta de casos de covid-19 em São Paulo - há 17 casos confirmados com a cepa, mais contagiosa. A piora, portanto, se deve à variante da gripe (H3N2). "Percebe-se claramente que a vacina não está tendo efeito", diz. "Ainda que não sejam (observados) só casos da variante da H3N2, ela está ficando prevalente."

Não foi registrada morte por gripe na capital. "O drama é que temos uma nova variante (do coronavírus) circulando junto à onda de gripe que atinge fortemente a cidade. Temos de lidar com as duas coisas", acrescentou Aparecido. "A gente até está passando sufoco, fica lotado, mas é o que a gente quer, que as pessoas vão aos postos", disse. "A maior parte tem sintomas possíveis de fazer acompanhamento. Em cinco, seis dias as pessoas estão melhores."

O secretário diz ainda que não há sobrecarga de leitos pelo surto de gripe. Mas explica que já são tomadas medidas de precaução. O Hospital Municipal da Brasilândia, na zona norte, passou a ser destinado, desde o fim de semana, para pacientes de síndromes gripais.

Aparecido disse que não planeja antecipar a vacinação contra a gripe na cidade, que costuma começar por volta de abril. Segundo ele, essa antecipação teria de vir do Ministério da Saúde, assim como a definição de que está havendo ou não epidemia de gripe no Brasil.

Grande parte dos especialistas, porém, afirma que o cenário já pode ser considerado epidêmico. Por causa do ataque hacker sofrido pelo governo federal há algumas semanas, o abastecimento de dados sobre casos de síndrome gripal tem ficado comprometido.

Rede privada

Nos hospitais particulares, o cenário se repete. É possível ver aumento da procura no pronto atendimento, mas não nas UTIs. É o cenário, por exemplo, na unidade Bela Vista do Hospital Sírio-Libanês, a principal do complexo, conta Felipe Duarte, gerente de Pacientes Internados e Práticas Médicas. "O volume de atendimento no pronto atendimento cresceu consideravelmente nos últimos dias. Duplicamos o total de atendimento de pacientes com síndromes gripais."

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz vive o mesmo desafio. "Em dezembro, percebemos aumento significativo de procura por nosso pronto atendimento de pessoas com sintomas respiratórios. Dobrou, se compararmos com novembro", explica o diretor executivo médico Antonio da Silva Bastos Neto.

Nos dois hospitais, a maioria dos diagnósticos não é de covid, mas de influenza (gripe). "A proporção de positivos para influenza A neste grupo de pacientes é de 50%. De covid, é de 1,5%", diz.

Em nota, o Hospital Nove de Julho relatou alta de 60% de pacientes com suspeita de síndrome gripal, ante a média da semana passada. Já sobre a covid, diz que não houve aumento expressivo e os números "continuam baixos".

O pronto atendimento do Hospital Nipo-Brasileiro, em Guarulhos, para síndrome respiratória, tem lotado. Em novembro, foram 150 atendimentos em 24 horas. Na segunda-feira, o número saltou para 518. A maioria dos pacientes apresenta teste negativo de covid.

"Houve um aumento de 100% nos atendimentos no pronto atendimento adulto para síndromes respiratórias, Por isso, tivemos de atuar em todas as frentes", conta Rodrigo Borsari, superintendente técnico do Hospital Nipo-Brasileiro.

A alta de casos já muda a rotina dos hospitais. O Oswaldo Cruz incluiu a testagem rápida para influenza A, B e H1N1 na lista de exames do seu drive thru, na Bela Vista. O teste começou a ser feito na terça-feira.

O Nipo-Brasileiro abriu salas de espera, aumentou de quatro para seis os guichês de recepção e elevou o número de funcionários: 25% mais médicos e 50% mais funcionários na triagem.

Os surtos de gripe causados pelo vírus influenza A H3N2 se espalham pelo País e já atingem ao menos dez Estados. Em cinco - Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco e Paraná - foram registradas mortes pela doença. Houve óbitos pelo influenza também em Alagoas, mas ainda não se sabe o subtipo do vírus. Especialistas relacionam a alta de casos à baixa cobertura da vacina contra a gripe este ano, por causa da pandemia de Covid-19. A alta da doença também foi registrado em São Paulo, Pará, Amazonas e Rondônia.

O Estado de São Paulo registrou 50 óbitos por influenza de janeiro até 10 de dezembro deste ano, segundo a Secretaria da Saúde do Estado. No total, houve 665 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza. A pasta não informou os subtipos do vírus. No ano passado todo, houve 713 casos e 54 mortes. Conforme a pasta, os dados são preliminares, já que desde o dia 9 de dezembro os sistemas federais de informação, incluindo o Sivep Gripe, estão indisponíveis, prejudicando a atualização das estatísticas estaduais.

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ÓBITOS

Ao menos 74 pessoas ficaram doentes e duas morreram após serem infectadas pelo vírus da influenza A H3N2 no Espírito Santo, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa). A pasta diz que ainda não há confirmação de que se trata da nova cepa Darwin que já circula em outros Estados. É esperado o resultado do sequenciamento genético das amostras enviadas à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Já a Bahia teve duas mortes pelo vírus do subtipo H3N2. Os casos se concentram na capital, Salvador, onde o número de pessoas doentes saltou de 170 para 238 nos três últimos dias. Do total, 209 casos são do H3N2.

Em Pernambuco, o governo confirmou anteontem a primeira morte por influenza A H3N2. O óbito aconteceu no domingo e a vítima era moradora de Recife. O Estado já totaliza 43 casos da doença - oito graves.

Alagoas confirmou uma alta de casos e mortes pelo vírus da gripe. Este ano, até dezembro, são 21 casos confirmados e três mortes, contra só oito casos e uma morte em 2020. A Secretaria da Saúde diz que ainda não foi identificado o subtipo que causou os óbitos.

A Secretaria de Saúde do Paraná confirmou na segunda-feira a morte de uma paciente de 77 anos pelo influenza H3N2. O Estado contabilizou 20 casos.

O Ministério da Saúde determinou a implantação de um sistema de vigilância epidemiológica da influenza em todo o território nacional, incluindo a Vigilância de Síndrome Gripal (SG) em unidades sentinelas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Influenza A (H3N2) provocou cinco mortes no estado do Rio de Janeiro neste ano. Em 2020 foi apenas uma morte e, em 2019, duas. A informação foi divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio, com base em informações da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde.

A capital fluminense tem vivido, nos últimos dias, uma epidemia de gripe, com mais de 20 mil casos deste subtipo de influenza nas últimas semanas.

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Por isso, a prefeitura intensificou a campanha de vacinação no município e abriu centros de tratamento específicos para o tratamento da doença.

Depois do Rio de Janeiro e São Paulo, outros quatro Estados registram aumento nos casos de gripe, causada principalmente pelo vírus Influenza A H3N2. Os surtos epidêmicos acontecem na Bahia, Espírito Santo, Amazonas e Rondônia em momento atípico. A circulação do vírus não é comum neste período de temperaturas elevadas.

Especialistas apontam relação com a baixa cobertura vacinal. Por causa da pandemia de Covid-19, muitas pessoas deixaram de se vacinar na campanha nacional contra o influenza, realizada pelo Ministério da Saúde de abril a julho deste ano. Também lembram que a flexibilização das medidas contra a covid permitiu uma ação mais ampla do vírus da gripe, mesmo fora de época.

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A Secretaria de Saúde da Bahia confirmou, nesta quinta-feira (16), o primeiro óbito pelo vírus A H3N2. A paciente, uma idosa de 80 anos, estava internada em hospital privado de Salvador e morreu devido às complicações causadas pela variante do vírus. Conforme a pasta, ela estava vacinada com as três doses contra a Covid-19, mas não havia tomado a vacina contra a gripe. A paciente tinha diabete e doença cardiovascular.

Até a manhã desta quinta, foram registrados 174 casos de síndrome gripal com resultado positivo para Influenza A H3N2 em todo o Estado. Do total, 48 pacientes evoluíram para a síndrome respiratória aguda grave e precisaram de internação. A capital, Salvador, concentra a maioria dos casos - 144 - e de internações - 46. Outros pacientes estão internados em Camaçari e Lauro de Freitas. O aumento no número de pessoas com sintomas levou à formação de filas em algumas unidades de pronto-atendimento da capital baiana.

A Vigilância Epidemiológica estadual alertou as equipes para intensificar as ações de prevenção, incluindo a vacinação nos municípios que ainda têm estoques do imunizante, com foco nos grupos prioritários não vacinados durante a campanha de 2021. "A forma mais eficaz de mitigar o surto é aumentar a vacinação para influenza, higienizar as mãos e continuar usando máscara", disse a pasta. A prefeitura de Salvador fará mutirão para aplicar a vacina nesta sexta-feira (17). A capital vacinou apenas 58% do público-alvo até agora, quando a meta é 90%. Por conta da ação emergencial, a vacinação contra a Covid-19 será suspensa nesse dia.

A Secretaria da Saúde do Espírito Santo informou que está avaliando o cenário de possível epidemia de influenza, depois de registrar aumento no número de casos no Estado nas duas últimas semanas. Conforme a pasta, em outubro a taxa de positividade era de 0,04% e, em dezembro, até o último dia 13, a taxa subiu para 7,3% em todo o estado e continuava em tendência crescente. Unidades de saúde da Grande Vitória - a capital e municípios do entorno - registraram filas de pessoas com sintomas.

A pasta pediu à população para evitar a ida à unidade de saúde em caso de sintomas leves. A coordenadora do Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis, Danielle Grillo, alertou que, caso a pessoa comece a sentir falta de ar, associada aos sintomas gripais, a orientação é procurar de forma imediata um serviço de emergência. Os sintomas de gripe podem ser confundidos com os da Covid-19.

A gestora lembrou a importância de se vacinar contra a Covid e também contra a gripe, já que a pessoa imunizada geralmente apresenta sintomas leves, se contrai a doença. Ela alertou para o baixo índice de cobertura vacinal na população idosa que, este ano, atingiu 75,9% do público alvo, a menor taxa em 13 anos. Nesta quinta, o Estado dispunha de 460 mil doses de vacina, suficientes para atender toda a população idosa.

O surto de gripe chegou também ao Amazonas. A Secretaria de Saúde local divulgou alerta sobre o aumento na circulação do vírus Influenza A e pediu às pessoas que fiquem atentas aos sintomas. Dados da Fundação de Vigilância em Saúde mostram que o número de casos de H3N2 no estado passou de 140 em novembro para 325 nos primeiros 15 dias de dezembro. Além da capital, houve casos em Manacapuru, Parintins, Iranduba e Tefé.

Na segunda-feira (13), a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas emitiu nota técnica de alerta sobre a circulação do vírus A H3N2 e do Vírus Respiratório Sincicial (VRS). De acordo com o diretor técnico Daniel Barros, as orientações visam ao monitoramento, notificação e tratamento indicados pelo Ministério da Saúde. "Com a detecção da circulação do vírus da influenza A, alertamos toda rede para que fique ainda mais sensível diante de sintomas respiratórios", disse. A nota recomenda tratamento com o antiviral Tamiflu após suspeita clínica.

Por causa do surto, foram distribuídos 172 mil kits de tratamento com o antiviral para a rede de saúde do Amazonas. O último caso de influenza A no estado havia sido identificado em 2019. Conforme o gestor, o retorno da detecção desse vírus é preocupante e requer a colaboração da população para conter a transmissão, tanto se vacinando quanto evitando sair de casa com sintomas.

Em Rondônia, o aumento nos casos de gripe foi detectado em Porto Velho. A Secretaria Municipal de Saúde informou ter designado salas específicas para atendimento de pacientes com sintomas gripais em sete unidades de saúde da capital. Conforme a pasta, a maioria dos casos é de natureza leve. Os números não estavam disponíveis nesta quinta-feira, devido a problemas no sistema informatizado da saúde. Na quarta (15) à noite foi realizado um drive-thru de vacinação contra a gripe no Prédio do Relógio.

Clínicas particulares da Bahia e do Espírito Santo, além de São Paulo e Rio de Janeiro, já registraram aumento na procura por imunizantes contra a gripe, segundo a Associação Brasileira das Clínicas de Vacina (ABCVac). Segundo o presidente Geraldo Barbosa, houve relatos de falta de vacina nos postos, mas o mercado privado ainda tem doses da campanha do começo de 2021, por isso pode manter a oferta de imunizantes. Ele alerta que as pessoas que se vacinarem agora devem se imunizar novamente na próxima campanha, nos postos ou nas clínicas, pois os imunizantes para a gripe são atualizados anualmente para novas cepas.

Em outros estados, há preocupação com o avanço do vírus. Acre, Amapá e Maranhão aparecem no sistema Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que monitora os casos de síndrome respiratória aguda grave, com mais de 95% de probabilidade de terem aumento nos casos de influenza. No Rio Grande do Sul, foram registrados cinco casos de influenza A H3N2 em dezembro, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. No entanto, ainda não é possível afirmar que se trata da variante Darwin, pois o sequenciamento genômico não ficou pronto.

A Secretaria Municipal de Saúde de Belém confirmou um surto de gripe na capital, após registrar a superlotação de unidades de emergência de pacientes com sintomas gripais. Conforme a pasta, o número de casos dobrou nas últimas 72 horas e a vacinação foi reforçada em todas as unidades - podem ser imunizadas desde crianças a partir de seis meses de idade. A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará, no entanto, não confirmou o surto, alegando não terem sido registrados casos de H3N2. A cobertura vacinal contra a gripe no estado é de 80% este ano.

No Ceará, a Secretaria de Saúde do Estado ampliou o alerta para identificação dos vírus respiratórios, a fim de detectar os casos de influenza A H3N2. Uma nota informativa foi publicada nesta quinta-feira (16), mas a pasta afirma que a medida é preventiva, "diante do cenário apresentado em outros estados brasileiros, que vivenciam epidemias de influenza neste fim de ano".

De janeiro a 4 de dezembro, foram notificados 67.762 casos de síndrome respiratória aguda grave no estado. Desses, três foram confirmados como influenza, sendo um como A H3N2. O paciente, um homem de 76 anos, foi internado, mas já recebeu alta. O índice de vacinação, de 76% da população alvo, é o mais baixo em duas décadas. Em Fortaleza, a vacina está disponível nos 116 postos de saúde da capital, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

Flexibilização da quarentena está por trás da alta de infecções

Segundo o infectologista Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), o vírus da influenza tem facilidade de recircular todos os anos, porque a imunidade conferida pela vacina é muito fugaz. "Certamente, este ano, muitas pessoas deixaram de ser vacinadas contra a influenza porque, devido à pandemia de Covid-19, estavam com medo de ir até o serviço de saúde para receber a vacina, o que também aconteceu no ano passado."

Ele acredita que os surtos de gripe também podem ter a ver com as medidas de afrouxamento das restrições em relação à Covid-19. "Se pensarmos que a gripe se transmite por gotículas, assim como a Covid-19, para a transmissão do vírus da influenza naturalmente precisamos que haja aglomerações e não uso de máscara." Um terceiro aspecto, segundo ele, é que os grandes carreadores de vírus da influenza são as crianças. "Elas certamente aderem menos ao uso da máscara, se aglomeram nas escolas e, com a volta às aulas, levam o vírus para a família. Tudo isso funcionou como um barril de pólvora para que a influenza voltasse."

Houve ainda o que ele chamou de ‘mismatch’, que é quando a vacina da gripe não acerta o subtipo envolvido no surto. "A vacina contém proteção contra o H3N2, mas não contra o subtipo que está se espalhando agora. É uma doença que é uma velha conhecida, mas não é nem de longe uma doença tranquila. Para pessoas com comorbidade e em idosos, ela pode causar internações e mortes", disse.

A infectologista Raquel Stucchi, da Universidade de Campinas (Unicamp), também vê o aumento da flexibilização no Brasil todo como causa dos surtos de gripe. "Houve municípios que suspenderam até o uso da máscara. Com isso, tivemos o surpreendente aumento nos casos de influenza, que se espalha por todos os estados. Surpreende porque o vírus não costuma ter uma circulação aumentada em nosso verão. É um vírus que circula no inverno e em alguns meses do outono."

Com a vacinação contra a covid e a abertura das atividades, segundo ela, uma população muito grande está saindo de casa, para o trabalho, estudos e lazer. "Em muitos locais, isso acontece sem o uso de máscara. Além desse fato, tivemos uma baixa cobertura vacinal contra a influenza. Como temos também pessoas mais suscetíveis saindo, isso explica em parte o aumento de casos."

Conforme a infectologista, a preocupação é que a cepa que está circulando não faz parte da vacina usada este ano. "A cepa H3N2 Darwin fará parte da vacina de 2022, que ainda não está disponível. A vacina que aplicamos este ano não traz proteção contra a cepa, mas podemos ter algum grau de proteção cruzada usando a vacina de que dispomos em 2021, por isso é importante tomar a vacina. Também podemos conter a transmissão evitando aglomeração, locais fechados e não ventilados, higienizando sempre as mãos e usando máscara."

O município do Rio de Janeiro retoma nesta sexta-feira (10) a vacinação contra a gripe nos postos de saúde, depois de receber 100 mil doses do imunizante. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a cidade do Rio está vivendo uma epidemia de influenza A (H3N2) e os casos estão aumentando também em municípios vizinhos.

A Secretaria Municipal de Saúde registrou 23 mil casos da doença nas últimas semanas. Postos de atendimento específicos para tratar pacientes com gripe foram abertos na cidade tanto pelo estado quanto pelo município.

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“Para o enfrentamento desse cenário epidemiológico, a Secretaria Municipal de Saúde tem intensificado a campanha de imunização contra gripe dos cariocas, de acordo com a disponibilidade de doses, e tem aberto um processo de contratação de 350 profissionais de saúde para reforçar a rede de assistência municipal. Centros de atendimento a pacientes com sintomas gripais e testagem viral também estão sendo abertos no Alemão, Barra da Tijuca, Honório Gurgel e outros quatro pontos da cidade nos próximos dias”, informou a Secretaria Municipal, por meio de nota.

A cidade do Rio de Janeiro recebeu 100 mil doses de vacina contra a gripe na noite dessa quarta-feira (8). Por isso, a Secretaria Municipal de Saúde informou que deve retomar, na sexta (10), a imunização da população contra a doença.

A vacinação foi suspensa na última sexta-feira (3), em razão da falta de doses provocada pelo aumento da procura pela vacina.

O Rio vive um surto da gripe influenza. Na última terça-feira (7), a Secretaria de Saúde divulgou que mais de 20 mil pessoas foram contaminadas nas últimas semanas.

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A secretaria inaugurou nesta quinta-feira (9) o segundo centro de atendimento a pacientes com síndrome gripal da cidade. Ele funciona no Parque Olímpico e deve atender cerca de 500 pacientes por dia. O primeiro centro foi aberto ontem na Vila Olímpica do Alemão e atendeu 496 pessoas. Os centros ficam abertos das 8h às 17h.

O surto de influenza A na cidade do Rio de Janeiro já provocou a contaminação de cerca de 21 mil pessoas nas últimas semanas, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde. Diante da situação da doença, muitas pessoas procuraram postos de saúde para se imunizar.

Com isso, o município tem enfrentado também falta de doses da vacina e decidiu, na última sexta-feira (3), suspender a imunização até que cheguem novos lotes.

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Ainda não há previsão de retomada da vacinação contra a gripe nos postos da cidade.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro convocou nesta quarta-feira (24) todos os moradores da cidade com mais de 6 meses de idade a se vacinarem contra o vírus Influenza, causador da gripe. Segundo a secretaria, foram aplicadas 1.139.877 doses da vacina em 2021, o que equivale a 55,7% do público-alvo na cidade.

"Atenção, cariocas! Isso é uma convocação. Se você ainda não se vacinou contra a gripe, vá hoje mesmo ao posto de saúde mais próximo garantir a sua dose. Todas as pessoas com 6 meses de idade ou mais podem se vacinar", disse a secretaria em seu perfil no Instagram.

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O município enfatiza que quem faz parte do grupo prioritário da campanha de gripe e ainda não se vacinou deve procurar os postos imediatamente para se proteger contra a doença. São considerados prioritários crianças com 6 meses ou mais, trabalhadores ou profissionais de saúde, gestantes, puérperas e idosos.

Para receber a vacina, a população deverá procurar as clínicas da família e centros municipais de saúde, que estão abertos de segunda a sexta, das 8h às 17h. O imunizante será aplicado até o fim do estoque disponível.

Fátima Bernardes apareceu nas redes sociais, na última quarta-feira (27), para fazer um desabafo após passar por cirurgia. A apresentadora revelou que teve uma gripe forte e pensou estar com Covid-19.

"Olá, olha que voz maravilhosa. Fora isso uma olheira por conta de uma gripe que vocês não podem imaginar. Fiquei tão apavorada que, como hoje eu ia começar a fisioterapia, resolvi fazer um teste de Covid. Negativo, graças a Deus", começou.

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A artista ainda tranquilizou os fãs, dizendo que está seguindo da melhor forma possível a sua recuperação.

"Comecei hoje essa fisioterapia, hoje estou tentando movimentar o braço. O cabelo tá aqui pra disfarçar esse todinho que tá descendo por culpa da cirurgia. Mas é um exercício de paciência. Tenho lido bastante, tenho postado os livros que tenho lido e contado sugestões. Fora isso, muita TV e, a partir de amanhã, eu vou usar uma tipoia alternativa pra melhorar a cicatrização. Estou esperançosa", finalizou.

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A Secretaria de Saúde de Olinda monta, nesta quinta-feira (5), das 8h às 17h, um esquema especial para intensificar a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (H1N1). O objetivo é descentralizar o atendimento e, para isso, vai disponibilizar as doses nas 42 unidades básicas de saúde do município.

Todas as pessoas que se enquadram no público-alvo podem se dirigir aos postos de saúde e policlínicas da cidade para tomar a vacina contra gripe. São eles: crianças de 6 meses a menor de 6 anos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, idosos a partir dos 60 anos, professores, pessoas com comorbidades e deficiência permanente, além de trabalhadores de diversas áreas, como caminhoneiros, do transporte coletivo rodoviário de passageiros, portuários, integrantes das forças armadas, de segurança e salvamento e os funcionários do sistema prisional.  

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A coordenadoria do Plano Nacional de Imunização do município destaca ainda que serão cumpridos todos os protocolos de prevenção contra a Covid-19 e recomenda que a população faça uso de máscara e evite aglomerações. 

*Da assessoria

A Secretaria de Saúde da Prefeitura do Recife realizará, nesta quarta-feira (28), duas ações itinerantes de vacinação contra a gripe. Uma delas acontecerá na Estação Central do Metrô, no bairro de São José, das 8h às 16h. A outra será no Largo de Casa Amarela, em parceria com o Procon.

A estratégia tem o objetivo de melhorar a cobertura da Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza (gripe), que atualmente contempla as pessoas dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde.

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Em Casa Amarela, a vacinação ocorre a partir das 8h, em parceria com o Procon Pernambuco, que disponibilizou a Unidade Móvel para os profissionais de saúde atenderem a população. O ônibus ficará estacionado no Largo de Casa Amarela, próximo ao cemitério, até quinta-feira (29).

Até o momento, quase 339 mil doses da vacina contra gripe foram aplicadas na cidade. Esse número representa uma cobertura de 52% da população estimada pelo Ministério da Saúde. A meta é garantir proteção a pelo menos 90% do público-alvo da Campanha.

Além das ações itinerantes, a vacina de gripe é disponibilizada em 150 unidades de saúde, de segunda a sexta. No App Conecta Recife, é possível usar a geolocalização para identificar o ponto mais perto do usuário.

A campanha de vacinação contra a gripe foi estendida até 30 de agosto para o público de seis meses de idade a 60 anos na cidade do Rio de Janeiro. A partir desta quarta-feira (14), quem estiver nesta faixa pode receber o imunizante nas unidades de atenção primária como as clínicas da família e centros municipais de saúde. O atendimento, por faixa etária, é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A meta da prefeitura é imunizar 2,2 milhões de pessoas.

A Secretaria Municipal de Saúde orienta que é necessário respeitar o escalonamento para evitar aglomerações nos postos. Conforme o calendário, de hoje a 28 de julho serão vacinados contra a gripe quem tem de seis meses a 17 anos. Entre 21 e 30 de julho, será a vez da faixa de 51 a 60 anos. De 28 de julho a 10 de agosto, de 41 a 50 anos. Entre 10 e 18 de agosto, serão atendidas pessoas de 31 a 40 anos, e de 18 a 30 de agosto, de 18 a 30 anos.

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Idosos

Até essa terça-feira (13), a campanha vacinou exclusivamente os grupos prioritários que são os idosos a partir de 60 anos; crianças de seis meses a cinco anos; gestantes e mulheres até 45 dias após o parto; indígenas e quilombolas; pessoas com comorbidades ou deficiência permanente; trabalhadores da saúde e da educação; caminhoneiros e trabalhadores do transporte coletivo e de longo percurso; portuários; população privada de liberdade, adolescentes sob medidas socioeducativas e funcionários do sistema prisional; forças de segurança e salvamento e forças armadas.

As pessoas desses grupos que ainda não se vacinaram contra a gripe também podem procurar os postos para receber o imunizante. Quem tomou ou ainda vai receber a primeira ou a segunda dose da vacina contra a Covid-19, precisa respeitar o intervalo de 14 dias entre as imunizações para as duas doenças.

Embora o Ministério da Saúde tenha autorizado os estados e municípios a ampliarem a vacinação contra a Influenza (gripe) para toda a população do país, o governo de Pernambuco optou por seguir com a imunização dos grupos prioritários já em curso nos postos de saúde do estado. Em um boletim divulgado nesta terça-feira (6), a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) enfatizou que, até o momento, 1.427.012 doses da vacina contra a gripe foram aplicadas, o que representa uma cobertura de apenas 39,2%.

Ainda de acordo com a SES, o Ministério da Saúde preconiza que 90% da população considerada prioritária receba o imunizante. Desta maneira, podem se vacinar os trabalhadores da saúde, povos indígenas, crianças entre 6 meses e 5 anos, gestantes, puérperas (mulheres que tiveram bebê há até 45 dias), professores, idosos (com mais de 60 anos), pessoas com comorbidades e com deficiência permanente, trabalhadores portuários e de transporte coletivo rodoviário de passageiros, trabalhadores de força de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema de privação de liberdade, população privada de liberdade e adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.

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Também por recomendação do Ministério da Saúde, a vacina contra a Covid-19 deve ser priorizada e, por isso, é indicado que as pessoas dos grupos elegíveis concluam o esquema vacinal antes de receber a vacina contra influenza. Além disso, deve ser respeitado um intervalo mínimo de 14 dias entre as vacinas contra Covid-19 e gripe.

Recife

Na capital pernambucana, as pessoas que fazem parte dos grupos prioritários da vacinação contra gripe têm até o dia 8 de agosto para receber a imunização. A campanha seria finalizada nesta sexta-feira (9), mas foi prorrogada devido à baixa cobertura. Segundo a Prefeitura do Recife, a cidade atingiu 52% da meta de 90% de cobertura vacinal estipulada pelo Ministério da Saúde. 

Somando todo o público-alvo, de todas as etapas da campanha, ainda restam mais de 510 mil pessoas aptas para serem imunizadas na capital. A vacina contra gripe é oferecida em mais de 150 postos da Secretaria de Saúde, de segunda a sexta, entre 8h e 17h, e também em três pontos volantes da cidade: Parque Dona Lindu (Boa Viagem), Sítio Trindade (Casa Amarela) e no Pátio do Carmo (bairro de Santo Antônio).

No Dona Lindu e no Sítio Trindade, a vacinação ocorre de domingo a domingo. O ponto montado no Pátio do Carmo funciona de segunda a sábado, já que no domingo este ponto é deslocado para o Marco Zero (Bairro do Recife). Todos os locais têm o mesmo horário de funcionamento, das 8h às 17h. 

Para agilizar a vacinação, a Secretaria de Saúde do Recife (SESAU) recomenda que os usuários levem um documento de identificação, a carteira de vacinação e o cartão SUS (se tiverem esses dois últimos). Parte do público-alvo precisa apresentar também documentos que provem a necessidade da imunização. Os profissionais das redes públicas e privadas de saúde, por exemplo, devem levar comprovantes laborais, como crachás ou carteira de trabalho.

Pernambuco iniciou a terceira etapa da vacinação contra a gripe no último dia 9 de junho e deve levar a campanha até 9 de julho. Diversos grupos são contemplados na nova fase, que já conseguiu imunizar 62,2% (1.256.791 de doses) da população prioritária, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE). Apesar da boa adesão, os municípios seguem insistindo nas chamadas para que os pernambucanos compareçam aos postos de vacinação e que, principalmente, prestem atenção no intervalo entre as vacinas da gripe e da Covid-19. A vacina protege contra três tipos do vírus: A (H1N1), A(H3N2) e B.

A SES informa que é preciso esperar, no mínimo, 14 dias entre a aplicação das vacinas contra a influenza e Covid-19 para aquelas pessoas que estão nos grupos das duas campanhas. A orientação do governo é tomar primeiro a vacina contra a Covid-19, por causa da situação epidemiológica do estado, e, depois, ser imunizado contra a gripe.

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Na fase atual estão contemplados os seguintes grupos: pessoas com comorbidades e com deficiência permanente; trabalhadores portuários e de transporte coletivo rodoviário de passageiros; trabalhadores de força de segurança e salvamento; forças armadas; funcionários do sistema de privação de liberdade; população privada de liberdade e adolescentes e jovens em medidas socioeducativas. Ao todo, 3,5 milhões de pessoas no Estado estão aptas a participar da campanha, que segue até o dia 9 de julho.

Em nota, a secretaria disse que segue orientando as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) sobre o processo de vacinação de acordo com os informes do Ministério da  Saúde (MS).

“As Geres dão suporte técnico aos municípios pernambucanos, para que estes realizem suas estratégias com o objetivo de acelerar a vacinação da população prioritária contra a influenza. Até o momento, o órgão federal não emitiu nenhum parecer sobre prorrogação ou ampliação da campanha de vacinação contra a influenza de 2021”, informou a pasta.

Recife

A administração municipal disponibiliza 153 unidades de saúde e três postos volantes. São eles: Parque Dona Lindu (Boa Viagem), Sítio Trindade (Casa Amarela) e no Pátio do Carmo (bairro de Santo Antônio). A vacina contra gripe é oferecida de segunda a sexta, entre 8h e 17h.

No Dona Lindu e no Sítio Trindade, a vacinação ocorre de domingo a domingo. O ponto montado no Pátio do Carmo funciona de segunda a sábado. No domingo, esse ponto é deslocado para o Marco Zero, no Bairro do Recife.

Pelo aplicativo Conecta Recife é possível identificar qual a unidade de saúde mais próxima da localização do usuário. O aplicativo está disponível gratuitamente na PlayStore, para Android, e AppStore, para quem utiliza o sistema iOS.

Jaboatão dos Guararapes

Apenas 36,8% do público alvo tinha tomado a vacina, o que significa imunização de 79.061 pessoas. Esses são os dados até a sexta-feira (25). Neste sábado (26), devido à baixa adesão, Jaboatão realiza mutirões nos postos municipais, das 8h às 17h. Para se vacinar, a população não precisa de agendamento. 214.672 pessoas ainda precisam ser imunizadas, logo, o comparecimento é fundamental.

Todas as unidades de saúde do município estarão abertas para a aplicação da vacina contra a gripe. Também ficarão à disposição pontos extras montados no supermercado Bompreço, em Piedade, e no Atacadão do bairro de Prazeres.

Esta etapa da campanha de imunização é voltada para grávidas, puérperas (mulheres no período de pós-parto), crianças entre seis meses e até seis anos e pessoas com deficiência permanente e/ou com comorbidades. Também devem ser imunizados idosos acima dos 60 anos, professores e caminhoneiros, além de aposentados e pensionistas que estejam enquadrados nos grupos prioritários.

Olinda

Todas as Unidades Básicas de Saúde e Policlínicas da rede municipal estarão funcionando de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Nas fases anteriores, o município vacinou crianças de seis meses até cinco anos, onze meses e 29 dias; gestantes, puérperas e povos indígenas; e também professores e a população idosa acima dos 60 anos.

O que levar no ato da vacinação

Para agilizar a vacinação, é recomendado que as pessoas levem um documento de identificação, a carteira de vacinação e o cartão SUS (se tiverem esses dois últimos).

De forma paralela à vacinação contra a Covid-19, outra campanha nacional de imunização também está abrangendo o sistema socioeducativo: a da gripe. Desde o início de junho, cerca de 200 socioeducandos e já receberam o imunizante em Pernambuco, por meio de uma articulação entre o Eixo Saúde da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) e as secretarias de Saúde do Estado e dos municípios onde a instituição tem unidades.

A Funase diz que a previsão é de que, gradativamente, a aplicação de doses alcance a totalidade desse público, que é composto por 772 adolescentes e jovens privados de liberdade.

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A campanha já passou por unidades como os Centros de Internação Provisória (Cenip) Recife e Santa Luzia e os Centros de Atendimento Socioeducativo (Case) Santa Luzia, Jaboatão dos Guararapes e Vitória de Santo Antão. Já os servidores dessas e de outras unidades da Funase, instituição vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) de Pernambuco, estão sendo orientados a procurar postos de vacinação em seus municípios de domicílio ou de trabalho.

Vale lembrar que a vacina contra a gripe não protege contra o novo coronavírus, nem a da Covid-19 protege contra a gripe. Por isso, é importante receber os dois imunizantes, desde que respeitado o intervalo de, pelo menos, 14 dias entre a aplicação das doses.

Nesta quarta-feira (9), tem início a terceira fase da vacinação contra a gripe comum em Vitória de Santo Antão. Nela passam a poder ser vacinados pessoas com comorbidades e com deficiência permanente, transporte coletivo rodoviário de passageiros, trabalhadores da força de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema de privação de liberdade, população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.

A vacinação contra a Influenza (gripe comum), que acontece nas unidades básicas de saúde, protege contra três tipos de vírus: A (H1N1), A(H3N2) e B. Além do novo público continuam podendo ser vacinados os trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas (mulheres com até 45 dias de pós-parto), crianças de de 6 meses a menores de 6 anos, professores e idosos.

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A imunização acontece até o dia 9 de julho, ao mesmo tempo que acontece a campanha de vacinação contra Covid-19. Por isso, a Secretaria de Saúde alerta sobre a necessidade de se ressaltar que quem já tomou a vacina da covid, precisa esperar 14 dias para tomar a da gripe comum. O mesmo para quem tomar a da gripe, esperar 14 dias para tomar a da covid-19.

*Da assessoria 

A capital paulista realiza neste sábado, 15, o 'Dia D' contra a gripe. A imunização que protege do vírus influenza, causador da doença, será feita das 8h às 17h, exclusivamente em escolas e equipamentos de ensino, que já integram a estrutura da campanha iniciada em 12 de abril, segundo a secretaria municipal de Saúde de São Paulo (SMS).

"Equipes de todas as 468 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de referência estarão presentes nas escolas para ajudar na organização e aplicação das doses. A pasta montou essa rede diferenciada de postos para evitar aglomerações e o conflito com a vacinação contra a covid-19", disse em nota.

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Neste ano, em razão da vacinação contra o novo coronavírus, houve ainda inversão nos grupos que estão sendo vacinados contra a influenza, por isso, a campanha não começou com os idosos acima de 60 anos, mas sim com crianças, gestantes e puérperas (que deram à luz nos últimos 45 anos).

A fase 1 teve início em 12 de abril, sendo direcionada para crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade, gestantes e mães de recém-nascidos (puérperas), povos indígenas e trabalhadores da saúde. Na fase 2, iniciada em 11 de maio, começaram a ser vacinados os idosos com 60 anos ou mais e os professores das escolas públicas e privadas.

No primeiro mês de campanha, 622.611 pessoas foram vacinadas e a estimativa é que pelo menos 4,7 milhões de pessoas recebam a vacina até o dia 9 de julho, data prevista para o encerramento da campanha.

Grupos vacinados até o momento (Entram no Dia D):

Crianças entre 6 meses a 6 anos de idade

Gestantes e puérperas

Povos indígenas

Trabalhadores da saúde

Profissionais da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET)

Idosos com mais de 60 anos

Professores das escolas públicas e privadas

Ainda segundo a pasta, todos os profissionais de saúde que tiverem comprovação de atuação na categoria ou de vínculo empregatício no setor poderão receber o imunizante. Basta apresentar um documento de identificação e do conselho de classe, além da carteira de vacinação e ou Cartão SUS.

Para não misturar com o público que está sendo vacinado nas UBSs contra covid-19, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, a vacinação contra a gripe é feita em escolas e estabelecimentos de educação. Clique aqui para conferir os endereços.

Próximos grupos que serão contemplados com a vacina da gripe a partir de 9 de junho:

Pessoas com comorbidades

Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições especiais

Pessoas com deficiência permanente

Forças de segurança e salvamento

Caminhoneiros

Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano de longo curso

Trabalhadores portuários

Funcionários do sistema prisional

Adolescentes de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas

População privada de liberdade

Segundo a secretaria municipal de Saúde de São Paulo, a vacina contra a influenza pode ser aplicada simultaneamente com qualquer outra vacina do Plano Nacional de Imunização (PNI), exceto a vacina contra a covid-19. No momento, a prioridade deve ser dada à vacina contra o novo coronavírus.

Vale lembrar que quem tomou a vacina anticovid deve esperar 14 dias para ser imunizado contra a gripe. Pessoas que foram internadas por causa do novo coronavírus e tiveram alta há menos de 28 dias também devem aguardar para receber a vacina da gripe. Clique aqui para mais informações.

Número de imunizados contra a influenza, segundo o governo de SP

Segundo dados do governo do Estado de São Paulo, a 1ª etapa da vacinação da gripe começou em 12 de abril, totalizando 5,5 milhões de pessoas. Desse total, somente 1,8 milhão aderiram à campanha até o momento, somando 1,2 milhões crianças (36,9% de cobertura vacinal), 144,4 mil gestantes (33%), 420,6 mil profissionais da saúde (27,1%) e 26,7 mil puérperas (37,2%). Também foram vacinados 4,5 mil indígenas (77,6%).

Esses grupos, no entanto, ainda podem comparecer aos postos mesmo com o início da 2ª etapa. Agora, o foco são os idosos (pessoas com 60 anos ou mais) e professores, que somam mais 7,8 milhões de pessoas.

O estado de São Paulo começa a vacinar contra a gripe (vírus Influenza), nesta terça-feira (11), os idosos - pessoas com 60 anos ou mais - e professores das redes pública e privada. O novo público-alvo definido para a segunda etapa da campanha soma mais 7,8 milhões de pessoas.

O governo ressaltou que também poderão comparecer aos postos as pessoas que integram grupos da primeira etapa de vacinação, já que ainda não foi atingida a meta de 90% de imunização. A cobertura vacinal é inferior a 30% em crianças, grávidas, puérperas e trabalhadores de saúde.

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Mesmo com doses disponíveis desde o dia 12 de abril, só foram imunizadas até o momento 978,4 mil crianças (29,6% de cobertura vacinal), 114,7 mil gestantes (26,2%), 342,9 mil profissionais da saúde (22,1%) e 21,4 mil puérperas (29,9%). Também foram vacinados 3,7 mil indígenas (63,7%).

“A gripe e a covid-19 são doenças respiratórias que circulam simultaneamente aqui no estado. Por isso, toda medida preventiva é necessária para cuidar de si e do próximo. A vacina é totalmente segura e não causa gripe, pois é composta apenas de fragmentos do vírus que garantem a devida proteção”, disse a diretora de Imunização da Secretaria de Saúde, Nubia Araújo.

No ano passado, o estado de São Paulo registrou 809 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), atribuídas ao vírus Influenza, e 119 mortes.

Quem estiver tanto no grupo da campanha de gripe quanto no grupo da vacinação contra covid-19 deve respeitar um intervalo de 14 dias para receber doses destinadas à prevenção dessas doenças.

De acordo com o governo estadual, os profissionais estão orientados a fazer triagem para identificação de paciente com sintomas respiratórios, como tosse, coriza e falta de ar. Aqueles que apresentarem apenas tosse ou coriza poderão receber a vacina contra a gripe, com a orientação de procurar um serviço de saúde. Aqueles que tiverem febre ou mau estado geral, além da orientação para procurar o serviço de saúde terão de adiar a aplicação da vacina até a recuperação.

Terceira etapa

Para reduzir aglomerações e reforçar a prevenção à Covid-19, o cronograma da campanha foi dividido em três etapas que se estenderão até 9 de julho.

A última etapa começa em 9 de junho, com a meta de alcançar 5,1 milhões de pessoas com comorbidades e com deficiência (física, auditiva, visual, intelectual e mental ou múltipla); caminhoneiros, trabalhadores portuários e de transporte coletivo; profissionais das Forças Armadas, de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional; população privada de liberdade e jovens e adolescentes sob medidas socioeducativas.

Seguindo a legislação, deverão ser priorizados nas salas de vacinação os idosos com mais de 80 anos e haverá triagem diferenciada e orientações para quem tiver sintomas respiratórios. Além disso, a aplicação da vacina contra a gripe deve ocorrer em sala distinta da reservada à imunização contra covid-19.

O Instituto Butantan disponibiliza ao país 80 milhões de doses para a campanha nacional, com produção integral do imunizante e sem necessidade de importação de matéria-prima. O imunizante deste ano é constituído por três cepas de Influenza: A/Victoria/2570/2018 (H1N1)pdm09; A/Hong Kong/2671/2019 (H3N2); e B/Washington/02/2019 (linhagem B/Victoria).

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