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O Ministério da Saúde faz um alerta aos viajantes neste fim de ano: manter a caderneta de vacinação atualizada é fundamental para ter uma viagem saudável e tranquila. Pelo menos 10 dias antes da viagem, o turista deve atualizar a caderneta de acordo com as orientações do Calendário Nacional de Vacinação. Segundo a pasta, viajantes devem dar atenção especial às vacinas contra sarampo, hepatites A e B, e a febre amarela.

A pasta disponibiliza uma seção em seu site com informações, dicas e orientações sobre a saúde do viajante.

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Uma das doenças de maior risco de transmissão no verão é a febre amarela, com registro em áreas com grande contingente populacional desde 2017. Atualmente, mais de 4 mil municípios são considerados áreas com recomendação de imunização. A vacina contra a febre amarela é ofertada gratuitamente no Calendário Nacional de Vacinação, e apenas uma dose é suficiente para a proteção por toda a vida.

Outra vacina importante para quem for viajar é a contra o sarampo. Isso porque o Brasil enfrenta atualmente dois surtos da doença: no Amazonas, com 9.724 casos confirmados e, em Roraima, com 349. Também há registros de casos em São Paulo, no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, em Rondônia, Bahia, Pernambuco, no Pará, Distrito Federal e em Sergipe.

Outro alerta da pasta é direcionado aos turistas que necessitem de medicamentos de uso contínuo. O viajante não deve esquecer a prescrição médica e precisa levar a quantidade suficiente para o período em que estará fora de casa. Além disso, é importante esclarecer que o Ministério da Saúde recomenda o uso de repelentes como medida de proteção para quem não pode se vacinar, como as gestantes que não podem tomar a vacina contra a febre amarela.

O Ministério da Saúde lançou nesta segunda-feira, 27, duas campanhas para ampliar o diagnóstico de hepatites B e C no Brasil, doenças silenciosas que podem levar à cirrose hepática e ao câncer do fígado. A estimativa é de que 140 mil pessoas tenham o tipo B. O tipo C, por sua vez, causa aproximadamente 3 mil mortes ao ano. Associada com a campanha, o ministério anunciou a nova estratégia para tratamento de pacientes com hepatite C, que incorpora o uso de três drogas, mais eficientes e com menos efeitos colaterais para pacientes. "A mudança tem um impacto semelhante à incorporação do coquetel antiaids para pacientes com HIV", comparou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Os medicamentos (daclatasvir, sofosbuvir e simeprevir) deverão chegar no País este ano e serão suficientes para o tratamento de cerca de 15 mil pessoas. Em 2016, outros 15 mil doentes terão acesso ao remédio. A nova terapia, já adotada nos Estados Unidos e alguns países europeus, tem eficácia de cerca de 90%, um índice bem superior aos medicamentos usados até agora (entre 50% e 70%). A duração do tratamento também será menor: das 48 semanas atuais para 12 semanas.

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Por ser mais eficaz e mais seguro, o novo modelo de tratamento poderá ser usado também por pacientes que até agora eram excluídos da terapia, por causa dos efeitos colaterais, os pacientes com HIV e com transplantados. Atualmente, cerca de 10% dos pacientes com Hepatite C também são portadores do vírus da aids. "Eles agora vão poder ser tratados."

O uso do medicamento será indicado tanto para pacientes novos e para aqueles que já passaram pela terapia convencional, mas sem sucesso. Aqueles que já estão em terapia, devem seguir com o uso do medicamento já receitado.

Para financiar a compra dos medicamentos, neste primeiro ano serão destinados R$ 500 milhões. A cifra, embora bem significativa, representa 2,5 menos do que é destinado para o tratamento atual. O valor também é bem menor do que o governo federal vem desembolsando para cumprir ordens judiciais que determinam o fornecimento das drogas para pacientes que recorreram à Justiça para garantir o fornecimento do remédio pelo SUS.

O diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Fábio Mesquita, afirma que atualmente são gastos US$ 250 mil com a compra desses remédios. Com a incorporação do medicamento ao SUS, o valor médio do tratamento será de US$ 9,6 mil. "O desconto obtido foi de 90%", comemorou Chioro. Ele acredita que a negociação abrirá caminho para que outros países tenham descontos semelhantes aos que foram obtidos pelo acordo brasileiro.

O tratamento para hepatite B também deverá ser alterado num futuro breve. Mesquita informou que, em setembro, será colocado em estudo a incorporação do tenofovir para pacientes com a doença. "A terapia será mais simples, com grandes ganhos para o paciente", avalia.

Devem fazer o teste para hepatite sobretudo pessoas com mais de 40 anos, consideradas pelo Ministério da Saúde as de maior risco de exposição para os dois vírus. O simples resultado positivo para hepatite C, no entanto, não significa que o paciente já deva iniciar imediatamente a terapia. Feito o teste, disponível em unidades básicas de saúde, pacientes devem ser encaminhados para uma avaliação do estágio da doença. Essa estratégia também mudou, com o protocolo lançado pelo governo. A partir de agora, em vez da biopsia, um teste invasivo e doloroso, pacientes são encaminhados para realização de outros testes, de sangue e de imagem.

"Eles vão identificar a fase da doença e se é de fato necessário o uso da associação de medicamentos, disse Mesquita. Ele avalia que a mudança vai permitir maior acesso à população ao tratamento. "A biópsia, além de invasiva, é um exame que exige maior complexidade da rede de saúde", disse. Ele acredita que, com o novo protocolo, a indicação do tratamento poderá ser feita em locais onde a estrutura de saúde é mais precária.

Anualmente, são confirmados em média 17 mil casos de hepatite B no Brasil. O vírus é transmitido por meio do sexo desprotegido, sangue contaminado, da gestante para o bebê. Há também casos de infecções durante procedimentos em hospitais. A doença, no entanto, pode ser prevenida com vacina, dada em três doses. Desde 2013, o imunizante é ofertado no SUS para população com até 49 anos. A hepatite C, por sua vez, passou a ser diagnosticada somente a partir de 1993, quando exames específicos passaram a ser ofertados.

A exposição ao vírus causadora da doença ocorre principalmente pelo uso de drogas injetáveis, por transfusões, hemodiálise, sexo desprotegido e compartilhamento de objetos de uso pessoal, como escovas de dente. Estima-se que 1,4 milhão a 1,7 milhão tenham tido contato com o vírus. "Muitos não sabem que estão infectados. Daí a importância para o teste", disse Mesquita.

A Secretaria Estadual de Saúde lançou nesta sexta-feira (9) um edital público referente ao financiamento de projetos comunitários que visam a prevenção e o tratamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Para esta iniciativa, foram destinados R$ 1 milhão, sendo R$ 50 mil para cada projeto, que deve ter duração de 1 ano.

As Organizações não governamentais (ONGs) que desejarem se inscrever, terão até o dia 19 de agosto. O Coordenador estadual do programa dst/aids, françois figueiroa, destacando o total de projetos que serão contemplados. “Serão 20 projetos financiados, ao custo de 50 mil cada. O edital público é destinado as organizações da sociedade civil que trabalham com DSTs – HIV, AIDS e Hepatite viral.”

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De acordo com o edital, Organizações não governamentais e outras instituições da sociedade organizada podem participar. Elas devem elaborar projetos e submeter ao comitê externo criado pelo secretário e que ao serem selecionados terão a duração de um ano.

A Secretaria de Saúde do Cabo de Santo Agostinho, através da coordenadoria de DST/HIV/Aids e Hepatites virais, estarão intensificando a partir da próxima semana, nos dias 5 e 7 de agosto, ações preventivas para hepatites virais. Testes rápidos para identificar as hepatites B e C no município serão realizados no Centro de Testagem e Aconselhamento Herbert de Souza (CTA).

As ações fazem parte da mobilização pelo Dia Mundial de Luta Contra Hepatites Virais B e C, que ocorreu no dia 28 de julho. O CTA se localiza na Avenida Historiador Pereira da Costa, n° 423, no Centro.

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Em ação para celebrar o Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, que aconteceu no dia 28 de julho, o Ministério da Saúde, em conjunto com os estados e municípios, realiza em todo o país uma mobilização para testagem da doença. Até dia 3 de agosto, serão oferecidos testes para hepatites B e C e vacina para hepatite B nos postos de Saúde, em todos os estados brasileiros. A expectativa é realizar cerca de 170 mil testes durante este período.

Em agosto de 2011, o Ministério da Saúde introduziu testes rápidos para detecção das hepatites B e C no Sistema Único de Saúde (SUS). No primeiro ano, foram disponibilizados 30 mil testes para os dois tipos da doença. Já em 2012 foram 1,5 milhão, incluindo os dois tipos. Até o final deste ano, o Ministério da Saúde vai distribuir 2,4 milhões de testes. 

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